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História O segredo de Annabeth - A vida se baseia em um propósito


Escrita por: Dark-Blood

Notas do Autor


Espero que gostem. Gostaria de pedir, por favor, se quiser e puder, escute a música Home da Gabrielle Aplin no final desse capítulo único.

Capítulo 1 - A vida se baseia em um propósito


Fanfic / Fanfiction O segredo de Annabeth - A vida se baseia em um propósito

Annabeth:

Todos os dias, escrevo em meu diário, afinal, meus amigos só consigo vê-los no colégio. Por causa da distância. Mas parece que isso vai complicar. Minha mãe quer se mudar pra um bairro vizinho, pois acha mais seguro. Nunca conheci meu pai, investigo até hoje, mas sempre quando posso e minha mãe não sabe. Ela sofreu muito quando disse à ele que estava grávida, porque ele a abandonou, pra falar a verdade, até hoje ela sofre. Chora quando pode. Mas não é porque ela ainda o ama, mas é por minha causa, pois eu cresci sem um pai por perto, ele não estava presente nem mesmo nas coisas mais simples. Mas não, eu não guardo rancor nem mágoa. Só gostaria de saber o motivo dele ter me abandonado e abandonado minha mãe. Nunca precisei dele, não vai ser agora que vou precisar. Minha mãe tenta evitar esse assunto ao máximo.
Ela se arrpende pelo simples fato de minha tia e minha vó terem a avisado, mas ela estava tão cega de amor que não acreditou. Mas o que já foi, tá feito.
Finalmente chega o dia de nos mudarmos, levamos praticamente o dia inteiro pra arrumar as coisas na casa nova. Mas quando finalmente terminamos, fui tomar um banho.
Quando percebo, esqueci de pegar meu short, então vou para o meu quarto pegar, no caminho, escuto vozes, parece vir da sala, mas não me importo, entro no quarto e vou procurá-lo. Demorei uns minutos procurando e não o achei, então resolvo descer as escadas e perguntar pra minha mãe.
Quando chego na metade das escadas, me deparo com um garoto, achei ele um pouco parecido comigo, mas como nào conhecia, poderia ser só impressão ou coisa assim.

-Filha, por que está desse jeito!?-Perguntou minha mãe assustada.
-Eu esqueci de pegar meu short e não achei no meu quarto.-Explico.
-Está bem...esse é Timoti, nosso vizinho.-Disse ela.
-Prazer, Timoti-Digo.
-Prazer em te conhecer...-O interrompo.
-Annabeth...meu nome é Annabeth-Me apresento.
-Prazer, Annabeth. Pode me chamar de Tim.-Diz ele.
-Então tá...Tim. Pode me chamar de Anna.-Digo.
-Então tá...Anna.-Diz ele com um sorrisinho de satisfação.
-Vou vestir meu short.-Digo.
-Mas não disse que ele sumiu!?-Perguntou minha mãe confusa.
-Eu pego outro. Procuro depois.-Digo.
-Então está bem.-Diz ela.

Subo pro meu quarto imediatamente, pego meu short e vou pro banheiro e troco de roupa. Logo depois, desço as escadas pro jantar.

-Chegou bem na hora em que eu iria te chamar filha.-Disse minha mãe.
-Onde está o Tim? Ele foi embora?-Perguntei.
-Não, ele está na sala, assistindo TV. Vou chamá-lo. Convidei ele pra jantar conosco, espero que não se incomode.-Disse ela.
-Claro que não. Ele é legal.-Disse.

Alguns minutos depois, os dois aparecem na sala de jantar e sentam-se à mesa.

-Quem são seus pais, Tim?-Minha mãe pergunta.
-Elizabeth Greenson e Robert Greenson.-Respondeu ele.

Bem na hora em que ele respondeu, minha mãe se engasgou com a comida e começou a ficar pálida. Aquilo me assustou, minha mãe nunca havia ficado daquele jeito.

-Mãe, você está bem!?-Pergunto preocupada.
-Estou,estou.-Responde ela.
-A senhora está pálida.-Tim observa.
-Deve ter sido só uma queda de pressão.-Ela explica.
-Tem certeza mãe?-Pergunto.
-Tenho, está tudo bem.-Ela tenta me acalmar.
-Vá pro quarto mãe, descanse.-Peço à ela.
-Está bem filha. Você está certa.-Ela concorda.

Ela sobe pro quarto dela e vai se deitar. Enquanto Tim e eu ficamos na sala de jantar.

