Casa comigo? Casa comigo?
Como duas palavrinhas podem virar a nossa vida e mudar tudo de uma hora para outra. Eu amo Maxon mais de que tudo no mundo, ele é meu lar. Foi a minha cura para uma ferida que estava aberta eu não tinha a mínima ideia de como cicatriza-la, superar e deixar o passado pra trás. Aí ele apareceu e me mostrou o que era realmente se sentir amada.
Olhei para aquele rostinho lindo, aqueles olhos marrons sem ser completamente, porque assumia uma coloração esverdeada perto da íris. Aquela boca carnuda e rosa acompanhada por um maxilar quadrado e uma covinha no queixo. Simplesmente lindo...
E isso é só o que está no exterior, porque o que tem por dentro é muito melhor. Inteligente, atencioso, carinhoso e com uma bondade sem igual. E esse é o homem da minha vida e minha resposta não poderia ser qualquer outra.
— Eu aceito amor! Eu quero casar com você — falei pulando em cima dele e o enchendo de beijos.
— Como poderia né? Você sabe eu sou irresistível - falou entre risos.
— Já pode baixar a bolinha amor, mas você sabe que somos muito novos pra casar. Nunca iriam permitir.
— Por que não? Já estamos no meio do ano, podemos ir para mesma faculdade e comprar um apartamento.
— Você fala como se nossos pais fossem permitir isso, não falo pelos meus que minha mãe é toda desencanada com esse tipo de coisa.
— Talvez meu pai permita, nosso relacionamento melhorou muito nos últimos meses e ele vem me tratando bem melhor.
— Vamos conversar com eles primeiro e depois vemos o que acontece.
***
Abri os olhos no quarto de Maxon e me aconcheguei mais no seu abraço, ficando alerta ao sentir sua ereção. Ele pareceu gostar e me apertou ainda mais contra o seu membro. Safado! Apertou o meu seio esquerdo e mordiscou minha orelha.
— Maxon... — falei entre gemidos enquanto uma de suas mãos apertava o meu quadril.
— Se vamos nos casar quero que saiba que eu curto muito um sexo matinal.
Capturou a minha boca em um beijo faminto e cheio de necessidade. Nossas bocas se devorando e nossas línguas massageando uma a outra. Já estávamos famintos e entregues, não querendo esperar mais nos despimos, Maxon colocou o preservativo e me penetrou com a mesma urgência que eu sentia. Enlouquecendo-me e despertando as melhores sensações até que não aguentei chegando ao limite desabando na cama ofegante. Maxon deu mais duas estocadas e desabou também em cima de mim, na curva do meu pescoço, aos poucos normalizamos nossa respiração.
Maxon saiu de dentro de mim deitando ao meu lado, peguei meu celular e tinha umas duzentas mensagens das meninas, depois eu ligo pra elas. Olhei a hora e já era meio dia.
— Amor nem te dei bom dia - ri diante da cara safada que fazia pra mim.
— Eu acho que você deu, com certeza um bom dia excelente. Mas já está de tarde amor.
— Então vamos tomar um banho de banheira e comer, porque estou com fome.
Arqueei a sobrancelha e falei:
— Vai ser só banho mesmo, né?
— Depende do meu amigo aqui — apontou pra baixo — Você o deixa muito animado.
-— Vamos tomar banho que eu vou cuidar do seu amigo.
Tomamos banho entre carícias e beijos demorados e depois fomos tomar café na mesa que estava à beira da piscina.
— Bom dia! — falei enquanto Maxon puxava a cadeira pra mim.
— Bom dia minha linda — Amberly falou carinhosa enquanto passava geleia.
— Bom dia!! — Clarkson falou sem tirar os olhos do jornal que estava lendo — Como passou a noite depois do problema que teve com Daphne?
Baixei a cabeça e fiquei corada de constrangimento. Ele já sabe o que aconteceu. Eu não sou uma covarde, vou enfrentar tudo de cabeça erguida. Afinal, não fiz nada de errado.
— Peço desculpa ao senhor, porque aconteceu aqui na sua casa em meio a um jantar importante. Mas não me arrependo — Maxon aperta minha coxa — Ela quem começou e isso iria acontecer de qualquer forma, faz anos que venho engolindo sapo dela. Aconteceu de minha paciência ir pra o espaço ontem a noite, aqui. Isso não vai mais se repetir.
Clarkson baixa o jornal e fita meus olhos em silêncio e depois cai na gargalhada. Como assim? Olho e Maxon está com a mesma interrogação na testa.
— Gostei de você menina, tem fibra — falou enquanto limpava uma lágrima — também não vou com a cara daquela menina, nunca fui. É fútil e espalhafatosa.
— Querido, não gosto de falar da menina porque sua mãe é minha amiga, porém eu concordo com você. O pai a negligencia de mais.
— Pai eu tenho uma coisa importante pra falar — Maxon mexe um pouco nos cabelos meio nervoso — pedi America em casamento. E ela aceitou.
- Meus parabéns aos dois, entendo que o amor tem dessas coisas — vou recolhendo meu queixo agora que está no chão - deve lembrar do plano que traçamos pra você e com o casamento fica como?
— Meninos é um passo muito importante, vocês tem que ter certeza se é isso mesmo querem, mais tem o futuro de vocês.
Sei que devia falar alguma coisa, mas Maxon deve se entender com seus pais melhor do que eu.
— Nos já conversamos sobre isso e não precisa ser agora. Amamos-nos e queremos ficar junto só isso. Quanto à faculdade a gente vê como fica quando as cartas chegarem, sei que a tradição da família é estudar em Harvard e nos vamos dar um jeito.
