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História O Que Vem Depois de: Terminou, e cada um, seguiu sua vida - Preparativos Para a Formatura e...


Escrita por: Sofia_FS

Notas do Autor


Oi Pessoas q respiram oxigênio!
Sorry a demora.. hehe (na real eu sempre demoro -.- )
Pode deixar q agr vou poder postar com mais frequência, pois já passei de ano... então n preciso ficar me matando pras provas!!
Espero que gostem! Boa Leitura <3

Capítulo 17 - Preparativos Para a Formatura e...


Fanfic / Fanfiction O Que Vem Depois de: Terminou, e cada um, seguiu sua vida - Preparativos Para a Formatura e...

P.O.V Priscila

             Fiquei em estado de choque de tão surpresa. Não tem outro jeito de descrever, fiquei totalmente sem reação. Uma sensação muito esquisita tomou conta de mim. Além de sentir muita raiva e ciúmes, tinha uma vontade enorme de arrancar o pescoço da Tereza.

- Ah. – Foi tudo o que saiu da minha boca. Afinal, como eu deveria responder a uma coisa dessas? Quer dizer, eu sabia que o primeiro beijo do Rodrigo não tinha sido comigo, mas nunca pensei que chegaria a conhecer a pessoa que tirou o BV dele.

- Só isso? Não vai falar mais nada? – O Rodrigo parecia preocupado.

- O que mais eu deveria te dizer? Parabéns por reencontrar o seu primeiro amor? É isso que você quer ouvir? Porque eu não vou falar isso. Essa situação não é nada fácil pra mim, Ok?! – Falei, irritada. O que ele esperava que eu fosse falar?

- Olha, isso é complicado para mi também.  Pri, eu também não sei o que te dizer. Mas de uma coisa eu tenho certeza: A Tereza ficou no passado, você é o meu presente, e, se Deus quiser, o meu futuro também. Eu não sinto absolutamente nada pela Tereza.  – Ele segurou as minhas mãos ao falar isso. Olhei bem nos seus olhos, e tudo que eu senti foi amor pelo homem que estava sentado ao meu lado.

- Ai, Rodrigo... – Suspirei – Depois de tanto tempo, você ainda consegue me surpreender com a sua fofura.

Beijamos-nos e ele foi tirar a pizza do forno. Enquanto isso, eu procurei por uma série para vermos e, pensei em como iria encarar a Tereza na próxima aula de dança. O Rô se sentou do meu lado, comemos a pizza e assistimos a Stranger Things. Depois de vermos dois episódios seguidos, fui embora.

Cheguei em casa, tomei um banho quente, e deitei-me na cama ainda sem saber o que fazer em relação a Tereza.

                      ********                                                               

O tempo passou, e o dia da minha aula de dança chegou novamente. Andei pelo longo corredor acompanhada de Maria Joana, que encontrei na rua e entrou comigo. Ela tagarelava alegremente sobre um conjunto esportivo da Adidas que tinha visto no shopping, mas eu não estava prestando atenção. Eu estava perdida em meus pensamentos, refletindo sobre a minha relação com o Rodrigo e com a Tereza, tentando descobrir o que fazer quando a encontrar.

- Alôôô, terra chamando Priscila. – Jô balançou a mão na frente do meu rosto, tirando-me dos meus pensamentos. Havíamos chegado a sala de dança. Maggie, Clary e Kelsey já estavam se alongando, mas não vi nenhum sinal da Tereza nem  da Lizzie. Suspirei aliviada. É claro que eu teria que encarar a Tereza alguma hora, mas estava radiante de ter ao menos uma chance de poder adiar esse confronto.

- Ah, desculpa Jô, eu tava viajando. – Desculpei-me

- É, percebi. Não tem problema, Pri. – Ela simplesmente recomeçou a falar, com a mesma animação de antes. Estávamos ficando amigas rapidamente.

- Que bom, mais duas chegaram. Vamos esperar mais alguns minutinhos e então vamos treinar a primeira sequencia. Podem ir se alongar, meninas. – Disse a Maria Eduarda quando nos viu.

Depois de alguns minutos, a Tereza e a Lizzie chegaram e demos início a aula de dança. Em um momento, pisei sem querer no pé da Tereza.

- Desculpa. – falei preparando-me psicologicamente para a bronca que iria ganhar.

