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História O que o coração quer - Problema


Escrita por: Gsan

Notas do Autor


Só peço desculpas, odeio esperar e fiz o mesmo com vocês, no entanto, estive tão ocupada e com problemas... Mas minha única maneira de me redimir é escrever, então ai está, boa leitura e mais uma vez desculpas.

Capítulo 19 - Problema


Fanfic / Fanfiction O que o coração quer - Problema

A noite caia fria, devia ser porque meu coração estava gelado. Pensei em fazer alguma besteira, coisas que costumam acontecer quando você está possesso por raiva, raiva de si mesmo. Eu não entendia, talvez não quisesse entender o porquê da abrupta mudança de Hinata. Nada fazia muito sentido. Mas, as palavras dela enquanto olhava para mim, faziam-me sentir um completo imbecil. Imbecil por ter a amado, imbecil por ter a perdido. Por mais que quisesse sentir raiva dela não era tão fácil, é isso que é o amor, não é?

Podia ser pelo fato de me sentir culpado, se eu não propusesse minha ida ou talvez se eu fosse mais sucedido. Não! Não tornaria aquilo uma culpa.

Quando acordei pela manhã não sentia fome, meu humor tinha virado do avesso. Sempre dizem que homem não chora, mas a verdade é que os que não amam não choram. Não era meu caso. Absolutamente determinado eu desço as escadas da minha casa indo tomar café.

- Não vai trabalhar hoje? - Meu pai pergunta devido a minha vestimenta naquele horário.

- Não. Estou indo recolher minhas coisas da Hyuuga´s, hoje mesmo viajo para kanto.

Minha mãe se engasga com o pouco de café que mantinha na boca. - Já? O que aconteceu com esperar e...

- Eu e Hinata terminamos, foi isso que aconteceu. Eu irei passar um tempo lá, não sei quando volto. Venho visitar vocês no final de semana. - Digo colocando um pedaço de pão na boca.

- Naruto, espera. Mas que o que Kami aconteceu exatamente? - Minha mãe pergunta.

- Não aja por impulso, Naruto. Vou respeitar sua decisão, mas quero que esteja convicto e não atordoado pelo calor do momento - Meu pai complementa.

- Não estou agindo por impulso, pai. - " Eu só quero esquecer." Penso - Minha decisão já está tomada. - Deixo-os na mesa, entreolhavam-se conforme eu subia, não queria machuca-los. Eu tinha que sair de casa em breve, pensava que seria para construir uma vida com Hinata. Contudo, não seria assim, então que fosse longe daqui.

...

Na empresa Hinata tinha chegado mais cedo que o normal, havia dado ordens para Ino avisar se Kiba chegasse. E também havia pedido para ninguém incomoda-la.

Com as mãos ágeis, pesquisava bons investigadores. Precisava saber como Kiba havia conseguido montar aquele documento acusando Naruto.

Na recepção Ino sentia que algo não estava no eixo, ficaria atenta as suas ordens. Todavia, a surpresa foi demasiada ao aparecer o rapaz de cabelos platinados em sua frente.

- Você?

- A surpresa é toda minha, o que faz aqui?

- Eu trabalho aqui - A loira ria com a pergunta.

- Eu nunca iria imaginar que o destino nos colocaria no mesmo local novamente.

- Bem, sorte que não estamos em uma pista de carros.

- Aquilo foi uma total fatalidade, eu sinto muito. A proposito está totalmente recuperada?

- Calma ai, eu só estava brincando, ok? Já estou muito bem, só foi um susto. Ser a atropelada não pararia Ino Yakamada por nada.

O homem ri agora pelo modo que moça falava, nunca pensou que iria reencontra-la após o acidente.

- Bem, mas agora eu que pergunto, o que faz aqui?

- Estou à procura de Hinata, sou um conhecido do pai dela e um futuro investidor da empresa.

Ino ficou um pouco chocada, então esse era o tal Toneri Otksuski que sua amiga havia contado o acontecimento no restaurante, por milhas de prosas imaginaria que ele foi o motorista quem a atropelou, o anjo.

- O que foi? Parece estar surpresa.

- Sobre o que disse, nunca esperaria te reencontrar novamente. - Toneri coloca uma mão sobre a da loira que cora. - Estou realmente feliz por isso ter acontecido.

- E-eu vou avisar a Hinata que está aqui, com licença. - Atrapalhada Ino pega o retira a mão e pega o telefone para avisar.

Alguns minutos depois a o rapaz foi autorizado a entrar na sala onde a Hyuuga já o esperava.

- Não pude acreditar quando Ino disse seu nome, achei que não viria.

