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História O Reencontro Do Destino - Manicômio


Escrita por: Lenacostas

Capítulo 11 - Manicômio


Fernando estava de bom humor, como ele nunca teve a muito tempo, e o motivo de hoje ele está assim é que na noite de ontem ele foi tudo certo com a Patrícia. Fernando não se sentia bem assim desde de que se divórcio da Mônica, não sabia como era está ao lado de uma mulher em cima da cama depois de uma noite maravilhosa que ele teve. Mesmo que ele não sentia nada por ela, e tudo aquilo não segnificava nada, ele teve essa noite maravilhosa.

— Fernando. — Carol apareceu na porta de Fernando.

— Oi Carol. Ainda bem que está aqui. — Fernando se levantou e foi até ela. — Quero da os parabéns pelo namoro. — Ele abraçou a Carol.

— Obrigada Fernando.

— Não há de que. — Ele disse separando do abraço. — E quero agradecer por ter mudado o Carvajal porque olha....Se não fosse você.

— Não foi nada. Fernando.

— Sim?

— Você sabe a onde está Lety?

— Ah, o meu humor acabou. — Fernando suspirou e volto pra sua mesa.

— Eu só perguntei. Que horror.

— Bastou cita o nome, que o dia já começa mal.

— Eu estou perguntando porque eu não vi ela.

— E eu também não. — Fernando se sentou na cadeira. — E nem quero.

— E a onde ela está? Desde de que cheguei eu não vi ela.

— Deve está de folga.

— Não, hoje não é a folga dela.

— Então pergunta pra alguém se a viu.

— Já perguntei e também ninguém viu.

— Então morreu.

— Acredito que era isso que você queira, mas não, não morreu.

— Nunca se sabe.

— Que horror Fernando. Vira essa boca pra lá.

Fernando sorriu.

— Vem comigo ajudar a procurar ela.

— Eu? Tanto formigueiro que tem nesse hospital logo eu?

— Fernando, você tem haver com esse sumisso?

— Como é? Desse jeito você me ofende. Do jeito que fala parece que eu sou tão mal assim.

— Por isso mesmo perguntei.

Fernando o encarava.

— Vocês dois não estão bem. Então....Nunca se sabe né.

— Eu não fiz nada. Só pra você saber, nem sabia que ela estava sumida.

— Então tudo bem. Prova me ajudando a achar ela.

Fernando suspirou e ficou encarando a mesa. Ele não queria ver ela já que o seu humor era dos bons, mas não tinha outra opção. Carol insistiu mais uma vez ele dois ficarem andando o hospital todo perguntando se tinha visto a Lety, e a resposta era "Não" que já deixava Carol desanimada e Fernando cansado.

— Acha que chega né.

— Falta algumas pessoas eu acho pra perguntar.

— Carol, eu estou que nem uma barata tonta andando pro hospital todo. Até parece que estou achando um tesouro ou algo parecido. E na verdade estamos procurando um ser humano.

— Estou preocupando​.

— Eu tenho certeza de que ela está bem. Calma.

— Como você pode ter tanta certeza disso?

Fernando ficou calado por alguns minutos pensando.

— Não tenho certeza, foi um palmite. — Disse ele é Carol suspirou. —Já avisou para o Stéfano que a mãe dele sumiu?

— Não. E eu não vou falar.

— E porque não?

— Porque ele está na lua de mel. Eu não vou preocupar ele.

— Vai esperar a mãe dele morrer pra depois falar?

— Fernando. — Carol repreendeu

— Tá, vamos ligar pro Stéfano pra pelo menos pra gente saber se Letícia falou com ele.

— Ele vai ficar desconfiado.

— Não vai. Eu sei que eu vou fazer. — Fernando pegou seu celular no bolso. — Vou ligar pra Bárbara.

Fernando discou o número da Bárbara que na quarta chamada ela atendeu.

— Oi pai. — Ela sorriu no outro lado da linha.

— Estava com o celular no outro pais? Que demora pra atender uma ligação.

— Pai, eu estou na lua de mel. Não era nem pra ela está ligado.

— Pois trata-se de está ligado porque irei ligar sempre.

— O que o senhor quer pai?

— É...— Fernando buscou palavras — Eu queria saber como vai as coisas aí. Vocês então bem?