- Não foi nada, querida. – Disse Tereza com um sorriso no rosto. A princípio fiquei assustada com a atitude dela. Essa garota só podia ser bipolar!

Quando acabou a aula, Tereza veio correndo falar comigo.

- Oi Priscila. Desculpa por ontem, acho que começamos com o pé esquerdo. Queria pedir-te desculpas. - A Tereza disse olhando fixamente nos meus olhos. Acho que não seria nada mal ser amiga dela. Mesmo estando com ciúmes, tenho que ter em mente que, o que aconteceu entre ela e o Rodrigo ficou no passado. Não posso deixar isso me afetar.

- Oi Tereza! Eu aceito suas desculpas. E acho que seria ótimo se fossemos amigas. – Disse disposta a esquecer tudo o que sabia sobre ela.

- Com certeza seria ótimo! – A Tereza disse abraçando-me. Ficamos conversando por alguns minutos, até que o Rodrigo chegou.

- Oi meu amor. – O Rodrigo disse cumprimentando-me com um beijo.

- Oi! – Falei retribuindo o cumprimento.

- Olá, Rodrigo. – Tereza falou com um sorriso amigável, como se aquela situação não fosse nada esquisita.

- Hum, oi, Tereza – Rodrigo falou, meio atrapalhado. Por uns cinco, talvez seis segundos, rolou um baita climão. A Tereza ficou encarando o Rodrigo, que parecia hipnotizado pelo o que via e também não desgrudava o olhar da minha colega de dança. Tenho que admitir que senti muito ciúmes na hora. Tipo, muuuuuuiiito ciúmes. Quero dizer, os dois estavam praticamente tendo um “momento” ali, e eu fiquei no meio, desesperada para quebrar essa conexão, sem saber o que dizer, embaraçada com a situação. Até que, por algum milagre divino, eu recuperei a fala e tomei uma atitude:

- Então, Rô, vamos indo? – Pergunto, pegando na mão dele e o guiando para a longe da Tereza.

- Hã, claro, é melhor irmos... – Rodrigo finalmente saiu do encanto que lhe foi lançado e começou a me levar até onde tinha estacionado o carro. Enquanto nos afastamos, ouço uma voz nojenta e irritante falar:

- Tchau, gente!!! – Dou uma rápida olhada por cima do meu ombro e vejo a Tereza abanando, toda animada. Nem eu e nem o Rodrigo respondemos. Quando nos afastamos um pouco mais, o Rodrigo disse:

- Nossa, isso foi esquisito. – O fuzilo com o olhar, afinal o “momento esquisito” não teria acontecido se ele tivesse desviado o olhar. Permaneci todo o trajeto até o carro de boca fechada, sendo consumida pela raiva. Quando me sentei no banco do carona, o Rodrigo, sentado no banco do motorista, pergunta:

- Pri, tá tudo bem?

- Ah, claro, tudo ótimo. Eu apenas presenciei o meu namorado tendo um “momento único” com o primeiro amor, que ele diz ter esquecido. – Respondo ironicamente, fazendo aspas com os dedos.

- Pri, não teve momento nenhum. Eu só disse que foi esquisito porque a gente ficou sem assunto. E ela realmente ficou no passado. Antes de eu ter visto ela aquele outro dia, eu não pensava nela fazia séculos! Sério, Priscila, ela não significa nada pra mim, não teve momento nenhum. – Ele disse.

- Aham, sei – Falei, revirando os olhos. De repente, o Rodrigo me puxou para perto e colocou as mãos no meu rosto, fazendo carinho.

- Priscila, acredita em mim, por favor. Eu te amo, a Tereza não muda nada. Ela é só um inconveniente, nada mais. Pri, qual é, eu nunca arriscaria o futuro da nossa relação por causa do passado, você sabe disso. Você sabe que eu te amo mais que tudo no mundo. – Ele me olhava nos olhos. Tinha alguma coisa no seu olhar... Uma coisa profunda, desesperada, que me intimidou e me chamou a atenção. Essa coisa causou uma sensação em mim que era simplesmente indescritível. Então os lábios do Rô encontraram os meus e foi mágico. Subitamente, nada mais importava, nem a Tereza, nem a faculdade, nem nada. Éramos só eu e ele, e eu estava adorando isso.

