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História O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XLIV


Escrita por: ReisDarcy

Notas do Autor


Oi amores! Como anda o domingo de vocês?
Espero que bem.
Mas vamos ao capítulo de hoje.
Boa Leitura!

Capítulo 47 - Capítulo XLIV


Fanfic / Fanfiction O Que Não Podemos Evitar - Capítulo XLIV

 

Baixada das Pulgas

 

 

―É mais alto do que eu imaginei. – Rickon verbaliza demonstrado claramente seu medo. – Se cairmos estamos mortos.

―Se ficarmos também e o pior nosso pai vai cair direitinho na armadilha do traste. – Jeyne tenta com suas palavras incentivar seu irmão, os dois se encontravam no telhado do sobrado procurando um meio de descer. – Acha que consegue chegar ao outro lado, podemos descer pela calha. – Aponta Jeyne para o final do parapeito do sobrado, mas ela estava com medo pelo joelho machucado do irmão.

―Eu não tenho outra escolha não é mesmo? – Ele rir e ignorando a dor segue até o lado oposto do pequeno imóvel até a calha que nada mais era que uma tubulação grossa que saia do lado mais alto do telhado chegando próximo ao chão por onde a água da chuva escorria. – Você vai primeiro. – Ela assente e desce escorregando ela tubulação e fica a espera do irmão que vem logo em seguida e se apoia nela.

―Temos que ir o mais rápido que o seu joelho permitir, eles não vão demorar muito para descobrir que fugimos. – Ela apoia o irmão com seu corpo e eles começam a seguir para a parte mais movimentada da Baixada, assim teriam mais chances de conseguir ajuda.

 

Baelish estava furioso com a fuga dos Starks, sem eles sua vingança não se completaria precisava dos dois para destruir de uma vez por todas aquela família, mas ele tinha que se cercar de incompetentes e acabou perdendo os dois, se eles não voltarem com seus reféns estarão mortos antes que possam implorar por suas almas sujas era o pensamento do homem.

Já nas ruas Janos e Royce tentam encontrar os Starks, em cada beco e ruela próximo ao sobrado em que os mantinham em cárcere.

―Pelos sete infernos, esses dois são piores que pragas, como eles conseguiram se o pirralho está com o joelho fodido? – Royce estava raivoso. – Quando eu por minhas mãos neles, nem mesmo o senhor Baelish vai me fazer parar!

―Menos conversa e mais ação ou seremos nós dois em sacos pretos se não recuperarmos estes pestes. – O mais velho fala impaciente.

Não muito longe Rickon e Jeyne fazem uma pausa devido ao joelho do garoto, ele tenta a todo custo controlar a dor, sua respiração estava ofegante e ele suava.

―Você tem que me deixar aqui e seguir sozinha, assim terá mais chance. – Rickon fala para Jeyne que olhava para os lados tentado descobrir se estavam sendo seguidos.

―Nem pensar, eu não farei isso, que tipo de irmã você pensa que eu sou? – Ela devolve as palavras que ele mesmo disse para ela. – Nós vamos sair daqui juntos! – Decretou, eles estavam próximos a zona comercial da Baixada, onde haviam muitos bares e pensões de caráter duvidoso, mas isso não importava agora, o que importa é que se eles chegassem a um desses locais conseguiriam ajuda. Jeyne corre os olhos novamente pela região e avista seus raptores que estavam vindo na direção onde eles estavam. – Ok novo plano. – Ela fala nervosa.

―Qual plano? – Ele pergunta confuso. – Pelos deuses diz que este plano consiste em você ficar a salvo? – Tinha certo desespero em sua voz.

―Eles estão atrás de nós e se continuarmos andando neste ritmo nós seremos pegos novamente. – Rickon olha para seu joelho.

―Você vai e me deixa aqui, esse é o plano. – Fala convicto.

―Não, eu vou deixar você aqui e fazer com que eles venham a trás de mim, assim você terá tempo de chegar a algum lugar e obter ajuda. – Ele olha para ela como se ela fosse uma louca, e pelo plano brilhante ele tinha certeza que ela era.

