História O que o futuro me reserva? - Capitulo 9 - parte 2

Fiquei cega de raiva, mas não iria deixar nada barato, já estava no meu limite com ela. Aquela vagabunda vai me pagar! Vai apanhar por todos esses anos.

 Desci as escadas que levam à piscina fora de mim, eu vi que ela provocou a situação, sabia exatamente que ela só o beijou porque me viu ali.

Cheguei até a varanda e me escondi atrás de uma pilastra que estava no escuro, assim ficaria escondida. Vi Maxon passar com fúria mexendo no cabelo irritado e quando ela se aproximou com um sorriso triunfante, a surpreendi já a segurando pelo cabelo.

—Daphne eu acho que você não sabe ficar longe do namorado das outras, né?  Mas não se preocupe meu amor, eu te ensino.

—O que vai fazer? Parece maluca. Olha, eu não tenho culpa que seu namorado não sabe ter uma mulher só. Sempre foi assim e quanto antes você souber melhor.

Ela teve a chance de falar a coisa certa e apelar para o meu bom senso, mas ao invés disso ela acabou com o pouco que restou.

Não pensei duas vezes dei uma bofetada na cara dela que ficou em choque quando recebeu levando a mão na marca vermelha que começava a aparecer. Pelo visto ela não iria apanhar sem se defender, o que é muito corajoso, eu só queria uma desculpa pra terminar o que eu comecei e assim voamos uma em cima da outra.

Não sei quanto tempo estávamos brigando só sei que fazia minutos e pareciam horas, ela estava toda cheia de hematomas enquanto eu não tinha nenhum, ter irmão nos dá vantagens. Senti alguém me pegando pela cintura, não queria ser interrompida, estando tão fora de mim que acertei a pessoa com um soco no queixo.

—Ai porra! Você me acertou.

—Maxon, o que está fazendo aqui? Me solta que eu vou dar uma lição nela.

—America a casa está cheia dos convidados do meu pai. Quer criar uma confusão na festa dele?

Respirei fundo e decidi parar. Não quero estragar a festa dos pais dele. Maxon ajudou Daphne que ficou imóvel no chão chorando e se vitimando, levantou-a e mandou que um empregado a levasse pra casa.

Em total silêncio me guiou até uma escada que tinha no fundo levando ao corredor onde ficavam os quartos. Parei em frente a uma porta de madeira escura e Maxon me deixou lá dentro falando antes de fecha-la:

—Vou avisar ao meu pai que não está se sentindo bem e vamos ficar aqui em cima. Não saia daqui vamos ter que conversar.

E simplesmente saiu me deixando em um cômodo desconhecido. Procurei o interruptor, comemorei ao encontrar.

O quarto era o dele, mas acho que isso eu já sabia. Era azul escuro, com uma mesinha de estudo, um armário que ocupava uma parede inteira, uma estante com televisão grande, videogame e home teather. E a frente um sofá cinza. E duas portas que eu não abri porque não iria sai xeretando, sei que uma deve ser o banheiro. No centro do quarto tinha uma cama que deveria caber umas onze pessoas.

Mas perto da estante com máquinas fotográficas de todos os tipos, das modernas até umas que eu só tinha visto em filme antigo. Tinha um mural com fotografias de diversas partes do mundo. Nunca sai de Angeles, uma cidade costeira ensolarada que fica na Califórnia.

Também encontrei fotografias da família, de festas e eventos do colégio e uma quantidade muito grande de fotos minhas. No acampamento e desde o primeiro ano até agora, fui fotografada em ângulos diversos.

Fiquei sem reação, porque embora ela tenha me contado tudo que aconteceu desde o acampamento eu não tinha ideia...

Ele ficou me vendo com seu primo e sabendo o que ele fez. Certo que ele virou um galinha e sempre estava acompanhado e mesmo assim me acompanhava de longe.

Quando a porta abriu e ele apareceu, corri e pulei em seu colo beijando-o profundamente.

-Eu te amo! Eu te amo!

Beijei-o mais uma vez como se através disso ele pudesse sentir todo meu amor.

-Eu também amor. O que está acontecendo? - olhou de mim para o mural, ficando corado e mostrando um sorriso envergonhado - então descobriu o meu segredo.

-Descobri. E é o segredo mais maravilhoso, eu não consigo acreditar que...

Calou-me com um beijo.

-Eu não sabia o que sentia, mas sempre foi você e quando eu não podia te ter. Esse era um jeito de ficar mais perto. Entende?

-Sim e agora eu sou sua Maxon. Minha alma e o meu coração e vai ser sempre assim.

Beijamo-nos urgentes, colando nossos corpos cada vez mais, porque queríamos cobrir qualquer espaço que pudesse existir entre nós. Foi em direção ao meu pescoço deixando beijos e uma trilha de fogo. Levei a cabeça para trás para que tivesse mais acesso enquanto que me ocupava com os botões da sua camisa, precisa sentir a sua pele na minha. Livrando-me da camisa, passei a mão pela sua barriga definida. Sentindo abrir o zíper do meu vestido e em seguida o vestido ir para o mesmo lugar em que estava a sua camisa.

Subi na cama em expectativa enquanto Maxon se livrava da calça me devorando com olhar. Mordi o lábio inferior quando vi pela cueca o quanto me desejava enquanto vinha até mim. Subi no seu colo gemendo ao sentir o quanto estava duro. Sua mão apertou minha bunda para que eu rebolasse sob ele enquanto a outra mão tirava meu sutiã.

— Que habilidoso o senhor, Maxon — rimos do meu comentário.

Mas esse momento acabou e o riso se transformou em gemidos quando sua boca capturou um dos meus seios, me fazendo arquear as costas naquela tortura gostosa.

—Max... Max... Eu preciso de você

Riu safado e continuou me torturando, não por muito tempo. Peguei seu membro e apertou e ele gemeu. Afastei-me tirei sua cueca pegando um preservativo na gaveta. Voltei tirei a calcinha enquanto ele só me olhava com desejo. Coloquei o preservativo e disse:

—Eu quero você agora!

Capturei a sua boca em um beijo apaixonado e que me deixava em chamas ao mesmo tempo, mordeu meu lábio inferior e riu.

—Tão mandona! Se é isso que deseja sou todo seu.

Jogou-me na cama com uma força que me levou ainda mais e pra beira de um precipício, entrando até o fundo. Gemi em satisfação. Amamo-nos de um jeito diferente especial, porque apesar do desejo havia amor. Suas estocadas bruscas me levavam cada vez mais a beira e eu só faltava eu pular, pulei. E aquela sensação maravilhosa me invadiu, meus gemidos ficando cada vez mais alto, Maxon se enterrou mais fundo e foi o suficiente para irmos ao ápice.

Maxon esperou que a nossa respiração normalizasse e inverteu nossas posições me deixando em cima. E adormecemos.

Acordei sentindo cosquinhas nas minhas costas, Maxon estava deixando beijos ali. Era tão bom como nos entendíamos e nos amávamos, eu sabia que o meu lugar era ao seu lado.

Tomamos banho em um momento de carinho passando sabonete no corpo um do outro e depois nos enxugando. Vesti uma camisa sua preta e uma cueca azul e tomei um susto com a foto surpresa que tirou.