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História O Rapto de Park Jimin - Come Back Home


Escrita por: BolinhoDiArroz

Capítulo 13 - Come Back Home


 

 

 

Hell’s Kitchen (Clinton), Nova York

 

7 dias atrás...

 

Observava através das cortinas um grupo de amigos passarem caminhando entre risadas e brincadeiras, todos estavam bem arrumados e por isso deduzi que deveriam ir para alguma das várias casas noturnas do distrito.

 

Hell’s Kitchen costumava ser um bairro, pobre, difícil e perigoso, habitado por irlandeses-americanos. Hoje em dia, os preços dos imóveis estão entre os mais altos de Manhattan e o bairro estava cheio de energia e boas vibrações. Você já consegue as sentir apenas ouvindo os sons do bairro. Os estábulos dos cavalos (dos passeios de carruagem que acontecem diariamente por lá) estão localizados aqui perto, trazendo ao bairro o som das ferraduras nos cascos dos cavalos (click clock click clock). Você pode até mesmo ouvir os sons das buzinas dos navios e cruzeiros que atracam nos portos das próximidades.

 

Talvez seja por isso que eu goste tanto daqui, todos os sons me são muitos familiares, além de claro de um outro motivo bem especial.

 

Há vários restaurantes e bares com preços acessíveis. Especialmente na 9th Avenida, que é um lugar ótimo para jantar e tomar alguns drinks. As culinárias e preços são tão variados quanto as pessoas que moram nessa área: de irlandesa a afegã, de caros bifes á fatias de pizza de 1 dólar (perto do Port Authority Bus Terminal), e de Memphis à Marseille. Para provar o sabor de Memphis, você pode ir ao restaurante Southern Hospitality, do famoso Justin Timberlake, uma churrascaria americana, muitas mulheres e até mesmo homens frequentam o local na intenção de vê-lo, alguns com sorte conseguem, mas muitos não, parece que o cara é importante e por isso vive viajando cumprido horários na sua agenda. Não vejo graça nele, na verdade me acho mil vezes melhor que ele e meu amado também concorda comigo, mas ás vezes desconfio de sua palavra. No restaurante do tal, seu lema é que eles servem “comida de macho” como spareribs, hot wings e nachos. Enfim, no restaurante Marseille você pode provar os sabores de Marselha em pratos como Bouillabaisse e massas frescas. O hambúrguer 5 Napkin Burger deles tornou-se um sucesso tão grande que ganhou seu próprio restaurante. A primeira filial você encontra na 9th Avenida, na esquina da 46th Rua. Você também pode ir na John’s Pizza, uma das melhores pizzarias da cidade (fica na 44th rua, entre a 8th Avenida e 9th Avenida). Se você prefere conhecer a área numa excursão guiada e quer provar algumas iguarias locais, opte pela Excursão Gastronômica em Hell’s Kitchen.

 

E apesar de existir todos esses lugares com comidas supostamente fantásticas foi em um modesto restaurante de comida Italiana bem ao lado do Southern Hospitality daquele cara sem graça, que eu conheci Donghae. Ele era o dono e cozinheiro do local, filho de uma coreana ( que veio fugida da Coréia do Sul com seus pais da guerra ) e um Italiano, nasceu e foi criado em Florença sobre o sol de Toscana. Seu pai era um ótimo cozinheiro de massas e logo o ensinou tudo sobre esse prato tão saboroso e bem degustado por todo o mundo. Quando eu o vi, achei ele um rapaz lindo, dono de belas feições e olhos infantis, seu nariz tinha um pouco de trigo e em seu cabelo havia uma folha que até hoje não sei o nome.

 

Bastou que eu limpasse seu nariz e retirasse a folha para ver as belas manias que os coreanos possuíam lhe envolver, suas bochechas coraram e seus olhos foram para o chão envergonhados. Seu sorriso era lindo e eu sinceramente não pude resistir a ele, logo emendamos uma conversa após eu pedir a ele uma sugestão para a bebida. Nos tornamos amigos que conversávamos de tudo, ou ao menos, eu falava tudo o que podia maquiando alguns detalhes.

 

Lee Donghae era incrível como nenhum ser humano considerado por humanos como gênios jamais seria, ele era doce, decidido e gentil.

 

Fora ele que me beijou em uma noite quando ele insistiu em me ensinar a fazer espaguete ao molho Cacio e Pepe (Queijo e Pimenta), seu sotaque italiano era uma delícia por ser bem forte e rustico. Devo confessar que não era uma tarefa fácil e depois desse dia passei a apreciar mais o seu trabalho e comida. Descobri também que eu era uma negação na cozinha, mas isso parecia o divertir, então para mim estava tudo bem.

 

Estávamos sentados no chão da sua pequena cozinha um ao lado do outro degustando a massa e o molho feitos por mim com uma grande ajuda dele quando de repente o vi entornar a taça de vinho toda em sua boca e pular no meu colo em seguida beijando-me com a paixão que somente um italiano possuiria. Naquela noite fizemos amor no chão da sua cozinha. Foi a primeira vez, mas não foi a última, pouco higiênico, eu sei disso, porque ele vivia reclamando quando acabávamos e me obrigava a limpar tudo com água, sabão, água sanitária e álcool no final de tudo.

