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História O sacrifício. - O encontro.


Escrita por: JMS-Efferon

Notas do Autor


Capítulo novo quentinho saindo do forno!! kkkk
Espero que gostem meus queridos!

Bjus!!

J.M.S. Efferon.

Capítulo 20 - O encontro.


Fanfic / Fanfiction O sacrifício. - O encontro.

                                                                                   1

 

            - Espero que esse seu humor não nos coloque em uma furada.

            - Quem disse que estou de mau humor? – Falei. – O que aconteceu lá não tem nada a ver com bom ou mau humor. Tem a ver com as merdas que andam falando para o capitão e ele vir descontar em mim algo de uma fofoquinha que ele nem sabe o que é verdade ou não. – Disse levemente irritado sem olhar para ele, sempre olhando para nossa volta.

            - Eu sei, mas qualquer palavra errada eles não vão estar nem aí com quem é o nosso problema. Eles vão “Ó” – Disse ele apontando com os dedos uma arma imaginária para sua cabeça. – Bang, meu amigo.

            - É, sei disso, sei disso. – Falei passando a mão pelo rosto.

            - Tanta gente nessa cidade pra essa vagabunda “trepar” e ela me escolhe justo ele. – Disse Gio inconformado.

            - Isso é uma merda. Essa gente só nos coloca em frias. – Falei sem tirar os olhos da rua.

            Estávamos em uma rua de asfalto esburacado que pelo que podíamos perceber a prefeitura havia esquecido que aquele canto da cidade existia. Por muitas vez foi preciso reduzir a velocidade do carro de tal maneira que se descêssemos para empurrar ele andaria mais rápido, mas não havia outra forma de passar por aquelas ruas. Eram buracos dentro de buracos que iam de um lado ao outro da rua. Não havia possibilidade de passar por eles a mais de cinco quilômetros por hora.

            Mulheres escabeladas com roupas esfarrapadas e imundas olhavam, escoradas em cercas de madeira quebradas dentro de pequenos pátios sujos com duas ou três casas de madeira ou alvenaria inacabada, para seus filhos descalços ou sem camisa, ou os dois, que jogavam futebol no meio da rua onde as goleiras eram improvisadas com pedras ou chinelos velhos e as bolas eram rasgadas com fitas segurando os gomos que restavam. Estas mulheres, que em muito dos casos estavam na casa dos dezesseis a vinte anos, além dos filhos que jogavam futebol na rua, estavam com um bebê pendurado nas tetas e outro na barriga.

            Meninos e meninas, às vezes grávidas, adolescentes de no máximo quinze anos ficavam pelas esquinas, enquanto poderiam estar estudando para terem um futuro diferente do que estavam vendo ao seu redor ou até mesmo inseridos no mercado de trabalho, pois muitos ali já tinham idade para isso, usando drogas jogando todo um futuro pelos esgotos. Alguns deles eram usados pelos traficantes para coleta de dinheiro ou para a entrega de pequenas quantidades de drogas para os viciados que ficavam perambulando o dia inteiro pelas ruas atrás de um trocado para seguir em seu vício.

            Uma das coisas que mais se via nesses bairros era o que normalmente mais me irritava, era justamente o que eu estava vendo naquele momento. Homens que poderiam estar trabalhando para ajudar no sustento de suas famílias estavam jogados em cadeiras de bares imundos bebendo cachaça fumando seu cigarro com o dinheiro que provavelmente era de algum programa do governo. Isso me dava nojo.

            Meus pensamentos voaram rapidamente para muitos anos atrás, quando eu e Beatriz recém havíamos nos casado. Lembrei-me do primeiro lugar que moramos. Era um bairro mais ou menos como esse, mas claro que naquela época tudo era um pouco diferente. Ainda tínhamos alguma tranquilidade ao andar pelas ruas, mesmo daquele bairro, mas hoje, sei que aqui há um toque de recolher. Se por acaso você estiver na rua após as vinte horas de qualquer dia seja pelo motivo que for, não há garantia alguma de que você irá voltar para casa.

             Infelizmente não há muito o que possamos fazer, já tentamos por algumas vezes acabar com este tipo de coisa, mas sempre que você acaba com um ciclo outros dois se criam e assim tudo vai caminhando para o lado errado.

            Não estou dizendo que nós desistimos. Não! Jamais! Apenas estou dizendo que isso é algo que requer paciência e estratégia. Ainda levará muitos anos para colocarmos a casa em ordem. Eles são muitos e nós poucos.

            Atravessamos por uma pequena ponte de concreto, onde as barras laterais de segurança já não existiam mais há muito tempo, passando sobre um pequeno arroio que dividia o bairro quase ao meio. Depois da ponte já não havia mais asfalto na rua, apenas terra e buracos. Andamos por mais alguns metros ainda em marcha muito lenda sendo observado por muitas pessoas. Alguns assustados, outros curiosos e alguns olhavam, mas “não enxergavam”. Depois do arroio, cada metro que andávamos ficava dez vezes mais perigoso. Estávamos quase no coração do diabo.

