História O que sobrou da minha sanidade...(em revisão) - Eu vou... enlouquecer...

LEIAM AS NOTAS INICIAIS...

  Estava na hora, os policiais já haviam chegado, eu já estava pronta, é gente, eu tirei aquela roupa nojenta, e coloquei uma mais nojenta e feia ainda, mas, é melhor que isso aqui, não importa.
  Jason não apareceu aqui hoje, não vou falar que foi pro bem dele, que eu me importo com ele, porque nas verdade, eu não me importo. OK, checando os objetos pessoais:
_Shampoo, condicionador, sabonete, pasta, escova de dente, de cabelo, desodorante... Essa vai ser às melhores férias da minha vida.
  Ouvi alguém bater na porta, e logo depois foi aberta, entrou uma mulher loira, baixinha e rechonchuda, é sério dava vontade de aperta. Tá parei.
  Ela colocou algemas em mim, e me direcionou até a porta, o policial pegou minha mala.
  Passei por todo o hospital, aturando os olhares assustados, revirei os olhos ao ouvir uma velha, sim velha, se a pessoa não me respeita, não tem o porque eu fazer o mesmo, enfim, dizer:
_Ela merecia pena de morte.
  Eu ia protestar, mas a polícia rechonchuda falou:
_É melhor ficar quieta, você pode receber mais um processo.
_Ok.

                        1 hora depois

  Eu estava na solitária, o "quarto" era um tanto pequeno, com uma porta, que dava acesso ao banheiro, era bem pequeno, a cama, com certeza ia ser a pior, havia também uma pequena janela, com barras de ferro... OU SEJA TUDO É PEQUENO NESSA MERDA.
  Que saco, estou apenas a 3 min aqui é estou enlouquecendo.
  Me deitei na cama, senti as ripas embaixo das minha costas, fora o cheiro horrível de mofo, me virei para a parede, ela era preta, eu poderia risca-la, mais para isso eu precisaria de algo pontudo, humm...
  Andei pelo quarto, cheguei perto do gabinete que tinha um espelho, e tirei o parafuso do meio, aprendi algumas coisas com o passar o tempo, e uma delas é que o ser humano insiste em colocar parafusos aonde não deve. Parece eu.
  Coloquei o parafuso escondido entre os pés da frente da cama, entre a terceira ripa, contando da porta para a parede, OK.
  Ouvi passos no corredor, e a voz de um homem.
  Ele parou na porta da minha cela.
_Ola senhorita Winchester, eu sou o doutor Denoue, eu vou acompanhar seu caso, e para a minha primeira avaliação, pode fazer a gentileza de me responder uma pergunta?_ele olhou todo sorridente para mim, eu o fuzilei mentalmente._... Certo.... Você se arrepende de ter feito isso com sua vida?
  Olhei para ele, com belo sorriso nos lábios, e finalmente soltei.
_Vai se ferrar.
  Eu queria rir, eu queria rolar de tanto rir, ele me olhou indignado, e por fim saiu do quarto, me deixando só, infeliz, se ele acha que eu vou responder a suas perguntas, ele está muito enganado.
  Isso só está acontecendo por culpa do Sebastian, se ele não existisse, nada disso teria acontecido, eu juto, eu vou mata-lo.
_Eu juro Sebastian, aonde você estiver, eu vou te achar, eu vou te matar.

                        3 horas depois

  Eu estava a ponto de me decepar só pra ver se o tédio passava, não aguentava mais.
  Meus dedos estavam doendo de tanto desenhar na parede, guardei o prego no mesmo lugar, me olhei no espelho, eu estava horrível, cabelos bagunçados, meus olhos estavam cansados, olhei para o banheiro minúsculo, para chuveiro, é eu vou tomar banho.
  Entrei no local, e é sério, como eu sinto falta do meu chuveiro.
_Mano na moral, sério que o banheiro fede, tá todo com lodo. Haaa eu vo me mata._encostei na parede, escorreguei até o chão._ Mais que merda.
  Me levantei, tirei minha roupa, olhei para minha perna, tinha ficado com uma pequena cicatriz, eu olhei para o chuveiro, peguei meu shampoo e meu condicionador, e enfrentei a minha vontade de vomitar meu rim fora por causa do cheiro.

                      8 horas depois

  Estava tudo indo de mal a pior, olhar a noite de dentro de uma cela nunca soou tão solitário, eu sempre amei ver a lua, mas ver ela, sentada no chão empoeirado da minha nova casa, era deplorável, não sei se aguento isso por muito tempo.
  Eu sei que eu posso ser torturada por horas, com facas, queimaduras, mais ficar trancada em um lugar que não tem pra mim conversa, eu enlouqueço.

Flash back: on

  Eu tinha respondido para meu professor de ciências, na verdade eu tinha...
_Vai se sentar_ disse o gordo com a pasta na mão.
_Hunnn, não._ olhei no fundo dos seus olhos, eu não ia se sentar, sabe por que? Além da filha dele me chama de vadia só porque o namorado dela só olha pra mim, ele estava defendendo ela, ele não merece o cargo que tem.
_Eu disse pra você se sentar._ele chegou perto de mim, minha amiga que estava na carteira ao lado segurou minha mão, mas logo soltou, esse era um sinal pra gente, quando uma não recuava, a outra não se metia.
  A sala estava quieta esperado minha resposta.
  Então cheguei mais perto do professor.
_É... E eu disse que não.
  
                            ...............

  Acho que você ja sabe o que aconteceu, eu tive que ficar uma hora, dentro da sala, só olhando pra cara do gordo, eu acabei chegando em um nível de estresse tão grande, que olhei pra mesa onde eu tava apoiada. E simplesmente arrebentei minha cabeça nela.
  Eu desmaiei, depois disso eu fiquei uma semana com dor de cabeça.

Flash back: off

  Acabei adormecendo no chão mesmo