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História O Secretário - Dois Chatos


Escrita por: HQueenElla

Notas do Autor


HENTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIII ~chu :3

Capítulo 27 - Dois Chatos


Fanfic / Fanfiction O Secretário - Dois Chatos

One Piece France Corporation | Cidade de Bordeaux/França - Robin POV'S ON

Como vim parar na França?... Ah, simples, negócios! 

No momento, eu estava sentada na cadeira do Ondori-kun, o atual Presidente da One Piece da França. Ele estava sentado em outra cadeira, ao meu lado, numa certa distância (manias dele, não me pergunte), apenas sorri quando vi os arquivos originais do projeto de administração monetária da forma mais bruta e primitiva em que realmente é. 

— É muito impressionante isso, Ondori-kun, fico surpresa que estes dados consigam até mesmo superar as expectativas que imaginei. 

— S-Senpai... -ele corou muito, mas agradeceu de forma educada, sorri de novo e me levantei. 

Diferente dele, Cavendish era mais sério e antipático, porém gostava de seu jeito menos exagerado de conversar comigo. Fui em sua direção e sorri mais ainda. 

— Cavendish-san... -chamei delicada, vi o loiro levantar-se com um pouco de tédio- 

— Sim? 

— Primeiramente, sente-se, não tem que levantar se não estiver com vontade, muito menos porque eu estou falando com você -rebati- segundo, gostaria que me mandasse até o final da tarde de hoje uma cópia de todos esses documentos, seria possível? 

— Claro. -a resposta curta grossa deixava evidente que ele não gosta quando chamo sua atenção, vou me divertir muito com sua impaciência, já que seu comportamento me lembra muito um certo alguém. 

— Obrigada... -respondi como sempre- Ah sim, por favor, desfaça essa cara emburrada, estou aqui para aprimorar com a Gestão das filiais, você melhor que ninguém já deve saber que odeio carrancas desnecessárias. 

— Tsc, com todo respeito, Kaichou -ironizou irritado- meu humor não interfere no meu trabalho. Então, gostaria que relevasse isso, se não quiser olhar para minha cara, vire de costas. Não é nada pessoal. -sorriu provocativo, apenas analisei sua frase e sorri simpática- 

— Infelizmente, terei que olhar pra você nos próximos doze dias, e se você não tem nada contra minha pessoa, quando falar comigo, adoraria que pelo menos sorrisse para mim, eu agradeço desde já, Vice-Presidente, mas se isso lhe parecer impossível, a porta é a serventia da casa. Não é nada pessoal. 


*

*

*


Fiquei o dia todo trancada na sala da Presidência fazendo algumas análises, Zoro estava comigo, mas estranhamente, não dirigira a palavra a mim uma vez sequer. Fiquei confusa e um pouco preocupada, quando isso acontece, geralmente é porque ele está bravo comigo ou eu deixei de fazer algo na minha lista enorme de tarefas. Até mesmo a Hancock me dá umas broncas, mas ela mesma disse que eu tenho concluído tudo com êxito. 

Pedi para ficar sozinha com o Roronoa quando fosse fazer as análises para que eu pudesse ouvir uma opinião mais pessoal dele. Zoro também é responsável por achar todo o tipo de problema numa situação e eu me encarrego de oferecer soluções para todos eles, esse tipo de trabalho é um dos mais importantes que temos em comum. 

Só que este clima estava me deixando atordoada... Quando terminei de preencher o último papel com minha assinatura, o olhei de relance. Ele parecia concentrado em algo, mas eu estava ficando maluca com isso... 

— Eu fiz algo errado? -falei alto para que ouvisse, Zoro tirou a mão do teclado e me olhou fixamente- 

— Por que pergunta? 

— Porque você está fazendo essa cara de novo. 

— Que cara? 

— De quem está bravo por algo que eu fiz ou deixei de fazer. -suspirei pesado e esperei sua resposta- 

— Bom, na verdade, só estou um pouco inquieto hoje. 

— Por qual razão? -levantei finalmente, indo até sua mesa, me mantive de pé- 

— A temporada de Arqueologia está chegando, não é? 