 

- Pensando na vida novamente? – Senti os seus braços envolverem minha cintura e seu queixo pousar em meu ombro beijando minha nuca.

 

- Na nossa história. – Respondi me virando dentro de seu abraço levando minha mão até seu rosto o acariciando. Seus olhos se fecharam em apreciação ao meu carinho sorrindo triste. Ele já sabia.

 

- Você vai voltar pra mim né? – Ele perguntou abrindo os olhos já marejados o que me fez beijar cada um de seus lindos olhos.

 

- Com certeza. – Sorri largo. – São dois anos longe de casa, provavelmente tudo deve estar de pernas pro ar. Além do que acho estranho Hera não ter vindo atrás de mim ainda.

 

Sim, Donghae sabia que eu era Zeus.

 

No dia em que lhe contei havíamos acabado de fazer amor na sua cozinha, ele tinha suas bochechas sujas de trigo e os cabelos estavam bagunçados apontando para todos os lados, ele estava lindo. Ainda posso escutar sua gargalhada ao ouvir minhas palavras, ele havia pensado que eu estava fazendo uma brincadeira com ele e como eu não gostava que duvidassem de mim, apenas invoquei o meu raio segurando-o não mão esquerda enquanto ele me olhava chocado.

 

Passamos dias sem nos falar, acreditei que ele deveria querer um tempo para si mesmo afim de pensar no que eu havia lhe revelado, mas notei que havia me enganado quando, num sábado a noite, com a casa lotada, me sentei em uma mesa do restaurante de Donghae e pedi meu delicioso e preferido espaguete. Claro que quando levaram o pedido para ele na hora soube que era eu e assim que terminou meu prato, ele pessoalmente veio até minha mesa e virou o espaguete todo na minha cabeça enquanto me xingava em italiano, coisa que devo frisar aqui que era muito sexy.

 

Tudo o que eu consegui fazer foi rir daquela situação, algumas pessoas fizeram o mesmo que eu e outras estavam chocadas ainda com o que haviam presenciado, até mesmo Donghae não demorou e caiu na gargalhada fazendo ainda mais todos rirem ao nosso redor. Não fiquei com raiva dele ou com complexo de inferioridade, apenas entendi que era aquela forma que Donghae havia arranjado para me dizer: “Eu senti sua falta! Por que desapareceu, seu idiota?”. Naquele dia fizemos amor pela primeira vez na sua casa e depois eu lhe contei tudo sobre mim assistindo seus olhos brilharem de fascínio a cada palavra que eu dizia.

 

- E se eu não vinher, mando te buscar. – Pisquei para ele sorrindo quando sua boca fez um “o” perfeito.

 

- Mama mia! Isso seria incrível. – Ele sorriu pulando no meu colo risonho. - O jantar está pronto. – Ele sorriu quando eu o segurei contra mim beijando sua bochecha.

 

- Perfeito, estou morto de fome. – Comecei a caminhar em direção a sua cozinha com ele em meus braços.

 

- Não sei como não enjoa de comer espaguete todos os dias, eu mesmo estou quase enjoando de fazer, imagina comer. – Ele fez uma careta que me fez rir.

 

- Eu amo você, Donghae. – Declarei sem mais e nem menos o vendo me olhar novamente com aquele “o” perfeito.

 

- Eu também amo você, Hyukjae. – Donghae sussurrou sorrindo largo. – Eu acho que o jantar pode esperar um pouquinho né? – Ele perguntou mordendo seu lábio inferior.

 

- Eu tenho certeza. – Ri correndo com ele que gritou animado durante todo o percurso até o quarto até que o joguei na cama. – Tenha certeza de se manter longe do Southern Hospitality e daquele loiro aguado. – Resmunguei subindo na cama como um felino caçando sua presa parando acima de si.

 

- É só não demorar muito para retornar... – Ele riu quando desferi um tapa na sua coxa revoltado. – Ele pode se tornar tentador se eu ficar triste e abandonado aqui. – O vi fazer biquinho.

 

- Seu mortalzinho manipulador. – Resmunguei semicerrando os olhos ouvindo sua deliciosa gargalhada preencher o apartamento para logo em seguida atacar seus lábios em um beijo selvagem.

 

Era maravilhoso estar com Donghae, eu só não podia esquecer que o Olimpo era a minha responsabilidade e que quando ele está quieto demais, algo está prestes a acontecer.

 

Eu precisava retornar o mais rápido possível.

 

 

 

◇◆…◆◇

 

 

 

 

Seoul, Coréia do Sul

 

 

 

Suspirei cansado sentindo meus olhos sonolentos abrirem devagar quando o barulho de alumínio caindo no chão soou pelo quarto, mesmo estando tudo ao meu redor mergulhado no escuro pude notar que estava em meu quarto deitado no conforto da minha cama. Bocejei pensando em voltar a dormir quando escutei outro barulho, olhei na direção do som e pude ver a porta do meu quarto somente encostada e por ela apenas um facho de luz adentrar.

