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História O Rasgar do Papel - Capítulo 4


Escrita por: Baech

Notas do Autor


Olá moraaaamboosss!!!
Postei bem rápido dessa vez, hein? ><
Eu fiquei me sentido bem mal por ter demorado muito, então me desculpem pelo capítulo pequeno :p
Bom, não pensem coisas do Sasuke e do Itachi, hein... ^^

Divirtam-se!!

Capítulo 4 - Capítulo 4




Já é normal. Ninguém nunca vai entender a dor alheia, nem vai medir esforços para não causá-la. E isso leva ao costume mais comum do ser humano: esconder a dor. O mundo pode estar desabando a sua volta, todos podem ter deixado você, e mesmo assim, você vai estar lá, chorando sozinho de madrugada. Mas lute, tente, viva. Faça com que a dor te torne invencível, use-a a seu favor e ria na cara dela depois. Cresça, fortaleça. Mas não culpe segundos por sua dor, ela é sua e somente sua. Ninguém além de você pode curá-la. Nem agora, nem nunca.



. . .



No dia anterior...


− S-Sakura... tem certeza do que está dizendo? – Naruto perguntou apreensivo.

− Eu não mentiria pra você, Naru. É de fato um mistério, afinal seus poderes acordaram agora depois de 18 anos. O normal é que a pessoa nasça com esse poder. Adquiri-lo é estranhamente desconhecido por mim e aposto que é raríssimo. – disse Sakura tentando não deixar o amigo mais nervoso do que já estava. – Digo com certeza quando digo que as runas sempre estiveram ali e que a loja de Sasuke possui feitiço de ilusão para os normais.

Naruto soltou o ar depois de perceber que o prendia involuntariamente. É certo que possuir magia devia ser algo muito legal, mas Naruto era leigo no assunto. Não tinha nascido com tais poderes, muito menos cogitado a ideia de ter poderes. Não estava nada preparado para lidar com preconceitos nem com aprendizados aos montes ou compromisso com a magia. Naruto estava realmente sem saber. Sairia de uma vida normal para uma vida repleta de magia.

− Fique calmo, Naruto. Sabe que estou aqui com você e irei te ajudar com isso. – Sakura deu seu sorriso mais confiante e puxou o amigo para um abraço que Naruto aceitou de bom grado. – Agora ouça... O que acha de pedir conselhos ao Uchiha també?

− O que?! De jeito nenhum, Sakura. Você pode fazer isso. Eu não quero nada vindo dele. Eu mal o conheço! – Naruto falou visivelmente alterado.

− Sei que não, meu bem. Mas é necessário. Ele vai te ajudar quando eu não puder ajudar, apenas isso. Não se exalte, Naru.

− Não, Saky... Absolutamente não.



.   .   .



Dia seguinte...


Naruto havia descido as escadas da loja correndo, mas começou a andar mais devagar ao chegar lá em baixo. Que reviravolta! Ontem mesmo estava dizendo à Sakura que não pediria ajuda a Sasuke e olha só onde ele tinha chegado. Havia mesmo pedido ajuda a ele. Pior ainda, contou tudo a Sasuke como uma garotinha indefesa. Estava tão chateado por isso e tão envergonhado.

Ele se aproximou do balcão, pegando as coisas de Sakura. Ficou curioso para saber o que era, mas a sacola estava lacrada e ele com toda certeza não iria corrompe-la. Ficou certo tempo olhando em volta, perdido naquele lugar maravilhoso. Se permitiu sorrir um pouco, aquele lugar o acalmava.

Quando se deu conta, estava sentindo uma coisa diferente. Como se fosse uma energia que não era a sua. Não tinha percebido até agora, e isso o assustou. Deduziu que fosse seu poderes e que estivesse apenas sentindo a presença mágica de Sasuke.

Mas respirou mais fundou ao sentir uma segunda presença. Essa era bem mais forte e o fazia se sentir estranho. Sentiu um vulto passar por ele em direção as escadas. Foi tão rápido que nem viu mais nada. Naruto pensou em correr, mas já estava se sentindo covarde demais esses últimos dias. Então só deu de ombros e seguiu em direção a saída.



.   .   . 



09:00PM, mesmo dia...


Gaara viu Naruto passar pela porta do bar com um sorriso diferente, não parecia tão sincero quanto os outros. Ele se levantou e andou apressado até o loiro que abriu os braços e Gaara lhe abraçou apertado dando alguns tapinhas nas costas do outro.

Agora já eram 9 da noite, fazia uma hora que estava ouvindo Naruto falar sobre o que estava lhe atormentando. Ele já tinha bebido pelo menos umas 6 canecas de cerveja e já estava caminhando para a 7º. Naruto estava na 3º ainda porque passava mais tempo falando do que bebendo.

