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História O que todo mundo quer - Príncipe Jin - O que eu não queria pensar


Escrita por: xjin

Notas do Autor


Calma gente o Jin já ta chegando hahah :)
tá no próximo cap :D

Capítulo 4 - O que eu não queria pensar


Fanfic / Fanfiction O que todo mundo quer - Príncipe Jin - O que eu não queria pensar


Ficamos esperando há um bom tempo e meu pai queria economizar mas não teve escolha, precisou contratar um jatinho particular porque estava com muita pressa de chegar lá, então ficamos por um bom tempo dentro do jatinho, eu já não aguentava mais ficar parada.
Então resmunguei.
- ah, eu não agüento mais ficar aqui dentro, porque é que demora tanto?

Ele soltou suspirou fundo.
- a Coréia do Sul fica em outro continente.

Arregalei os olhos do tipo "o que?!"
- o que?! - perguntei assustada e ele deu meio sorriso.

- você vai morar na Coréia do sul, os compradores são de lá.

- Af, o senhor só pode está de brincadeira eu mal entendo o que vocês falam quando falam muito rápido como vou me comunicar com eles??!!

Ele soltou um ar e pensou que poderia brincar da forma que o Lukas brincava.

- já está preocupada como vai se comunicar com o seu futuro esposo?

Soltei um ar irritada e o olhei.

- você é a ultima pessoa que pode brincar assim, eu eu estou falando de todo mundo não estou falando só dele.

Ele me olhou sorrindo.

- não disfarça pai você sabe que toda a família fez merda e a merda comigo!

Ele ainda sorrindo disse.

- e você vai desfaze-la, obrigado por tudo, mesmo que se sinta obrigada. E não use essa expressão comigo mocinha.
Deu um beijo na minha cabeça.

- não vou dizer nada, eu não tive escolha e eu odeio muito todos vocês por me submeterem a isso. A minha ficha ainda não caiu e quando ela cair sei que vou sentir mais raiva do
Que estou agora. Porque deveriam administrar melhor as coisas assim a minha vida não seria vendida como se fosse um um bicho de raça.

Ele me olhou atento.
- a crise no Brasil realmente estava afetando a empresa, só deles especularem que teriam as ações as ações já renderam de um dia para o outro.

- não me importo, se estou envolvida, se fui vendida junto com as ações eu realmente não me importo com o que sobe ou desce de qualquer forma estou vendida!

Ele fez "tsc"
- Sana.. Para de drama.. Não deve ser ruim assim, sua tia também casou por negócio e ela amou muito seu tio, ela não diz nada porque ele morreu e ela sofre muito até hoje. Mas você sabe da história linda deles.

- ah, estou se baseando a história da minha mãe e a sua!

Ele me encarou e ficamos em silêncio, meus pais não tiveram um bom casamento e a expressão dele agora não foi nada boa.

Mas eu estava falando a verdade!!

Fiz "tsc"
Não deveria ter tocado no assunto.

Eu também não queria ter um casamento agora, ruim ou bom não queria casar!

O casamento da minha tia foi uma sorte.

Eu já tinha uma noção dessa história, ela não dizia nada sobre isso e mal tocava no assunto em casa agora sobre o pai de Lukas, sabia da historia e demorei muito para entender tudo porque ela sempre ficava entristecida ao falar sobre, então a gente nunca tocava no assunto, meu tio morreu dois anos depois que eles se casaram, o Lukas nunca conheceu o seu pai de verdade.

Até conheceu mas não se lembra, ele ia fazer um ano.

 Quando ele começou a ficar doente minha tia já estava grávida. 

Eles não se escolheram, mas a nossa família era muito amiga da família dele e quando a empresa deles precisou a nossa ajudou casando os dois e fazendo meu tio tomar conta de alguns negócios.

Meu pai me despertou dizendo.

- anda, se anime, ficar assim não vai adiantar.

- você fala isso porque nada disso esta acontecendo com você.

Ele soltou um ar em seu sorriso.

- para de drama.

- NÃO!

- vou começar a falar coreano daqui a dez minutos e você vai ter que começar a fazer o mesmo, não te responderei de outra forma.

- NÃO! EU ME RECUSO! – gritei me levantando da poltrona.

