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História O Santo Potter - Capítulo Único


Escrita por: maristella

Capítulo 1 - Capítulo Único


Faz uma semana eu completei 43 anos. Sou conhecido pelo mundo bruxo por ser o salvador deste mesmo, de uma lagartixa das trevas mais conhecido como Voldemort.

No começo do ano minha caçula completou maior idade e estava terminando os estudos. A exatos dois anos Gina abriu uma loja de doces e Lily como amante oficial deles concordou em ajudar a mãe assim que terminasse a escola. Pois então... faz uma semana e dois dias eu me separei de Gina. O fato de nenhum dos dois nos amarmos e as constantes brigas desencadearam isso.

Naquela mesma tarde eu me encontrava na Mui Nobre Casa dos Black que me foi herdada de meu padrinho Sirius.

Era um pouco entediante. Estava de férias do trabalho e ainda me restavam um mês e meio para voltar. Não que eu sentisse saudade das papelada, mas as poucas missões que me eram concedidas aliviava o estresse. Já não se encontrava mais Comensais à solta então eram até “levinhas”.

Cansado de ver pela janela como o dia estava lindo lá fora sai para dar uma volta e curtir, se é que era possível sem que a imprensa soubesse meu tempo sem trabalho.

Já passava das cinco da tarde quando cheguei no Cabeça de Javali. Apesar do lugar ser um tanto “escuro” por assim dizer devido a sua clientela muito suspeita, conversar com Albefort Dumbledore até que era um passa tempo bem divertido. Depois de ter passado a vida toda odiando o irmão, assim que a guerra acabou ele havia ido conversar com o retrato do diretor e em Hogwarts. Após se acertarem de suas desavenças com alguns “Velho moribundo idiota!” e “Como vai os bodes?” ele ficara mais aberto a conversas sobre o diretor. Apesar de ter passado dos cem anos, não havia perdido a língua afiada que não cansava de lembrar que Alvo ficava na sua juventude horas na penteadeira passando sua escova favorita de conchinhas do Hawaii que ganhara do vizinho nos cabelos longos e loiros dele.

Já passando das sete e meia resolvi ir embora. Mas você deve estar se perguntando onde estão Rony e Hermione? Me largaram sozinho com a desculpa de férias em família que tinha um fato curioso de que não levaram nenhum dos filhos e foram os dois só sorrisos para Paris! Estava feliz por eles e no fundo sabia que era egoísmo meu mas por Merlin estou sem ter o que fazer e meus amigos nem estão aqui para bebermos juntos.

Passei por mais dois bares enquanto lembrava dos meus “amigos” e, para minha surpresa não muito diferente de mim havia um loiro a duas mesas de distância que já não se encontrava em um estado que, hum, pudesse se chamar de aceitável.

. . .

“Há 26 anos atrás Harry o havia inocentado junto de sua mãe das acusações de se envolverem com o Lorde das Trevas e Lucius pegou uma pena reduzida, já que fora ele quem havia induzido a sua família para o lado do Lorde e também o fato de ter feito “boas ações” para as crianças órfãos da guerra.”

. . .

Naquela mesma semana a esposa eu soube que a esposa de Malfoy pediu o divórcio (uma grande desonra para a família segundo os mais tradicionalista das Sagradas 28*) o motivo para tal não foi revelado a imprensa. Nem Alvo, meu filho do meio, que supreendentemente havia ficado amigo de Scorpius filho de Malfoy a Doninha Quicante, como carinhosamente até hoje Rony o chamava, sabia do aconteceu.

Só por lembrar desse apelido me lembrei dos meu queridos ‘amigos’ em suas ‘férias em família’ que haviam abandonado me em uma época muito difícil da minha vida. Mas que época não é difícil na vida de Harry Potter?

Não sei se era por estar sentido demais ou bêbado demais para questionar meus atos, levantei e fui em direção do loiro que um dia a muito tempo atrás me atormentou nos tempos de escola.

­_ Hey! – falei meio tonto depois de, com nenhum pingo de vergonha, caminhar em zig-zag chamando atenção de todo bar. Por uma porção de vezes desde que o avistei no bar me perguntei o porquê dele estar do lado trouxa da cidade.