- Eu fiquei realmente comovido com sua atitude naquele dia, achei que seria interessante fazer negócios com alguém assim, determinada.

- Eu fico feliz que eu tenha conseguido sua atenção. - Sem olhar muito nos olhos de Toneri, Hinta continuava a ler sua pesquisa no computador.

- Conseguiu resolver a diferença de interesses com seu pai?

- Bem... Creio que sim... - A morena reponde ainda atenta a tela do aparelho.

- Acho que está ocupada, seria melhor eu voltar outro dia?

- Eh... Droga, desculpa Toneri - Ela tira a mão do mouse e as une agora sobre a mesa olhando diretamente nos olhos dele. - Eu de forma alguma trataria meus clientes assim, realmente peço perdão, mas é que estou com problemas no momento. Pegou-me em um dia ruim.

- Eu posso compreender. Para ser sincero eu não tinha intenção os de vir hoje também, consegui uma folga. Mas me diga, poderia ajudar no que te aflige? Eu tenho alguns contatos se for relacionado a empresa...

Hinata suspira recostando na cadeira e fechando os olhos em seguida - Talvez se conhecesse um ótimo investigar.

O Otsuski também se recosta na cadeira - Na verdade, eu conheço.

Por ímpeto a azulada abre os olhos - É mesmo?

- Nesse mundo de negócios o que não falta é falcatruas que preciso investigar antes de afiliar-me a algum outro órgão.

Os olhos da Hyuuga brilhavam com alguma esperança- Preciso que me dê o telefone desse investigar.

...

Naruto saia do carro com o celular no ouvido e as chaves na mão. Ainda atormentado com tudo aquilo, controlaria- se para não fazer nenhuma besteira ao vê-la.

- Teme?

- O próprio, como está, Dobe?

- Achei que não ia atender.

- Não vivo colado do telefone, Naruto.

- Eu preciso falar com você, vou passar ai daqui a pouco a depender das coisas aqui.

- Como assim?

- Quando eu chegar ai eu explico, vou desligar.

- Ok, tô esperando. Ja ne, Dobe.

Quando deu por si, Naruto já havia caminhado para dentro do edifício e assim adentrou no elevador encostou sua cabeça na parede do mesmo pensando o quão brusco havia sido essa mudança toda, por motivo algum. Ou será que existiria?

Apertou o botão mais uma vez com certa impaciência - Vamos, sobe logo.

...

O cumprimento com a Yakamada foi breve, caminhava em direção a sua sala com um misto de incerteza e determinação. Direcionou seus passos firmes para o corredor e logo estava em frente do seu escritório, bem, agora seria  seu ex escritório.

Foi rápido ao pegar suas coisas, nunca fora de preencher muito seu ambiente, contas não exigiam isso. Em uma caixa pôs seus pertences ainda que irritado. Quando terminou o último item a ser colocado lhe trouxe uma lembrança que fazia aquela situação toda ser ainda mais desconexa.

Dias atrás...

Faltavam dois para o aniversário do loiro e Hinata perguntava insistentemente o que ele queria como presente.

- Vamos, deve ter algo que você queira. - A Hyuuga protestava enquanto olhava em todos os cantos da sala para observar os gostos do Uzumaki.

- Eu já disse que não precisa ligar para isso, você estando lá comigo é o melhor presente que recebo.

- Mas a mim você já tem sempre - A azulada da-lhe um beijo na bochecha e desvia do corpo do loiro que tinha intenção de agarra-la. - Simplesmente quero dar-lhe algo. - Hinata faz um biquinho e suspira.

-Sempre? - O loiro pergunta conduzindo suas duas mãos a face da morena .

-Como? - Ela o indaga ainda pensativa no presente para o loiro.

- Você disse que eu te teria sempre, é verdade?

Hinata por sua vez abre um sorriso radiante, quantificava a palavra que viriam a seguir- Sempre.

Com um olhar abobalhado Naruto encosta seus lábios nos da azulada e ambos fazem do momento terno e genuíno.

A imagem se apaga gradativamente da mente do loiro que segurava o chaveiro que havia ganhado de aniversário quando chegara na casa da morena, uma das noites mais lindas juntos. Pensar que tudo tinha acabado de uma hora para outra não fazia nenhum sentido, era isso que repetia para si mesmo e estava disposto a repetir para Hinata mais uma vez.

Após terminar de colocar todos os pertences na caixa, segurou firme o chaveiro e caminhou até a porta de sua felicidade ou tristeza, no entanto, pensamentos positivos eram predominantes em sua em sua cabeça.

Andou pelo corredor com passos apertados, desafiando sua própria mente relutante que, apesar de otimista, sentia magoa.