− Naruto... Eu sinto muito por você ter descoberto isso tão tarde. Saiba que estou aqui junto de Sakura e desse... Magozinho mal encarado também – Naruto riu do modo como Gaara falou de Sasuke. Se ele soubesse que estava sendo citado dessa forma por um normal, ficaria possesso.

“Um normal”... Refletiu bem a forma como se referiu a Gaara e se sentiu estranho. Não era mais um normal. De repente, ele já tinha apagado o sorriso e olhava fixamente para a caneca de cerveja na sua mão.

− Ei... Não tem porque ficar assim. Sabe de uma coisa? Você não está pensando pelo lado bom. Já imaginou como a gente pode se divertir com nossos amigos e sua magia? – Gaara queria muito que o amigo percebesse que não era o fim do mundo, que ele apenas estava entrando em um diferente, e mesmo assim, não deixaria de ter acesso a esse.

Naruto soltou uma gargalhada só de imaginar seus amigos se divertindo com magia. Eles não levariam o menor jeito. Foi ai que Naruto percebeu que também não levaria... Ele tinha que se esforçar. Tinha que aprender tudo. Naruto acabou ligando as coisas e soube que, com tal magia, poderia defender as pessoas que ama de qualquer coisa. Poderiam se divertir também. Decidiu que se esforçaria e se divertiria também. Os pensamentos ruins se esvaíram com esse pensamento melhor e ele abriu um sorriso largo e sincero para Gaara que agora havia prendido os olhos no loiro.

− Gaara! Você é demais. Você tem toda razão! Por que eu estava com medo mesmo? – Naruto brincou e tomou o resto da cerveja de uma vez. – Chouji, meu amigo. Desce mais uma, por favor.

− Opa! Parece que o Naruto finalmente apareceu, não é mesmo, Gaara? – Gaara apenas acenou positivamente com a cabeça. Tinha um pequeno sorriso no rosto. – Falando em “finalmente apareceu”, olha aí que chegou, rapazes.

Lee atravessava a porta com Kiba e pareciam animados como sempre. Ao ver Naruto, Lee correu até o amigo e jogou seu braço nos ombros dele, deixando todo seu peso em cima do loiro que riu dele.

− Naruto, o que fez foi maldade. Agora você pode tomar cerveja a vontade e a gente tem que ficar te olhando porque usamos nosso vale-cerveja grátis ontem. Loiro cruel. Não é, Chouji?

− Lee, se acha que vou me comover e dar mais um vale pra você – Chouji começou – Pode esquecer.

− Bom, pelo menos eu tentei, né?

Os amigos riram da ação de Lee e começaram a conversar normalmente. Naruto estava com medo de Gaara deixar escapar o que lhe contara para os outros amigos. Ele mesmo queria contar, mas ainda não estava preparado. Não queria sofrer preconceito dos próprios amigos, não sabia qual era o pensamento deles em relação a isso.

Por essa razão, encarava o amigo tão intensamente toda vez que ele começava a falar de alguma coisa. Gaara já estava constrangido de ficar sendo observado daquela forma. O loiro o olhava como se ele estivesse prestes a cometer um crime e então entendeu de cara do que se tratava.

− Relaxa, Naruto. − Gaara disse e fechou os olhos, bebendo sua cerveja em seguida.

Kiba e Lee olharam os dois sem entender de que se trava. Naruto se engasgou com a bebida e recebeu dois tapas fortes de Kiba que recebeu um olhar feio de Naruto. Kiba não aguentou e começou a rir junto com Lee e acabaram se distraindo do motivo do engasgo, o que fez com que Naruto se juntasse nas risadas de seus amigos, despreocupado. Gaara sorriu e negou com a cabeça voltando a beber.

− O que acham de dançarmos um pouco? A pista tá cheia hoje. Parece festa! – Lee sugeriu já se levantando

− Eu vou! – Kiba levantou a mão e terminou de beber com pressa, se levantando em seguida já se dirigindo para a pista.

− Vocês vem? – Lee olhou para Gaara e Naruto.

Naruto olhou para Gaara e depois para Lee. Sentiu algo bom o invadir e decidiu que já fazia tempos que não se divertia com seus amigos. Sorriu amplamente terminando de beber a cerveja como Kiba fez e se levantou.

− Vamos lá, Gaara? – o sorriso de Naruto era um convite irrecusável. Gaara se deu por vencido e colocou sua cabeça sobre o balcão para em seguida, correr até Kiba, pulando em suas costas.