_ Hm? O que...? Ora, se não é o Santo Potter! A que devo a sua honra? – perguntou meio embargado levantando-se com um copo de whisky na mão e fazendo uma exagerada reverencia enquanto falava arrastado – Porque não se senta e vem beber seu idiot... – não demorou mais nem um segundo em pé e desmaiou de bêbado. Por sorte, ou não, pelo que constatei por estarmos na Londres trouxa tinha quase certeza absoluta que não iriam aparecer no dia seguinte no Profeta Diário com uma foto dos dois mais pra lá do que pra cá com o título “Harry Potter e Draco Malfoy são vistos juntos afogando as mágoas em bar trouxa” mas olhando por outro ângulo, mais precisamente o lado ruim da situação: como sair dali? Meu espírito grifinório gritava para mim que seria muito errado deixar Malfoy lá a ver navios.

O carreguei até porta do bar depois de pagar minha conta e dele e resolvi que iria deixa-lo em casa, mas um luz se acendeu em minha mente: onde os Malfoy moravam? Depois da guerra haviam se mudado da Mansão.

Fui a um beco perto dali, olhei para os lados para ver se havia alguém e aparatei. Apesar de estar tonto a única coisa que notei é que deixei meus sapatos para trás. Parei em frente à casa Black e entrei com dificuldade, Draco era magro mas nem por isso mais leve. Então me ocorreu: será que Malfoy estava inteiro? Enquanto fazia o treinamento para auror a primeira coisa que ouvi dos veteranos no curso era que não se devia aparatar bêbado.

Coloquei ele no sofá enquanto examinava se seus braços e pernas ainda estavam lá e como não vi nenhum dano aparente tentei acordá-lo, mas nem se moveu.

Bem...ele estava em um bar trouxa, então ia conhecer o jeito trouxa de acordar de uma bebedeira. Levei ele com dificuldade para o banheiro e enchi a banheira colocando, sabe sei lá porque, poções relaxantes que uso para dias como esse (chamem de compaixão ou o que for) porém como o objetivo era fazer ele acordar a água estava gelada pra dar certo.

Joguei ele sem cerimônia na banheira com roupa e tudo, paciência não era um forte de grifinório, ainda mais que esse se encontrava não menos bêbado do que o outro.

Mesmo Malfoy sendo sangue puro e por suposto ter recebido a devida educação de seus pais, as palavras que pronunciou podiam receber a mesma pena de se usar uma imperdoável em alguém.

_ Sossegue ai Malfoy... – não tive tempo de me explicar e ele me puxou para dentro da banheira em seguida foram só questão de segundos para me reconhecer e começarmos uma briga na água fria quando a porta do banheiro revelou para a “visita” uma visão nada agradável de Malfoy me prendendo entre as pernas por cima de mim segurando minha camisa pelo cangote e para não me afogar eu agarrando nas laterais da banheira.

_ Filho! E-eu posso explicar, não é nada que ...- fui interrompido por Scorpius que apareceu atrás de Al e mudando sua face aristocrata que estava bem ansiosa para boquiaberta, assim como seu amigo.

_ Papai! – os dois falaram ao mesmo tempo. Enquanto tentávamos nos explicar para nossos filhos eles começaram a sorrir de orelha a orelha. E sem se importar com a cena a sua frente despejaram de uma vez a novidade:

_ Eu e Scorpius estamos namorando!

_ Viemos aqui hoje pra falar com o senhor primeiro, mas...

_ Já que parece que os dois tiveram a mesma ideia – ergui uma sobrancelha – Bem, vamos nessa Scorp, vamos deixá-los a sós! – e tão rápido quanto chegaram, foram embora. Draco que havia ficado calado o tempo todo...desmaiou pela segunda vez no dia.

Enquanto esvaziava a banheira com ajuda da varinha tentei me recuperar do choque e pensar quando havia começado esse romance do seu filho com o de Malfoy. Apesar de eu particularmente não ter nada contra, fui pego de surpresa mas Malfoy não parecia ser tão mente aberta assim.

Comecei a rir com o pensamento que nos veríamos muito no natal. Já que Scorpius era o filho único não iria deixa-lo por ai rodeado de Potter e Weasley sozinho, ainda mais com o risco de não ter seu futuro herdeiro.

Algo me dizia naquele momento que minha vida chata e tediosa ia mudar.

Naquela noite nem me ocorreu de pedir a Al que me dissesse o endereço de Malfoy. Quando o sequei com o feitiço, levei ele até o quarto e tirei seus sapatos então levantei a cabeça para ver se havia acordado me demorando um pouco pude reparar umas ruguinhas de idade no rosto muito engraçadinhas. Quando percebi que ria feito um idiota me recompus rápido e voltei a tarefa de despi-lo, começado pela camiseta dele (já havia preparado até um pijama para ele!). E de repente via algo que realmente não queria que existisse, estava lá, grandes e bem marcadas as cicatrizes que fiz no segundo ano. Uma pontada de culpa me atingiu mas continuei com o que estava fazendo.