―Não! Não! E se eles pegarem você de novo? Eu não vou está lá para cuidar de você, eu vi como aquele cara olhava pra você Jey e eu duvido muito que o Mindinho o impeça depois da nossa fuga. – Ele tenta argumentar.

―Hey! Eu estou bem, eu posso correr e me defender ao contrario de você, por favor, Rick me escuta dessa vez. – Ele começou a chorar. – Rick... – Ela o envolve em um abraço. – Vamos voltar pra casa eu prometo.

―Eu não quero deixar você, se eu voltar sem você o Robb acaba comigo, por favor, Jey por mim e pelo Robb. – Ele praticamente implora.

―Se ficarmos juntos eles vão nos pegar e eu não vou deixar que eles te machuquem novamente, eu vou sair você espera alguns minutos e continue o mais rápido que puder, peça ajuda e nos vemos em casa ok? – Ela segura o rosto do irmão entre as mãos. – Eu te amo moleque, você confia em mim? – Ele assente com lágrimas nos olhos. – Então faça. – Ela beija a testa de Rickon e sai do beco correndo, ela avista os homens que agora estão mais perto e para próximo ao monte de lixo e propositadamente derruba algumas latas que chamam a atenção dos dois, em seguida ela corre para o lado oposto onde Rickon se encontrava.

Como planejado os homens a segue e ela desaparece em uma rua estreita, Rickon ver tudo a distância e se odeia por permitir que ela faça isso, ele volta a caminhar, ou melhor, arrastar pelas ruas do bairro pobre, e chegando a uma esquina ele avista uma mulher, deve ser prostituta pelas roupas e a forma como se exibia, ele se aproxima e cai aos pés da mesma.

―Deuses! – A mulher se assusta. – Você está bem? – Ela se abaixa tentando ajuda-lo.

―Eu sou Rickon Stark, minha irmã e eu fomos sequestrados e conseguimos fugir, mas nos separamos, pelos deuses você precisa me ajudar. – Ele acaba desmaiando pela dor e o esforço que fez.

―Céus, o pobre está muito machucado, hey! – Ela grita para alguém, outra moça que se aproxima. – Preciso que me leve ao hospital ele foi sequestrado e fugiu. – A moça assente. – Calma lindinho está tudo bem com você agora.

 

 

Mansão Stark

 

 

―Quando eu por as mãos naquele miserável ele é um homem morto! – Brandon bufa, ele havia acabado de chegar, já era uma da madrugada e todos estavam na sala.

―É melhor entrar na fila. – Tyrion responde. – Essa foi a frase mais clichê que eu já pronunciei em toda minha vida.

―Vocês não podem simplesmente sentar aqui e esperar, se a bruxa da tia Lysa disse que eles estão na Baixada das Pulgas temos que ir até lá e acabar com isso! – Arya fala exasperada.

―Escutem aqui, eu permitir que ficassem aqui então vão fazer o que eu disser. – Ned rebate. – Ou eu juro que mando todos vocês amarrados para Padra do Dragão! – Explode e ao ver a filha se encolher ele recua. – Desculpe querida eu também estou nervoso e quero muito os seus irmãos de volta. – Arya assente e Jon adentra a sala neste momento ao lado de Rhaegar e Arthur. – Tudo pronto?

―Sua cunhada tinha razão eles estão na Baixada, algumas pessoas confirmou a presença de dois homens no dito sobrado. – Robb que estava sentado do lado da sala ao lado de Sansa e Theon se levanta.

―Então vamos ou não? – Questiona.

―Sim, mas nós temos que seguir... – Arthur não termina a frase, pois é interrompido pelo telefone.

―Alô?  - Jon que se encontrava próximo ao telefone atende. – Sim, pode falar. – As feições de Jon mudam e todos ficam apreensivos. – Obrigada estamos indo agora, muito obrigada! – desliga o telefone. – Era do hospital, o Rick está lá!

―Deuses! Isso é impossível! – Catelyn não espera por mais nada, já se dirige ao hospital acompanhada por seus filhos e marido.

