História O que o futuro me reserva? - Capítulo 3

Como assim ele não tinha mais namorada? Ele terminou com a carrapato francês. Hum... Isso esta começando a me interessar. Ainda bem que a aula terminou, assim pudemos ir para aula de física que era mais uma aula chata por sinal,pior, essa aula eu fazia sozinha. Eu, Kriss, Marlee e Aspen vamos ver se conseguimos mudar nossa grade de aula, pra ficarmos sempre juntos. Que saco! O grupinho estava sentado no fundo da sala eu ia ter que aguentar esse povo sozinha. Olhei ao redor e me deparei com um loiro gato com seu sorriso presunçoso, seu olhar se encontrou com o meu e ele deu uma piscadinha de olho. Minhas pernas ficaram bambas.
O professor entrou, sempre com a mesma aparência rigida de sempre, fiquei tentando prestar atenção na aula, mas de tempos em tempos me perdia naqueles olhos marrons.
Pronto, a aula terminou, ainda bem!
Segui pra encontrar com o pessoal na cantina, que já estavam na fila guardando meu lugar, pegamos nosso lanche e sentamos na mesa de sempre de baixo de um carvalho.
- Tenho novidades pra vocês - Marlee começa a tagarelar - a festa de inicio das aulas vai ser amanhã, acredita? Carter me falou durante a aula de quimica. Sabem quem ele convidou? Eu mesma a loira gostosa que vos fala.
- Marlee respira - falei - é muita informação. Como assim a festa é amanhã no meio da semana?
- Simples, depois de amanhã não temos aula. Vai ter uma reunião geral de professores, Angeles toda vai ficar sem aula.
- Ai que bom, podemos ir à praia. E vem cá, me diz essa história ai de Carter te chamar pra sair. E vocês dois parem pra respirar, vão acabar se afogando - me dirigi ao casalsinho que não parava de se engolir.
- Ames vai a merda! Tou matando a saudade do meu gato!
Nós quatro começamos a rir e o casal voltou a se pegar.
- Desenbucha logo Marlee, você ainda tem que me contar a história do Carter e eu tenho uma novidade pra você, já que esses dois não vai se ligar na conversa nem tão cedo.
- A gente tava na aula, ele sentou do meu lado acredita. Nem prestei muita atenção porque ele conversou o tempo todo, não parava de falar - tive que rir. Marlee reclamando de alguém porque fala muito - ai ele me contou sobre a festa e me chamou pra ir com ele e Maxon. Não sei se aguento o carrapato no carro comigo. Seria melhor se eu tivesse uma amiga pra acomanhar.
- Não preciso ir com você. Maxon me falou que terminou com ela.
- Mais um motivo pra você ir com a gente e encontrar aquele  gostoso.
- Ai amiga, não sei se quero me envolver com ele, você sabe o que aconteceu comigo.
- Quem disse que você precisa casar com ele. É só da uns amassos mesmo e depois você vê como fica. Você namorou dois anos com aquele babaca, tá na hora de aproveitar o que a vida tem de bom pra te oferecer.
- É, você tem toda razão.
- Claro! Eu sou seu grilo falante.
- Que merda Marlee - rimos e bem nessa hora o sinal tocou.
Cheguei em casa. E depois do almoço levamos Kota para o aeroporto. Ele me tirava do sério, mas mesmo assim ia sentir muito a sua falta. Depois de muitas lágrimas, Kota se foi. Que falta ele vai fazer em casa, senti isso assim que chegamos em casa. O jantar foi o maior silêncio até que Gerald caiu da cadeira e animou tudo. Ficamos vendo filme até que fiquei cansada e fui dormir.
Quando o dia amanheceu, coloquei minha roupa de corrida e sai de casa. Sempre corria, era como se fosse um momento de ficar só com meus pensamentos e também eu tinha que  manter a forma, do jeito que eu como.
Fui correndo até a parte rica do bairro, taca tocando a música que eu escutava no carro quando Maxon me viu dançar, quando esbarrei em um peitoral caindo bem cima da pessoa.
- Eu sei que essa posição tá boa, mas eu preciso respirar.
- Maxon, desculpa estava distraída nem te vi.
- Mentira você calculou direitinho pra cair em cima de mim, principalmente eu estando sem camisa e de pijama - fiquei vermelha na hora.
- Deixa de ser convencido menino! Eu sempre corro por aqui e que eu saiba você mora em outro lugar.
- Me mudei faz pouco tempo. Agora moro bem pertinho de você, ruivinha.
- Que bom pra você - falei irônica, mas senti meu pé doer e pisei em falso o que doeu mais ainda.
- Vem comigo, que eu te levo pra casa, tomo café lá e depois vamos juntos.
- Tá se convidando pra tomar café na minha casa? - arqueei a sobrancelha.
- Sim, só espera eu me arrumar. Entra, minha mãe tá na cozinha ai você toma café aqui em vez de eu tomar na sua casa.
- Eu não quero incomod...
Ele nem me esperou terminar, me carregou até a cozinha da casa dele me sentou em uma cadeira, e colocou meus pés em outra. Pegou uma bolsa de gelo e colocou sobre meus pés.
- Acho que minha mãe não está em casa, jurava que ela estava... deve ter saido com Anne. Mas o café está na mesa. Vamos!
Me pegou outra vez no colo, me sentou na mesa. Tomamos café  e depois ele subiu pra se arrumar e eu ali preocupada com a hora. Ele desceu e fomos pra minha casa, meu pé já estava bom, então com vinte minutos estava pronta.PERAÍ... Maxon está conversando com meu pai.
- O que vocês estão conversando?
- Nada,  só estava falando com seu pai que mais tarde vinha te buscar pra irmos a festa do colégio.
- É vamos juntos - cruzei os braços e ele cínico piscou os olhos.
- Até mais tarde senhor e senhora Singer.
- Xau mamãe e papai!
Saimos de casa e entramos no seu carro.
- Faz outro show pra mim ruivinha.
- Olha, Schereave, quem disse que eu vou com você ?
- Você vai querida e esteja pronta quando eu for te busca - bufei, mas acabei lembrando do que Marlee falou.
- Eu aceito, mas eu não sou sua querida. Tá!
- Você é muito implicante mocinha.
- Você ainda não viu nada...