#Camila#
- E qual vai ser o nome? - a mulher do cartório nos pergunta.
Clara olha para mim, provavelmente quer que eu escolha.
- Será... Tyler?- pergunto para Clara a mesma assente.
- Tyler, e qual o sobrenome? - Ela estende a mão, Clara fica confusa com seu ato- Preciso do seu RG.Quem é o pai da criança?
Nos olhamos, e agora, será que eu falo ou não?!
- Bom.... É que, o pai, bem... ele sumiu- Clara inventou qualquer coisa- E.. ela gostaria que o sobrenome tivesse também o de sua irmã, que seria ela.- me olha.
- Mas, os sobrenomes não são iguais por serem irmãs?- pergunta como se fosse óbvio.
- É..ela é adotada- pensa rápido.
- Ah, ser for assim, tudo bem! - da um sorriso falso.- Qual será então? -dou meu RG para ela.
- Tyler Jauregui Cabello? Tyler Cabello Jauregui? Tyler Cabello? Tyler Jauregui? - começa a dar várias sugestões.
- Tyler Jauregui Cabello - raciocinei pelo fato de eu ser considerado o homem na relação.
- Ótimo! - ela fala terminando de assinar a Carteira de Nascimento.
Olho para Clara, a mesma está com um sorriso vitorioso no rosto.
Até me impressiono, ela mente muito bem, bem até demais, isso me preocupa um pouco.
...
- Camila! - Clara me chama.
- Oi?!
- Eu esqueci de comprar fraldas, comprar por favor! Ele está precisando!- Ty começa a rir, aquela risada de bebê, super fofa.
- Tudo bem! - pego as chaves do carro e abro a porta.- Só isso?
- Acho que sim.... qualquer coisa te ligo, ou tento te ligar! - da uma risada e eu a imito.
Mal chegou e ele já da trabalho, no momento ele está na casa da vó, mas, mais tarde ele irá para a minha, pelo menos ela me ajuda, já que entende do assunto!
...
Estaciono enfrente a farmácia, assim que entro vou para a prateleira das fraldas, pego uma fralda e assim que a tiro do local pode se ver o outro lado da prateleira, e naquele corredor havia um homem armado rendendo uma funcionária, coloco a fralda no devolta no lugar rapidamente, mas, com cautela para que ele não me visse.
- Ai meu Deus! - coloco a mão na cabeça e tento pensar em algo.-O celular! - pego o mesmo e disco o número da polícia.
- Central da polícia, como posso ajudar? -a mulher fala para mim.
-Senhora! Eu estou em uma farmácia e aqui esta havendo um assalto, homem armado e com uma vítima ele ainda não me viu!
- Tenha calma senhora! Onde se encontra?
Dei as coordenadas do local.
- Ótimo! Mantenha a calma já estamos indo!
- Ok, obriga..- sou interrompida por um barulho atrás de mim e sinto algo ser colocado em minha cabeça.
- Joga essa porra no chão! SE NÃO EU TE MATO SUA VADIA! - fudeo, não posso morrer! Há alguns dias atrás era o que eu mais queria, mas não quero mais!
Fiz como ele pediu. Eu estava tremendo.
- FICA DE FRENTE PARA MIM! SEM GRACINHAS VIU!
Fui me virando com muito medo, muito mesmo, assim que me viro ele continua com a arma na minha cabeça, sinto minhas pernas tremerem.
- Para quem você estava ligando?!!- falou baixo, mas ainda nervoso.
Hesitei em falar.
- FALA PORRA ! - pressiona mais a arma em minha cabeça.
- Para... para minha mãe..moço não sabia que você estava aqui! - gaguejo.
Ele da um sorriso.
- Ok, vamos ver então! - ele se abaixa e pega meu celular, fudeo! - Tomare que seja verdad..- ele para de falar, provavelmente viu para quem eu realmente liguei.
- SUA FILHA DA PUTA! - colocou-se em uma posição e esticou mais seu braço, colocando o outro mais para trás, deixando seu torax aberto, e depois aperta o gatilho.
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