— Estamos ótimo pai. Mas sei que você não quer saber se o Stéfano está bem.

— Não mesmo. Mas você está, ótimo — Ele soriru.

— Pai..

— Perdão. Mas...alguém mais ligou pra vocês para saber se vocês estão bem?. — Fernando olhou pra Carol que ficou ansioso pela resposta.

— Não, ninguém ligou.

— Não? Nem mesmo a Letícia?

— Não pai. Porque?

— Não nada. Fico feliz que eu sou o único que preocupo com você.

Carol suspirou decepcionada.

— Mas tudo bem. Era só isso. Boa lua de mel.

— Obrigada pai. — Ela sorriu.

— Nada.

Fernando desligou a ligação rapidamente, e olhou pra Carol.

— E agora? A onde a Lety foi se meter? Parece que saiu da terra.

— Você ligou pra casa dela?

— Sim. Foi a primeira coisa que eu fiz.

— E ai?

— Ninguém atendeu. Nem mesmo a empregada.

— Não me diga que também sumiu.

— Não sei. Mas que é estranho ela não está lá é.

Ambos ficaram calados enquanto encaravam o nada.

— Vamos na casa dela.

— Na casa da Letícia? — Fernando perguntou olhando pra ela

— Sim. Quem sabe ela não esteja lá e não queria atender o telefone.

— E se ela não estiver lá?

— Vamos ver se procuramos pista.

— Seremos detetives agora?

— Exato. Então vamos. — Disse Carol se retirando.

— Carol, espera. — Fernando a chamou e ela olhou pra ele. — Eu não posso. Estou no horário de trabalho.

— Então vai conversar com o Richard e diz que você precisa sair pra resolver algo familiar comigo.

— Porque já não falamos a verdade de que a Lety sumiu da terra.

— Porque não. Será um escândalo. E nós nem sabemos direito se ela realmente está desaparecida.

— Me espera aqui.

Fernando se retirou.


   

                      ••••••



 Assim que Fernando conversou com o Richard, ele foi com a Carol em seguida na casa de Lety. Assim que eles chegaram, saíram do carro e seguiu até a porta de casa.

— LETY. — Carol gritou o seu nome enquanto apertava a campainha ao mesmo tempo.

— Ou você chama, ou toca a campainha.

— Eu faço os dois. LETYYYYY. — Carol seguia apertando a campainha

Carol ficou alguns minutos tocando a campainha enquanto Fernando lutava com a sua paciência com o sumisso de Lety. Totalmente aquele bom humor que ele teve hoje, já não tem mais.

— Ela não está em casa. — Carol suspirou.

— Sério? Eu nem percebi. — Fernando respondeu irônico

— Precisamos abri essa porta de um jeito.

— O que? Está querendo que nós dois invade a casa?

— Não é invasão, é preocupação.

— Ah sim claro. Os vizinhos vão pensar assim quando verrm essa cena.

Carol olhou pro chão, e procurou algo que poderia abri aquela porta. Mais pra frente , ela encontrou um pau e fino e pensou que poderia resolver. Ela foi até lá e pegou, então Fernando ficava observando.

— O que vai fazer?

— Abri a porta. — Disse Carol se aproximando da porta.

Fernando pegou o pedaço de pau na mão dela e a olhou.

— Com isso?

— Não tem outra coisa.

— As portas só aceitam chaves.

— Só que não temos a chave dessa porta aqui.

Carol pegou o pau da mão de Fernando e levou até a fechadura. Enquanto ela tentava abri aquela porta, Fernando ficou olhando para os lados vendo se no tinha nenhum vizinho olhando, e pensando que estava assaltando a casa.

— Vai logo com isso Carol. Antes que alguém veja o que estamos fazendo. — Fernando olhava para os lados.

— Relaxa Fernando. Alguns vizinhos já me viram aqui, então eles me conhecem.

— Alguns? E se esses alguns que não te viu, e ver agora pela primeira vez,? só que invadindo uma casa.

Carol revirou os olhos e continuo tentando abrir a porta.

— Não consigo.

— Deixa comigo. — Disse Fernando afastando a Carol da porta.

— O que você vai fazer.

— Abri essa porta oras. — Fernando respondeu pegando sua carteira do bolso.

