História O Reencontro Do Destino - Ciúmes.

Fernando acordou no dia seguinte e não poderia acreditar que ele teve uma noite com a Letícia, e ainda no chão. Mesmo com efeito da bebida, ele não tinha esquecido o que rolou na noite de ontem, e não poderia negar que ele adorou, foi uma noite mais incrível que ele passou com a Patrícia, e o melhor ainda, ele não se arrependeu, mas tinha medo do que a Lety poderia pensar assim que acordasse, ele tinha medo que ela arrependesse, e que ela poderia não querer ver ele nunca mais, mesmo que isso seja impossível. Assim que Fernando, acordou, ele saiu da casa Lety, e dessa vez estava destrancada, Fernando não estava intendendo o que estava acontecendo, mas ele imaginava que alguém estava fazendo aquilo de propósito e que a noite que passou com a Lety, não foi por acaso. Ele foi diretamente na casa do Omar, o que fez o Fernando achar muito estranho ele está acordado a sete horas da manhã, mas também não perguntou o porque, porque ele estava mais preocupado em contar o que aconteceu pra ele.

— Senta aí, e me conta. — Omar apontou para o sofá e sentou em seguida. — O que houve. Sete horas da manhã e já acorda assim? Está soando

— É que.... — Fernando olhou para o os lados. — Omar aconteceu uma tragédia.

— Quem morreu? — Omar arregalou os olhos.

— Não foi de quem morreu.

— E que tragédia foi esse?

— Ontem eu recebi uma mensagem no meu celular, falando que Letícia queria falar comigo.

Omar pigarreou.

— E eu fui na casa dela, quando cheguei lá, ela disse que não queria falar comigo, e acabei achando que era uma pegadinha, e do nada, a luz acabou, e a porta estava trancada, mas antes mesmo de eu entra, estava destrancada. Não é assustador?

— Nossa, muito mas.... — Mas uma vez Omar pigarreou. — Mas isso é a tragédia?

— Tem algo na garganta? — Fernando perguntou semicerrando os olhos.

— Talvez. — Omar soriru forçado. — Me responde a onde isso é uma tragédia?

— Isso é uma tragédia. É que a gente bebeu vinho enquanto ficamos no escuro, e eu com a esperança de que a luz ia voltar.

— E não voltou?

— Não volto, e nisso a gente bebeu, bebeu, bebeu e.... — Fernando deu uma pausa e deu um sorriso de leve.

— E..... — Omar esperava ansiosamente o Fernando terminar.

— Rolou.

— Rolou, rolou. — Omar arregalou os olhos. — Rolou beijo?

— Também, mas foi mais do que isso.

Omar não respondeu e sorriu, ele já imaginava o que tinha acontecido.

— Não me diga que é o que eu estou pensando. — Omar sorrio.

— Eu não sei o que você está pensando.

— Qual é Fernando, parece que não me conhece.

Fernando não respondeu, e sorriu tímido. Ele estava sem jeito e não sabia como ia começar a conta o que rolou entre ele e Lety para o Omar.

— Bom, talvez o que você está pensando, esteja certo.

— Você e a Lety foram pra....

— Sim. — Fernando suspirou entre o sorriso. — Só que em vez de ser na cama, foi no chão.

— No chão? — Omar abriu a boca abismático. — Mas logo no chão.

— A gente estava na sala, então eu lembro que coloquei o pé na frente pra ela cair, e caiu, nisso ela me puxou pra cima dela e..... Ficamos no chão, se olhando, e eu rapidamente beijei ela.

— Nossa, que romântico.

— Eu não sei o que me deu. Me deu vontade e a beijei.

— Uau, linda história. E mesmo bêbado você lembro de tudo?

— Omar, eu fiquei bêbado, não perdi a memória. Eu não bebi pra perde a memória.

— E como você está se sentindo depois do que aconteceu?

— Bom....Eu não sei, estou confuso na verdade. Mas uma coisa eu te falo, eu não estou arrependido do que aconteceu.

— Hum, isso é bom , muito bom. — Omar soriru.

— Mas eu tenho medo do que a Letícia pode pensar assim que acorda e lembra o que houve. Tenho medo que ela sim, se arrependa.

— Que dizer que assim que você acordou, não falou com ela?

— Assim que eu acordei, fui diretamente pra cá. Não sei porque mas eu ficaria sem jeito de olhar pra ela depois do que aconteceu ontem.