 

Olhei para os lados passando as mãos ao meu redor a procura de Jeon, mas tudo o que encontrei foi somente os lençóis amarrotados onde ele deveria estar dormindo. Me sentei na cama e ainda em estado letárgico caminhei até o banheiro para mijar e tomar um banho.

 

Após sair da ducha vestindo uma regata branca e uma bermuda moletom cinza caminhei para fora do quarto deixando o cheiro de comida me guiar até a origem.

 

A cena que vi a seguir me deixou de olhos arregalados e em estando de alarde.

 

- Jeon Jungkook! O que você fez com a minha cozinha? – Indaguei com os olhos semicerrados e braços cruzados.

 

O vi se virar para mim sorrindo com a cara mais deslavada o possível me respondendo “Um jantarzinho, amor...”.

 

Senti vontade de chorar quando meus olhos mais uma vez passearam pela cozinha: tinha um amontoado de panela sobre a pia, trigo espalhados por todos os lugares, pedaços de algas marinhas grudadas no chão e uma bola de massa estranha na parede.

 

- Eu vou limpar tudo, eu juro. – Ele falou encolhendo os ombros abaixando a cabeça.

 

- Maldito. – Resmunguei pra mim mesmo quando notei que sua cara de cachorro abandonado havia me derrotado. – Tudo bem, Kookie... – Murmurei andando até ele tentando desviar meus limpos pezinhos das sujeiras e algas.

 

- Mesmo? – Ele indagou me olhando surpreso.

 

- Mesmo. – Sorri parando a sua frente limpando com meus dedos um pouco de farinha de trigo que tinha ali em seu nariz vendo um sorriso crescer em seus lábios.

 

- Obrigada! – Ele me abraçou animado o que me fez rir enquanto retribuía o abraço.

 

- Qual o menu, chef? – Indaguei quando nos separamos.

 

- Sushi. – Respondeu e como num passe de mágica minha boca salivou somente ao pensar no gosto de um temaki de salmão cheio de molho shoyo. – Você gosta?

 

- Amo. – Respondi pulando em seus braços enchendo seu rosto de beijos o fazendo rir de um jeito fofo.

 

- Eu te amo. – Ele falou me fazendo parar com os beijos e lhe olhar. Pude sentir meu coração derreter com aquela declaração repentina e meu amor por ele crescer.

 

- Eu também te amo, Kook. – Sorri selando seus lábios carinhosamente sendo retribuindo prontamente.

 

Senti suas mãos descerem até a minha cintura e a apertarem puxando-me para si enquanto iniciava um beijo calmo, mas intenso. Minhas mãos logo pararam nos cabelos de sua nuca afundando os dedos nos fios macios dali enquanto deixava minha boca ser domada pela dele. Estávamos envolvidos e distraídos um com o outro quando um cheiro de queimado começou a se espalhar pelo ar.

 

- Os rolinhos! – Ele exclamou rompendo o beijo logo correndo até o fogão.

 

Ri e saí da cozinha o deixando trabalhar em paz.

 

Caminhei de volta para meu quarto e decidi trocar os lençóis de cama, além de fazer um bom tempo que eu não os trocava, eu e Jeon havíamos sujado bastante ele hoje (se é que me entendem). Depois daquele dia em que fizemos as pazes na floricultura parecíamos dois coelhos no seus dias mais gloriosos, vivíamos transando a cada oportunidade que tínhamos graças a essa ideia maluca que ele de querer ter um filho comigo.

 

Os prós: Primeiro era que ele queria ter um filho COMIGO e SÓ comigo; Segundo era que até uns tempos desses eu era virgem, então estava com minha vida sexual ativa, tipo, muito ativa mesmo; Terceiro, sexo era muito bom, mas fazer sexo, amor ou fodinha – como preferirem chamar – era melhor ainda quando se tinha um parceiro experiente e que te completava e entendia tão bem; Quarto e acho que último era que tudo isso era com ele e por ele.

 

Agora os contras são: Primeiro, eu sou um HOMEM eu não posso engravidar; Segundo, eu tentei explicar isso para ele, tentei explicar da mesma forma que os professores explicam para os alunos na escola, até pesquisei na “janela mágica” vulgo computador, umas imagens que ilustrassem o corpo humano feminino e masculino por dentro destacando que eu não tinha um útero; Terceiro, eu até queria ter um filho meu de sangue com o homem que eu amava, seria bom? Seria maravilhoso. Mas eu sou um homem, e homens não engravidam; Quarto, Jeon era muito cabeça dura e não aceitava os fatos, apenas ficava se gabando que seu pau era mágico e que eu ia ter muitos “Jiminzinhos”.

 

Isso era frustrante.