Fernando tirou um cartão de crédito dentro da sua carteira e voltou colocar a carteira de volta no bolso. Fernando aproximou mais na porta e levou o cartão até a fechadura , encaixando ele no ladinho. Carol se aproximou mais do Fernando curiosa pra saber o que ele estava fazendo. Naquele momento Fernando não se importou se tinha alguém olhando ou não para eles, pelo menos não naquele momento.

— Pronto. — Fernando abriu a porta e empurrou.

— Co...Como você fez isso? — Carol perguntou abismática._

— Você viu, fazendo.

— Não me diga que você já asaltou uma casa com um cartão de crédito Fernando?

— Já sim, com o Omar. — Sorrio. — Bons tempo.

Carol não respondeu, e ficou olhando para Fernando abismática.

— Relaxa. — Fernando riu. — É brincadeira. Eu aprendi isso em um filme.

— Em filme? E mesma assim deixou eu me matando pra abri essa porta com um pau?

— Eu não tinha certeza de que o cartão de crédito dava certo.

Carol suspirou e entrou na casa dele Lety olhando para os lados.

— Amei essa estátua. — Disse Fernando pegando. — Vamos levar esse?

— Fernando, nós não estamos roubando não.

— Eu sei mas estou me sentindo assim — Fernando sorriu. — E eu adoraria roubar a casa da Letícia.

Carol seguiu olhando para os lados e foi pra cozinha pra ver se Cecília estava lá, enquanto Fernando continuava na sala observando algumas coisas. Até que ele ouviu Carol chamando ele da cozinha.

— Fernando corre aqui. — Carol chamou.

— O que houve? — Fernando perguntou assim que entrou na cozinha.

— Olha isso. — Carol entregou uma carta para Fernando. — É da Lety.

— Vamos ler.



                       ••••••



 Cecília quando você estiver lendo essa carta, eu não vou está em casa. Eu percebi que sou ficando louca, por isso mesmo resolvi me internar em um manicômio. Isso mesmo que você leu, manicômio. Então eu peço não se preocupe. Aproveite que não vai está ninguém em casa , e pode tirar a sua folga, ou até mesmo férias. Eu não sei exatamente quanto tempo vou ficar em manicômio por isso mesmo digo férias. Por favor, não avisa pra ninguém a onde eu estou, se alguém perguntar , diz que não sabe nada de mim, ou que eu estou viajando e não sabe quando eu vou voltar. E não vou deixar o endereço é nem o nome do manicômio que estou, mas eu digo, não se preocupe. Até

Assi: Lety.


                      ••••••



— Em manicômio? Lety está em manicômio? Porque ela está lá?

 

Poralgumas horas Fernando esqueceu do beijo de ontem, coisa que ele não esqueceu desde de ontem quando saiu da festa e foi pra casa da Patrícia, a onde aconteceu a noite deles. Nem quando Fernando fazia amor, esqueceu do beijo, mas isso não fez ele não ter uma noite maravilhosa. Mas assim que ele dormiu, e acordou hoje de manhã, ele ainda lembrava do beijo. Assim que ele lembro que Lety falou que ela estava louca depois do beijo de ontem, talvez por esse motivo ela estava em um manicômio nesse momento.

— Fernando, acorda? — Carol balançou a mão perto do seu rosto.

— Hã? — Ele olhou pra Carol.

— Acorda. A Lety é louca por está em um manicômio?

— Deve está. Por isso mesmo está em um manicômio.

— Fernando, temos que ir até lá.

— Até lá a onde?

— No manicômio.

— Como a gente vai se a gente nem sabe em qual manicômio ela esta?

— Tem um aqui perto. Provavelmente ela esteja lá.

— Então vai.

— Vamos.

— Não, eu não vou.

— Fernando eu estou sem carro, não vou de ônibus, então por favor.

— Tudo bem. Mas olha, você vai está me devendo por esta caçando um animal.

— Estamos caçando a Lety.

— Então, ela mesmo.



                         ••••••


 

 Enfim Carol  e Fernando encontrou a Lety no manicômio a onde ela imaginava a onde ela estava. Carol pediu permissão para ver a Lety, no início foi difícil, mas com a sua insistência ela conseguiu convencer eles a deixar ver amiga. Assim que Carol foi entrando no quarto a onde a Lety estava, viu uma coisa que se confirmou de que talvez Lety realmente esteja doida. Ela pintava um quadro, mas o que chamava sua atenção era que Lety pintava bem, que nunca soube esse lado dela.