— Está certo filho, gosto da sua garota. Temos alguns meses antes das cartas chegarem e vocês decidirem o futuro se vocês. Daremos um jantar de noivado com seus pais America, hoje a noite. Tenho uma reunião hoje pela manhã e você Maxon semana que vem você começa na empresa, não esqueça.
Deu beijo terno em Amberly e saiu. Eu recebo um abraço e todo entusiasmo e felicidade dela.
Eu e Maxon decidirmos dar uma volta na praia e eu decidi levá-lo ao meu lugar favorito na cidade. Um farol abandonado que fica um pouco mais distante.
- O farol é o lugar que você mais gosta aqui? Tenho que admitir que aqui de cima a vista é foda. Qual é a história?
— Uma vez meu pai me trouxe aqui, porque ele ia pintar o farol e como minha mãe estava grávida e se dava mais com Kota e Kenna, meu pai passava mais tempo comigo. Eu e ele somos mais próximos. Eu estava triste porque não consegui ganhar o festival de talentos. O meu violino perdeu para o opera mal feita da Elise — Maxon riu — e tivemos um dia fantástico. Toda vez que eu estou triste venho aqui.
Ele me abraça por trás e beija minha têmpora.
— Agora eu sei te encontrar quando estiver triste.
Me beija apaixonadamente e já percebo onde isso vai dar.
—Não podemos fazer isso aqui. Maxon...
— Shii! Não seja estraga prazer ruivinha.
Nos amamos no farol e agora este lugar vai carregar outra boa lembrança. Esse menino é inspirado... E que disposição é essa me Deus.
Do farol fomos direto à minha casa para contar a notícia. Sei que meus pais vão aceitar o casamento numa boa, eles se casaram ainda jovem depois de um festival na Jamaica e estão juntos desde então.
—MÃE CHEGUEI!! - grito assim que passo pela porta com Maxon.
— TOU NA COZINHA AMOR!
Vamos a cozinha e a vejo preparando o almoço. Aproximo-me e dou um beijo em seu rosto e depois Maxon faz isso deixando minha mãe sem jeito.
— Papai vai vir almoçar? Porque temos uma novidade pra contar.
— Está no atelier daqui a pouco ele chega. Vão assistir um pouco é só o tempo de o Shalom chegar e estar tudo pronto.
Fomos até a sala colocar um filme, deixo Maxon cuidar disso. Deito-me em seu colo e ele fica brincando com as minhas mechas. Escuto meu celular vibrar e vou checar, é de Marlee.
Amiga, cadê você sumida? Anda praticando sexo tântrico ou morreu de tanto que fez?
Safada! Estava comendo na Bamboo com a Kriss e vimos a Daphne de olho roxo. Alguém fez o que eu sempre quis fazer e deu uma lição na vadia.
Começo a rir lendo a mensagem, a Marlee não tem jeito, Maxon olha pra mim confuso sem entender e eu lhe mostro a mensagem. Ele fica calado. Garoto esperto.
Lee se controla! Quem presenteou a Daphne com o olho roxo fui euzinha e ela mereceu, mas eu sai com alguns arranhões. Tenho uma novidade pra contar, não grita. MAXON ME PEDIU EM CASAMENTO!!
AAAH!! O QUÊ? AMIGA VOCÊ TA GRÁVIDA. Quanto ao grito seu pedido foi em vão, derrubei até um garoto da bicicleta.
Não estou grávida e só vamos ficar noivos. Depois conto melhor a vocês, sei que Kriss está ai também. Bjss.
Meu pai chegou e fomos almoçar, falamos sobre coisas aleatórias e eu ficava nervosa por não saber com eles reagiriam, eles são meio loucos, vai saber. Depois da sobremesa, respiro fundo e conto.
— Mãe e pai, Maxon me pediu em casamento ontem e eu aceitei.
Silêncio...
— Você está gravida minha filha? — meu pai quebrou o silêncio — Depois de tudo que ensinamos a você e sempre conversamos, um bebê é um presente, mais você tem muitos sonhos e planos não sei se está em uma boa hora...
— Não pai! Eu não estou grávida. Por que todo mundo acha isso?
— Bem vocês são novos e de repente decidem que vão se casar... — mamãe decide se pronunciar.
— Nós nos amamos e pronto, não vamos casar agora somos muito novos pra isso. Só estamos noivos.
Meu pai parece que tinha parado de respirar, porque deu um grande suspiro.
— Parabéns meus amores! Temos que comemorar — minha mãe nos abraça.
— Meu pai chamou vocês para irem jantar lá em casa e conhecer vocês.
— Com certeza vamos meu futuro genro.
***
O jantar acabou e deu tudo certo. Minha mãe e Amberly parecem agora melhores amigas, querem fazer tudo juntas. Maxon fez o pedido oficialmente com um anel perfeito. Não entendo muito de joias , mas deve valer muito. Maxon dorme ao meu lado tranquilamente, estamos no seu quarto. Amanhã tem aula e tenho certeza que o assunto vai ser o noivado e os porquês e o maior vai ser o que eu estou grávida, fora a ira que eu vou receber de todas as meninas com quem Maxon ficou e não são poucas.
— Tá acordada amor? — Maxon fala com a sua voz de sono, fica tão gostoso assim.
— Estou sem sono, mas pode voltar a dormi estou bem.
— Agora eu também estou. Então vamos fazer alguma atividade que nos deixe cansados.
— Hum gostei da ideia...
Falei sentando em seu colo e mordendo seu lábio inferior.
— Vamos comer que eu estou faminta.
— É brincadeira?
Arquei a sobrancelha e explodi em uma gargalhada. Ele fingiu chateação pra depois me atacar fazendo cócegas.
— Te amo Max!
— Também minha ruivinha, agora vem cá ficar cansada comigo...
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