 

Após terminar de arrumar a cama com lençóis limpos e cheirosos sai catando pelo quarto as roupas sujas espalhadas pelo mesmo as amontoando em um canto do quarto, em uma dessas me aproximei perto do guarda roupa e catei uma blusa minha que tinha ali a jogando no monte com as outras roupas sujas. Antes que eu me afastasse do guarda roupa parei na frente do espelho que ocupava a porta do meio de cima a baixo me fitando de perto.

 

Sabe aqueles momentos que você para pra ficar se autoanalisando procurando cada defeito, imperfeição e perfeição pelo seu corpo? Pois é, era isso que eu fazia no momento. Eu era bonito, tinha uma pele lisa e rosada nas bochechas, olhos que a maioria consideravam fofos e outros olhos “rasgados”, lábios fartos e um sorriso infantil, não era o que consideravam marombas e muito menos magrelo, eu estava na medida certa, meus músculos eram definidos e minha barriga era levemente trincada. Sorri com o pensamento que me invadiu ao levantar a camisa e a observar pelo espelho.

 

Levei meus dedos até o ventre o acariciando como se houvesse um bebê ali, fiquei imaginando qual deveria ser a sensação de ter um outro ser crescendo e se mexendo, no mínimo deveria ser estranho, mas um estranho bom. Sempre tive curiosidade, com certeza a maternidade é algo lindo e digno das mulheres.

 

Estufei um pouco a barriga criando um relevo ali e ri comigo mesmo ao ver aquele volume. Se eu tivesse um filho jamais e por nada nesse mundo o abandonaria como minha mãe fez comigo, ele seria o filho mais amado do mundo.

 

Suspirei triste afastando minha mão dali subindo meus olhos para cima ainda olhando pelo reflexo do espelho, pude ver que logo atrás de mim Jeon me olhava com um pequeno sorriso nos lábios. Envergonhado, abaixei o rosto e a camisa quando ele começou a andar até mim.

 

- Você ficaria lindo com um barrigão. – Ele falou quando se aproximou de mim me abraçando de forma que as suas mãos descansaram sobre minha barriga e seus lábios depositaram um beijo em minha nuca.

 

- Você quer muito ter um filho? – Perguntei baixinho o olhando pelo reflexo do espelho o vendo sorrir.

 

- Só se for com você. – Disse descansando a lateral de suas bochechas na lateral da minha cabeça. – Porque eu amo você, sei que seríamos ótimos pais, você bem mais do que eu, mas ainda sim você me ensinaria a como ser um bom pai.

 

- Eu queria muito poder te dar um filho. – Falei mordendo o lábio inferior tentando esconder minha cara de decepção comigo mesmo.

 

- Mas você vai poder me dar. – Ele disse tão confiante que até eu acreditei por um momento. – Eu já disse, meu pau é mágico, baby.

 

- Jeon! – Exclamei rindo batendo nas suas mãos me virando de frente para ele ao me afastar de si. – Para de falar isso.

 

- Mas é a verdade, Chim Chim. – Ele também riu, mas seu tom de segurança ainda estava lá.

 

- Babo. – Resmunguei cruzando os braços.

 

- Você quer? – Indagou levando suas mãos até as bochechas de meu rosto me olhando nos olhos.

 

- Quero, mas

 

- Se você quer e eu também, então seremos pais. Simples assim. – Sorriu selando meus lábios.

 

Sorri balançando a cabeça retribuindo o selinho logo o abraçando pela nuca.

 

- Vamos jantar? – Indagou contra minha boca e eu neguei. – Você precisa se alimentar bem para poder ter uma gravidez saudável.

 

- Mas eu ainda não estou grávido. – Resmunguei agarrando sua camisa de mangas brancas o puxando comigo quando dei passos para trás até encostar minhas costas no espelho. – Eu primeiro devo ficar e depois me alimentar bem.

 

- Então vamos cuidar desse problema. – Ele riu me agarrando pelas coxas suspendendo-me do chão e prensando-me contra o espelho gelado.

 

- Problema não. – Fiz bico cruzando os braços. – Solução.

 

- Certo, certo... Solução. – Sorriu deslizando suas mãos para minha bunda a apertando com desejo.

 

Suspirei ao sentir seus dígitos firmes pressionarem minha carne. Desci minhas mãos pelas suas costas agarrando o tecido branco de sua camisa a puxando para cima retirando de seu corpo revelando sua pele levemente bronzeada e imaculada, tentado a mudar aquela situação, umedeci os lábios e afundei meu rosto na curva de seu pescoço o mordiscando apenas para provocá-lo arrepios enquanto marcava sua pele.

 

- Isso é maldade demais sabia? – Ele disse com a voz um tanto manhosa, me fazendo rir alto.

 

- Maldade? Por quê? – Indaguei levando minhas mãos até sua nuca a acariciando com meus dedos o olhando.

 

- Bonito, bem humorado, alegre, gentil... – Ele sorriu selando meus lábios.

 

- Nossa, assim vou acabar ficando sem graça – Aumentei o sorriso.

 

- Uma perfeita mistura de fofo e sexy, vem cá, você realmente existe? – Falou com a feição um pouco séria me fazendo rir sem graça dessa vez. – Ou minha mente está só imaginando alguém perfeito e ideal para mim?

