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História O recomeço - Comunicado


Escrita por: Suyen-Mizuki

Notas do Autor


Primeiramente quero pedir mil desculpas pela demora. Estou começando uma "vida nova" em outra cidade, e isto requer tempo e estresse, tanto que fiquei sem tempo de escrever aqui e confesso que sem criatividade. Desejo postar em breve, mas, caso eu demore, espero que não me abandonem, pois mudanças, principalmente de casa, são muito cansativas, e ainda mais se for para o estudo, pois, fiquei com a cabeça muito ocupada estes dias, mas chega de lenga lenga, desejo-te uma boa leitura.

Capítulo 6 - Comunicado


O despertador tocou, não tinha conseguido dormir muito bem, acordei durante a noite umas 3 vezes,  pesadelos me atormentaram, e depois fiquei pensando naquele lugar atrás do beco. Bom, tinha que levantar-me e arrumar-me para ir ao colégio, se não iria me atrasar, fiz o processo de higiene matinal, tomei banho, e escolhi a primeira roupa que vi pela frente, uma camisa preta sem estampa, uma calça jeans surrada e All Star cano baixo, não coloquei aquela faixa na cabeça, o machucado devia estar melhor, se não estivesse foda-se, não iria voltar ao colégio dando o gosto à todos de me ver enfaixada, pois já chega os hematomas pelo meu corpo e pelo meu rosto, eles estavam um pouco melhores, mas ainda dava para ver nitidamente.

Peguei minha mochila e desci para a cozinha, preparei aquele café, e resolvi olhar para o relógio, era 7:45, como consegui me atrasar tanto? Escovei os dentes e fui voando para o colégio, não olhava para nenhum lugar, fui mais rápida que The Flash, cheguei lá era 8h em ponto e o sinal tocou, fui correndo para a sala, mas achei estranho, os alunos de vez entrarem para a sala de aula estavam todos indo em direção contraria. Por sorte encontrei Hinata pelo corredor:

- Sakura, você não sabe a alegria de te ver por aqui!! – Hinata me abraçou, e retribui o abraço e logo disse:

- Hina, onde todos estão indo?

- A, bom, a diretora nos ordenou para ir na ala de teatro, ela quer falar com a gente sobre algo.

- Neste colégio tem até palco para teatro?

- Tem, é engraçado, mas tem, é um colégio bem grandão.

Eu ri com o jeito que Hinata falou e perguntei:

- Mas todos precisam ir na ala de teatro?

- Sim Sakura, se a diretora ficar sabendo que alguém não foi, sei lá o que ela pode fazer com a pessoa – Hina parecia temer muito a diretora.

- Então o que resta é ir lá.

Fomos em direção à ala de teatro, encontramos Naruto pelo caminho. Hina quando viu Naruto vermelhou na hora, e Naruto com aquele sorriso de orelha a orelha veio me cumprimentar:

- Sakyyy, senti sua falta – Ele me abraçou tão fortemente, parecia estar feliz em me ver – Na verdade Hina sentiu mais ainda, ela estava muito preocupada com você, e hoje estava muito feliz pois você voltaria à escola.

Ele falou isto colocando o braço em volta do pescoço de Hina, que ficou mais vermelha que um pimentão. Eu dei risada da situação mais logo meu sorriso foi embora, pois um moreno arrogante deu a palavra:

- Ora ora, veja quem esta aqui, vai aprender a não latir da próxima vez? – Ele deu um sorriso de canto, parecia brincar comigo.

- Não fui eu quem contou sobre você e a Ino.

- Eu sei disto, mas a sua surra valeu pelo divertimento de todos.

Falou isto e saiu caminhando com um sorriso vitorioso e doentio no rosto. Fui responde-lo, mas Hinata disse que não merecia gastar saliva por alguém como ele, eu só assenti com a cabeça, não queria me irritar hoje mesmo. Naruto se despediu de nós duas e seguiu Sasuke, aquele moreno me dava muita dor de cabeça. Mas enfim, eu e Hinata fomos onde estavam todos os alunos, achamos um lugar para sentar, e esperamos a diretora aparecer.

Demorou e como demorou, e todos os alunos já estavam alvoroçados pela a espera. Uma hora depois eis que surge a diretora, ela era ruiva, cabelos grandes, estava com uma roupa um pouco diferente, mas que dava um charme muito elegante para aquela senhora, ela entrou sorrindo, nem parecia assustadora, quando Hina fez menção dela, pensei que era uma bruxa, e cochichei para Hinata:

- Hina, pensei que ela era assustadora.

- Sakura, vai por mim, a hora em que ela sair do sério ninguém sai vivo daqui.

Fui responder Hinata, mas a diretora começou a falar:

- Meu caros alunos, como todos me conhecem, sou Terume Mei, a diretora da Konoha School, e como vocês sabem todo ano, o colégio efetua uma audição de talentos beneficentes, todo dinheiro arrecadado irá para uma instituição de crianças com câncer, e este ano não poderia ser diferente, teremos nossa audição, só que o vencedor receberá uma bolsa de estudos em Boston, Massachusetts, na grande e magnífica Universidade Berklee College of Music. – Todos os alunos vibraram com esta notícia, menos eu, queria ficar longe disto. – Gostaram não é mesmo? Então eu quero que cada um de vocês possa dar o máximo para fazer uma excelente apresentação, e o máximo que eu digo, é dar o sangue, a alma e o corpo, em cada apresentação! A data da audição não foi estipulada, mas assim que tiver algo concreto eu informarei à vocês, obrigada pela atenção meus queridos e podem voltar as aulas normalmente.

