História O Reino Celestial - O fim e o novo começo

Filipis

Nunca pensei que poderia me sentir tão cansado. Noto que quando uso os raios vermelhos, sinto como se parte da minha vida estivesse saindo com eles. Quase esgotado, me ajoelho para não cair no chão, tento olhar para o lado e ver como as meninas estão, mas o a luz e muito forte me impossibilitando de abrir os olhos. Já quase não aguentando, sinto um alivio repentino, como se fosse uma brisa refrescante que revigorou um pouco minhas forças. Me levanto, e com um impulso arremesso ainda mais poder.

- Isso. Continuem assim majestades. So mais um pouco. – Ouso o Menino gritar com uma confiança na voz que chega a ser engraçado. – So mais um pouco, quando eu dizer “Agora”, podem parar.

Com isso, tento colocar mais força ainda, meu joelhos parecem querer vaciliar de novo e minha cabeça ficar pesada. Não. Não posso desmaiar agora. So mas um pouco. Ouso Darcy e Mari gritarem fazendo força, já Alísia apenas bate as asas com mais força, fazendo uma leve ventania que atinge as minhas pernas.

- Agora.

Assim que ele grita, diminuo a força ate não sair nada de meus braços. Me ajoelho esgotado, ouso as meninas caírem também soltando suspiros de alivio. Abro os olhos lentamente me acostumando com a luz, que parece estar concentrada apenas em cima da mesa.

Quando já esta suportável olhar, vejo o cristal flutuando brilhando com força e duas figuras pequenas ao lado dele. Um era o menino e o outro parecia uma menina. Com cabelos e pelos brancos, orelha e calda, olhos azuis esverdeados, usando um vestidinho branco com luvas e sapatinhos de patinha. Era tão fofa quando o garoto.

- Conseguimos gente. – o menino diz enquanto desce da mesa e vai ate Grouti, uma luz sai de sua mão ate a cabeça do mostro o reavivando. – Bom monstrinho.

Darcy se aproxima da menina, que estava nos encarando com um olhar de surpresa.

- Olá. Quem e você? – Darcy pergunta mas a menina recua.

O menina volta para cima da mesa, materializa algo marrom e da á menina, que senta e começa a comer.

- Apresentações para depois! – o menino olha para Darcy fazendo cara feia e continua. – O cristal não esta mais enfeitiçado, aquele cara do mal não e tão forte agora. Vão pega-lo antes que ele fuja.

- Com todo o prazer pequeno. – Mari diz erguendo a espada.

Saímos da sala e quando estamos chegando a porta, ela se abre revelando Atlas. Com um olhar de raiva e a espada ensanguentada ele rir. Antes que ele faça qualquer movimento, eu e Mari vamos para cima dele com espadas erguidas.

Mesmo sem a força do cristal ele ainda e muito forte, ao recuar de um ataque que me decaptaria, vejo Alísia e Darcy flutuando, concentrando seus poderes e recitando baixinho um encantamento. Dou um sorriso e volto a ataca-lo.

De repente saem do chão gavinhas verdes e rosas, que começam a se agarrar em Atlas. Ele começa a corta las com a espadas. Uma delas passa por mim sem se grudarem. Somo imunes, aceno para Mari e voltamos a atacar Atlas o impedindo de ficar cortando as gavinhas, as permitindo se multiplicar e se enroscarem nele.

Quase sem poder se morrer, Atlas urra feito um animal tentando se soltar. Mari se aproxima encostando a espada no pescoço dele, o olhando com nojo e diz.

-Ultimas palavras demônio?

- Vocês vão se arrepender por isso. Os outros viram atrás de vocês e seu fim será lento e doloroso. – ele diz rosnando.

Mari ergue a espada, mas antes que consiga contar a cabeça dele, o menino do cristal vem correndo gritando.

- NÃO! NÃO O MATE!!! – ele se aproxima e fica na frente de Atlas. – Não o matem! A morte e pouco para tudo que ele fez, e preciso que ele pague pelos seus erros.

- Contanto que ele sofra muito, esta bom pra mim! – Mari diz abaixando a espada.

O menino começa a entoar um feitiço, mas em uma linguem que jamais ouvi. As gavinhas que prendem Atlas desaparecem, o chão treme e a algumas luzes cintilantes saem das rachaduras no chão, elas começam a rodar em volta de Atlas cada vez mais rápido. Ele grita e se ajoelha, parecendo estar com muita dor, do nada ele começa a virar pó se misturando a luz e desaparecendo.

- O que você fez? – pergunto impressionado. Nunca vi algo parecido.

- O transformei em energia, da maneira mais definitiva e dolorosa possível. – O menino diz parecendo meio triste. Ele funga e diz – Desculpa, todas as memorias dele foram absorvidas pelo cristal, sua mente e tão má e podre que da pena.

Darcy vai ate o menino e o pega no colo, mesmo sobre protestos ele a deixa abraça-lo.

Com eles destruídos e os guardas quase aniquilados, vamos para fora e declaramos vitória.

Recuperamos o nosso lar.

Voltamos correndo ao salão da Arvore, pois o menino queria nos contar algo. Mari estava reocupada com Lucy, que ainda não havia aparecido. O menino com a menina do lado diz nos olhando com alegria.

- Hoje conseguimos enfim livrar nosso povo das mãos do Conselho! Enfim estamos livres das maldades deles. – ele pega a mão da menina com carinho e continua – Á muitos anos eu vivo nesse lugar. Meu nome e Lair, e eu sou a representação viva do Cristal.

- Como assim “apresentação viva”? – Alísia pergunta.

- Quando o Cristal surgiu foi necessário que ele se comunicasse, então eu fui criado por dele, sou uma parte do cristal. Quando seus pais estiveram aqui eles me libertaram e tentaram salvar o cristal, mas não erram fortes o suficiente. – ouso Alísia respirar fundo e me aproximo dela – Jason se sacrificou, mas sem os 4 reis foi impossível. Eles conseguiram força o suficiente apenas par parrar o vulcão.

- O que mais você esta nos escondendo? – Mari diz. – Cadê a minha filha?

- Dessa vez fomos fortes, mas o cristal estava muito danificado e foi preciso mais força Vital. – Ele leva a menina ate Mari falando – Lucy foi corajosa e muito forte quando aceito ajudar a todos, se sacrificando. Mas eu consegui um jeito de fazê-la não nos abandonar. Mari, essa e a Lucy.

Mari se abaixa analisando aquela menina, que parecia meio alegre e curiosa, Lucy estendeu as mãos tocando o rosto da mãe, faz carrinho, então ela falou com uma voz fofa e alegre.

- Oi. Você e a minha mamãe?.

- As memorias dela foram quase todas apagadas, mas fiz questão de preservar certas coisas.

Mari começa a chorar e Lucy limpa sua lagrimas dizendo.

- Não chola, vai fica tudo bem ! – então Lucy a abraça.

Em segundos todos se emocionam, eu confesso que soltei algumas lagrimas. Isso foi só o começo. No dia seguinte mais lagrimas de dor, saudades e agonia. Varius foi gravemente ferido e não resistiu, Darcy ainda esta meio abalada e não conseguimos conversar sobre nada ainda. Tínhamos que colocar as coisas em ordem primeiro.

... :/