 

- Quer testar pra ver se é uma ilusão mesmo? – sorri malicioso.

 

Fechei os olhos quando seu rosto afundou na curva de meu pescoço e inalou o perfume que se desprendia de minha pele clara voltando a fitar meu rosto.  Lentamente Jungkook direcionou sua mão ao meu abdômen e somente com as pontas dos dedos circulou todo local até chegar em meu peitoral agarrando um dos mamilos. Aquele simples toque enviou uma descarga de choque que se espalhou quente por minha pele, era um toque suave e firme, o tipo ideal e estimulante. De olhos fechados apoiei a cabeça no espelho atrás de mim soltando um gemido baixo e arrastado quando senti sua língua molhada e quente envolver o bico o sugando.

 

- Sou real viu? – sussurrei com a voz falha sorrindo abertamente quando ele sugou meu mamilo com força.

 

- Na verdade ainda estou com um pouco de dúvida. – Ri mordendo meu lábio inferior o olhando divertido.

 

- Hum, mas que espertinho – Pude ouvir a sua risada preencher o quarto me enchendo de sensações tão boas e intensas que eu senti falta de ar momentânea.

 

- O que posso fazer se você me deixa louco? – Ele disse com a voz carregada e com os olhos transbordando desejo... desejo e amor o suficiente para fazer meus batimentos acelerarem e meu membro pulsar. Mordi o lábio inferior com mais força. – Eu amo você, Park Jimin. – Ele falou encarando meus lábios avermelhados pela mordida.

 

- Eu amo você Jeon Jungkook. – Falei baixinho me inclinando um pouco e me aproximando perigosamente do rosto dele.

 

Jeon levou uma das mãos até os meus fios vermelhos me puxando contra si enfim iniciando um delicioso beijo. De uma coisa eu tinha absoluta certeza naquele momento, nunca em toda minha vida amaria alguém que não fosse ele.

 

 Nossas línguas se chocavam rapidamente, a fim de sanar o desejo que sentíamos um do outro. Com a mão livre Jeon tocou minha cintura apertando um pouco o toque me fazendo estremecer levemente, mas o suficiente para sentir a satisfação dele com as reações que ele provocava em mim.

 

O beijo ia ficando cada vez mais afoito, com uma mão na nuca e a com a outra segurando com firmeza o ombro de Jungkook, asquieci rompendo o beijo voltando a realidade quando ele descolou minhas costas do espelho.  Sedento por mais, tentei alcançar de novo aquela boca perfeita, mas Jeon desviou com um sorriso provocante.

 

- Quanta afobação Park Jimin... – brincou me fazendo rir, realmente estava parecendo um desesperado em busca de mais contato com o ele, mas ele estava me deixando louco. – Eu acho que estamos trocando de papéis. – Sorriu sacana parando de andar ao chegar ao lado da cama. - Quer sentir como você me deixa apenas com seu belo sorriso?

 

- Eu acho que você está enrolando demais. – Resmunguei me remexendo no colo de Jeon conseguindo me soltar de si. – Acho que está falando de mais também... – Espalmei minhas mãos em seu peito o empurrando para trás sorrindo satisfeito quando o vi cair quase deitado na cama. Sorri torto quando vi seus olhos deslizarem por todo o corpo conforme eu me despia na sua frente, primeiro minha regata em seguida meu short.

 

- Vermelha? – Ele indagou mordendo o lábio inferior sem desviar os olhos da minha boxer.

 

- Eu gosto de vermelho... – Dei de ombros me sentando em seu colo rebolando lentamente sobre o belo volume que tinha ali, deixando-o mais excitado ainda, se é que era possível.

 

- Está sentindo? - Ele disse enquanto direcionava suas mãos para o meu abdômen o tocando levemente.

 

- Hum... Quero sentir mais.... – provoquei sem parar de rebolar o olhando nos olhos.

 

- Ah é? – sussurrou na minha orelha aproveitando para morder meu lóbulo, fazendo-me suspirar baixinho.

 

Jeon puxou-me mais contra si, deixando seu membro, mesmo que encoberto pelo tecido, no meio das minhas nádegas, com suas mãos ágeis segurou na minha cintura e me fez movimentar um pouco mais rápido sobre seu sexo.

 

O abracei afundando meu rosto no seu pescoço sentindo minha respiração sair desregulada e pesada. Sons e suspiros saiam de meus lábios quando ele passou a beijar e chupar meu pescoço sem parar com os movimentos, e quando direcionou uma de suas mãos até meu membro que já estava completamente ereto há tempos, não me contive e gemi arrastado apertando seus ombros.

 

E aquele som pareceu ter sido o estopim para Jeon, o maior em um movimento rápido me deitou na cama não perdendo tempo em avançar sobre minha boca novamente. Enquanto nos beijávamos me permiti passear com as duas mãos por toda extensão das costas dele e sem mais delongas apertei suas nádegas com um pouco de força, ouvindo um gemido entre o beijo.