— Lety? — Carol chamou atenção dela na porta.

— Oi Carol. — Lety respondeu com uma voz mansa enquanto pintava.

— Lety o que você está fazendo aqui? Você está louca.

— Estou, por isso mesmo estou aqui.

— Lety. — Carol fechou a porta, e aproximou dela. — O que te trouxe aqui?

— A loucura.

— Lety, porque diz que está louca?

— Porque eu estou louca.

— Não, você não está louca.

— Sim,eu estou louca. — Lety se sentou na cama. — Louquinha.

— É...Eu vou acabar acreditando que você está mesmo. — Carol sentou ao lado de Lety.

— Por favor, não me pergunte mais o porque eu eu estou aqui. — Implorou Lety encarando o chão.

— Tudo bem. Mas você vai voltar pra casa.

— Não, eu não vou.

— Sim, você vai. Lety você não está louca, e você tem um trabalho perfeito. Vai jogar tudo para o alto porque diz que está louca?

— Porque eu estou.

Carol suspirou e desistiu não dizer mais nada.

— Mudando de assunto. Eu preciso te contar uma coisa que eu vi.

— O que? — Lety perguntou curiosa.

— Ontem quando eu fui embora pra casa com o Omar, adivinha quem eu vi?

— O batima?

— Não, o Fernando, e não estava sozinho, estava com uma mulher.

— Mulher?

— Sim, só que não era uma mulher qualquer. Sabe aquela mulher que beijou o Stéfano na festa de despedida?

— Se..Sei..

— Acredita que era ela? E o pior é que eles estavam se beijando, como se tivessem com fome. Faltou pouco pra engolir.

Lety se sentiu mal ouvindo aquilo, uma pontada no peito, não era infarto, e sim ciúmes. Lety nunca imaginou que depois do beijo que os dois deram ontem, ele poderia ter aquela vontade de beijar uma outra e ainda na mesma noite. Dessa vez não subiu aquele ódio, e sim raiva por ele, por aquele beijo não ter segnificado nada pra ele.

— Carol, eu preciso te contar uma coisa.

— O que?

— O Fernando conhece ela?

— Como é? Fernando conhece ela

— Sim. E...Eu também conheço ela.

— Eu não estou entendendo. Então que dizer que, quando ela beijou o Stéfano vocês já conheciam ela?

— Aquele beijo tinha eu e Fernando no meio.

Carol franziou o cenho.

— Vou te contar a história...

Lety começou a contar tudo do começo para a Carol. De quanto o Fernando teve a ideia, de que ela aceitou e o motivo de eles dois ficaram tão juntos. De quanto contratou a Patrícia para fazer o serviço, o que ela ia receber em troca, que era o dinheiro, e que Fernando passa-se uma noite com ele. Carol ouvia aquilo sem acreditar que estava ouvindo, e nunca imaginou que Lety e Fernando foram capazes disso.

— E foi isso. E acabou danto tudo errado.

— Lety, você... Você. — Rapidamente Carol se levantou e passou a mão no rosto. — Como você teve a coragem de fazer isso?

— Carol, eu não ia aceitar de ver o Fernando toda vez em festa de família.

— Ah Lety chega. — Carol suspirou. — Eu estou cansada de ouvir isso. É sempre isso. Como se isso fosse um problemão.

— É porque não é você no meu lugar. Não é você que sente todo esse ódio. E não vai ser você que não vai ter um ano novo em paz.

Carol olhou pra ela e revirou os olhos.

— Sério isso Lety?

— Olha, você não pode dizer isso pra ninguém. Principalmente para o Stéfano, e a Bárbara.

— Claro que eu não vou falar. Porque você vai falar.

— Como? Não, eu não vou contar. Ele não pode saber de nada Carolina.

— Então você é quem sabe. Mas mesmo que tudo foi uma armação. Aquele beijo que eu vi entre os dois, não parecia que o Fernando não estava gostando, pelo ao contrário, estava amando.

Lety preferiu não dizer nada, e respirou fundo.

— Eu vou chamar o Fernando.

— O Fernando? 

