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História O reencontro - 0.7


Escrita por: daianecferreira e suuuuuh

Notas do Autor


Sequência da foto: Ingrid, Thaís.
Gente, tô tão animada com essa fic, ahhhh <3

Capítulo 7 - 0.7


Fanfic / Fanfiction O reencontro - 0.7

Igor: Desculpa… - Eu interrompi.

Eu: Chega de pedir desculpas, chega! - Pausei - Em menos de uma semana você falou mais “Desculpa” do que “Oi”, isso cansa.

— Nossa, ficou revoltada? - Gargalhou.

— Vamos embora, Igor - Disse me levantando - Já deu oque tinha que dar.

— Por favor - Pausou - Senta nessa cadeira e não vai embora. Porra, tô aqui pra me desculpar pela festa e não pra brigarmos de novo.

— Eu me irrito fácil, até tento ser paciente com você mas não dá.

— Prometo que essa é a última vez que vou te decepcionar - Sorriu - Agora senta aí, antes que eu faça você passar vergonha.

Fiz o que ele pediu, me sentei e enchi meu copo de cerveja.

Igor: Você realmente não tem nenhum homem na sua cola? - Disse dando um gole na bebida.

Eu: Me diz quem não tem um contato chiclete? Que gruda em você e não sai nem na base da macumba? - Gargalhei.

Igor: Mas com uma menina gata igual você, com certeza eu seria um “contato chiclete” - Fez as aspas com os dedos - Como diz você.

Eu: Lembra que eu fui sua melhor amiga? Que eu era a Maria macho da sala? - Ele assentiu - Finge que você se reencontrou com ela e que ela não está gata e não, você não tem segunda intenções com ela.

Igor: Mas você mudou, não tem como te vê como aquela menina de dez anos - Me lembrei do que a Kiara havia me dito. Ela tava certa.

Eu: Juro que eu tentei - Me levantei - Preciso ir embora, não vem atrás de mim e não faça perguntas - Disse jogando o dinheiro da cerveja em cima da mesa e caminhando até a saída.

[...]

— Aí eu saí do bar... - Pausei - Se eu ficasse lá, com certeza eu iria beber muito, ficar bem louca e transar. Ele disse que não me via mais como a Thaís de antes, ou seja, ia rolar sexo - Contei oque havia acontecido enquanto Kiara cochilava e Manuela mexia no celular totalmente concentrada - Eu jurava que tinha amigas.

[...]

Depois de levar a maior ignorada do século das minhas duas melhores amigas, eu acabei dormindo, não vi, foi como um desmaio, quando abri os olhos já estava tudo claro.

Agora estou aqui, me arrumando pra ir na faculdade, desde que cheguei não tive tempo de ir me matricular. Mas como o dia ia ser totalmente livre, resolvi ir antes que eu ficasse sem estudar. Sim, dia de sábado eles abrem, isso é absolutamente normal aqui em Osasco e em outras regiões também (Creio que sim).

Guardei meu celular na bolsa, arrumei a gola da minha blusa e fui em direção a universidade.

— Ótima escolha - Sorriu a diretora - Você se encaixa perfeitamente no perfil de uma advogada.

— Obrigada - Respondi tímida - Então nesse dia, posso começar ás aulas? - Ela assentiu enquanto balançava a caneta.

— Boa sorte e seja bem-vinda.

Sai dali completamente feliz. Quando mais nova, eu sempre falava pro Júlio que meu sonho era estudar na Unip. Ele sorria e falava que eu era super capaz, ele estava certo, olha onde estou. Meu celular toca atrapalhando meus pensamentos.

Desconhecido! Quem será? Me perguntei antes de atender.

Ligação

Eu: Alô?

— Ainda lembra de mim? - Disse sorrindo.

Eu: Ingrid, eu não acredito! - Respirei fundo - Como você conseguiu meu número?

— Eu tenho meus jeitos - Gargalhou - Mas por que, não está feliz em falar comigo?

Eu: Boba, claro que estou, inclusive se tem uma coisa que estou é feliz e com saudades.

— Para o que você está fazendo e liga para um uber, estou aqui no aeroporto de Congonhas te esperando.

Eu: Como assim, Di? Você tá aqui em São Paulo?

— Sim mulher, ande! Se apresse que estou morrendo de sono.

Eu: Espera, jaja estou aí, beijos.

Fim de ligação

A Ingrid era minha melhor amiga, minha irmã de sangue, não fomos criadas juntas mas sempre passamos a maior parte tempo na mesma casa. Quando meus pais me mandaram pra Brasília, ela quis ir morar com os padrinhos em Fortaleza, a casa deles é enorme, linda e muito chique, acima de tudo eles cuidavam muito bem da Ingrid, era como se fossem pais dela.

Não consigo acreditar que depois de nove anos, vamos se ver novamente. É como se tudo tivesse voltando ao seus devidos lugares.

Pensei enquanto o uber ia sentido a Congonhas.

Assim que cheguei no destino desejado, paguei pela viagem e sai andando pela entrada do aeroporto. Um pouco de longe, avistei uma morena, cabelo grande super cacheado, magra e batendo os pés. Era ela. Minha irmã. Corri na sua direção sem que me visse e tapei seus olhos.

— Ninguém sabe que é você né, Thaís - Disse tirando minhas mãos de seu rosto e me abraçando - Como eu tava com saudade desse aperto.