— Sim. 

— O que você vai fazer no final do ano? 

— Provavelmente estarei no Kairo ou em algum buraco escavando sarcófagos e câmaras mortuárias. 

— Hm... -odeio quando ele faz esse "Hm"... sinal de que está mesmo bravo comigo.

— O que eu fiz de errado? -insisti na pergunta, não gosto quando Zoro não me fala as coisas, é como se eu tivesse cometido um crime e ninguém ligasse! 

— Nada... Exceto por uma coisa. 

— O quê? 

— Das 58 ligações que te fiz ontem, você não atendeu nenhuma, posso saber por quê, ao menos? 

Sério que ele está bravo por isso? Pelo Amor de Deus! E eu morrendo, pensando que era algo importante de verdade!

— Que horas você ligou? 

— Nove e meia. 

— Da noite? 

— Obviamente. -ironizou-

— Eu estava com a Koala no hospital, ela conseguiu torcer o pulso e teve que engessar, não te liguei de volta porque estava morrendo de sono e capotei no hospital mesmo. -respondi sincera e esperei sua reação.

— Tudo bem... -Zoro levantou e respirou fundo, indo até mim e não dizendo nada mais, agora estou realmente confusa. 

— Tudo bem?

— Sim. 

— Tá legal, quem é você e o que fez com o meu namorado idiota? 

— Deixei ele ficar a noite acordado pensando em como tem sorte por achar uma Irritante como você. -senti um beijo no meu rosto e uma ardência grande nas bochechas. Fiquei vermelha de vergonha! 

— Z-Zoro! 

— Sim? 

— Era algo muito importante? -não sabia como encará-lo, baixei a cabeça e fitei o chão- 

— Não. -seus longos e fortes braços deram a volta em minha cintura, retribuí de forma torta, já que meus braços ficaram presos no abraço de urso dele- Só queria saber se estava ocupada, queria apenas conversar. 

— Conversar sobre o quê? -fiquei tensa quando senti sua boca aterrada na pele do meu pescoço, seus dentes me mordiam de forma delicada e sua língua transpassou lentamente pela curva do ombro, corei mais ainda- 

— Coisas bobas... 

— Zoro, aqui não... -pedi com a voz falha, o que deu mais motivos para ele continuar, tentei me afastar um pouco, mas suficiente apenas para manter uma leve distância, ainda estava presa em seus braços e, quando Zoro quer ser mais forte que eu, ele é. 

Senti o puxão dele e voltamos a ficar colados, agora entendi o motivo. Minha cara explodiu. 

— Vai mesmo me deixar nesse estado? Que Presidente má... -falar baixo desse jeito não me ajuda em nada, seu estrupício!

— Mas você nem tocou em mim essa semana... -tentei raciocinar o motivo dele estar excitado numa hora como essa, eu de fato não conseguia entender. 

— Exatamente por isso... -meu ouvido nunca se sentiu tão ameaçado quanto agora- Como vai resolver este problema, Presidente? 

— Zoro, não podemos... não aqui... 

— É melhor você dar um jeito nisso antes que eu saia da sala. 

— Você não pode sair assim! 

— E você é a única que tem poder para deixar tudo no lugar de novo... Então... 

Seus beijos estavam quentes, talvez porque seus lábios estivessem mais quentes também. Não sabia o que pensar, deixá-lo com uma ereção desse tamanho causaria um alvoroço dentro do prédio, porém eu sempre me recusei a ter a ousadia de fazer sexo enquanto estivesse trabalhando, além do mais, ESTAMOS NA FRANÇA! Essa sala nem é a nossa, Ondori-kun me mata se descobrir algo fora do lugar por causa de uma atividade sexual. 

Eu me soltei dele com gentileza e tentei pensar. Bufei. 

— Ainda que esteja excitado, não pode me obrigar a fazer sexo com você. 

— Não irei te obrigar, mas você, como Presidente, precisa arranjar uma solução para este problema... -ele riu sádico- se conseguir achar uma solução que não envolva sexo necessariamente, fique à vontade para me punir depois. 