********

 

(1 mês depois)

 

Com o tempo, percebi que a Tereza realmente não estava nem aí para o Rodrigo. Nós duas viramos amigas, e eu também tinha que me preocupar com outras coisas, como a formatura que se aproximava cada vez mais.

Hoje começaram os preparativos para a formatura, todos tem que ajudar. O único problema é  que eu estou quase dormindo, pois ontem foi a apresentação do TCC, e depois saímos para comemorar.

(1 semana depois)

Minha família chega hoje, pois amanhã é a formatura. Fui até o aeroporto buscar eles, e quando cheguei, não pude resistir. Corri para os braços do meu pai, estava com muita saudade dele. Depois cumprimentei minha mãe.

- Oi chata – disse meu irmão aparecendo e puxando-me para um abraço bem apertado.

- Oi chato – disse tentando soltar-me do abraço. – Ai! Arthur! Solte-me por favor. – ele ignorou. – Se você não me soltar, a minha mão vai pousar na tua cara!

- Ui que chata – O Arthur disse soltando-me. – Não posso nem brincar que já fica toda irritadinha! – revirei os olhos.

- Então, cadê a minha cunhadinha preferida e meu afilhado preferido?

- Eles só vão chegar amanhã. A Samantha teve que resolver algumas coisas..

- Ah, okay. – disse desanimada. Estava com muita saudade da Sam! - Vamos?

- Claro. – Disse  o Arthur pegando as malas e levando-as até o carro. Meu pai também ajudou.

- Então, vamos no Subway? – perguntei. Todos concordaram e nós fomos no Subway. Depois, meus pais e meu irmão foram para o hotel, pois já estavam muito cansados.

Cheguei em casa e o Rodrigo estava me aguardando.

 Oi Rô. – disse beijando-o.

- Oi Pri. – ele retribuiu o beijo.

- Vamos pra faculdade? Temos que ensaiar..

- Ai não.. queria passar mais tempo com você. – O Rodrigo disse puxando-me pela cintura e dando leves mordidinhas na minha orelha.

- Pensando bem, acho que podemos ir mais tarde.. – disse beijando o Rodrigo. Ele me encostou na parede e começou a beijar todo o meu pescoço e passar a mão pelo meu corpo. Eu estava ficando louca. Eu o queria muito.

- Eu te amo. – Ele disse no meio de um beijo.

- Eu te amo mais – Disse beijando-o ainda mais. Em um certo momento, a campainha tocou. No mesmo momento paramos e eu fui atender a porta.

- Oi Pri – A Tereza disse abraçando-me. Tinha esquecido que eu iria dar carona pra ela até a faculdade.

- Oi, entra. – disse retribuindo o abraço. – Então, vamos?

- Claro. – ela Disse depois de cumprimentar o Rodrigo também. Saímos do apartamento e fomos para a faculdade.

- Oi!  – a Carol disse cumprimentando-nos, e depois que eles saíram de vista ela disse:

– Pera, por que a sua blusa está toda amassada? – A Carol disse me olhando melhor. – A próxima vez que você for ficar se agarrando com o Rodrigo, troca a blusa antes de sair de casa. Ela tá toda amassada. – Dei de ombros. O perfume do Rô ficava na minha roupa e eu não tinha vontade de tirar ela.

- Okay, senhorita Carolina. – disse com voz de deboche. – anda, vamos entrar. Já estamos um pouco atrasadas.

Ficamos ensaiando por um tempo a entrada por alguns minutos. Em um momento,  percebi que o Rodrigo não estava lá.

- Gente, já volto. Vou tomar água – disse saindo do salão e indo para os corredores. Onde o Rodrigo estava?

Certo momento, escutei um barulho vindo do corredor dos banheiros. Fui até lá para ver o que estava acontecendo. Não pude acreditar quando vi o Rodrigo e a Tereza se beijando. Parei e senti as lágrimas caírem pelo meu rosto.

- Pri.. – O Rodrigo disse virando-se para mim ao notar a minha presença. Sem pensar em mais nada, corri. Queria sair logo desse lugar. Queria acreditar que tudo isso foi um sonho, ou melhor, um pesadelo.


Notas Finais


Obrigada por lerem!! Comentem por favor!! Estou aceitando sugestões <3
Beijos!
-Sofia-


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