Ele respondeu baixo.

- nossa família veio de lá, se orgulhe!

- NÃO! – gritei como uma criança pirracenta e me joguei na poltrona e cruzei os braços.

Depois de algumas horas pousamos, estranhei um monte de seguranças nos cercar enquanto saiamos do aeroporto.

Porque quando entramos no aeroporto nos Estados Unidos não tinha uma alma se quer nos olhando.

Ali agora parecia ser diferente.
Todo mundo nos olhava.

Chegando na saída do aeroporto  vimos muita gente sentada no chão conversando.

Ao nos ver sair tinha muita gente nos olhando e se levantando aos poucos com a expressão bem atenta.

Quando a maioria notou nossa presença levantaram rapidamente nos olhando e agarrei no braço do meu pai e me escondi por instinto por perceber todos atentos a nós. Pegando câmeras e cheios de jornalistas atrás de umas grades que colocaram graças a Deus impedindo a passagem deles.

Olhei para o meu pai – o que ta acontecendo?

Ele também parecia não esperar mas soltou um ar bobo. – você já vai ficar sabendo, depois diga que sou ruim para você.

Desentendida retruquei – você é.

Todas aquelas pessoas olhavam para nós atentos e conversavam entre si.

O segurança pediu para que continuássemos andando e sai de trás do meu pai muito receosa e assustada olhando aquele pessoal me olhando.

Alguns sorriam e não tive coragem de continuar seria e retribuía um sorriso nervoso, sabia que estava sendo muito mais muito artificial, mas não consegui controlar.

Meu Deus! Estava me sentindo na escola, será que chegou até aqui o micollp que eu paguei lá? “risos de nervoso”

Pensei, porque pra mim não tinha outro motivo!

Um dos homens a nossa frente pediu que a gente seguisse ele e foi em direção a um carro muito luxuoso e preto, lembrava muito o antigo carro da minha tia.

Entramos no carro e um frio na barriga tomou conta de mim.

Aquela gente toda me olhando de forma curiosa me deixou nervosa, engoli em seco sentindo minha boca seca.

Enquanto o motorista dizia algo 0com o segurança falei para o meu pai.

- estou com sede.. – falei para o meu pai, geralmente eu não diria, mas estive tão nervosa que sentia realmente a boca muito seca.

Percebi que os dois prestaram atenção em mim e meu pai respondeu.

Dizendo em coreano “ – não entendo o que você diz, diga em coreano”

Joguei o olhar para o alto e dei um empurrãozinho no seu braço e ele riu.

O segurança pareceu chamar alguém e ele falou rápido que não consegui entender direito e um rapaz veio correndo até o carro.

Meu Deus! Ele trazia uma garrafinha de água.

E eu pensei atenta a eles “será que era pra mim?!”

- aqui senhorita. – respondeu o segurança pegando a garrafa da mão do rapaz e me entregandop pela janela do motorista.

Olhei para o meu pai que deu um sorriso bobo do tipo, pego sua boba!.

Peguei meio desconfiada enquanto o segurança me dava um sorriso confiante.

Agradeci  - thanks.

Meu pai fez cara feia para mim porque eu não queria dizer na língua deles sabendo que podia e dei de ombros, era para poder irrita-lo mesmo.

Depois de um tempo andando de carro.

Mal sabia onde estava e nem me preocupei em olhar para fora do carro, eu não ia ficar por muito tempo, daria uma semana para quem é que seja implorar para que eu pudesse ir embora.

Dentro do carro peguei meu celular e percebi que estava sem sinal, eu era muito babaca mesmo né!? É claro que não ia funcionar.

- como consigo um ship daqui? Quero ligar para a Yana.

- você só vai falar com ela pelo meu celular e quando eu estiver aqui, então se comporte.

- oque? cê é louco pai?! Eu quero conversar com ela quando eu quiser! No seu celular não!

- não sou louco! E para de me tratar assim, estamos na coreia! Não foi assim que você foi educada! e já falei é para falar coreano! Eu nem sei por que te respondi nesse idioma!

Grrr! – fiz

 Ao perceber o carro parar aos poucos olhei para a fora do carro irritada, mas minha expressão foi amolecida ao ver aquela casa enorme!