Depois de trocá-lo e pôr na cama, fui arranjar algo para comer. Senti falta de Monstro, ele também tinha tirado férias, só que diferente de mim, foram férias permanentes por estar muito velho, mas ainda sim insistia muito para que sua cabeça fosse pendurada com os outros elfos. Apesar de ter mudado muito depois da história do medalhão e do irmão de Sirius, esse gosto estranho nunca havia mudado. Ideia de uma louca dona Black bem no começo da linhagem da família (vi em um livro na biblioteca da casa). Passando pela porta da sala em direção a cozinha ouço mais um dos berros e impropérios de Walburga Black. Até hoje não consegui tirar o retrato da mãe de Sirius da parede. Bem, não era por falta de vontade, mas acabei me acostumando.

Não sei se estava ficando louco ou só agora o álcool resolveu atingir o meu resto de raciocínio lógico, mas fiz um café da manhã reforçado para dois idiotas á apenas trinta minutos pra meia noite. Fiz um café ao modo trouxa e enfeiticei a torradeira (curiosamente foi Molly e não Arthur que me ensinou) e assim que as torradas ficaram prontas passei geleia de pêssego em algumas e levei o pote caso ele quisesse mais e (na verdade nunca vi no mundo bruxo) queijo mozzarella com pãezinhos doces, na dúvida levei suco de abóbora e leite.

Quando cheguei ao quarto levitando a bandeja até a escrivaninha ele já estava acordando.

_ Humm... – resmungou se sentando e fazendo careta com o esforço – Minha cabeça!

_ Olá Malfoy.

_ Testa Rachada! – quase gritou meu “nome”, o que deixou ele com uma careta mais engraçada que a última – O que estou fazendo aqui?

_ Ué? Não se lembra? Você desmaiou e eu te levei para minha casa.

_ Disso eu me lembro.

_ Ah! Então você estava acordado quando te carreguei até aqui?

_ Não estou falando disso!

_ Então do que está falando?! – quase gritei de irritação mas me contive de xingá-lo com o que ele disse.

_ De... eu estar na sua... De estar na sua cama usando roupas que eu nunca vi na vida! – gritou se arrependendo novamente com a dor de cabeça.

_ Não seja bobo! Você estava molhado e eu esqueci de pedir seu endereço para Scorpius!

_ Scorpius... – sussurrou.

_ Sim. O que tem ele?

_ Eles... eles estão...? – falou um pouco baixo.

_ Namorando. – completei.

_ O que... o que pensa sobre isso?

_ Eu não me importo. Na verdade contanto que ele esteja feliz vou apoiá-lo. Só fui pego de surpresa, mas depois vamos conversar com eles sobre isso. Mas pela sua reação... você não aprova?

_ Hum? – Draco parecia estar em outro mundo – Ah! Não, não é isso, é só que... – não soube o que realmente era pois o estômago de Malfoy roncou ruidosamente. Então as bochechas de Draco ficaram levemente rosadas e eu não aguantei muito tempo e comecei a rir.

_ Sério. Quem sai para beber de estômago vazio – Malfoy corou furiosamente mas ficou quieto enquanto eu colocava a bandeja no meio da cama – Posso não ser um cozinheiro de primeira mas sei me virar.

_ Você que fez? Salvador do Mundo bruxo e ainda por cima cozinha! – falou desdenhoso – E porque está fazendo isso por mim? – típico do sonserino.

_ Hum... – coloquei o dedo no queixo pensativo – estamos no mesmo barco, talvez por isso.

_ Barco? Que barco?

_ É um ditado trouxa para pessoas que se encontram na mesma situação. Aliás porque você se separou? – ele parou de comer a torrada que estava a caminho da boca e me olhou de um jeito estranho em seguida acrescentei rapidamente – Se quiser me contar, claro, isso nem é da minha conta...

_ Eu... Astoria descobriu... – Draco de repente ficou os olhos cheios de lágrimas, mas usou de todo seu alto controle para não derramar nenhuma, afinal ainda era um orgulhoso Malfoy – Ela descobriu meu segredo e me pediu divórcio, claro, não sem antes de me impor a pagar uma mesada a ela, aquela vadia! – ele cuspiu a última palavra com tanto ódio que quase sentiu pena de Astoria, quase.