 

- Está muito atrevido hoje, senhor Park. – Seu tom de voz era engraçado o que me fez rir travesso.

 

- Você tem uma bela bundinha, senhor Jeon. – Sorri mostrando a língua para ele que logo tratou de capturá-la a sugando sugestivamente.

 

Gemi sentindo meu membro latejar dolorosamente.

 

- Eu prefiro a sua bunda, senhor Park. – Ele falou risonho e quando menos esperei apenas senti meu corpo ser girado novamente me deixando deitado de barriga para baixo. – Adoro fazer travessuras com ela... – Ele sussurrou depositando um beijo no meu ombro enquanto puxava minha boxer para baixo.

 

- Hum, então me mostra que tipos de travessuras. – Pedi mordendo o lábio inferior empinando minha bunda na sua direção conseguindo sentir seu volume logo acima de mim.

 

- Será um prazer.

 

O que se seguiu fora apenas o barulho dele tirando sua roupa e da minha respiração ofegante. Podia sentir a tensão se formar no ar, a espera por alguma atitude me deixava louco, fazia o sangue pulsar em minhas veias conforme o latejar de meu membro.

 

Pude sentir as mãos de Jeon descerem pela lateral de meu corpo até o meu quadril o agarrando e puxando para cima, deixando-me totalmente exposto para si.

 

- Ahh... I-Isso... Hum... – Gemi ensandecido quando senti a língua quente dele brincando com minha entrada. Era um verdadeiro beijo grego, se é que me entendem (risos), que infelizmente não durou muito, mas que me deixou pulsante e fora de mim.

 

- M-Maldade sabia? – Disse com dificuldade o fazendo rir.

 

- Não viu nada...

 

- Porra... ah... Jeon. – Gemi rouco quando o senti inserir dois dedos em mim de uma vez, apertei o lençol da cama quando este começou a movimentá-lo em meu interior.

 

- Hum, tesão demais? – Ele indagou inserindo outro dedo arrancando outro gemido de mim.

 

- Está me provocando Jeon Jungkook? – Indaguei com a voz falhada gemendo baixo.

 

- Talvez.... – Mordiscou a ponta da minha orelha. - Ah, que delicia – movimentou seus dedos dentro de mim com mais vontade. – Tão apertadinho...

 

- Hum... Vai logo então... – pedi, não aguentava mais esperar.

 

Segundos depois Jeon retirou seus dedos de dentro de mim, pegou seu membro e roçou na minha entrada antes de começar a se enterrar em mim. A cada segundo que o sentia mais dentro de mim, mais eu queria que ele fosse mais rápido, queria poder falar algo, mas palavra alguma saia de minha garganta, um prazer imensurável me atingiu em cheio, não dando espaço para mais nada, quando enfim senti seu sexo me preenchendo totalmente. Escutei um gemido rouco soar logo acima de mim enquanto um pingo de suor caiu em minhas costas.

 

- Não precisa ser tão cuidadoso... – Murmurei sorrindo minimamente.

 

– Tem certeza? Não quero cometer o mesmo erro de antes. – avisou.

 

- Esquece isso... – Sorri ao entender toda aquela enrolação por sua parte. Ele não queria que eu achasse que ele só estava me usando. – Eu já nem me lembrava mais disso.

 

Sem ao menos questionar de novo, senti Jeon segurar na minha cintura se retirando e em seguida me penetrando de uma vez. Sequer tive tempo para me recuperar, quando Jeon já repetia o processo inúmeras vezes enquanto eu sentia aquelas mãos grandes agora sobre o meu traseiro.

 

- Oh, my...! – Exclamei perdido no meio daquelas sensações todas.

 

Jeon aumentou mais os movimentos sobre mim e em uma das vezes que se enterrou com tudo senti minha próstata sendo atingida com violência, me fazendo praticamente gritar. Assim como ele fez da primeira vez, ele se retirou de mim e me virou de frente para si, pude ver seus lindos olhos negros cintilarem quando se encontraram com o meu. Sorri o envolvendo pela cintura com minhas pernas o puxando de voltando para dentro de mim gemendo quando o senti deslizar para o meu interior.

 

- Agora sim posso ver o seu rostinho lindo. – Ele falou selando meus lábios voltando a se movimentar na mesma intensidade de antes.

 

- Deus... – Gemi arrastado jogando a cabeça pra trás fincando minhas unhas em seus braços.

 

- Aqui? – perguntou me penetrando com força no mesmo local, ouvindo mais um gemido alto. – É aqui? – perguntou novamente mesmo sabendo a resposta – Quero te ouvir falando – sussurrou – Vai, fala o quanto ta gostoso.

 

- Ah... Jung... Kook... – Até que tentei continuar, mas não conseguia, não enquanto as estocadas dele eram cada vez mais fortes e precisas.

 

- Tão gostoso que nem consegue falar né? – Ele riu baixinho e mordeu meu lábio inferior o puxando até se soltar da prisão de seus dentes me fazendo gemer manhoso ao sentir uma leve dorzinha.