- Não sabe como me ajudou, acho que assim terei meu resultado o mais breve possível.

- Não imaginei que fosse algo tão capcioso, mas irá resolver isso, tem a minha palavra.

A morena só podia forçar um sorriso em agradecimento, queria estar tão convicta quanto ele. Duas batidas na porta a fizeram despertar e logo a cabeleira loira e o corpo alto do Uzumaki estavam de soslaio na porta. A dor da noite passada era estampada no rosto dele, mas ele estava ali, ainda acreditava nela?

- Acho que estou interrompendo, não é mesmo?

Toneri arqueia uma sobrancelha em direção a Hyuuga em uma pergunta silenciosa.

- Com licença, Toneri.

Hinata levanta de sua mesa, chegando até o loiro e fechando a porta atrás de si. Estavam frente a frente no corredor, o ar estava pesado. - O que quer?

- Que me diga o que está acontecendo.

A morena já podia sentir suas pernas bambas novamente, ele não havia acreditado nela apesar da forma atordoada que saíra de seu apartamento. Isso a deixava feliz, mas só tornava tudo mais complicado.

- Eu já disse o que tinha que dizer, Naruto. - Se havia aprendido uma coisa com seu pai, era blefar.

- Eu vim buscar minhas coisas, Hinata, estou saindo da empresa já que todo o motivo é não te atrapalhar de agora em diante, não é mesmo? - O loiro suspira pesadamente. - Eu me recuso a acreditar nisso, não faz sentido! Não depois de tudo que passamos.

As palavras rasgaram como lascas de pedras em seu peito, negar seria tão confortável, certo.

- Eu... - As palavras morriam antes mesmo de formula-las.

- Achei isso enquanto colocava tudo na caixa.

O loiro lhe estendeu a mão mostrando o tal chaveiro da raposa, símbolo de um time que ele realmente tinha apreço.

- Lembra do que disse quando pensava em me dar isto?

A morena só negou com a cabeça, seu olhar era fixo no chaveiro.

- Disse que ficaria comigo para sempre. - Ele dá uma pausa fechando a mão e colocando o objeto no bolso- Eu sei que me ama, Hinata, só não sei porque está fazendo isso.

- Você não sabe de nada, Naruto. - Respondia ainda cabisbaixa.

- Acha mesmo que não sei? - Em um movimento encosta seu corpo no da Hyuuga e tenta beija-la, mas é empurrado.

- Não. Por favor, não. - Ela agora deixava lagrimas cair.

 Perplexo ele contém toda sua raiva, ele a tinha feito chorar? O que estava acontecendo? Seus pensamentos se embaralhavam.

- Eu vou embora daqui, não sei o que deu em você, mas não vou mais te fazer chorar, tenha certeza disso.

O loiro não pensou duas vezes ao dar as costas para morena e sair. A medida que ele se distanciava sentia como se seu mundo fosse desabar, será que poderia contar para ele, se ele conseguisse manter a calma e não se prejudicar enquanto resolvia as coisas com o investigador? Seria possível?

-Naruto

O loiro sentiu seu coração disparar.

-Atrapalho alguma coisa?

Os dois pares de olhares claros se direcionaram ao Inuzuka imediatamente, mas os olhos azuis buscam os perolados em seguida ignorando a presença de Kiba.

-  Falarei com Ino para acertar suas contas, receberá...

- Poupe seu esforço, eu não vou levar nada daqui. -  Foi a última coisa que o Uzumaki disse antes de sair de vista.

- Acho que alguém está magoado, Hinatinha. Mas devo admitir que você foi excelente.

- Já está destruindo minha vida, não brinque com mais meu psicológico, Kiba.

- Digamos que a questão é poder, Hinatinha e eu posso.

- Hinata, eu já vou indo, acabo de receber uma ligação... - Toneri saia apressado da sala

- Toneri, este é Inuzuka Kiba, Kiba, este é oTksuski Toneri, um investidor.

-  Olá, Inuzuka... - Toneri constata de quem se trata de imediato, nota mais alguma coisa também. -Hinata, você está bem?

- Estou, estou bem. Disse que estava com pressa não é mesmo? Eu vou indo para minha sala, no vemos outra hora Toneri.

- Certo, até mais. Até mais Inuzuka.

-Até.

 A frieza das mãos de Kiba enrijecem instantemente a face da morena que ponderava os olhos castanhos com raiva.

- Espero que não esteja aprontando nada, Hinarinha. Sabe quem saíra machucado, não sabe?

" Você não imagina como sei"

...

- Achei que nunca chegaria, por que demorou tanto?

