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História O segredo das fadas: O livro. - Delay.


Escrita por: JulieTaylor

Notas do Autor


Desculpem o atraso meninas, mas meu trabalho e responsabilidades tem me tomado tempo demais! Espero que gostem desse cap. Até a próxima. <3

Capítulo 25 - Delay.


Acordo em um desespero. Não me lembrei de colocar o despertador. Levanto de lá indo direto ao banho, onde não fico mais do que 2 minutos e 1 deles gastos para a limpeza bucal.
Corro para meu guarda-roupa, que é estupidamente grande e bagunçado. Sem pensar muito em algo para vestir, apenas tento pegar um neutro e qualificado para a faculdade, o que me leva também a lembrar de esconder minha marca.
Visto uma blusa de frio branca com listras meio cinzas, uma calça jeans mais escura, puxada para o azul, e um salto preto fosco, que se encontrava jogado no canto. Rapidamente visto tudo, colocando a blusa de frio enfiada um pouco na frente, quando me deparo com meu rosto. Estavam com orelhas nos olhos tão sexys que preferi não colocar maquiagem. E meu cabelo deixo na bagunça que se encontrava. Agarrei minha bolsa sem olhar para trás e corri rumo à cozinha, onde já me deparo com Kerol.
- Bom dia florzinha de orelhas. – Kerol sorri, gentilmente, enquanto toma o seu café.
- Bom dia rainha do pó. – sorrio também gentilmente para a mesma. E estico minha mão para uma das frutas que estava sobre a mesa.
- Vai comer uma maçã, logo de manhã? – pergunta.
- Vou, e eu já estou indo. – dou uma mordida em minha maça. – Só preciso me lembrar onde deixei a chave...
- Da moto que você destruiu completamente com o acidente? – Kerol disse, enquanto comia suas frutas.
- Oh... – suspiro. – Eu nem me lembrei disso... – digo estranha comigo.
- Estranho.
- Também achei... E eu não tive nenhum pesadelo. – digo.
- Estranho. – ela repete, e eu a encaro. – De manhã eu só conheço essa palavra. – ela da um sorriso de canto. – Quer que eu te leve? Talvez seja melhor. – pergunta.
- Não... Eu tenho carteira de carro. Eu tirei assim como todas as outras pessoas enquanto ainda estava no colegial antes de voltar para cá. – entristeço ao lembrar.
- Tudo bem. Mas não pega o meu, obrigado.
- Okay. – estico minha bolsa, colocando em cima da mesa, e a maça também, onde pego minha carteira, conferindo se carregava minha habilitação. – Estou com ela aqui. – sorrio de canto. Fechando minha bolsa, colocando apoiada no meu ombro direito, e pegando a maçã com o esquerdo.
- Boa aula. Cuidado. – Kerol diz.
- Kerol, onde está a moto do acidente? – pergunto e Kerol para de comer, pensando e me olhando.
- Eu... Nem me lembrei disso. Ao menos pensei sobre isso. – ela responde. – Chris! – grita.
- O que está fazendo? – pergunto. – Temos empregadas sabia? – logo em seguida Chris aparece, com sua luz azul.
- Chamaram? Algum problema? – pergunta.
- Olha, não é que funciona? – Kerol sorri.
- Não é nada, mas quero saber o que houve com a moto do acidente, ou melhor, sobre o acidente.
- Ah, eu orbitei ela na hora que peguei a Julie para um lugar. – ele diz, meigamente.
- É isso? – pergunto. – Simples assim?
- Acabaram? Estou um pouco ocupado. – diz, orbitando para fora dali.
- Kerol! – quando a olho, estava comendo.
- Ele resolveu tudo! Tente manter a calma. – diz.
- Você não tem jeito! –digo, saindo irritada e indo para a garagem.