 

Com uma mão livre comecei a me masturbar com avidez cada vez mais fora de mim. Podia ver o suor escorrendo pelos nossos corpos, os gemidos altos escapavam de nossas bocas ao mesmo tempo em que palavras picantes era proferidas, era tudo bom demais, intenso demais, não iriamos aguentar por muito mais tempo, disso tinham certeza.

Ambos sequer nos permitíamos piscar, estávamos entregues e completos. Eu era dele e ele era meu, era sem dúvidas a cena mais erótica que já havia visto em toda minha vida, e foi trocando olhares e palavras de amor e picantes que cheguei ao ápice ao mesmo tempo que senti meu interior ser preenchido pelo seu sêmen.

 

Ofegantes e com o coração a mil, era assim que nos encontrávamos. Permanecemos naquela mesma posição por incontáveis segundos, até que Jeon foi o primeiro a se mexer, mas somente para se retirar de mim enlaçar minha cintura acariciando aquela região.

 

- Eu acho que consegui. – Sua voz soou rouca e serena.

 

Franzi o centro da testa virando-me de frente para ele o olhando indagativo. Ele estava com um leve sorriso no rosto.

 

- Conseguiu o que? – Perguntei atraindo sua atenção para mim.

 

- Te engravidar. – Sorriu largo e eu não resisti e acabei rindo soprado.

 

- Seria bom... – Apenas falei calmo recebendo um olhar feliz dele.

 

- Eu quero te levar em um lugar. – Jeon falou subindo sua mão até meu rosto acariciando a lateral do mesmo com seu polegar.

 

- Sou todo seu. – Sorri fechando os olhos apenas apreciando o carinho.

 

- Graças aos céus! – Ele exclamou e estalou os dedos. Eu ri abrindo os olhos notando que nos encontrávamos agora deitados em sua cama e no quarto dele.

 

Estávamos de volta ao submundo.

 

- Jesus! – Exclamei olhando ao redor fingindo estar assustado. – Quer agora no seu quarto? – Indaguei e ele riu batendo de leve no meu ombro.

 

- Mais tarde... No momento quero que você apenas tome um banho e se vista para ir comigo lá.

 

- Tem que ser agora? – Indague fazendo biquinho.

 

- Sim, é o horário perfeito. – Ele sorriu doce selando meus lábios. – Tenho certeza que vai amar o lugar.

 

- Então vou lá... – Me sentei na cama sem muita vontade caminhando em seguida para o banheiro parando na entrada. – Você não vem? – Indaguei e ele sorriu.

 

- Estou indo. – Sorriu e eu assenti entrando no banheiro.

 

 

 

JEON POV ON

 

Eu nunca me cansaria de Jimin, com ele eu me sentia realizado e feliz. Com ele eu tinha certeza que meu coração estaria seguro e bem cuidado recebendo todo o amor que sempre me foi renegado. Eu precisava dele na minha vida para sempre e por isso eu não podia mais esperar, tinha que tomar uma providência antes que ele pudesse mudar de ideia.

 

Estava me preparando para levantar da cama quando minha porta fora aberta de uma vez revelando a última pessoa que achei que fosse ver na vida.

 

- Eu tentei impedi-la de entrar, senhor... – Uma das meninas que trabalhava para mim falou. Eu não me lembrava do nome dela e nem me importava, a única coisa que me preocupava era aquela mulher.

 

Se Deméter estava aqui não seria pra dizer que sentia minha falta e sim para aprontar, e tudo o que eu não precisava agora era de problemas, eu estava tão bem com Jimin.

 

- Saia daqui! – Mandei me levantando da cama com o lençol enrolado na cintura.

 

- Uau... Os milênios que se passaram para você te fizeram muito bem, Jeon. – Ela sorriu maliciosa andando até mim.

 

- Já você não mudou nada. – A olhei de cima a baixo com desprezo a vendo fazer biquinho.

 

- Ainda guarda rancor de mim? – Ela sorriu com ar de superior e eu quase vomitei. Como eu pude gostar de uma mulher dessas? – Eu posso me redimir de alguma forma? – Ela sorriu deslizando o dedo indicador pelo meu peitoral me olhando.

 

Agarrei seus pulsos sentindo asco ao sentir seu toque.

 

Escutei passos apressados pelo corredor e logo pude ver Vernon entrar ofegante pela porta de meu quarto olhando aquela cena de olhos arregalados.

 

- Achei que estivesse com o Jimin, Mestre. – Vernon falou olhando para os lados a procura do ruivinho.

 

- E estou. – Falei irritado empurrando Deméter para longe de mim. - Jogue-a para fora do meu reino e proíba sua entrada.

 

- QUE? – Ela praticamente gritou. Escutei barulhos vindo do banheiro e praguejei irritado por toda aquela merda estar acontecendo. – Você não pode fazer isso! Nós precisamos conversar! – Ela bateu o pé como uma criança mimada.

 

Antes que eu pudesse responder como ela merecia escutei o barulho da porta do banheiro ser aberta e por ela um Jimin gloriosamente lindo e marcado no pescoço e peitoral aparecer olhando para Deméter com uma sobrancelha arqueada e com cara de poucos amigos.