 

―Como ele está? – O médico que atendera Rickon sorrir para Ned.

―Ele está bem, algumas escoriações no rosto, mas sem gravidade, por outro lado ele sofreu um trauma no joelho esquerdo que rompeu o ligamento e tivemos que realizar uma cirurgia para reconstruir.

―Podemos vê-lo? – Catelyn pergunta ansiosa e o médico assente levando a mulher junto com Arya e Sansa para o quarto onde o garota estava.

―Precisamos falar com o Rick, se eles fugiram juntos onde está a Jey? – Robb não acreditava que aquele pesadelo ainda iria continuar.

―Como ficamos agora? – Jon pergunta para Arthur e Rhaegar.

―As coisas mudaram agora, o plano era invadir o local e resgatar os dois, mas se eles fugiram... – Pondera Rhaegar. – Há chances de que a Jeyne tenha sido pega novamente e a essa altura com toda certeza o Baelish já não se encontra no mesmo lugar.

―Pedi para que meu pessoal vasculhe o lugar onde o Rickon foi encontrado com a ajuda da mulher que o encontrou. – Dayne afirma. – Se ela ainda está por lá vamos encontra-la, ou teremos uma pista de onde eles foram, tenho alguém vigiando o sobrado neste momento, vamos esperar.

Já no quarto onde Rickon estava internado a família e alguns amigos faziam companhia para o garoto que ainda estava dormindo devido a cirurgia, mas começa a despertar o que deixa todos ali presente aliviados.

―Meu garoto bonito! – Catelyn lhe beijou a testa. – Como está se sentindo?

―Como se um caminhão estivesse passado por cima de mim. – Ele olha o quarto. – A Jeyne, onde ela está? – Pergunta se sentando na cama. – Ela tem que está aqui!

―Ela não está querido. – Sansa tenta acalmar o irmão. – Mas vamos encontra-la.

―Robb me desculpa eu tentei cuidar dela, mas eu não conseguir a culpa é toda minha. – Ele começa a chorar e o irmão mais velho de aproxima. – Ela não pode ficar sozinha com eles, por favor, vocês têm que ir atrás dela!

―A culpa não é sua Rick, é do Mindinho e ele vai pagar pelo que fez com vocês eu prometo.  – Rickon acena em positivo com a cabeça.

Robb sai do quarto com Jon em seu encalço, pois ele sabia que o irmão tinha algo em mente.

―O homem que está vigiando o sobrado onde o Baelish está ainda se encontra no local? – Robb pergunta para Dayne.

―Sim e até o momento ele permanece no mesmo lugar, o está pensando em fazer Robb?

―Eu vou até lá.

―Está maluco, o pai disse que temos que aguardar. – Jon tenta argumentar.

―Se quiser pode vir comigo, mas eu não vou ficar aqui parado. Você viu o que fizeram com o Rick? – Fala já tomando a direção da saída.

―Espere aí garoto, eu vou com você. – Dayne se oferece. – Não quero que se mate.

―Eu também vou, nosso pai vai nos matar. – Jon fala.

―Os dois, ou você acha que o Rhaegar vai gostar disso? – Jon rir de volta para Arthur.

―Eu também vou. – Os três se volta para o dono da voz. – Se vocês vão fazer algo estupido é melhor ter o máximo de ajuda possível. – Jaime rebate e segue os três homens rumo a Baixada.

 

 

Baixada das Pulgas

 

 

―Até que enfim retornaram. – Baelish fala ao ver os homens entrarem, a escuridão da noite já começava a se dissipar, mas eles só tinham Jeyne em sua posse. – Onde está o garoto, não me digam que vocês mataram o fedelho?

―Ele escapou, os dois se separam e nós só conseguimos encontrar a garota, que, aliás, deu muito trabalho como sempre, mas o pestinha sumiu. – Baelish olha para Jeyne que o encarava com o queixo erguido em desafio.