— Omar, amor....

Carol que estava na casa de Omar, desceu o último degrau chamado pelo seu nome, assim que ela viu a presença do Fernando, sorriu pra ele.

— Oh, eu não sabia que você estava aqui. —Disse Fernando olhando pra ela. — Achei que Omar estava só. — Completou ele olhando para o Omar.— Está vendo que estou bem acompanhado. — Omar soriru.

— O que faz aqui a essa hora Fernando? Não que seja da minha conta. — Carol sentou-se ao lado do Omar.

— E não é da sua conta mesmo.

— Credo, acordou de mal humor?

— Pelo ao contrário, Fernando acordou de muito bom humor.

Fernando olhou para o Omar e balançou a cabeça negativamente fazendo ele não contar nada. Carol olhou para os dois curiosa percebendo que ali tinha algo.

— Eu perdi alguma coisa? — Carol perguntou olhando para os dois.

Fernando olhou pra Omar e balançou sua cabeça negativamente fazendo Omar não abri a boca e dizer o que houve.

— Fernando,conta pra ela.

— Seja lá o que for, saiba que eu não sou uma fofoqueira Fernando.

— A questão não é essa, é que....Eu não estou preparado pra contar isso para alguém.

— E o Omar é o que? Um animal? Porque você contou pra ele.

— Porque ele é o meu amigo, e eu já estou acostumado a contar tudo pra ele.

— Por favor Fernando, eu estou muito curiosa. Eu juro que se você contar , eu faço qualquer coisa que você pedi.

— Qualquer coisa?

— Sim, principalmente ser for algo com a Lety.

— Se eu pedi pra você venena a comida dela, você faria isso?

Carol não respondeu e ficou calada por alguns minutos pensando o que ia responder.

— Tudo bem. — Fernando riu. — É brincadeira. Eu não vou pedi pra você fazer nada com ela.

— Olha, eu devo me preocupar?

— O motivo pra ele está de muito bom humor, é por causa dela. — Disse Omar sorrindo largo.

— Por causa dela? O que aconteceu Fernando?

Fernando passou a mão no rosto e suspirou. Não sabia como ia contar para a Carol o que houve com os dois, assim como foi fácil contar para o Omar por fato ele ter sacado na hora.

— Ontem Fernando ficou preso na casa da Lety, alguém deve ter trancado a porta, e a luz acabou, nisso eles ficaram bebendo vinho e o resultado deu..

Omar não completou a palavra e Fernando e ele ficaram olhando pra Carol esperando como seria a reação dela. Ela demorou alguns minutos para entender, mas assim que ela entendeu, rapidamente ela levou sua mão até a sua boca abismática.

— Você e a Lety tran...Tran....

— Sim, é essa palavra mesmo. — Fernando soriru invergonhado.

— Oh meu Deus.

Fez um silêncio na sala enquanto Carol encarava o chão ainda abismada o que tinha acabado de escultar, e Fernando o Omar estavam se olhando.

— Acha que devemos contar pra ele? — Omar olhou pra Carol.

— Contar o que? — Fernando perguntou curioso.

— Acho que sim. — Carol sorriu forçado.

— Contar o que? Não me digam que vão ter um bebê.

    Com esse comentário, fez Omar se engasgar sem está bebendo algo, e em seguida ele pigarreou.

— Não, não é nada disso. — Respondeu Carol olhando para o Omar sem entender aquela reação.

— Não faça um comentário desse Fernando.

— Mas o que eu falei demais? Eu falei ",bebê."

— Xiu.

— O que tem essa palavra Omar? — Carol perguntou franzindo o cenho.

— Nada. Continuando.... Fernando merece saber.

— Da pra vocês dois falarem logo. — Fernando pediu impaciente.

— Bom, o fato de a porta trancada, e que não tinha luz na casa da Lety. — Carol deu uma pausa. — Tem eu o Omar no meio. — Completou ela.

— Como assim?

— A mensagem que você recebeu no celular, você recebeu não recebeu?

— Certo.

— Então....Eu peguei um celular de uma colega lá do hospital e mandei essa mensagem, dizendo que Lety precisava falar com você, só para você ir lá, e nisso eu e o Omar trancamos a porta.

— E a luz?

— A gente cortou o fio dela. — Carol sorriu terça.

— Meu Deus. Tá, mas qual era de vocês que até agora eu não entendi.