Todos pareciam empolgados com a notícia, até Hinata estava falando pelos cotovelos sobre a tal audição. Enfim voltamos para a sala de aula, ainda tínhamos uma aula e meia, até chegar o intervalo. As horas pareciam não passar, mesmo o professor passando a matéria, a turma persistia em falar sobre a audição. Demorou mais uns 15 minutos até que o sinal tocou, nunca gostei tanto daquele sino cafona igual eu gostei hoje. Eu e Hina fomos à cantina, eu estava sem fome, então apenas peguei uma maça, e Hina pegou tudo o que tinha de direito, parecia uma versão feminina do Naruto.

Nós fomos na mesa aconchegante em baixo da sombra da árvore, fiquei dois dias fora e senti falta daquele lugar. Não demorou muito para Naruto chegar com Sasuke, eu não queria ser alfinetada por aquele moreno novamente, então levantei-me e falei para Hinata que iria tomar um ar, ela pareceu entender o que eu quis dizer, pois nem questionou.

Caminhei pelo pátio observando as pessoas, e todas estavam falando da audição, eu queria tirar um tempo daquilo. O bom que ninguém me olhava debochado, acho que com essa audição, o pessoal esqueceu do vídeo da minha 'briga', mais precisamente, da minha surra. Caminhei mais um pouco e fui na sombra daquela árvore que trouxe o melhor de mim, dias atrás. Pensei que o ruivo estaria lá, mas me enganei, sentei na grama, encostei-me na árvore, fechei meus olhos e senti a brisa daquele lugar bagunçar meus longos cabelos. Fiquei um tempo assim, sem pensar em nada, só curtindo o momento. Quando sou tirada do meu transe por aquela voz rouca, de algum modo sabia que escutaria ela mais cedo ou mais tarde naquele local, e vindo dela, escutei tais palavras:

- Gostou da minha bat caverna não foi?

Eu o olhei, aqueles olhos de cor turquesa, ele me fitava sério, e eu respondi:

- Senti falta daqui, é um lugar bom para fugir das pessoas..

- Não espero que queira fugir de mim, pois este é meu lugar muito antes de você aparecer ok?

Ele falou isto dando um sorriso de canto e sentando-se ao meu lado, eu corei um pouco, pelo que ele disse, pois pensando bem, sou uma intrusa, e disse à ele:

- M-me desculpe, mas se você quer que eu me retire não precisa falar duas vezes.

- É bom de vez em quando ter alguma companhia aqui.

Ele era muito direto com as palavras, apesar de ser sério, não a ver mudança em sua voz, ele sabia como responder as coisas na lata. Mas o silencio caiu entre nós, me senti constrangida, e resolvi perguntar:

- Posso te fazer uma pergunta?

- Você acabou de fazer.

- É serio isto?

- Ué, você falou uma pergunta, não tenho culpa.

Eu dei uma risada gostosa de se ouvir, e ele me fitou, e disse:

- Seus olhos..

- O que têm eles? – Fiquei séria no mesmo instante.

- Estão com um brilho muito bonito, no primeiro dia de aula eles eram foscos, pesados, sem a alegria, parecia que não tinha motivos para viver..

Eu abaixei minha cabeça, fitei meus próprios pés, ele estava certo em questão de que pensava que não tinha mais motivos para viver, e talvez poderia ter surgido algum brilho em meus olhos, talvez fosse pelo motivo de não estar mais sozinha no mundo..

- Mas então o que queria me perguntar?

Eu fui tirada dos meus pensamentos por aquela voz que me causava um certo arrepio, e respondi:

- Por que você interrompeu aquela briga?

- Não era justo, duas contra uma..

- Mas você me levou para o hospital..

- Sim levei.

- Mas por quê?

- Ora, estava machucada, seria um tolo não te socorrer.

- Você nem me conhecia, não iria fazer falta me socorrer ou não.

- Não seja tola garota, até parece que nunca ninguém te defendeu.

Eu voltei a olhar para o chão, ele percebeu que eu ficara triste e disse:

- Desculpe, às vezes sou um pouco rude com as pessoas.

- Não, tudo bem, estava precisando deste cutucão, faz muito tempo que ninguém me defende, desde o dia..

Eu parei de falar, por que contaria pra ele sobre o que aconteceu, a cerca de 12 anos atrás? Nunca me abri para ninguém, e por que ele teria que ser o primeiro? Eu olhei para ele, ele estava esperando eu continuar a falar, até que o sinal tocou, e senti um certo alivio por isto, fui salva pelo gongo, antes dele levantar eu disse:

- Enfim, muito obrigada por ter me levado no hospital.

Eu dei um sorriso para ele, e ele levantou-se, estendeu a mão para mim, para que eu pudesse levantar. Peguei a sua mão, com um impulso eu tropiquei e fui parar em seus braços, ele era bem mais alto que eu, senti seu coração palpitar tranquilamente. Eu me afasto de seus braços, peço desculpas por perder o equilíbrio e obtenho como resposta:

- Não peça desculpas toda hora.

- Desculpe, d-digo..

Ele sorriu com meu jeito desajeitado.

- A propósito, meu nome é Sabaku no Gaara, eu acho que não me apresentei formalmente à você.

Eu corei, era verdade, eu fiquei sabendo do nome dele por Hina, então respondi:

- O meu é Sakura Haruno, prazer em te conhecer Sabaku no Gaara.

- Só Gaara ta bom?

Eu assenti, e estava na hora de voltar para a sala de aula..


Notas Finais


Espero que gostem. Sayonara


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