Dirigia cuidadosamente pela estrada, e apesar de estar atrasada, em momento algum passo do limite. Chegando procurei dificilmente uma vaga no estacionamento até que por fim os Deuses tiveram pena e me mostraram um ao final do caminho. Enquanto agora estava vasculhando minha bolsa a procura do livro que havia esquecido em casa, me deixando ainda mais irritada por isso, até que vejo uma luz azul no banco ao lado.
- Chris tem que parar com isso! – exclamo, irritada, olhando-o.
- É questão de costume. – diz.
- Não! Não pode chegar assim e achar que as coisas são simples e pronto! Tem que haver explicação! – quase dizia aos berros, e após um tempo, me acalmo, concentrando-me respirei fundo. – Desculpe-me pelo tom de voz, geralmente não sou assim. Só que esqueci a porcaria do livro. – dou um sorriso de rosto, olhando pra ele, e percebendo que ele tem algo em mãos. – O livro! – exclamo.
- Desculpa. Eu imaginei que teria esquecido.
- Chris, muito obrigada! – sorrio, empolgada por algo tão besta, dando-lhe um beijo no rosto. – Desculpa, sério. – olhando, reparo que suas bochechas estavam coradas.
- Sem problema! – diz.
- E os meninos? Como andam? No decorrer eles tiveram algum problema ou tudo foi bem? – pergunto, tentando desviar do ocorrido.
- Eles conseguiram convencer minha família. – sorrio com seu comentário. – Estão trabalhando juntos.
- Oh! Que ótimo. – sorrio de orelha a orelha. – Obrigada Chris, pela sua ajuda. – respondo.
- Sempre foi a mais gentil da família e preocupada. – ele diz.
- Como?
- Escapou. – respondi.
- Chris, eu queria muito conhecer as encantadas. E agora que elas sabem do problema... – ao menos pude terminar, Chris já dizia.
- De modo algum! – exclama.
- Por quê? Talvez juntos possamos achar ainda mais rápido. – digo.
- Não!? Será que não pode deixar as coisas como estão? – pergunta impaciente.
- Qual o problema? Já quebrou uma regra, outra já nem importa tanto. – digo, e ele ao menos se da o favor de me responder, só orbita dali, o que me deixa querendo arrancar os cabelos. – Quanta educação da sua parte! – digo. E ao olhar para o relógio do carro, quase tenho um infarto, estava completamente atrasada.

[Sala de aula]
- Desculpe pelo atraso. – digo, e como cheguei correndo e abri a porta com força, me esqueci de segura-la, o que causa um barulho enorme na sala, atrapalhando completamente e voltando todos os olhares a mim. Minha cabeça se abaixa um pouco, e o professor apenas me olha.

[Sala do diretor]
- Juliana Farmiga. – chamam meu nome, e eu entro na sala do diretor.
- Sente-se. – diz, sorridente, e eu apenas obedeço. – Eu li aqui que você causou tumulto na sala. – ele observava o papel. Logo depois virou seus olhos a mim.
- Eu sinto muito. Eu acabei me atrasando no transito e por infelicidade do destino também acabei esquecendo de colocar o despertador para tocar.  – disse, dando um sorriso de canto.
- Eu li no seu histórico que não é dessa cidade. – disse. – O horário é indiferente e igual para todos os alunos e que com isso se veem as responsabilidades e comprometimento com este estabelecimento. O que não justifica o atraso em si. – encarava-me.
- Eu sinto muito. – coloco uma mexa de cabelo atrás da orelha. – Eu prometo não me atrasar novamente.
- Geralmente eu dou uma advertência. Mas como é seu segundo dia, e mora em um lugar afastado, eu até posso entender. Porém, não ache que algo assim ira acontecer novamente, espero que  adapte  as regras e o horário, caso mais não servirá para frequentar a nossa faculdade. – da um sorriso de canto. Engulo em seco o que diz, balançando minha cabeça para mostrar que entendo. – Então já está avisada. Espero que entenda. E peço que volte a aula. Seria uma pena perder uma aluna como você. – sorrio de canto.
- Muito obrigada Sr. Depp. – digo, levanto da cadeira, e ele o mesmo, estendendo sua mão.
- Me chame de Johnny, não vejo problema algum. – eu pego em sua mão, apertando. 



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