— Fernando, a gente soube que você é a Lety se beijaram. — Disse Omar.

— E como soube?

— A Lety contou.

— Ela contou? — Fernando suspirou. — Não era pra ela ter contado.

— E porque não. — Carol perguntou.

— Porque não. O beijo aconteceu sem a gente querer. Então pra que sair contando para os outros pra depois pensarem que eu e a Lety temos..... — Fernando não completou a palavra.

— Algo? Relaxa que nós não pensamos nada, mas depois do que eu acabei de saber....Não tem como não pensar em outra coisa né.

— Tá Carol, agora explica pra mim o porque fizeram tudo isso.Era um pegadinha ou o que?

— Assim que sabemos do beijo, ela disse que vocês não conversaram sobre isso, que você apenas disse pra fingir que isso não aconteceu. Mas eu não me confirmei com isso, e achei que deixando vocês dois presos, poderia entra nesse assunto.

Fernando ouviu aquilo e balançou a cabeça negativamente e se levantou em seguida andando pela sala.

— Você tem umas ideias Carol... Cabeça de...

— Ah Fernando, não me diga que agora você se arrepende.

— Fernando, a minha intenção era vocês entrarem no assunto e conversar. E não fingir que nada aconteceu, mas nunca imaginei que vocês ia chegar nesse ponto..

Fernando não respondeu.

— A Lety é uma mulher direita, que está divorciada a anos, nunca pensei que ela ia se entregar a um homem tão fácil, e muito menos a você.

— Bom, amor, a gente viu que foi graças a bebida.

— É Omar, eu bebi mas eu não pra perde o sentido, eu sabia exatamente o que eu estava fazendo​..... Talvez a bebida fez a gente ter essa coragem de se entregar um ao outro.

— Agora senta aqui e conta pra gente como foi.

— Como foi o que? Eu não vou contar detalhes.

— Eu adoraria ouvir, mas não é isso. Me conta como se sente depois dessa noite. Vem logo, senta. — Carol sorriu ansiosa para ouvir.

E assim Fernando fez, aproximou do sofá, e sentou de frente para eles. Fernando ficou calado procurando palavras pra começar a contar.

                       ••••••

    Assim que a Lety acordou e lembro da noite de ontem, ela olhou pro lado e tinha percebido que Fernando não estava. Ela tinha dado graças a Deus. Não estava preparada pra ver ele depois que aconteceu. Estava com vergonha e sem jeito, porque ela sabia muito bem que ambos tinha bebido demais, e que isso levaram eles fazer aquilo. Lety tinha tomado um café rápido e correu para o hospital. Lety sabia muito bem que seria Impossível não encontra o Fernando ali, mas até a onde ela conseguisse evitar, ela evitaria.

— Lety. — Alguém a chamou e Lety virou rapidamente pra ver quem era.

— Oi Ricardo. — Lety sorriu. — Como vai?

— Bem. Lety eu queria perguntar uma coisa, mas espero que não incomode.

— Não, pode perguntar.

— Você vai pra festa da Amanda hoje?

— Festa?

— Sim, você não recebeu o convite?

— Ah sim. — Lety soriru. — Eu recebi. Ela vai fazer uma festa em casa hoje.

— Sim, e no convite dizia que poderia levar alguém para ser o seu pá.

— Sim.

— E eu gostaria saber se você gostaria de ser o meu pá?

— Oh, sabe Ricardo, é que eu não vou para festa.

— Não? Mas eu posso saber o porque?

— Eu estou sem piqué. Você sabe que o nosso trabalho é muito cansativo.

— Sim, eu te entendo. Bom, mas se você mudar de ideia antes de ir embora, você sabe a onde me procurar. — Ele sorriu.

— Certo mas eu acho que não vou mudar de ideia.

— Tudo bem.

Ricardo se aproximou de Lety e abraçou. Lety ficou surpresa pelo abraço mas não deixou de corresponder sorrindo. Ele ficaram alguns minutos assim, até que ele separou o abraço.

— Até. — Ricardo se retirou.

Assim que Lety veriou, percebeu que Fernando estava parado olhava pra ela, e Carol estava em seu lado. O olhar do Fernando, não era nada legal. O seu olhar era sério.

— Oi Lety. — Carol comprimento sorridente.

— Oi. — Lety soriru.