Bufei de novo. Não posso culpá-lo por ter essas reações, (em sua maioria acabam sendo inesperadas), todavia também não posso dizer que é inocente. Zoro gosta de fazer joguinhos mentais quando se refere a sexo e ele sabe como ganhar.

Em todas as vezes. 

Fui pra cozinha invés de continuar encarando-o, nunca pensei que beberia tanta água sem nem mesmo estar com sede. Nunca na minha vida imaginei que Zoro pudesse ficar assim em pleno horário; foi quando ouvi a porta do elevador se abrir e não tardei a gelar de nervosismo. Do nada, uma mão grande pôs-se na frente na minha boca e a porta da cozinha fora trancada (as duas). 

— Não fale nada... -era o idiota do Roronoa, apenas me assustando como sempre, porém ouvimos a porta da sala sendo aberta e no mesmo instante, algo me adentrou rapidamente, segurei um gemido muito alto. 

— Que estranho, pensei que eles ainda estivessem aqui. -era a voz do Ondori-kun, tentei me concentrar no que ele falava invés de deixar minha cabeça ficar tonta com as estocadas do Zoro. 

Se alguma calcinha minha já havia sido rasgada alguma vez antes, não. Metade do meu corpo estava sendo sustentado pelo balcão de pedra e minhas pernas fraquejavam cada vez que o esverdeado me estocava, eu simplesmente achava errado transar num ambiente como esse (principalmente numa cozinha), mas admito que estava gostando, seria difícil ficar brava com ele mais tarde. 

— Tsc, ainda bem que ela foi embora, ela é chata! -nem precisei pensar: Cavendish- hunf, mulher irritante! 

— Cala essa boca, seu idiota, Robin-Senpai é uma mulher muito ocupada, e aliás, é bom que tome muito cuidado com o que fala dela, as pessoas podem acabar te matando por isso.

— Quer dizer Tentando, não é? -ironizou- Não ligo, ela é chata e pronto! 

— Espero que ela escute isso e devolva em dobro sua mesquinhez. -Ondori-kun realmente me defende muito, fiquei feliz por isso, mas não me fez esquecer que estou transando com o Zoro dentro da cozinha. 

— Tá, tá, que seja... 

E para piorar, nenhum dos dois saiu da sala. Só lembro de algo escorrer pelas minhas pernas quando chegamos no limite, Zoro se retirou e beijou minha testa várias vezes. 

— Desculpe, eu realmente não presto... 

— Não, não presta mesmo... -sorri gentil e logo fiquei brava- Minha calcinha morreu sem motivo, o que tem a dizer em sua defesa? 

— Vou ter que te levar pra casa, vai ser perigoso você andar sem nada por baixo. 

— Minha vagina está escorrendo gozo, está mesmo preocupado com o perigo que o vento de hoje representa para mim nos próximos trinta minutos? 

— Senta aqui... -ele me puxou para o mesário alto do balcão, o vi pegar um oshibori na gaveta (nem sei porque tem isso aqui se estamos na França) e limpar desde a minha intimidade até as minhas pernas. 

— Obrigada... -olhei para baixo de forma infantil, lhe encarei de novo e fiquei pasma com sua capacidade de arrumar a roupa tão rápido. 

Quem vê nem pensa que acabou gozar dentro de uma pessoa. —  Já podemos sair daqui? Estou ficando irritada. 

— Tudo bem... -ele destrancou a porta com cuidado, fazendo o mínimo barulho possível com a chave e então, saímos da cozinha como se nada tivesse acontecido, sorri de canto e encarei Cavendish. 

— R-Robin-Senpai! -Ondori-kun se levantou de novo- pensei que estivesse fazendo vistoria nos andares. 

— Ah, não, eu já fiz! -olhei Cavendish com sadismo- Como uma Mulher Chata e Irritante, tive que dar um tempo com tantos papéis para assinar, mas sabe, se eu não assino, vocês não podem receber a remuneração. 

— Eu te avisei para tomar cuidado com ela... -o francês olhou o Vice-Presidente, que agora mantinha-se vermelho de vergonha. 

Ás vezes, é divertido quebrar as regras.





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