―Você é inteligente senhorita Stark, conseguiu enrolar os dois idiotas. – Ele aponta para os homens que fazem cara feia. – Onde está o seu irmão? – Ele a segura pelo queixo com uma força exagerada, mas ela mantém o silêncio. – Tudo bem acho que temos que partir para o plano B.

―Que plano é esse? – Pergunta Janos.

―Primeiro temos que sair daqui, não é mais seguro. – Ele se volta novamente para Jeyne. – Tenha em mente que você me obrigou a isso, tenho que castiga-la. – Ela treme diante da ameaça. – Senhor Royce ela é toda sua, mas tenho que adverti-lo que eu ainda a quero viva e com o rosto intacto acho que posso conseguir um bom preço por ela. – O homem rir com as palavras de Baelish.

―Pelo visto teremos nosso acerto de contas lindinha. – Jeyne tenta se solta dos braços do homem, mas ele a arrasta para o quarto onde ela estava sendo mantida com o irmão.

―Para onde vamos? – Perguntou Janos para Mindinho.

―Tenho um galpão no porto, assim que o senhor Royce terminar quero me encontrem lá com a garota e não esqueça eu a quero viva. Vou embarcar para Astapor e os Stark jamais voltarão a ver a bastardinha. – Baelish sai deixando o homem para trás.

 

No quarto Royce amarra Jeyne em uma cadeira e se senta de frente para ela com os olhos correndo por todo o corpo da morena.

―Soube que você divide a cama com seu irmão. – Seu sorriso causava asco em Jeyne. – Isso é tão pervertido, mas tenho que admiti que eu até gosto da ideia. – Ele se levanta e corre a mão pela coxa de Jeyne que se contorce na cadeira, ela tinha uma mordaça na boca. – Não seja tímida comigo querida, aposto que você gosta quando seu irmão toca você desse jeito. – Ele sobe um pouco mais as mãos e as lágrimas já começam a brotar nos olhos de Jeyne. – Vamos tirar isso, não vai ter graça se eu não puder ouvir você gritar.

Neste momento ele arranca Jeyne da cadeira a jogando no chão, ela tenta se defender, mas é impossível estando com as mãos atadas. Royce estava sobre o corpo dela e aproxima o canivete que ela havia roubado dele, do seu rosto.

―Não vai gritar por socorro lindinha? – Ele leva uma mão até suas penas e começa a erguer seu vestido. – Vamos? Quem sabe alguém pode te ouvir. – Com o canivete ele corta as alças do vestido de Jeyne e ela tenta em vão se libertar do peso do homem sobre si, ele força com os joelhos as pernas dela. – Gosta disso? – Ele pergunta e quando Jeyne já havia perdido a esperança sente o peso ser retirado de cima dela com força, mas ela não consegue no primeiro momento identificar quem o fizera até que o mesmo fala.

―E você gosta disso? – Pelos deuses era Robb, ela se encolhe no canto enquanto ver o marido socar descontroladamente o homem que abusava dela há minutos atrás. Arthur Dayne entra com uma arma em punhos e vai até ela.

―Está tudo bem agora senhorita Stark. – Ele fala soltando suas mãos e ajeitando seu vestido do jeito que podia. – Venha comigo. – Ele a retira do quarto, deixando um Robb ainda furioso distribuído socos e pontapés no homem caído.

―Jey, graças aos deuses! – Jon que amarrava Janos com a ajuda de Jaime corre até a irmã e a abraça, Robb sai do quarto arrastando Royce pela camisa e o joga ao lado do comparsa. – Ele está vivo? – Pergunta Jon.

―Infelizmente sim. – Ele se aproxima de Jeyne que se joga sobre ele.

―Eu tive medo de nunca mais te ver! – Ela chorava agarrada a ele, tinha medo que fosse apenas ilusão da sua mente tentando enganá-la.

―Eu estou aqui ok? Eu não vou a lugar algum sem você. – Ele a beija e a aperta ainda mais em seus braços.

