História O representante do Conselho Estudantil é uma Empregada! - Amiga

Era tão estranho como eu e Mina ficamos perto em pouco dias, realmente eu a considerava ela como uma grande amiga, com tantas mensagens que ela mandou em meu celular, sabe, ela era louca, já até me beijou e realmente se ela me desse mais alguns beijos eu não iria me importar. Isso era um pouco estranho porque eu sabia que eu era gay, mas os beijos de Mina eram doces… 

Falando na capetinha. 

“Oi, Nini, eu não tinha ninguém para falar e você era a última pessoa da minha lista, então… não fique bravo, mas é a verdade. - Mina a capetinha” 

“Aish, então fale e eu não estou irritado. Qual é a boa?” 

“ Vamos sair? Eu estou afim de ficar de piranhagem hoje na rua. - Mina a capetinha” 

“Certo, aonde vamos nos encontrar?” 

“Na praça atrás da sua escola, pode ser? - Mina a capetinha” 

“Claro.” 

Terminei a conversa e fui me arrumar, eu não tinha muita roupa por causa da minha condição, mas se eu pudesse sair como uma pessoa normal, ficaria bastante satisfeito. Estava me arrumando em frente ao espelho, quando Sehun entrou dentro do quarto comendo abacaxi. 

– Onde você vai? – perguntou chupando seu abacaxi e depois colocando a rodela no copo. 

– Eu vou sair com uma amiga. – falei penteando meu cabelo, colocando a franja para frente. 

– Amiga? Você não é gay?– Ele novamente perguntou e eu agora me virei de frente para o mesmo. 

– Eu sou, é por isso que eu disse “amiga” – respondi revirando os olhos. 

– Aham, e quem seria essa? – Sehun acabou de perguntar e se jogou na minha cama, por sorte que ela estava desarrumada. 

– O nome dela é Mina. Agora tchau, Sehun, dê um beijo na mãe por mim. – disse descendo as escadas e indo para porta da frente. 

– Tá ficando muito saidinho. – falou e eu lhe dei um beijo na testa. 

– Eu sei, tchau! – depois de falar sair correndo. 

Eu corri igual maluco até a praça atrás da escola, lá estava Mina, ela realmente era bonita. 

– Nini, como estou? – perguntou dando várias giradinhas. 

– Está muito bonita. – falei sincero, realmente ela até cheirava a flores e maçã. 

– Obrigada, você também está bastante gostoso. – falou ela pegando na minha mão, assim começamos a andar pela praça. 

– Mina, você gosta de alguém? – perguntei vendo a mesma parar de andar e depois me olhar sorrindo. 

– Sim, mas eu acho isso uma doença. – falou agora olhando para baixo. 

– Como assim? – perguntei, mas depois fiquei quieto, talvez eu estivesse entrando em um assunto delicado. 

– Eu… eu gosto… eu gosto do Jongdae. – falou fechando os olhos com força. Espera… Jongdae? Ele não era o irmão dela? 

– Você… gosta do seu irmão? – perguntei delicadamente. 

– Gosto…eu… isso é pecado… eu… não deveria gostar dele… isso é loucura, ele é meu irmão. Deus irá me mandar ao inferno. – falou tampando os ouvidos, respirei fundo, isso era um problema. 

– Eu realmente não sei se isso é pecado, o incesto, a homossexualidade… Mina, a única coisa que posso falar é, Deus não vai te mandar para o inferno se você amar seu irmão, somos filhos do mesmo Deus e todos têm pecado, mas amar e gostar não é loucura e nem vai te levar para o inferno. Isso é somente a regra de anos passados, de séculos passados… Eu nunca li que Deus julgou alguém por ele ser simplesmente o que ele é… isso não é loucura, isso é amor. O amor não escolhe gênero… porque se o certo fosse somente hétero não faria sentido existir outros gêneros. – É, eu entrei em um assunto realmente delicado, coloquei como exemplo outras coisas, mas esperava que Mina entendesse que se o amor não tem fronteiras, então o amor também não tinha gêneros. 

– Obrigada, Nini, eu gostaria de pedir algo. – ffalou com os olhos cheios de lágrimas não derramadas, gostar de Dae devia ser difícil. 

– Pode pedir qualquer coisa. – falei ansioso para o que ela vai pedir. 

– Você pode me beijar? Sabe, eu gosto dos seus beijos. – pediu e eu acenei com a cabeça, enquanto ia chegando perto, fechei meus olhos e senti os lábios da mesma se encostarem nos meus. Eu gostava dos beijos da Mina. 

– Se eu gostasse do que você tem, com certeza te pegava. – falei vendo a ela rir, yes! Consegui colocar um sorriso no rosto dela. 

– Eu sei que você gosta de uma mangueira, eu também gosto, pena que eu quero a mangueira do meu irmão. – falou séria, mas logo depois começou a rir do que ela mesma falou. Realmente, a Mina era maluca. 

Esse foi um dia inesperado que saiu da rotina, mas se eu pudesse me divertir assim com a Mina mais vezes, eu toparia, até porque ela pagou até mesmo o parque de diversões e comprou algodão doce, isso era uma dádiva dos ninjas. 

– Nini, faz o urro. – Mina falou antes de sair correndo. 

                                                          É, será que eu fiz o urro?

                                                      Continua...