História O que sobrou da minha sanidade...(em revisão) - Um gato em minha vida....

Leiam as notas iniciais.....

Narradora:on

  Já se passavam 2 horas, todos os médicos da prisão estavam em sua cela. Já fazia 2 horas que ela gritava, toda hora pegando fôlego e expandindo sua voz de novo, ela já estava rouca, um pouco de sangue se misturava com sua saliva, ela mantinha os olhos fechados, sua lágrimas já havia molhado o travesseiro a muito tempo, já haviam aplicado calmantes, anestesias, ela não acordava,o u não dormia, as vezes ela parava, e pedia socorro,
  O problema é isso tava acontecendo no mundo real, e ninguém sabia o que estava acontecendo dentro de sua cabeça, e nem ela.
  Depois de alguns minutos, o dr. Donoue já estava de saco cheio, seus ouvidos doiam.
_Alguem faz ela parar, eu não aguento mais_disse o panaca de prancheta.
_Talvez, se a gente fizer ela sentir uma dor real..._ deu um dos policiais a ideia.
_Pode dar certo _disse o médico com uma expressão de ideia.
  Ele pegou um de seus bisturis que estava em uma bancada de metal, e fez um pequeno corte em sua mão.
  Pra ela foi como um choque, ela abriu os olhos, puxou ar com força, e começou a tossir, o sangue escorria por sua boca, se levantou rápido, mas caiu no chão, se segurando com umas das mãos, enquanto a outra limpava sua boca.
_Graças a Deus_disse o médico que a cortou, obviamente ele já estava de saco cheio de está lá, foi impossível dormir, com uma garota gritando em plena madrugada.
  Todos estavam cansados, mas ela estava intrigada, mal conseguia pensar direito, todos saíram do quarto, deixando ela lá novamente sozinha.

Narradora:off

Todos já tinham saído da cela, eu me lembrava de tudo, mas depois que aquela fumaça me enfiou a espada, eu simplesmente apaguei, era como um sonho, estava tudo preto, eu não via nada, corri infinitamente gritando, estava sem ar, eu pedia socorro, mas ninguém atendia, eu fui dispensada por um corte na mão, era como se ele me trouxesse para realidade.
_Eu sabia, sabia que não era pra mim ter saído pela porta, ele disse para mim acha-lo, e fez uma ampulheta no meu pulso.
  Concentrar meus olhos na janela, pedindo mentalmente para que aquela tatuagem não estivesse ali.
  Eu olhei para os meus dois pulsos, a procura de algo, meu corpo gelou por completo quando eu vi tatuagem, e ela estava...
_Ta se mexendo, tem areia caindo.
  Mas como, passei a mão pela areia, e que por incrível que pareça, sim meu povo, saiu um pouco em minha mão.
  Ta, ok, eu tinha que achar ele, mas como, então isso que dizer que foi real, então quer dizer que, os polícias eles, não claro que não se eles tivessem morrido, com certeza eles comentariam algo comigo, e....
_Mas que merda, bosta de consciência.
  Cheguei perto da porta, eu sei que havia um policial no meio do corredor.
_Oiii, eu quero sai, não dá pra me leva no pátio não, em....
  Ouvi passo até a porta, achei que seria mais difícil, ele chegou com as algemas, e prendeu meus braços, respirei fundo, segui o caminho pelo corredor, não havia exatamente nada, nenhuma marca de sangue, nenhum prisoneiro louco da cabeça, porque cá entre nós, eu ficaria louça se um cara, que na verdade é uma fumaça, enfia-se uma espada em alguém.
  Se para pra pensa, foi tudo ilusão, mas a marca era real, olhei para o policial, acho que ele comentaria algo, se visse uma tatuagem se mexendo, ou seja, só eu posso vela.
  Enfim cheguei no pátio, havia varias mulheres, claro né minha filha, é uma cadeia feminina.
  Suspirei em frustração ao ver uma fortona se aproximar.
  O policial me olhou preocupado, sussurrei um "fica de boa", claro né, nem se eu quisesse eu ia ganhar dela.
_Hey garota, você tem sorte, além de tá na solitária, ainda tem a atenção do policial gostosão._ ela disse o comendo com os olhos.
_É, que sorte._revirei os olhos, ela deu um pequeno sorriso, entendendo a ironia.
_Gostei dessa garota...Hey Toby_disse ela se dirigindo ao policial _ o marcos veio aqui, ele disse que a gata do delegado deu cria, ele quer dar o filhote que nasceu, acho que ela cuidaria bem, ela tem cara de florzinha.
  Não para tudo, quer dizer, que além de eu estar tendo alucinações, aonde o policial se deixa chama-lo por um apelido, e não se gabar dizendo que um sei lá o que dá lei... TEM GATO NESSA PORRA, mas não é proibido?... A quer sabe foda-se, eu sempre quis um gatinho, minha mãe também, mais meu padrasto nunca deixou, ela disse pra mim arrumar uma gatinha, e também para mim colocar o nome de Yasmim, que foi o nome de uma das suas gatas quando criança. O porque de um nome de humano, ela falava que os aproximava da gente.
_O que você acha Rose?_perguntou Toby.
_Como sabe meu nome?
_Não sabia, até você começa a gritar, e os médicos falarem seu nome pra mim, eu tenho o direito de te dar um descarga elétrica de 200 volts._ de eu um sorriso no final da frase, filho da puta_ E então vai querer o gato ou não?
_É macho ou fêmea?
_É serio que tá perguntando isso?
_Sim o mané, é macho ou fêmea?
_Eu sou uma autoridade...
_É fêmea _a prisioneira declarou,s e paciência.
_Otimo, então eu fico.
_Vai quere fica mais aqui fora, não tenho permissão te de deixar sozinha._ o Toby disse.
_Assim eu fico com ciúme, você sempre me deixa sozinha._ a mulher falou.
  Ele me levou de volta revirando os olhos, eu tinha que tira sarro, na moral, não importa quem for, eu sempre vou zua a pessoa.
_Vocês dois transaram né, como isso aconteceu?_ ele me olhou com indignação.
_Não é da sua conta._dei a língua, infantil não?_daqui alguns minutos eu trago a gata.
_Ta né.
  Entrei novamente na cela, me sentei na cama, esperando o tempo passar, eu não sei como, mais eu precisava achar aquele... Ser sei lá como se chama aquilo, acho que tinha que ser da forma mais óbvia, sonhando.
  Toby bateu na porta, e logo escutei um miado, logo uma felicidade me completou, eu amo gatos, e agora vou ter um, aí que foda.
  Ele entrou com a gatinha, ela com certeza há minha uns 7 meses, ela era rajada, com as cores amarelo e laranja, os olhos eram com mel.
_Ela é linda._ a peguei no colo, ela parou de mia(não sei se é assim que se escreve) no mesmo minuto, agarou suas unhas na minha roupa.
  Ele se retirou, a gatinha era super calma, dormiu o dia todo.