            Gio parou bruscamente o carro fazendo com que eu apoiasse minhas mãos no painel para não bater com o rosto nele. Ainda bem que ele dirigia devagar e digo isso por dois motivos: Para eu não bater com o rosto direto no painel de plástico preto trincado e para não atropelarmos o garoto.

            O que eu sempre dizia para meus filhos quando eles jogavam bola na rua era que se a bola correr para o meio da rua não era para eles irem atrás. Por mais que o carro passe por cima da bola nós compraríamos outra, mas não tenho certeza se esse garoto conseguiria outra. Eu daria outra bola para ele. Mas ele não deveria ter feito isso. Mas são crianças.

            - Você está bem garoto? – Perguntei colocando a cabeça para fora do carro.

            - Sim senhor. – Disse ele com educação. Não é porque moram em um lugar esquecido por todos que eles precisam ser mal educados.

            - Você tem certeza disso?

            - Sim. - Ele me olhou dentro dos olhos. – O senhor tem algum dinheiro para me dar? – Ele perguntou de uma forma que confesso ter partido meu coração.

            Olhei para Gio que fez um sinal com a cabeça para o porta luvas. Eu o abri revirando-o e de lá tirei uma nota de cinco reais. Eu era contra dar dinheiro para crianças, principalmente aquelas que ficam pedindo nos semáforos, mas para esse garoto eu dei. Gio deu para falar a verdade.

            - Pegue. – Estiquei a mão e quando ele segurou a nota eu não a soltei de imediato. – Use esse dinheiro direito está me entendendo. Leve ele para sua mãe para ela comprar algo que vocês precisem para dentro de casa. Está bem? Estamos entendidos?

            Ele balançou a cabeça positivamente virando as costas saindo correndo no momento em que soltei a nota de cinco reais. Não havia muito que comprar com cinco reis, o dinheiro não valia muito naqueles dias, mas para eles por pouco que fosse o ajudaria.

            Andamos mais uns cem metros até chegarmos ao que parecia ser o final da rua. Ela acabava em dois grandes prédios onde nas laterais havia pequenas casas. Entre esses prédios um pequeno beco de chão batido e pedras irregulares seria o nosso caminho até o local onde falaríamos com um velho conhecido nosso que com certeza não estaria nos esperando com chá de frutas, mas creio que não teríamos grandes problemas.

            - Acho que daqui teremos que ir a pé. – Disse meu colega parando de frente para os prédios sujos.

            Olhamos para cima e para os lados. Depois conferimos se nossas armas estavam prontas para a batalha se fosse preciso. Eu coloquei uma no coldre que ficava por de baixo de meu casaco e a outra coloquei na cintura pelas minhas costas sendo coberta pelo casaco.

            Descemos do carro seguindo pelo estreito corredor à passos decididos sem escutar muitos barulhos ao redor. Atrás de nós, o movimento que havia na rua havia diminuído depois de uns duzentos metros da ponte velha e a nossa frente não havia nada. O pouco que escutávamos eram sons de portas e janelas fechando do outro lado dos prédios que nos cercavam naquele momento.

            Depois de trinta metros eles já não nos cercavam mais, agora eram casas que ficavam ao longo do estreito caminho. Podíamos ver a rua do outro lado das casas a nossa direita, mas não havia ninguém nela, nem uma alma andava pelas ruas naquela hora, mas eu podia sentir os olhos sobre mim e mãos me “empurrando” para aquele lugar.

            Andamos sob aqueles olhares por mais setenta metros até o beco dar lugar a uma nova rua, os fundos do bairro. Viramos a esquerda depois de dez metros de uma grande parede de concreto e lá estava ela. A casa do chefe. Nos aproximamos da grande casa de alvenaria de dois pisos apenas rebocada, onde na parte de trás parecia haver algo como uma torre de vigilância. Acredito que dela era possível enxergar além da ponte que passamos e talvez por isso não houve grande agito com a nossa chegada.

            Quando chegamos mais perto da casa, a grande porta de madeira crua abriu-se saindo dois homens da casa. Cada um colocou-se de um lado da porta.

            - Podem entrar. – Disse o homem sem camisa, bermuda e boné que quase não se enxergava os olhos, quando nos aproximamos o suficiente.

            Não falamos nada. Passamos pela porta parando na sala de estar da casa. Por dentro era o oposto da rua. No chão havia grandes porcelanatos creme com rajadas de uma cor mais escura, as paredes eram bem pintadas com uma textura muito bem feita na que ficava a enorme televisão. A mobília era de ótima qualidade e de muito bom gosto, assim como os lustres que ficavam na sala e no corredor.