Fiquei boquiaberta com aquela imagem. Tudo a volta era bem gramado, aquela casa enorme toda branca.

Olhei para o meu pai e ele fazia a mesma expressão que eu, quando um percebeu que poderia esta fazendo a mesma expressão que o outro, tentamos disfarçar.

A porta ao meu lado foi aberta e me puxaram pela mão tão rápido que estive de pé assustada.

Ao olhar para frente havia três mulheres, pareciam da idade da minha tia, uns quarenta anos mais ou menos, pareciam enfermeiras, não sei, porque estavam de branco.

Sorriram para mim e disseram algo sobre eu ser bonita, mas antes que pudesse capitar tudo que disseram e agradecer meu pai fez por mim.

Meio abobalhada olhando para tudo a nossa volta meu pai se desculpava por eu não entender muito o que diziam e explicava onde eu tinha morado a maior parte do tempo e elas muito simpáticas diziam que compreendia.

aquilo parecia um palácio, é parecia muito mesmo..

Era um palácio!!!!

Meio lerda observando tudo ouvi a conversa deles.

- mas se a princesa tem noção do nosso idioma com certeza vai melhorar.

Ao ouvir o que uma delas disse e entender as olhei e sorri.

- acho que ela entendeu.

- eu entendo um pouco – sorri por perceber que eram simpáticas.

Mas espere aí, princesa? O_O”
O que???

Antes de mostrar minha duvida uma delas disse – venham!

E a gente foi acompanhando eu até dei uma cutucada no braço do meu pai, pra falar isso com ele mas ele parecia estar muito animado com tudo e saiu pegando a minha mão para puxar sorridente.

Saiu me puxando enquanto entravamos na sala daquela casa enorme.

- esse é o palácio central, sejam bem vindos!

Até me esqueci do que queria dizer a ele. Aquilo era mesmo uma palácio viu! Aqueles portões cheios de grades, nossa era tão grande aquele lugar, quantos seguranças tinham naquela casa?

Meu pai agradeceu fazendo reverencia enquanto eu reparava tudo.

Era tudo tão grande! Nem todos os moveis da minha casa encheria aquela sala. Reparei o quanto aquele teto era alto.

Muito alto!

Era uma sala só de quadros.

Meu pai conversava com elas enquanto reparava os quadros da parede, havia pinturas lindas de um casal bem jovem em um dos quadros maiores, caminhando mais a frente tinha o mesmo casal com uma criança bem sorridente.

Uma das mulheres veio até a mim e eu percebi e a olhei.

Ela sorriu – um dia estará aí.

É, eu entendi isso, mas ela tinha dito mais alguma coisa..

Eu não queria ser desagradável com elas, apenas estiquei os lábios para ela.

Ela apontou para o rapaz jovem e disse alguma coisa que não entendi. Pareceu dizer o nome dele. Percebi que tinha “Kim”ao olhar para a criança ao lado que aparentava ter seus dois anos ela me puxou pela mão para se aproximar mais do quadro e apontou sorrindo.

- É esse!é um rapaz muito bom! Você vai se agradar!

Entendi seu dialogo com dificuldade, a formalidade dela me incomodava então enruguei a testa entendendo que aquele ali era o cara que eu teria que casar.

Que é lógico que eu não ia!

A criança aparentava muita alegria no seu olhar.
Parecia uma criança feliz.

Seus olhos e suas bochecha eram fofinhas e me Fez sorrir enquanto percebia que a mulher estava atenta as minhas expressões tão concentrada no quadro.

Me aproximei e coloquei os dedos sobre aquele rostinho de bebê e ela riu baixinho e eu a olhei.

- é muito fofo não é?

Ao perceber que entendi corretamente seu idioma confirmei com a cabeça me sentindo insegura para opinar alguma coisa.

Senti uma impressão que estávamos sendo observadas então olhei em direção ao meu pai que conversava com as duas mulheres. Eles estavam distraídos então tirei meus dedos do quadro e olhei para o sentido oposto e não havia nada.

Alguém nos observava.

Ela ao perceber minha atenção a nossa volta me disse.

- esta cansada?

- não – Estiquei os lábios ainda olhando para os lados.