Depois de um tempo vendo Draco contemplando a janela como se ela fosse a culpada de seu destino eu tomei coragem e falei.

_ Malfoy.

_ Que? – falou saindo de seus devaneios.

_ O café vai esfriar.

_ Não bebo nada trouxa. – desdenhou.

_ Deveria experimentar.

_ Não.

_ Vamos, não seja ranzinza.

_ Não sou tão velho!

_ Então pare de agir como uma criança mimada que não quer comer.

_ Me deixa em paz Cicatriz. – Então tive a brilhante ideia de levantar a varinha para seu pescoço. E lá estava a mesma careta que ele fez quando Hermione o ameaçou e o bateu no terceiro ano só que com uns anos a mais.

_ Quietinho Malfoy...

_ Ou o que? Vai me obrigar?

Pensei se deveria realmente o obrigar mas então percebi que estava sendo inconveniente, a doninha albina também não colabora! Assim como ele eu também estava tendo uma semana do cão com todos aqueles repórteres que como todo mundo bruxo ansiava por notícias já que divórcios não quase não aconteciam, isso era coisa de trouxa. Então abaixei minha varinha e me sentei melhor enquanto Malfoy pegava um copo e colocava suco de abóbora em seguida apanhando um pão doce.

_ Sabe Malfoy, todos esses anos, na verdade desde meu segundo ano todo mundo tinha quase como certo que no futuro não tão distante me casaria e viveria com Gina...

_ A água de salsicha? – contei a até dez e respirei fundo para não azará-lo, mas eu o conhecia bem demais para perceber que ele queria me ver zangado, mas eu não ia cair na dele.

_ É. A água de salsicha. – ele parou o que estava fazendo e tossiu muito tentando conter o acesso de riso que o atingiu. Também tive que me conter para não acompanhá-lo e rir junto porém pela cara que ele fazia, roxa como estava ele morreria logo. Quase torci por isso, quase.

_ Tá bom – mais risos – continua. – ele tentou o máximo que pode ficar sério para ouvir o final.

_ Obrigado! Continuando, já era certo que formaríamos uma família, mesmo quando tivemos paixonites por outras pessoas. Mas no fundo eu sentia que não a amava como ela amava a mim, mas como irmã.

_ Você teve três filhos com sua irmã! – Malfoy voltou a ter outro ataque de risos mas parou quando percebeu que dessa vez não tinha graça. Na verdade eu nunca tinha visto ele rir tanto sem ser desdenhoso ou um sorriso zombador, mas de alguma forma isso parecia estar ajudando a ambos com o assunto. – Tá bom, parei.

_ Mas foi pelos meus filhos que fiquei tanto tempo com ela. Não era de todo ruim claro, ela continua sexy mesmo depois de três. – falei bobo.

_ Fala sério Potter! Até meu padrinho era mais sexy do que ela. – já estava começando a me irritar, bêbados são chatos. Fiz uma nota mental de não ficar bebendo por ai, pelo menos não enquanto Rony e Mione não chegassem das “férias em família”.

_ Não sabia que sentia atração por seu padrinho Malfoy... – comentei ácido.

_ Calado Potter! Eu não tenho, nunca tive!

_ Não teve... hum... se não por ele, então já gostou realmente de alguém? – Por mais que eu me esforçasse não conseguia imaginar Draco Malfoy amando ou mesmo gostando de alguém “daquele jeito”. De alguma forma me veio uma cena nada legal dele “fazendo” Scorpius. Urg! Draco transando... Ah esquece.

_ Eu... já. – levantei as sobrancelhas não conseguindo esconder meu espanto.

_ Sério? Quem? Espera ai... foi em Hogwarts?

_ ...foi.

_ Era a Pansy?

_ Não! Só ficava do lado dela porque era minha amiga, ela gostava de mim mas eu nunca fiquei sério com ela.

_ Era da Sonserina?

_ Não. – levantei ainda mais as sobrancelhas (se é que era possível).

_ Corvinal? – afinal era a casa onde havia mais pessoas bonitas da escola.

_ Não.

_ Com certeza não era Lufa!

_ Claro que não! Credo Potter! Eu tenho classe sabia!

_ Algum dos professores?

_ Você tem algum problema? O que te faz achar que era um dos professores?

 _ Da Grifinória que não era, então sobrou os professores!