            Escutamos o som da porta batendo em nossas costas e um dos homens passou em nossa frente fazendo um sinal para que nós o seguíssemos. Ele nos levou até o fundo da sala onde havia uma escada de madeira que dava em um grande corredor no segundo piso. Andamos por esse corredor até chegarmos onde dois homens, também um de cada lado da porta, faziam a segurança de uma sala. O que nos guiou bateu na porta e quando ela abriu um homem que precisaria se abaixar para passar por ela nos mandou entrar.

            A porta se fechou ficando nós, o grandão, dois homens armados atrás da mesa um de cada lado da cadeira e ele. O chefe disso tudo.

            Ele levantou-se e veio em nossa direção. Era um homem alto, muito alto. Tinha dois metros e treze, vestia uma bermuda jeans clara, coturnos pretos, uma camiseta manga curta cinza apertada que desenhava perfeitamente sua musculatura. Ele tinha cabelos loiros cacheados na altura dos ombros, olhos azuis claros e pele, que se não fosse coberta por tatuagens, era extremamente branca.

            Ele parou dois metros à nossa frente, cruzou os braços e sacudindo a cabeça para cima e para baixo nos perguntou com uma voz grave que fez com que a casa inteira tremesse.

            - Vocês pegaram o cara que fez aquilo com a minha mulher?

            Essa pergunta fodeu com tudo o que eu havia pensado.

 

                                                                                  2

 

            - Que papo é esse Caveira? – Perguntei um pouco desnorteado. Não imaginei chegar ali com ele nos colocando contra a parede.

            - Pergunte se vocês já pegaram o cara que matou a minha mulher.

            - O cara que matou sua mulher suicidou-se logo depois de tê-la matado. – Disse Gio. - O corpo dele estava ao lado do dela, mas você já deve saber disso, não é?

            - Sim, fiquei sabendo dessa história aí. – Falou andando para trás encostando-se em sua mesa. – Mas então o que vocês estão fazendo aqui? Não vieram me dar os pêsames.

            - Não. – Eu disse. – Só queremos fazer algumas perguntas.

            - Perguntas?

            - Sim. Uma das hipóteses que levantamos é que há mais pessoas envolvidas nisso.

            - Hum... – Ele fez. – E quem vocês acham que foi?

            - Não podemos sair por aí falando essas coisas – Disse Gio, mas temos nossas ideias e é isso que queremos descobrir.

            - Espera um pouco. - Ele descruzou os braços apontando o dedo indicador da mão esquerda para nós balançando-o para cima e para baixo. – Vocês, por acaso, estão achando que fui eu quem mandou fazer aquilo com a minha mulher? É isso que vocês estão querendo dizer? – ele começou a alterar a voz e isso não era um bom sinal.

            - Calminha aí meu amigo. – Falei levantando a mão direita. – Não foi isso o que nós falamos.

            - Então o que foi que vocês falaram?

            - Apenas queremos fazer umas perguntas para esclarecermos algumas coisas para poder tirá-lo da lista de suspeitos, se for o caso.

            - Ham... Se for o caso é? Se for o caso! Quais são essas perguntas que vão me tirar da lista de suspeitos de vocês?

            - Ficamos sabendo que vocês tiveram uma briga feia há algum tempo. – Falei.

            - Todos casais brigam, isso é algo comum em relacionamentos.

            - Sim, mas nessa briga a qual nos referimos – Falava Gio. – houve em um determinado momento ameaças de morte de ambos os lados.

            - Vocês realmente estão achando que eu faria aquilo com ela? – Ele gritou batendo a mão na mesa.

            - Vamos com calma. – Gio falou. – Como falamos, apenas queremos esclarecer o que houve. Então nos diga por que vocês brigaram aquele dia?

            - Isso é um assunto pessoal. – Ele falou fazendo uma careta para nós.

            - Por acaso foi porque você descobriu o que ela fazia? – Eu perguntei.

            - Eu não sei do que você está falando.

            - Ah cara, qual é. – Disse meu colega. – Facilita para nós também. – Ele olhou para meu colega com certa raiva. – Foi que você descobriu que ela era puta. Pare de se fazer de idiota e nos fale logo o que houve.

            - Você está maluco seu filho da puta! – Gritou ele com muita raiva indo para cima de Gio.

            Caveira tentou acertar um soco em Gio que apenas desviou o golpe e quando o braço passou por seu rosto, ele o segurou chutando o bandidinho na parte de trás dos joelhos. Caveira era um cara grande e cheio de músculos, mas não sabia usar o que tinha. Já Gio sabia algo sobre defesa pessoal e algumas outras coisas.