Eu: E essa mania de bater os pés quando tá ansiosa não passou, né? - Gargalhei saindo do abraço.

— Mulher, passa uma eletricidade pelas minhas pernas, que não é nem 110 e nem 220, é 440 - Me abraçou novamente - Aí, se eu pudesse te matava de tanto abraçar.

Eu: Tava morrendo de saudade de você, nem acreditei quando ouvi sua voz - Ela sorriu - Eu tinha acabado de sair da faculdade.

— Faculdade? - Disse animada - Que orgulho de você.

Eu: Orgulho eu tenho de você que já tem mestrado em direito.

[...]

Eu não havia avisado a nenhuma das meninas que minha irmã ia ficar uns dias lá em casa, até que ela arrumasse um apartamento pra alugar ou comprar, na verdade não deu tempo, a Ingrid avisou de última hora que estava aqui em São Paulo. Mas provavelmente elas aceitariam.

Pegamos outro uber e fomos de Congonhas até Osasco conversando, foi super gostoso ver o quanto minha irmã estava mudada, através de 40 minutos de conversa.

Assim que chegamos em casa, coloquei a mala dela ao lado do sofá e levei a Ingrid até a cozinha, onde com certeza as meninas estavam.

— Bom dia - Disse fazendo com que elas se assustassem.

Manu: Achei que estivesse dormindo.

Kiara: Mas pela roupa, deve ter dado um role sem levar nós.

Manu: Role de manhã? Só você mesmo, garota! - Gargalharam.

Eu: Na verdade, fui na faculdade e da faculdade fui buscar essa pessoa - Puxei a Ingrid - Minha irmã, a que eu tanto falo pra vocês.

— Então vocês são as famosas Kiara e Manuela - Elas assentiram - O pouco que conversei com a Thaís, percebi o quanto vocês são importantes pra ela.

Eu: Tá vendo, suas ingratas - Resmunguei.

Manu: Ingrid do céu, você é maravilhosa e esses cachos? Estou apaixonada - Elogiou com a mão na boca.

Kiara: Depois quero saber como você cuida desse cabelo, preciso de umas dicas - Sorriu.

Eu: Vou mostrar o quarto que ela vai ficar, daqui a pouco eu desço pra cá de novo! - As meninas concordaram, ainda olhando pro cabelo da Di.  

[...]

Eu: Ta bom aqui? É pequeno mas é aconchegante - Sorri.

Di: Ta ótimo, Tata - Pegou em minhas mãos - Obrigado por deixar eu ficar aqui, prometo que vai ser só até eu achar um lugar pra mim morar.

Eu: Não se preocupa, oque é meu, é seu.

Ajudei ela tirar algumas roupas da mala pra organizar no guarda-roupa, quando de repente meu celular toca.

Eu: Só um minutinho! - Disse jogando um de seus vestidos em cima da cama.  

Ligação

Eu: Oi?

Igor: Tá mais calma? - Perguntou irônico.

Eu: E eu estava nervosa? - Gargalhei - Oque você quer?

Igor: Então, nosso melhor amigo, mais conhecido como Júlio Cocielo, resolveu fazer uma festa de última hora pra comemorar os 10 milhões de inscritos, só pra nós, íntimos.

Eu: 10 milhões de inscritos? Na onde? Como assim?

Igor: No canal do YouTube dele - Pausou - Você não sabia que ele era youtuber e nem que era famoso? Tipo bem famoso, a ponto de gozarem guaraná por ele.

Eu: Claro que eu não sabia, Igor - Sorri - Mas vou assistir e ver como é esse canal.

Igor: Mas então, a festa vai ser hoje, aqui em casa. Vem você e as meninas, tá?

Eu: Vou pensar no seu caso.

Igor: Pensar nada, você vem e pronto.

Fim de ligação.

— Quem era? - Perguntou a Di enquanto eu caminhava até ela.

Eu: Lembra do Igor?

— Aquele pivete que vivia te colocando em encrenca e jantava quase todos os dias lá em casa? Claro que lembro.

Eu: Não fala assim dele - Gargalhei - Era ele na ligação, a gente se encontramos, por mera coincidência do destino, ele e mais dois amigos moram juntos, um desses amigos é o Júlio - Ela arregalou os olhos.

— Eles ainda tem amizade? O Júlio era muito bagunceiro, Deus me livre - Sorriu alto - Eu lembro que uma vez, as mães deles saíram e pediram pra mim ficar com vocês três juntos, eu bobinha, esquentei o almoço pra nós comer e fui na sala desligar a televisão na qual ele tinha deixado ligada, quando voltei, dei um gole no meu suco e tava muito salgado, a mão dele tava toda branca do sal mas ele negou que não tinha sido ele - Rimos.

Eu: O Júlio já aprontou demais e não mudou nada, viu? Falando nisso, vai ter uma festa dele hoje, vamos? Vai ser legal vocês se reencontrarem de novo.

— Ah - Disse desanimada - Tô cansada do vôo, queria dormir essa noite, vai ficar chateada se eu não for?

Eu: Claro que não, te entendo, pode ficar em casa, te conto tudo que acontecer - Sorri.

— Isso, vou querer detalhes por detalhes, mas enquanto isso, me ajuda com essas roupas e me conta como foi os nove anos em Brasília. 



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