História O recomeço - Desconhecido

 P.O.V – Lucy

Acordo e me lembro o que ocorreu na noite anterior – não vejo Zeref – bebo um pouco de água que estava num criado-mudo – de repente sinto uma queimação na minha barriga e corro rapidamente para o banheiro. 

Quando reparo em minha barriga o lugar da queimação, vejo uma marca, uma perfeita estrela dourada. 

Tomo banho e visto uma calça de couro e uma blusa de manga longa até o meio da barriga, calçava botas cano baixo e meu cabelo estava em um rabo de cavalo. 

Fiquei me olhando no espelho e reparando no quanto eu evoluí; Jellal me achou e até agora guarda meu segredo, lembro que ele ficou um pouco triste quando soube que a Erza estava no meio do que me levou há esse caminho, ainda assim me ajudou. Seu treinamento era calmo e perigoso mas aprendi bastante. 

Sou interrompida por a porta se abrindo – acho que é Zeref e saio do banheiro me dando de cara com um demônio misterioso. 

Ele era alto, pele meio alaranjada e olhos escuros, seu cabelo era branco com um topete. Sua face era indescritível, não havia nada que pudesse identificar. 

— Quem é você? – falo o encarando. 

— Vim fazer um favor para uma velha amiga. – sua voz era grossa e fria, mesmo assim ele não respondeu minha pergunta – ele me encarava o tempo todo sem piscar. 

— E que favor seria esse? – falo querendo saber mais –Me matar? – nossa que pensamento negativo, suponho ser uma admiradora. 

— Vou matar você! – ele fala pegando sua lâmina. – sério? – daqui a louco todo mundo que me matar. 

— Posso saber o motivo? – pergunto tentando ganhar tempo. 

— Não – ele foi falou friamente. 

Empunhou sua lâmina em forma de raio e quase me acertou mas esquivei. Tentei usar meu teletransporte mas nada adiantou – confusa eu apenas me esquivava de seus golpes. Peguei minhas chaves e tentei usá-las e nada...

— Não irá conseguir usar seus poderes já que bebeu da água. – ele falava mas sua velocidade ainda era forte, me sentia sem poderes e energia para continuar – mas o que tinha na água? 

— Já tinha planejado tudo, o que colocou na água. – falo tentando saber se foi veneno. 

— Não vou te falar e não se preocupe não foi veneno, logo você morrerá pelas minhas mãos. – definitivamente esse cara é louco. 

Já não aguentava mas em pé, meu corpo parecia e já estava cansado – Logo senti uma queimação maior na minha coxa. Sim, o desgraçado tinha me acertado e com uma espada ridícula – minha marca brilhou tão intensamente e não entendi o porquê. 

Eu caí já não aguentava mais me defender, estava cansada e dolorida – tenho que admitir, minha noite foi longa e louca – mas naquele momento tudo o que eu sentia era medo... medo de acabar morrendo e não me vingar de meus ex-amigos. 

Tudo estava em câmera lenta, eu no chão e o maluco se aproximando com um sorriso macabro. Ele jogava sua espada para trás. 

— Espero nunca mais te ver boneca, adoraria me divertir com você mas estou em missão. – eu já estava tudo embolado e preste a desmaiar e morrer, mas...