            Ele estava de joelhos no chão e nós estávamos um de frente para o outro com nossos revolveres nas mãos apontados para quem estava na sala. A porta estava aberta e aqueles que estavam lá fora, agora também apontavam armas para nós.

            - Qual é galera, isso não precisa acabar desta forma, não é mesmo? – Falei com os olhos correndo entre os homens para quem eu apontava o revolver e para Caveira que começava a se levantar em minha frente.

            Demos dois passos para trás cada um quando ele novamente ficou em pé. Gio apontou o revolver para a cabeça do Caveira que olhava para mim naquele momento. Nós ficamos nos encarando por um pouco mais de cinco segundos, os que pareceram muitos anos.

            - Você sabe que não precisa ser assim. – Falei.

            - Se não for agora vai ser um dia.

            - Aí quando esse dia chegar resolvemos, mas esse dia não é hoje. Não foi para isso que viemos.

            Ele me olhou de cima mais um pouco e depois olhos para seus homens. Primeiro os que estavam ao seu lado na mesa e depois para os           que estavam na porta fazendo um sinal com a cabeça e no mesmo instante todos baixaram suas armas. Logo depois nós também baixamos as nossas.

            Ele caminhou até sua mesa escorando-se nela novamente.

            - Vocês ainda acham que eu estou envolvido nisso?

            - Estou começando a achar que não mesmo. – Falei.

            - Que bom. – Disse ele. – Mas talvez Cristal tenha uma mãozinha nisso.

            - A do outro lado da cidade? – Perguntou Gio.

            - Sim. Ela quer tomar conta dos meus negócios e eu os dela, é claro. Ela sabia de Paula, sabia que ela é um dos meus pontos fracos. Talvez ela tenha me atacado através de Paula.

            - Você e cristal...

            - Sim. Estávamos juntos há cerca de dez anos, foi quando conheci Paula e a deixei.

            - Hum... – Fez Gio. – Então pode ter sido por mais de uma razão. – Nós nos olhamos.

            - Acho que sim. – Ele deu os ombros.

            - Bom. – Falei. – acho que para nós é o suficiente, então vamos “cair fora” para continuar procurando quem fez isso e Cristal é a nossa nova suspeita.

            - Está bem. – Disse ele. – Mas não voltem aqui, para nada, pois na próxima vez vocês não chegarão à ponte. – Disse ele voltando para trás de sua mesa sentando-se em sua confortável cadeira de estofado bege.

            - Ok, ok! – Eu disse.

            - Vocês sabem onde fica a saída. – Disse ele quando já estávamos na porta.

 

                                                                                  3

 

            - Cara que merda foi aquela lá dentro. – Falei enquanto passamos pelo estreito caminho entre os prédios. - Puta que pariu cara. E você disse para eu me controlar.

            - É. Meio que vacilei. – Disse ele.

            - Meio? Você quase fodeu com a gente porra! – Eu gritava quando chegamos à calçada onde o caro estava estacionado.

            - Quase me borrei lá dentro. Achei até ter sentido o cheiro da merda. Meu Deus. – Disse ele passando a mão pelos cabelos deixando-os ainda mais bagunçados.

            - E o que você acha dessa história da Cristal? – Ele perguntou entrando no carro.

            - Não sei. Parece-me historinha para criança. – Falei já sentado no bando do carona.

            - Para mim também. Ele não me convenceu em nada.

            - Nem a mim. – Falei enquanto Gio fazia o retorno para sairmos daquele lugar.

            Passamos novamente pela ponte, mas dessa vez saindo ao invés de entrar, quando na esquina, uns duzentos metros de nós, vimos um principio de tumulto. Pessoas corriam pulando cercas, entrando em bares e lojinhas ou jogando-se no chão. Ele parou o carro quando cinco caminhonetes dobraram a esquina em alta velocidade com pelo menos dez pessoas em cada fortemente armados.

            Olhamos pelo retrovisor vendo muitos dos homens de Caveira descendo pelo caminho. Outros corriam por cima dos prédios enquanto muitos outros deles surgiam de quase todos os cantos possíveis.

            As caminhonetes pararam alguns metros à nossa frente com todas aquelas pessoas armadas enfileirando-se no meio da rua. A coisa ia ficar feia, muito feia. E nós estaríamos no meio daquilo.

            - Caralho, onde fomos no meter? – Falei olhando para Gio que balançava a cabeça.

            - Acho que não vai ter jeito, vamos ter que “descer o cacete” geral.

                                                                                                 


Notas Finais


O que esperar do próximo capítulo? :\
Será que nossos detetives estão em apuros? :O
Será que vamos ter perdas? O.O
Ai ai ai...

Espero que tenham gostado monstrinhos!!
Deixem seus comentários aí em baixo...
Obrigado!!

Bjus!!

J.M.S. Efferon.


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