Fez um silêncio entre eles e ficaram um olhando para o outro, mas o olhar do Fernando continuava sério, uma coisa que Lety não estava entendendo assim que percebeu.

— Oi Fernando. — Lety quebrou o silêncio perturbador.

— Oi. — Respondeu simplesmente.

— E...Eu vou pegar os papéis na sua sala Fernando. — Disse Carol.

— Eu vou com você.

— Não. — Carol rapidamente segurou o braço dele.— Pode ficar aqui né. — Ela fez uma careta pedindo que ele ficasse.

Carol rapidamente se retirou indo pra sala dele. Lety e Fernando ficaram sozinhos olhando um para o outro.

— O abraço estava gostoso?

— Como é?

— O abraço do seu amigo, ou sei lá. Estava gostoso?

— Mas que pergunta é essa?

— Passa a noite comigo pra depois está nós braços de outro.

— Fernando. — Lety levou uma mão até a boca dele tampando. — Fala isso baixo por favor. Ninguém precisa ficar sabendo. E o que tem haver com a noite de ontem com esse braço?

— Desde de quando​ você abraça alguém aqui?

— Eu fiz uma pergunta, o que tem haver com a noite de ontem? O que aconteceu ontem, foi um erro.

— Ah. — Fernando cruzou os braços. — Foi um erro Letícia?

— Claro Fernando, a gente estava bêbado, a gente não tinha noção do que a gente estava fazendo.

— Eu sim estava tendo uma noção do que a gente estava fazendo.

— Você tinha noção? E mesmo assim deixo as coisas acontecer?

— Sim eu deixei.

— E porque não fez nada? — Lety perguntou irritada

— Porque eu não quis — Fernando aumentou sua voz.

— Não grita comigo. — Lety também aumentou sua voz.— O Ricardo veio me chamar pra ser o pá da festa que Amanda vai fazer hoje na casa dela. — Lety explicou impaciente.— Que saber? Eu não sei o porque eu estou te dando explicações.

— Então vai lá. Vai na festa dela se o abraço aconteceu, pode acontecer qualquer coisa nessa festa.

— O que você está querendo dizer Fernando.

— Nada Letícia, eu não estou querendo dizer nada. Não me irrita.

— Se tem alguém​ aqui que está irritando é você. E quer saber? Eu não ia nessa festa com ele, mas agora com muita prazer eu vou. Só pra te deixar irritado. Coisa que até agora eu não entendi o porque.— Disse Lety ainda irritada enquanto Ricardo apareceu no corredor.— Ricardo,olhar eu mudei de ideia. Eu vou sim na festa com você.

— Mesmo? — Ricardo sorriu.

— Sim, mesmo. A sete horas você pode ir na minha casa me buscar que eu vou está linda te esperando. — Lety olhou pro Fernando que estava soltando fumaça pelo nariz. — Pode passar mais tarde na minha sala que eu vou te dá o endereço da minha casa.

Assim que Lety terminou de falar, se afastou do Fernando batendo o pé. Ele continuava no mesmo lugar com o seu olhar sério, ainda soltando fumaça pelo nariz.

— Fernando o que aconteceu? — Carol perguntou assim que se aproximou do Fernando.

— Agora eu juro que eu me arrependo por ter passado a noite com aquela...

— O que aconteceu? Me explicar.

— Nada, não aconteceu nada. — Dessa vez ele falou com uma voz mansa.

— Vamos pra sua sala e você me explica.

                        ••••••

 Lety sabia o que fez foi errado. Ela não estava nem pouco a fim de ir pra festa da Amanda, mas ela mudou de ideia falando pro Ricardo que iria para deixar o Fernando irritado. Como ela percebeu o que já fez, o jeito era ir para não recusar e ficar chato pra ela.

— Lety. — Carol se aproximou dela. — Está tudo bem?

— Está.

— Você realmente vai pra festa da Amanda?

— Tenho que ir né. Fazer o que. — Lety sentou-se uma das cadeiras que tinha ali.

— Se não queria então porque aceitou?

— Pra fazer raiva no Fernando. Do nada ele ficou com raiva só porque eu estava abraçando o Ricardo. Dá pra entender isso?

— Dá. — Carol respondeu pegado uma cadeira e deixando de frente pra ela, e seguida ela se sentou. — Já parou pra pensar de que ele pode está com ciúmes?

— Ciúmes? — Lety franziou cenho.— Porque ele sentiria ciúmes.