- Passei em uns lugares para esfriar a cabeça, viajo daqui  a pouco.

- Como assim, para onde?

-Sasuke... Eu vim só para me despedir e...

- Não me interessa, conta logo seu Dobe sem juízo.

- Eu, eu não entendo Sasuke...

...

- Droga, estou atrasada!

A morena adiantava os passos sobre os saltos alto. Aquela ala hospitalar estava quase vazia, não encontrar Sakura lá seria decepcionante, mas a culpa era sua.

- Posso ajudar?

- Estou procurando a doutora Haruno, Sakura Haruno. Ela disse que...

- Hinata! - A rosada abriu um sorriso ao ver a Hyuuga. - Venha, sinceramente achei que tinha desistido.

- Peço perdão, fiquei presa em trabalhos. Não foi minha intenção...

- Tudo bem, sem problemas por que é a namorada do meu amigo irei te perdoar.  - Hinata sorri levemente, não sabia se deveria expor o termino. Mas ela saberia por ele de qualquer forma.

- Tudo bem, o que anda sentindo?

Ouve um silêncio.

-Hinata?

- Desculpa, o que perguntou?

- Quais são seus sintomas?

- Bem, eu me senti tonta algumas vezes e ando com uma ânsia terrível, sem contar as vezes que vomitei. Dores de cabeça ocorrem durante a tarde, basicamente são esses.

- Entendo... - Sakura anotava em sua folha branca.

- Acha que tem a ver com resquícios da fumaça que inalei no incêndio?

- Pode ser que sim, mas pode ser que não. Preciso de exames.

- Sente-se aqui e aguarde, farei alguns exames

- Tudo bem.

Algum tempo se passou até Sakura voltar com um envelope na mão já aberto, tinha dito que precisava medir um tal de hCG a qual a Hyuuga não fazia a menor ideia do que se tratava, mas também não perguntou, seu corpo estava cansado e tudo que queria naquele momento era ir para casa.

-Hinata... - Sakura acomodou-se na porta com um misto de alegria e surpresa - Você está grávida.

...

60km por hora não era o suficiente, pisou no acelerador, mas não saiu ilesa de uma multa. O que só atrasava e a fazia ficar mais ansiosa. Cogitou colocar a mão na barriga, mas hesitou, Sakura tinha sido clara, no entanto, não acreditava ainda.

-Está me ouvindo Hinata?

- Isso é verdade, Sakura?

-Sim, os exames foram precisos e seus sintomas só os reafirmaram. O baka do Naruto não irá se conter, sei que são jovens, mas é uma vida e...

-Eu preciso ir -Os olhos da Hyuuga estavam prestes a transbordar...

Finalmente havia chegado a rua dele, estacionou respirando fundo. Como lidaria com mais essa? Agora tudo ficara mais complicado, não podia deixar a vida dele ser arruinada, não colocaria a vida daquele ser em risco, seu filho...

-Nosso filho, Naruto. -Sorriu brevemente ao falar, mas sacudiu a cabeça. Nunca pensou em ter filhos, oh Deus. Mas também nunca havia pensado em viver tudo que viveu com ele e nenhuma das ideias era um erro. Desceu do carro confiante, precisava contar o que estava havendo ao loiro, conhecia ele, não arriscaria tudo, a tirar satisfações com Kiba sabendo da existência do filho deles. O toque na companhia foi rápido, olhou em seguida para os pés, seu coração não cabia em si, queria abraça-lo e fazer as pazes.

Foi então quando a porta se abriu.

- Dona Kushina, boa noite, preciso falar com o Naruto.

- Ele não está Hinata.

-Sabe dizer para onde ele...

-Ele viajou, não vai mais morar aqui, meu filho se afastou sem explicações plausíveis e só consigo pensar que a culpa é sua Hinata - Os olhos da ruiva buscavam uma direção para evitar que as lagrimas caíssem. - O que está acontecendo, por que meu filho foi embora desse jeito, responda-me Hinata.

Oh não, eu vejo

Uma teia de aranha está enrolada em mim

E eu perdi a cabeça

E a lembrança de todas as coisas estúpidas que eu disse

Oh, não o que é isso?

Uma teia de aranha e eu estou preso nela

Então comecei a correr

E a lembrança de todas as coisas estúpidas que eu fiz

 

Eu não pretendia lhe causar problemas

Eu não pretendia magoá-la

E se eu alguma vez lhe causei problemas

Oh, não, eu não pretendia magoá-la


Notas Finais


Comentem só para eu saber se ainda estão vivos, oh dad.
Musica tema: Problema Trouble - Coldplay
Link: https://www.vagalume.com.br/coldplay/trouble-traducao.html


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