 

- O que você tem para conversar com ele? – Jimin indagou saindo do banheiro com um roupão negro ao redor de seu corpo.

 

- Então é verdade mesmo... – Demeter tornou a falar olhando para Jimin com um sorriso debochado. – Você está tendo um caso com um humano.

 

- Caso não! – Falei fechando a cara olhando-a.

 

- Quem é essa vagabunda? – Jimin perguntou andando até mim verdadeiramente irritado.

 

Puta que pariu! Meu forninho caiu!

 

- Do que me chamou? – Deméter indagou de boca aberta.

 

- VA-GA-BUN-DA. – Jimin soletrou parando na minha frente encarando a mulher de cima a baixo. – Pelo visto as mulheres desse mundo não sabe bem o seu lugar e o que são... – Resmungou provocativo cruzando os braços.

 

- Como ousa falar assim comigo? – Ela indagou dando um passo para frente, porém antes que pudesse dar mais um, Jimin já avançava contra ela.

 

- Como ousa você vir até aqui? – Ele estava preparado para avançar nela quando o agarrei pela cintura. – Essa casa não é sua! Some daqui sua mulherzinha ridícula.

 

- Muito menos sua! – Ela rosnou de volta me olhando. – Como você se envolveu com essa coisa pequena e ridícula?

 

- Calada! – Bradei para ela que me olhou chocada. – Ele é o meu futuro marido, portanto essa casa é tão minha quanto dele. Agora ponha-se daqui para fora! Porque a única coisa ridícula que eu vejo aqui é você!

 

- Mas ... E-eu

 

- Tudo bem, se você não sai por bem, eu te tiro a força. – Sorri e antes que ela pudesse dizer algo, apenas estalei os dedos a fazendo sumir dali.

 

Assim que ela desapareceu Jimin se soltou de mim com raiva caminhando até a janela que dava para o jardim. Suspirei coçando a cabeça quando ele cruzou os braços e bufou, olhei para Vernon que fez um sinal para eu manter a calma e saiu do quarto com a outra empregada me deixando a sós com ele.

 

- Chim... – O chamei parando alguns passos atrás de si.

 

- Quantas mulheres você teve na sua vida Jeon? – Ele indagou se virando para mim com um vinco na sua testa me olhando.

 

- Algumas, nenhuma delas foram sérias, não como é com você. – Falei olhando para ele tentando não demonstrar o quão temeroso estava.

 

O ouvi suspirar e abaixar o rosto escorando seu corpo contra o vidro da janela. Findei o espaço que tinha entre nós me aproximando dele levantando seu rosto na altura do meu o fazendo me olhar, vi tristeza e o mesmo medo que eu tentava esconder, sorri e vi sua expressão se tornar carrancuda me fazendo sorrir mais abertamente.

 

- Eu odeio isso. – Ele resmungou e eu o abracei inalando o aroma de sua pele do ombro.

 

- Me desculpe. – Pedi suavemente beijando seu ombro o olhando. – Eu imagino que isso deve ser muito desagradável, odiaria ver seus ex’s invadindo sua casa atrás de você. – Tentei soar o mais sincero o possível o vendo assentir desanimado. – Eu amo você, Jimin...

 

- Eu sei... Eu também te amo, mas isso me chateia, não consigo evitar. – Ele bufou me olhando chateado. – Qualquer dia desses eu mato essas piranhas. – Ri e ele me bateu no peito. – Idiota.

 

- Prometo que depois de hoje você vai entender tudo e nunca mais vai se deixar abalar por essas coisinhas por menores porque vai ver que é o único amor da minha vida. – Falei e ele sorriu assentindo.

 

- Tudo bem... – Ele tentou se afastar, mas o impedi vendo seu olhar confuso cair em mim.

 

- Obrigado por não ter brigado e nem desconfiado de mim. – Agradeci com um pequeno sorriso realmente agradecido.

 

- Eu prometi pra você... – Ele sorriu e eu o beijei rapidamente, mas alegre.

 

- Vou tomar uma ducha rápido e já vamos resolver por fim todos esses probleminhas, tudo bem? – Indaguei e ele assentiu.

 

- Tudo bem...

 

Depois de hoje tinha certeza que ele jamais iria voltar a desconfiar ou duvidar de mim novamente.

 

Só o que eu não sabia era que eu viria a desconfiar dele e de seu amor por mim...


Notas Finais


Desculpem o capítulo meio bosta e o lemon meio bosta tbm T-T
Talvez eu demore um pouco pra atualizar porque agora tenho dois emprego, mas tentarei manter
o fluxo de postagem normal da fic, ok?

Para comemorar o fim do serviço militar dos meus bebês um pouco de EunHae para vocês <3
Deem amor ao meus amores do SuJu, eles são tão talentosos quanto os outros grupos u-u

Enfim, obrigada pelo carinho e os comentários, seu eu demoro pra responder é porque eu
realmente ando muito ocupada gente ^^

Amo vocês ^^


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