Carol não respondeu e pensou bem não contar pra Lety por enquanto que já estava sabendo da noite que ela e Fernando passaram. Carol acreditaria de que Fernando estaria com ciúmes, e que a noite que Lety e ele passaram, mexeu muito com ele.

— Nada. — Carol soriru. — Eu falei besteira.

— Você viajou isso sim. Ciúmes. — Lety deu uma risada baixa.

— Mas enfim, você vai nessa festa?

— Agora eu vou ter que ir né? Já chamei e ficaria chato se eu ir lá e falar que não vou mais.

— Então... Ótimo. Eu também vou.

— Vai levar o Omar?

Carol não respondeu.

— Aconteceu alguma coisa?

— Omar não quer ter filhos.

— Como é?

— Omar não tem sonho de ter filhos. — Carol suspirou. — E eu tenho esse sonho. Tenho sonho de se casar e ter filhos.

— Oh Carol. — Lety pegou a mão dela e olho pra ela com pensar.

— Como posso ficar com homem que não tem sonho de ser pai? E isso me deixa muito triste. Eu amo ele Lety.

— Você ama? — Lety sorriu. — Isso maravilhoso Carol. Você disse isso pra ele?

— Como posso dizer isso pra ele que não tem sonho de ser pai Lety?

Lety não respondeu e ainda olhava pra ela com pensar.

— E agora que não vou dizer mesmo. Eu não quero sofre. Mas na verdade eu já estou...

Lety sorriu triste e abraçou a Carol.

                        ••••••

 Fernando também foi convidado a festa, mas jamais ia ir sozinho. Ele estava acompanhado de uma mulher que trabalhava no hospital, ele não acontecia, por ainda ser novo no hospital, mas também nunca teve vontade de conhecer ninguém ali. Conhecendo a Carol, e Lety pra ele já estava ótimo. Ao chegar na festa de braço dado com Jasmine que era a colega do trabalho, Fernando visitou Lety de longe junto com o Ricardo, conversando em um balcão e bebendo algo. Lety estava sorridente, e dando risada com algo que o Ricardo contava, e isso incomodava o Fernando por fato de ela está muito avontade com ele.

— Fernando a gente vai ficar aqui parado ou como é? — Jasmine suspirou impaciente.

— Não, não. Vamos ali se sentar. — Fernando apontou pra onde Lety estava e foram os dois até lá.

Assim que Lety percebeu que Fernando tinha chegado na festa, e não sozinho, acompanhado de uma mulher, Lety não desfarçou e fechou a sua cara rapidamente mexendo inquieta na cadeira.

— Oi Lety, como vai? — Fernando e sentou de ao lado dela. — Vem Jamsine querida. — Fernando pegou a mão dela e puxou até ele.

— Opa Fernando. — Ricardo sorriu. — Que bom que veio pra festa também.

— Eu não ia deixar de vim e muito mais com a Jas... — Fernando abraçou a cintura da Jasmine que estava de pé de frente pra ele.

— Ah, meus pêsames Jasmine. — Lety olhou pra ela.

— Mas ninguém morreu.

— Não, mas uma pessoa que sai com o Fernando, eu desejo pêsames. É horrível sair com ele e você vai perceber isso hoje. E como se saísse com um viralata.

— Você já saiu com ele?

— Sim. E bem no dia dos namorados. — Lety se levantou. — Vamos dançar Ricardo. — Completou Lety pegando na mão dele é puxando pra pista.

Fernando fechou a cara e acompanhou eles se afastando com o seu olhar.

— Vocês dois já foram.....

— Não. Nunca fomos namorados. Esse lance de nós dois ter saído bem nesse dia, foi porque eu não queria ficar sozinho então peguei qualquer porcaria pra sair comigo.

— Acha ele uma porcaria?

— Claro, você não? Lety não é de nada.

— Fernando. — Carol se aproximou deles. — Posso falar com você asos rapidinho?

— Certo. Já volto . — Fernando se levantou e acompanhou Carol que foi até um canto.

— Porque veio com a Jasmine?

— Porque eu não ia vim sozinho para festa.

— Não queria vim sozinho para festa, ou trouxe ela pra fazer raiva na Lety?

— As duas coisas. Acha mesmo que eu ia vim aqui sozinho enquanto assistia a cena de ela com o Ricardo? Acho que eu também tenho direito.