Naruto viu tudo aquilo e se sentiu alegre. Seguiu com Lee até a pista e se divertiram quase a noite toda. Era tão bom estar entre amigos...



. . .



O moreno de olhos perolados se encontrava no meio da Floresta Viva. Tinha um arco e flecha em mãos. Estava inerte. Olhando para os lados atenciosamente. Os sons chegavam claros aos seus ouvidos, todos eles eram capturados e estudados. Escutou passos de animais. Fechou os olhos. Um lobo possuído talvez?

Se concentrou nos sons que eram produzidos ao seu redor.

Direita”, pensou, sem abrir os olhos. Mirou para seu lado direito calmamente, escutando os passos lentos mudarem para passos corridos, se aproximando de si. Quando sentiu que estava na distância certa, respirou fundo e prendeu o ar, disparando a flecha em seguida.

Escutou um som rápido de dor vindo do animal e mais sons de patas contra o chão. Não podia deixar que uivassem ou teria que passar pela alcateia inteira ao invés de alguns poucos lobos apenas.

Atrás”, os passos que viam de trás já estavam rápidos. Ele mirou para trás e atirou rapidamente, ainda com seus olhos fechados, tentando sentir e ouvir qualquer inimigo que estivesse próximo de si. Ouviu o mesmo som de dor vindo do outro lobo.

Cima”, ouviu um lobo saltar para cima de si e mirou uns dois metros acima do chão. Ouvindo o corpo do animal cair no chão com um baque surdo.

Se sentiu mal com aquilo. Por estar matando eles e nem poder se aproveita dos recursos para que suas mortes não fossem em vão. Sabia que pele ou carne de animais possuídos podiam fazer com que os humanos ou outros animais fossem possuídos também. Agradeceu que esses animais se desmanchavam em cinzas dentro de 3 ou 4 minutos.

Ele devia estar distraído, preso em seus pensamentos, mas ele era infalível. Mirou para trás sem se virar e atirou. Ouvindo os passos rápidos em sua direção cessarem. Ele havia prestado atenção mesmo perdido em pensamentos.

Ele abriu os olhos e percebeu os quatro corpos no chão. Todos eles tinham uma flecha bem no meio da testa.

Fez uma pequena prece para que a Mãe Natureza o perdoasse, justificando que era necessário para a proteção dos outros animais. Sentiu um vento morno acariciar sua face. Sabia que estava perdoado com isso.

Olhou para o céu na esperança de se localizar pelas estrelas, mas ele estava nublado. Estalou a língua no céu da boca e recolheu suas flechas com cuidado. Olhou para os lados a procura da maior árvore e se aproximou dela. Passou a mão sobre ela e pontos e linhas brilhantes apareceram. Um mapa.

O ponto mais brilhante era onde ele se encontrava. Mediu a distância até onde precisava ir e gravou bem o caminho na mente. Se afastou da árvore e começou a andar devagar, fazendo o mínimo de barulho possível.

No meio do caminho, sentiu um par de olhos o observando. Procurou fingindo não ter percebido e viu olhos amarelos por entre a moita, desaparecendo bem rápido. Em seguida, ouviu um uivo estridente. Fechou os olhos e respirou bem fundo. Quando os abriu, estavam dilatados e as veias dos olhos estavam assustadoramente expostas.

Seria uma longa noite.



. . .



Sasuke estava deitado de frente para o irmão que havia acabado de acordar, cansado porém sorrindo. Estendeu a mão no ar e as levou até os cabelos de Itachi. Eles estavam tão compridos... Itachi fechou os olhos apreciando o contato. Depois de certo tempo, percebeu a respiração de Itachi relaxar e a face ficar serena, ele havia voltado a dormir. Sabia que o movimento, mesmo que pequeno, teria acordado o mais velho em outra ocasião. Mas sabia que em casa, ele se permitia relaxar mais e se deixar menos alerta. Confiava em Sasuke para o defender e isso deixava o mais novo orgulhoso de si e feliz por ter o reconhecimento do mais velho.

Desceu as escadas e foi até a cozinha preparar o que comer. Já estava bem tarde e planejava preparar uma boa comida para os dois. Pegou cinco tomates grandes dentro de um caixote de madeira que estava sobre a mesa. Os lavou em uma pequena bacia com água e os deixou em cima do balcão da cozinha.