_ Era da Grifinória sim e daí? – ele ficou muito vermelho ao admitir isso, e se eu não visse com meus próprios olhos eu podia jurar que o destino estava me fazendo sobreviver de Voldemort todos esses anos só para ver isso ou ele estava só zoando, seguramente a segunda opção.

_ Sério Malfoy, suas piadinhas de mal gosto não ficaram nos nossos tempos de escola?

_ Não enche Potter! – corou novamente.

_ Tá bom, tá bom. Quando começou a gostar dessa pessoa? Já que não quer me dizer o nome?

_ Nunca diria o nome! Mas... foi no primeiro ano.

_ Ok. – tentei diminuir mentalmente a lista de candidatas – Como era o cabelo dela?

_ Horrível! E ainda é.

_ Que? Então como soube que estava apaixonado?

_ Foi a primeira vista. – aparentemente Malfoy corava muito com álcool – Na verdade só percebi que foi a primeira vista no quarto ano quando...

_ Quando? – incentivei.

_ Quando ela quase perdi ela... – hum... tenho um palpite, mas será que é quem imagino?

_ Era Mione?

_ QUE? VOCÊ É LOUCO? NÃO! – gritou enquanto tentou me acertar com um pãozinho, que por reflexo desviei a tempo.

_ Então quem era? De todas as pessoas que corriam real risco de morte com esse perfil era Mione, não... Espera aí era o Rony? – nem sei o que me levou a pensar isso, se não era Mione e eu ele odiava só faltava Rony, por ele não parecer se importar com o namoro do filho, porque a pessoa que ele amava não poderia ser um homem. Talvez a falta de resposta e ele correr feito louco botado tudo pra fora no vaso tenha esclarecido tudo. É. Ele também nunca gostou de Rony, em seguida ele gritou um feitiço para limpar a boca.

Um silêncio veio e a seguir um som de algo ou alguém caindo me tirou dos devaneios. Corri para ver o que aconteceu e encontrei ele caído no chão. Me apavorei e corri até ele, mas não pude deixar de notar que ele parecia com a Bela Adormecida e que desmaiava mais que ela. O arrastei com dificuldade para o quarto e notei que Draco estava quente. Ardendo em febre para ser mais exato. Coloquei-o lá e o cobri, na pressa deixei minha varinha no banheiro, corri e a peguei para em seguida levitar o “café da manhã” e a bagunça para a cozinha. Enchi uma bacia com água e peguei um pano e corri escada acima, molhei o pano e encostei na testa de Malfoy. Mesmo com sono e com sinais claros de que tinha passado a noite bebendo passei a madrugada cuidando para que diminuísse a temperatura.

Acordei um pouco dolorido na poltrona e olhei para Malfoy mas ele não estava na cama, levantei no mesmo instante, então veio uma dor de cabeça e nas costas então me espreguicei para ver se diminuía, não diminuiu. Não havia dado nem três passos e ouvi um soluço baixinho vindo do banheiro. Engoli em seco depois eu fui devagar em direção aonde Draco estava sem fazer barulho abrindo a porta devagar.

Ele estava dentro da banheira nu com as mãos cobrindo o rosto. Era a segunda vez. A segunda vez que eu o vi chorar. Agradeci mentalmente a Merlin por não ter nenhuma varinha entre nós. Fui para perto dele e me ajoelhei ao lado da banheira.

_ Mal... Draco – ele se espantou de leve mas não tirou as mãos do rosto, esperei que ele dissesse alguma coisa e nada. Tirei devagar as mãos do rosto dele e não consegui ver o adolescente mimado e mandão da época de escola mas sim um homem desolado de 43 anos cheio de ruguinhas ao redor dos olhos e com a barba por fazer. – Me diga, ontem...

_ Meu segredo, - interrompeu – Astoria descobriu o meu diário e leu. Quando eu cheguei do trabalho ele gritou comigo, me xingou e quando começou a jogar a raiva dela pra cima de você eu não sei... Uma coisa era me xingar mas... Potter eu já estou velho, velho demais para continuar... não... não me odeie, eu... – Draco voltou a cobrir o rosto e chorar.

_ Draco, olhe pra mim. – ele levantou a cabeça mas não olhava para mim e sim para parede como se fosse a coisa mais interessante do mundo e por algum motivo eu não sei porque segurei seu rosto e depositei um beijo em sua testa. Ele fechou os olhos e foi parando de soluçar, limpei suas lágrimas e o beijei.

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, ainda não terminei minha fic em aberto gomen ><'


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