— Só que isso só vai dá confusão. Você nem sabe se Lety realmente sente ciúmes de você.

— Olha Carol, na verdade eu não ligo. Porque a noite de ontem não segnificou nada pra mim, assim como ela disse que isso foi um erro. A gente estava BÊBADO. — Fernando aumentou a voz. — Desculpa, eu precisava soltar.

— Não acredito que vou ter que trancar vocês novamente pra poder pararem de ser crianças.

— Não perca o seu tempo Carolina

Fernando se afastou rapidamente e voltou pra onde estava.

                       ••••••

 A festa continuava tranquilamente, mas as provocações de Fernando e Lety ainda continuava. Mesmo a Lety não sabendo o porque o Fernando ficava irritado toda vez que estava com o Ricardo, e nem passava pela sua cabeça que provavelmente era por ciúmes, Lety adorava ver ele assim, pois por isso o provocava. Fernando não provocava muito a Lety com Jasmine, mas mesmo assim, sem Fernando perceber, Lety não estava gostando de ver ele como uma mulher, nem ela sabia o porque disso, mas incomodava , e toda vez que Ricardo percebia algo estranho nela, ele perguntava se ela estava bem, ela mentia.

Fernando resolveu ir em uma varanda que tinha na casa da Amanda para tomar um ar, mas não imaginava que Lety estaria ali, com Ricardo olhando uma cena que fez o sangue dele todo subir. Por algum motivo, Ricardo acariciava o rosto da Lety, e ela parecia não se incomodar por esta sorrindo. Assim que Fernando viu Ricardo se afastar dela, e voltar pra festa, ele se aproximou de Lety rapidamente.

— Sabe Letícia. — Fernando ficou de frente pra ela, e ela a olhou. — Nunca sentir tanto ódio por alguém como sinto agora por você.

— Isso não é novidade Fernando.

— Só que dessa vez o meu ódio..... — Fernando não completou a palavra e

ficou encarando ela.

— Dessa vez o seu ódio o que? Termina. — Lety o encarava ele de volta.

— Vem comigo. — Fernando segurou o braço dela enquanto puxava pra dentro.

— Fernando me solta que você está me machucando. — Disse Lety irritada tentando soltar o seu braço da mão dele. — A onde está me levando.

                         ••••••

 — Fernando porque você me trouxe pra sua casa?

— Precisamos conversar. — Ele respondeu empurrando ela na cama.

— Ai seu bruto. — Lety se ajeitou na cama e se sentou. — A gente não tem nada pra conversar.

— Tem certeza que não temos nada pra conversar? — Mais uma vez Fernando perguntou, mas dessa vez irritado ficando de frente pra ela.

— Mesmo que a gente tem algo pra conversar, a gente poderia muito bem conversar​ na festa mesmo.

— Não, não poderia. O seu amiguinho, ou sei lá o que, ele não ia te deixar nós em paz.

— E o que temos pra conversar me diz. — Lety se levantou.

— Sobre o que aconteceu ontem na sua casa. A gente não pode fingir que nada aconteceu que nem o beijo.

— Você mesmo disse pra gente fingir que aquele beijo não aconteceu. E agora está ai reclamando?

— E se eu não tivesse ter falado isso, você ia fingir que esse beijo nunca aconteceu?

Lety não respondeu

— Responde. Letícia. — Fernando se aproximou dela ficando mais próximo. — Anda.

— O que você quer Fernando? — Lety perguntou olhando pra ele, e depois abaixou sua cabeça.

— Vai fingir também o que aconteceu com nós ontem a noite? Só que dessa vez não vou dizer pra gente fingir o que houve. — Fernando levou um dedo até o queixo dela e levantou a cabeça.

— E porque? — Lety perguntou no meio de susurro.

— Porque não.

— A gente estava bêbado.

— Estávamos. Mas quer saber de uma coisa? Eu não me arrependo por ter feito isso com você.

— Não?

— Não.

— Sabe...Eu também não me arrependo Fernando.

— Não.

— Nem um pouco.

— Eu fico feliz, de verdade.

— Isso não é assustador?

— Talvez.

Fernando ficou mais próximo de Lety e segurou sua cintura. Fernando começou aproximar o seus lábios até o dela e Lety não estava diferente, até que ambos tocaram nós lábios um do outro e começaram a se beijar. Lety segurou na nuca de Fernando e puxou ele mais pra perto deixando o beijo mais quente.