Lembrou de quando era mais novo e sua mãe fazia uma ótima sopa de tomate com carne e legumes. Itachi e Sasuke adoravam tanto que repetiam pelo menos umas três vezes. Se inspirou em fazer uma sopa tão gostosa quanto a de sua mãe. Cortava a carne em cubinhos com uma faca bem afiada. Lembrava pouco da sua mãe. Ela tinha partido quando tinha apenas 9 anos e Itachi tinha acabado de completar 12 anos. Pegou uma panela e a colocou no fogão a lenha, que já havia acendido, colocando um pouco de óleo de soja. Havia aprendido a fazer ouvindo uma senhora que puxou conversa com ele no meio da feira. Jogou a carne lá e pegou os tomates para cortar.

Quando estava quase terminando, escutou passos vindos da escada e o som da cadeira sendo arrastada.

− Isso está cheirando muito bem, mas você sabia que é crueldade deixar uma pessoa acordar sozinha em uma cama tão grande? – Itachi tinha o cotovelo apoiado na mesa e apoiava o rosto com a mão e tinha os olhos fechados por conta do cansaço pós sono.

− O tempo fez você ficar mais melancólico ou é impressão minha? – Sasuke sorria terminando de temperar a sopa com sal e alguns temperos. Não tinha como agir como agia com qualquer pessoa quando se tratava de Itachi. Ele era seu irmão desde sempre e já havia o ajudado tanto que não tinha espaço pra indiferença ou desprezo.

− Você é muito engraçado, Sasuke Uchiha. Não posso ter saudades do meu otouto? – Sasuke olhou para trás apenas para mirar Itachi. Este já havia aberto seus olhos e o fitava com diversão.

− Não quando é você que demora tanto para vi pra casa.

− Que horror, Sasuke. – Sasuke ouviu a cadeira sendo afastada e duas mãos serem apoiadas no balcão a sua frente, cada uma de um lado de seu corpo.

O mais novo fingiu não ligar e continuou a lavar a louça que tinha usado para preparar a comida. Itachi era, no mínimo, 5 ou 6 centímetros mais alto que Sasuke.

− Nossa, está parecendo a mamãe cozinhando. Você e essa sua mania de limpeza. – disse Itachi apoiando o queixo no ombro de Sasuke.

− O que que tem? É bom que você não bagunce as coisas aqui, Itachi, ou eu vou ficar realmente bravo.

− Ah, para com isso – o mais velho disse se afastando do outro, andando de costas até a mesa para se apoiar nela – Sabe que eu não vou bagunçar na... − Sasuke ouviu o barulho de algo indo direto para o chão e se partindo. Fechou os olhos parando o que estava fazendo para respirar fundo – Opa... – Itachi falou, sem reação alguma e viu Sasuke olhar para ele com os olhos furiosos.

− Itachi! − gritou Sasuke.

− O que? Foi sem querer! – Itachi estava se controlando muito para não rir da situação

− Minhas Suculentas favoritas! – Sasuke falou com tom de lamento.

− Eu vou consertar pra você, otouto. Fica cal...

− É bom mesmo! – Sasuke o interrompeu furioso. Voltando a lavar as coisas.

Itachi acabou soltando uma risada, o que resultou em um olhar mortal vindo do mais novo, o que fez ele parar de rir na mesma hora e levantar as mãos em sinal de rendição, se dirigindo ao quintal para pegar um novo vasinho para replantar as Suculentas do irmão.

Quando voltou, Sasuke já tinha terminado de lavar e estava no processo de apagar o fogão. Itachi se sentou no chão e começou a colocar a terra derramada no vaso novo.

− A propósito, maninho... Quem é aquele garoto loiro?



. . .



 Eu passei por ele quando entrei na loja, mas ele não me viu...   Itachi comentou e Sasuke riu. 

– Eu queria ter visto a cara dele. -- Sasuke admitiu e Itachi o olhou. 

− Que loirinho interessante esse tal de Naruto, não?

Sasuke olhou pro irmão depois de ter contado tudo que houve em relação a Naruto. 

... E Deidara?  Ignorou a questão de Itachi

− Ah, ele deve chegar amanhã.  Itachi disse colocando uma concha de sopa em seu prato. Duas, três...

− Não acha que já está bom? – Sasuke questionou olhando pro prato transbordando do irmão.

− Sabe quanto tempo tem que eu não como uma comida descente? – Itachi perguntou chateado. Adorava comida e adorava comê-la. De forma que odiava que se metessem entre ele e a comida, seja como fosse.

− Calma, não está mais aqui quem falou. – Sasuke riu do irmão, pegando a concha para se servir também, depois que o mais velho acabou, claro.

Itachi sentiu uma outra presença na loja/casa.

− Pelo visto ele chegou mais cedo...