―É melhor ligar para o Rhaegar e o Ned. – Jaime se manifesta pela primeira vez e lança um sorriso carinhoso para Jeyne antes de se voltar para o homem que ainda estava consciente. – E você ligue para o seu chefe e diga que vocês estão a caminho, se tentar de alguma forma avisá-lo eu mato você. – O homem assente temeroso e faz o que foi pedido.

―O que pretendem fazer? – Jeyne questiona.

―Vamos nos encontrar com o Mindinho. – Robb responde e Jeyne pôde ver o ódio nos olhos do marido.

 

 

Porto de Kings Landing

 

 

―Tem certeza que é aqui? – Jaime pergunta para um dos capangas de Mindinho, já que o outro ainda estava inconsciente e amarrado no porta malas do carro.

―Tenho é aquele ali. – O homem aponta e logo em seguida é empurrado por Dayne em direção ao galpão os primeiros raios da manhã já se faziam presente.

―Agora é a sua hora, espero que seja um bom ator, ou não viverá muito tempo para aprender. – Adverte sem muita paciência. – Você vai fazê-lo sair. – Ordena e o homem segue sua ordem, ao chegar a entrada do galpão Janos chama por Baelish e adentra no local.

―Eu disse pra você me trazer a garota, onde ela está? E o idiota do Royce? – Ele pergunta irritado.

―Desculpe senhor Baelish, eles estão lá fora a garota está dando um certo trabalho. – Mente.

―Pensei que o Royce havia dobrado o monstrinho? Vocês são dois incompetentes. – Fala saindo do galpão, assim que se encontra do lado de fora Baelish é atingido por uma coronhada dada por Arthur.

―É bom vê-lo novamente Baelish. – Robb fala olhando o homem caído no chão. – Pra mim pelo menos, já pra você eu não tenho tanta certeza. – Levanta o homem pelo colarinho e o arrasta até o carro.

―Para onde pretende leva-lo? – Jon quis saber.

―Para o inferno. – Robb responde simplesmente. – Vem comigo?

―Não faça isso Robb, você não é esse tipo de pessoa. – Jon tenta chamar o irmão a razão. – Vamos leva-lo e entrega-lo a policia, não suje suas mãos com esse sujeito. - Aponta para Mindinho que estava escorado no carro.

―Seu irmão tem razão. – Robb se vira e dá de cara com seu pai que acabara de chegar com Rhaegar, Brandon que trazia Jeyne agarrada a ele e Tyrion. – Vamos entrega-lo a policia.

―Você sabe que ele merece isso! – Robb explode. – Ele deixou a Jeyne nas mãos desses dois malditos, eles espancaram o Rick, tentaram abusar da Jeyne, se não chegássemos a tempo... – Ele para olhando para Jeyne que estava abraçada a Brandon. – Se esperássemos como você e ele pediram. – Aponta para Rhaegar. – Esse desgraçado teria estuprado minha mulher e o Baelish teria fugido!

―Eu entendo e sinto muito se tive medo de agir e acabar piorando as coisas, eles são meus filhos e não teria nada que eu não fizesse para tê-los de volta sãos e salvos, mas não vou deixar você matar esse desgraçado mesmo sabendo o quanto ele merece. – Ned fala firme.

―Ele vai preso e só? Não é o tipo de justiça que eu quero. – Insiste.

―Hey garoto. – Rhaegar chama a atenção de Robb. – Ele já é um homem morto, se ele cair na prisão agora seus antigos parceiros vão fazer de tudo para eliminá-lo, você não precisará mover um dedo pra isso. – Jeyne sai dos braços de Brandon e vai até Robb.

―Você é melhor do que isso escute nosso pai. – Ela toca seu rosto e ele fecha os olhos ao toque dela. – Só me leve pra casa, por favor, eu quero voltar pra casa com você. – Ela envolve sua cintura com os braços e ele acaba cedendo.

―Por você então. Vamos pra casa. – Robb segue Jeyne e deixa que Arthur e seus homens se encarreguem de entregar Mindinho e seus comparsas para a policia.