— Sim, ele está aqui. Ficamos te procurando.

— E...E ele te ajudou a mim procura?

— Sim porque eu pedi. Não foi fácil, mas também não foi difícil.

Lety encarou a mesa.

— Vou chamar.

— Não, eu não quero ver ele.

— Ele também não. Mas vai ser o castigo de vocês por ter feito aquilo com o filho de vocês.

Carol não esperou que Lety falasse alguma coisa e logo saiu do quarto. Assim que Fernando viu, se levantou em seguida indo até ela.

— Já vamos?

— Não. Vai falar com ela.

— Não, eu não quero ver ela.

— Olha, seja lá o que deu em vocês dois, mas você vai entrar naquele quanto e vai falar com ela. E faça ela volta pra casa por favor.

— Mas...

— Agora vai. — Disse ela empurrando o Fernando pro quarto.

Fernando soltou algumas palavras reclamando, e por fim entrou no quarto. Assim que entrou, ele viu Lety sentada na cama encarando o seu pé. Fernando estava sem jeito de ver ela, mas mesmo assim seguiu entrando no quarto. Lety levantou a cabeça e viu o Fernando, no mesmo momento seu corpo se arrepiou.

— Oi. — Fernando comprimento ela de longe fechando a porta em seguida.

— Oi.

Ambos voltaram a ficar calados, até que Fernando quebrou o silêncio perturbador.

— Porque você se internou? — Perguntou ele se aproximando dela.

— Eu estou louca.

— Você pintou um umbigo? — Perguntou o Fernando enquanto olhava o quadro que Lety havia pintado.

— Sim.

Fernando franziou o cenho e olhou pra ela.

— Era a única coisa que veio em minha cabeça.

— É talvez realmente esteja loca.

— É...

— Porque diz que está louca?

— Você disse que eu estou louca.

— Porque você disse que está louca.

— Eu estou louca Fernando. Estou louquinha. Eu te beijei.

Fernando ficou encarando Lety por alguns minutos.

— Acho que eu tenho que concordar.

— E você também está louco.

— Eu?

— Sim, por ter correspondido.

— Não Letícia, isso não é loucura. Quando uma pessoa corresponde um beijo, isso segnifica que a pessoa gostou, ou porque gosta da pessoa. Ou duas coisas.

— Então você gosta de mim? Você gostou?

— Que? Não.

— Então você está louco.

— Aí meu Deus eu estou louco. — Fernando levou sua mão até a testa e suspirou.

— Você contou pra alguém que....

— Não. — Fernando negou interrompendo a Lety. — Não, eu não contei. E ninguém vai saber dessa palhaçada.

— Ótimo. Ainda bem que você tem celebro. Não muito mas têm.

Lety e Fernando voltaram a ficar em silêncio mais uma vez, mas dessa vez foi um silêncio longo que não estava perturbador.

— A Carol já soube. — Lety quebrou o silêncio.

— Sobre o beijo?

— Não, da Patrícia.

— V... Você contou?

— Eu tive que contar.

— Letícia....

— Ela viu ontem você e ela aos beijos no meio da rua. — Lety disse enquanto fazia careta.

— Ela viu?

— Sim. Eu precisava contar não é mesmo.

— E agora?

— Relaxa. Ela disse que não vai contar nada. Mas ela acha que isso foi uma loucura.

— E foi.

— Foi.

— Se nada tivesse dado errado, a gente nesse momento nunca mais ia se ver.

— É, nunca mais.

— Mais infelizmente não foi assim

— Sim, infelizmente.

Lety se levantou.

— Então... Letícia, vamos esquecer desse negócio do beijo.

— Esquecer?

— Sim, esquecer, até porque isso não segnificou nada.

Lety não respondeu.

— Vamos esquecer, que nada disso aconteceu, e vamos continuar nós odiando.

— Certo.

— Então vamos pra casa

— Mas eu não quero.

— Mas eu acabei de falar pra gente esquecer esse beijo. Se você continuar aqui, você só vai lembra que só está aqui por causa disso.

— Aí sim eu vou ficar louca.

— Então, vamos logo.. — Disse Fernando indo até a porta, logo abrindo.

A verdade é que nenhum dos dois iam esquecer tão fácil desse beijo.


Notas Finais


Irei postar o próximo na terça.


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