Sasuke e Itachi deixaram seus pratos em cima da mesa e foram até o terraço, que era de onde vinha a presença. Deidara estava de costas para os dois irmãos, prendia o cabelo num rabo de cavalo alto enquanto olhava o céu. Ao seu lado, um pássaro gigante ajeitava as penas de sua asa com o bico. Deidara se virou com um sorriso e estalou os dedos, fazendo o pássaro desaparecer.

− Faz tempo que eu não vejo minha dupla favorita junta. – Deidara disse com as mãos na cintura e saltou para o terraço.

Sasuke fez menção de ir até ele o abraçar, mas o loiro negou.

− Podem parar vocês dois. Banho primeiro, abraços depois. Estou me sentindo tão podre... – Deidara disse com uma voz melancólica até demais.

Sasuke desceu com Deidara até seu quarto para pegar uma toalha e roupas, e encher a banheira para o loiro exigente.

− Se eu fosse você, me banharia bem rápido. – Sasuke sugeriu e recebeu um olhar de questionamento. Sasuke se aproximou até o ouvido do outro. – Fiz sopa de tomates com carne e legumes.

Os olhos de Deidara brilharam e ele se apressou para ir tomar banho. Sasuke conseguiu ouvir o barulho que o estômago de Deidara fez e soltou uma gargalhada. Itachi já tinha descido e colocado um outro prato para Deidara. Estavam com fome, mas esperariam o loiro para comer, é claro.

Não se passaram nem 5 minutos e Deidara descia as escadas apressado com cheiro de sais de banho e o cabelo levemente molhado. Foi direto na comida, mas foi impedido pelos braços fortes de Itachi.

− E agora? Não está se esquecendo de nada?

Sasuke ria da ação do irmão. 

Deidara revirou os olhos e Itachi o apertou entre os braços e deu um beijo no topo da cabeça do loiro, que decidiu não ficar zangado e sorriu. Abraçou Sasuke mais apertado, afinal, não o via a muito tempo. Os três se sentaram à mesa para jantar, enfim.

− Sasuke, você está exalando curiosidade e excitação. Tem algo que queira me contar? – Deidara perguntou colocando uma colher cheia na boca. Sasuke amaldiçoou o loiro por ter sentidos tão aguçados.

− Conheceu um garoto e agora não para de pensar nele. – Itachi falou rápido assim que terminou de engolir a primeira colher. Sasuke olhou para Itachi com cara feia e Deidara havia parado de mastigar e olhava estático para Sasuke, ainda de boca cheia.

− Quanta maturidade, aniki. – Sasuke suspirou e se dirigiu a Deidara – Um simples plebeu que adquiriu an fhís... Isso não é curioso, Dei?

Deidara engoliu a comida e ficou pensativo por um tempo.

− Sim, isso é um mistério e tanto. E eu bem sei como você adora mistérios, Sasuke. – Deidara olhou malicioso para Sasuke – Deu a sorte de encontrar um mistério humano, hm? Me diz, ele é bonito?

− Você tem que ver, Dei – começou Itachi e Sasuke revirou os olhos. – O garoto é loiro e possui olhos azuis. Sasuke disse que ele usa trapos velhos e mesmo assim, sua beleza se faz presente.

− Vocês são terríveis. Nem todos são pervertidos sem causa, como é o caso de vocês dois. – Sasuke colocou uma colherada na boca e desviou o olhar pra um ponto qualquer da sala.

Deidara e Itachi se olharam cumplices e voltaram a comer silenciosamente. Até começarem uma conversa sobre o que aconteceu em ambas as vidas nesse longo tempo que estiveram separados.



. . .



Ele estava ofegante, os corpos dos lobos possuídos jaziam em volta de si. Avistou o lugar que havia revisado por horas e julgado ser a entrada do esconderijo que estava procurando. Seguiu até lá e procurou uma forma de abrir. Tentou um encantamento comum para abrir tais passagens e funcionou. Talvez a pessoa só não quisesse visitas de normais. Ou não... Que fosse.

− Nossa, seu desempenho está ótimo, Neji. – falou o homem sentado em sua poltrona confortável do outro lado do lugar, de costas para o outro. Era grande e bem iluminado. Tinha uma mesa com uma fruteira no canto esquerdo e um corredor com portas à direita. A poltrona ficava no final da grande sala e havia um grande quadro na frente dela. As paredes eram retas e novas, não era como paredes de cavernas ou algo do tipo.

− Shisui...


Notas Finais


Bom, morambos, o capítulo ficou bem mais focado nos Uchihas, mas o próximo vai ser bem mais flexível ><
Obrigada pelos 31 favoritos e pelos ótimos comentários! Vocês são o máximo! Leitores fantasmas, apareçam! Hehehehe
Até a próxima, morambos! Amo vocês! 💟🌌😘


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