Uma das mulheres chamou a que estava do meu lado.

Fiquei parada mas atenta a elas e ela se virou e veio novamente até a mim.

- vou te levar ao aposento para que possa tomar um banho e se vestir adequadamente para o jantar de apresentação.

Olhei para o meu pai do tipo “que?”

- ela disse que

Respondi em meu idioma, porque assim, eu sabia que só ele poderia entender.

- tá, eu entendi o que ela disse, eu só estou me perguntando por que não estou adequadamente vestida para esse jantar.

Ele respondeu do mesmo jeito.

- Ah, por favor! Vá com elas e para de encher..

- por que é que faz tanto suspense? Por que não me conta tudo logo, essa gente aqui não é gente comum não, você me vendeu para uma daquelas 13 famílias que o povo vive dizendo por ai?

Ele soltou uma ar, não sabia se ria ou se me obrigava a ir.

- só vai com elas por favor que eu também preciso relaxar.

Joguei o olhar para o alto.

- eu deixei nossas bolsas com aquele segurança.

- não importa, aqui terá tudo novo com certeza.

- nossa! – ironizei dando o primeiro passo e elas pediram com gestos para que eu as seguisse.

Chegando no quarto de hospedes, chega deu medo.

Era aqueles quartos antigos de realeza, a cama era enorme! Me imaginei pulando nela, ate me controlei por ter as três moças ali.

Mas a cama era tão mais tão maneira, que eu estava me imaginando pulando dela assim que elas saíssem!

Ao me aproximar da cama avistei uma roupa em cima dela.

As cores eram bem delicadas, tudo diferente do que eu costumava usar.

Um casaco num tom rosa bem fraco, só que ele era enorme! Uma saia de filó rosa que eu não imaginava que podia vender ainda.

Peguei em minhas mãos e olhei.

- nossa isso é tão velho.. – resmunguei em meu idioma, então imaginei que elas não entenderiam.

Olhei as meias brancas do lado da saia e no chão os sapatos da cor creme, que foram a única coisa que gostei.

Uma delas disse.

- Princesa Sana, o seu banheiro é logo ali.

Apontou em direção ao lado.

Olhei e dei um sorriso sem graça, talvez minha tradução não era tão boa então perguntei.

- princesa?

Elas trocaram olhares.

- sim.

- quando falam, princesa, estão..

Pensei a melhor forma de esclarecer a minha duvida.

- estão falando sobre.. realezas, Reis e rainhas e aí tem filhos e eles viram príncipes e quando.

Antes que eu continuasse a explicar parei para refletir tudo que aconteceu em menos de uma hora.

E olhei para o lado boquiaberta.
Me virei sentando na beira da cama.

Meu Deus! Meu pai é louco é!? Como ele faz isso comigo!!? E se eu vou contra essa gente eu vou ficar é sem cabeça e ser odiada por todo o mundo!

Ai meu Deus! O que eu faço o que eu faço!

Eu não quero ficar sem cabeça! Mas também não quero ficar casada com uma realeza! Quero ir pra onde nem deveria ter saído!

Pensa Sana! Pensa!

- princesa?

Despertou-me uma das mulheres.

- esta tudo bem? – acho que ela esta em choque... – ela sabia que deveria se casar?

Conversaram entre si e eu me desesperei. Porque agora sim a ficha tava caindo!

- quero ir para casa.

Falei dando um passo a frente e já ia passar por elas.

- não – não!- disse elas se colocando em minha frente, mas nem haviam entendido o que eu disse.

- me deixem passar!

Calmamente elas disseram.

- se acalme princesa, tome seu banho, troque de roupa que iremos te levar para decidir oque quiser...

Engoli em seco nervosa, meus olhos lacrimejavam de nervoso.

Meu Deus que agonia! Eu só queria ir embora!

Uma delas saiu correndo do quarto enquanto as outras duas estavam tentando me acalmar.


Notas Finais


não desistam de mim rs coooontinuee lendo aaa 😋k

Se você chegou agora e já passou mto tempo da fic, seja bem vindo, vai ser uma honrar ter você por aqui!

Estou ansiosa para te acompanhar nessa caminhada até os 100 e poucos capítulos!


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