―Tudo bem com você? – Jaime pergunta para Jeyne que o abraça em resposta. – Tudo bem já acabou. – Fala alisando o cabelo da garota. – Agora é melhor ir ao hospital. – avisa.

 

 

Hospital de Kings Landing.

 

 

Jeyne estava sendo examinada enquanto seus familiares e amigos esperavam na sala de espera, Catelyn estava ansiosa por abraçar a filha, de repente o silêncio reina no ambiente quando Lysa chega ao local.

―Eu estou indo para o Vale e só gostaria de saber se eles estão bem. – Fala para a irmã.

―Estão sim, obrigada pela ajuda Lysa. – Catelyn agradece e ela apenas acena e sai tão rápido quanto chegou.

―Vocês podem entrar para vê-los. – Doutor Luwin avisa. – Colocamos os dois no mesmo quarto, mas a Jeyne já pode ir para casa. – Todos seguem para o quarto onde os irmãos estavam ao entrar Jeyne estava deitada na mesma cama que Rickon e eles riam de alguma coisa.

―Qual a piada? Eu gostaria de saber. – Disse Arya já se sentando ao lado dos dois. – Gendry mandou um beijo e disse que assim que for liberado do trabalho vem visitar vocês.

―Aqui são presentes de Jaime para você. – Robb entrega um buquê de flores silvestre e Jeyne arqueia a sobrancelha. – Eu vou permitir esse presente porque tenho que admitir ele nos ajudou, mas ainda não gosto dele. – Falou tentando parecer zangado e provocando risos nos outros. 

―Chega eu quero me aproximar também. – Fala Catelyn. – Tenho um recado da Lya. – Olha para Rickon. – Ela está chegando amanhã e está muito ansiosa pra te ver.

―Não é bem esse reencontro que eu esperava ter com a minha namorada. – Graceja. – Pelo menos ela vai voltar antes do previsto, acho que algo bom veio desse sequestro.

―Não fala bobagem garoto! – Brandon ralha com o sobrinho.

―O doutor Luwin disse que a Jeyne pode voltar pra casa hoje, mas você mocinho só daqui a dois dias. – Rickon faz cara de desgosto com a fala do pai.

―Oh! Que carinha fofa! – Sansa brinca. – Vamos ficar aqui o tempo inteiro com você.

―Pelo menos até a Lya chegar, aí ela assume essa tarefa árdua de te aturar em um hospital. – Bran comenta fazendo Rickon lhe mostrar o dedo do meio e Catelyn repreender o filho.

―Estou aliviado em vê-los bem e seguros. – Jon afirma. – Tem um monte e repórteres lá fora querendo saber de vocês e a Ygritte está feito louca tentando contê-los. – Ygritte entra no quarto assim que Jon termina de falar. – Graças aos deuses ela voltou inteira. – Passa o braço em volta da cintura da ruiva que lhe dá um soquinho no ombro.

―Quero falar com você, pode me acompanhar? – Robb pede para Jeyne e ela assente voltando-se para Rickon.

―Eu estou muito orgulhosa de você.

―Por ter te deixado pra trás? – Pergunta irônico.

―Você não me deixou pra trás, você foi muito corajoso e sabe disso. – Ela beija os cabelos do irmão e segue com Robb para fora do quarto.

―O que foi? Parece preocupado.

―Eu ainda posso ver aquele cara em cima de você e a vontade que eu tenho é de voltar lá e mata-lo.

―Acabou Robb, não vamos pensar mais nisso. – Ele passa os dedos sobre a marca no rosto dela. – Isso vai sumir.

―Que tal uns dias em Pedra do Dragão, a Dany já havia nos convidado antes e o Rhaegar deixou a nossa disposição. – Ele propõe tentado não pensar no que eles haviam passado. – Vamos ficar longe daqui por um tempo?

―Eu aceito uns dias longe seria maravilhoso! – Ela o abraça.

Era o que todos precisavam de tempo para superar o medo e curar as feridas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eles estão livres e passam bem kkkk
Foi tenso né? Mas deu tudo certo.
Me contem o que acharam, como sempre!
E beijos, até o próximo!


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