História O que sobrou da minha sanidade...(em revisão) - Eu tinha tudo, menos tempo.

Acordei com três batidas na porta, me levantei rapidamente, o policial entrou junto ao dr. Donoue, e novamente com uma prancheta na mão.
_Bom dia, Rose _disse com sorriso nos lábios _bom, vou fazer a mesma pergunta pra você ok?!
  Eu ia falar eu juro, mas ele foi mais rápido.
_Eu juro que se você falar vai se ferrar de novo eu aumento sua pena para mais um ano.
_Ok, então... Vai. Se. Ferrar._disse e me deitei na cama com a maior tranquilidade do mundo.
_Sua... Sua... Insolente.
_Please policial, tira o panaca de prancheta daqui?!
  Os dois se retiraram, e antes dele fechar a porta, e gritei.
_OBRIGADO!

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  Depois do almoço, eu inventei de me alongar, isso não deu muito certo, pra quem nunca praticou um exercício na vida, eu ia de mal a pior, nunca pensei que fazer flexão seria tão difícil.
_Mas que droga... Eu não vou desistir _disse chegando perto do chão e subindo denovo_ vamo lá, vamos você con... Desisto.
Me joguei no chão, olhando para a parede, aquele quarto era tão depressivo, peguei o prego novamente, e comecei a desenhar.
  A tarde passou mais rápido do que eu pensei, fui tomar meu banho, me deitei naquela cama fina.
_Talvez não seja tão ruim igual eu pensei, pelo menos aqui Sebastian não vai me prejudicar fisicamente.
  Deitei minha cabeça no travesseiro, e logo cai no sono.

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  Abri os olhos, a lua iluminava o quarto como sempre, passei as mãos pelo meu rosto coçando meu nariz, é aquele lugar tava realmente empoeirado, olhei para a porta, ela estava...
_Aberta?..
  Andei até ela, mesmo que todos os meus sentidos dissessem o contrário.
_Eu vou me arrepender disso não vou? Como sempre, foda-se.
  Passei pela porta, estava frio, senti calafrios por todo o meu corpo, estava em completo silêncio, senti algo atrás de mim, eu tinha isso comigo, sentia se existia alguém me seguindo ou me vigiando, e talvez todas as pessoas do mundo tenham isso. Olhei para trás, apenas escuridão.
_Ok, vai Rose lembra daquela música, como era... Há roda, roda vira, solta roda vem, me passaram a mão na bunda e aí não comi ninguém...
  Isso tá pior do que eu imaginava, estava tudo muito estranho, meus olhos se perderam na escuridão, minha mente começou a se embaralhar, andei novamente para a porta da minha sela, mas estava trancada, ouvi vozes em minha cabeça, e uma delas se destacou, a voz de homem.
_Você quer voltar Rose?
  Um ar frio invadiu o lugar, eu sabia, eu tava ferrada.
_Sim eu quero, eu nem devia ter saído.
  Tentei novamente abrir a porta, mais estava trancada. OBVIO QUE ESTAVA TRANCADA.
_Você não quer sair, você quer se esconder, esconder de você mesma, você é uma assassina...
  Algo sussurrou em meu ouvido, meu coração já estava acelerado, eu tremia, tudo estava dado errado, mas que droga eu poderia estar dormindo agora.
Ouvi a voz de um homem, era a voz de alguém que tinha sido esfaqueado, droga, corri até os sons de gemido de dor.
  Era um policial, o mesmo de é hoje de manhã, ele tinha um corte enorme na barriga, pressionei a sua ferida querendo evitar a hemorragia, mas ele já tinha se ido.
  As luzes se acenderam, tinham vários corpos espalhados pelo chão, cada um com uma letra no peito, fui andando até chegar no último, eles formavam a palavra assassina.
_O que acha que vai acontecer quando eles virem o que você pode fazer, quando a culpa cair sobre você novamente, quando acharem que você os matou.
_Não..._ eu tremia, minhas roupas e mãos estavam cheias de sangue, eu olhava as celas todas com corpos no chão, e por último, olhei para trás, e vi apenas uma fumaça, em forma de pessoa, e nisso ouvi o som da espada dentro de mim, perdi um pouco da minha gravidade, eu estava caindo, e quanto mais eu me mexia, mais a espada cortava, eu via o sangue escorrendo, olhei para a sombra novamente, ela tinha os olhos brancos.
  Finalmente cai no chão, quando tentei tirar a espada, minha mão queimou, e deixou a marca de uma ampulheta, ela estava cheia e... Ela se mexia sua "areia" estava caindo.
  Ele retirou a espada.
_Estou impressionado, você não fez a única pergunta mais óbvia, quem sou eu?
Mesmo assim, eu respondo_ ele chegou perto do meu ouvido, sussurrou _ eu sou você Rose, eu sou seus desejos mais escuros, e uma dica de amigo_ele adentrou meu peito, com a mão, na real aquilo tava doendo pra porra, não tive forças para gritar, ele retirou meu coração, eu via ele pulsando em sua mão, enquanto minhas forças se esvaziam, então ele deu sua sentença final._ a partir de agora, você ter tudo, menos tempo, me ache Rose.
  E então meu coração virou pó, enfim eu morri.
  Bom pelo menos eu acho?!