-Bem,acho que eu vou indo.-Diz Tim.
-Tudo bem. Depois a gente se fala.-Digo.

Levei ele até a porta e nos despedimos. Depois que ele saiu, a fechei e tranquei. Fui escovar os dentes e trocar de roupa e depois, fui pro meu quarto.
  Me deitei e fiquei pensando sobre o que aconteceu no jantar. Parecia que minha mãe ficou nervosa após ter escutado os nomes dos pais do Tim. Mas poderia ser só coincidência. Não quis perguntar nada à ela.
No dia seguinte, acordei e fui pra cozinha. Quando cheguei, havia um bilhete na geladeira. Estava escrito:

"Filha, fui ao mercado e à loja de móveis perto de casa e ainda devo procurar alguma casa nova pra morarmos. Não posso explicar o motivo, mas não podemos ficar nesta casa. Quando chegar, vamos conversar.
Te amo, filha".

Me preocupei um pouco, pois mal nos instalamos na nova casa e ela já quer se mudar, estranhei, mas esperei ela chegar.
Quando ela chegou, estava no quarto, mas escutei a porta se fechando, então levantei da cama e fui até a sala.

-Mãe...-Fui interrompida por ela.
-Filha, eu vou direto ao ponto...precisamos nos mudar.-Disse ela.
-Mas por quê!? Nos mudamos ontem!-Disse sem saber o que estava acontecendo.
-É complicado.-Disse ela.
-Mas mãe, como eu vou te entender se você não me explica o que está acontecendo!?-Disse já ficando irritada.
-Está bem filha, vou te contar.-Ela disse sendo compreensiva comigo.-É que você conhece toda a história sobre o seu pai, acontece que o Tim é seu irmão.-Ela revelou.
-Como assim!?Meu irmão!?-Perguntei surpresa.
-Sim. Ele é seu irmão por parte de pai. E seu pai está sendo nosso vizinho.-Ela disse.
-Então é por isso que você quer se mudar...espere mais um pouco mãe. Vamos ficar mais um pouco aqui. Pode ser?-Sugeri.
-Está bem, filha. Mas só mais alguns dias!-Ela afirmou.
-Está bem, mãe. Só mais alguns dias.-Reafirmei.

Logo após nossa conversa, subi pro meu quarto. Pensei seriamente em contar isso pro Tim. Estava decidida. Então fui até a casa dele.
Quando cheguei na porta, toquei a campanhia e ele quem abriu a porta.

-Anna!?-Ele perguntou surpreso.
-Tim, preciso falar com você.-Disse com uma expressão séria.
-Caramba, deve ser bem sério mesmo. Entre.-Disse ele.

Entrei na casa dele. Chegando na sala, ele gesticulou, como forma de que significava pra mim sentar no sofá.

-Desculpa ter vindo sem avisar.-Digo.
-Tudo bem. Você pode vim sem avisar.-Ele disse.
-É que...-Tentei dizer, mas o celular dele tocou.
-Espere só um minuto.-Disse ele.

Depois de alguns minutos, ele volta do corredor e sente novamente no sofá.

-Desculpe era meu pai.-Ele disse.
-Seu pai!?-Perguntei surpresa. Não consegui disfarçar.
-Sim. Ele disse que iria chegar um pouco mais tarde, porque houve um imprevisto.-Explicou ele.
-Ele sempre foi um pai presente e responsável?-Perguntei curiosa.
-Sempre. Ele nunca me maltratou.Por quê a pergunta?-Perguntou ele.
-Só por curiosidade. Nunca tive um pai.-Respondi.
-Desculpe. Eu não sabia.-Disse ele se sentindo culpado.
-Tudo bem. Não tem problema.-Disse.
-O que você tinha pra me dizer mesmo?-Ele perguntou.
-Nada demais. Coisa boba.Falo com você depois.-Logo respondi.
-Tudo bem.-Disse ele.
-Eu vou indo.-Disse.

Ele me levou até a porta e nos despedimos. Quando cheguei em casa. Fui tomar um banho. No chuveiro, pensei, como ele pôde ter abandonado minha mãe quando ela estava grávida e ter sido um pai tão presente pro Tim? Mas isso eu só poderia saber se perguntasse ao meu pai. Não conheço ele, mas ele pode querer conversar comigo. Decidi que iria falar com ele, mas no dia seguinte. Já estava quase na hora do jantar. Então saí do banheiro e fui preparar o meu jantar. Minha mãe havia saído, não sabia pra onde. Então quando terminei, fui escovar os dentes, trocar de roupa e fui pro meu quarto. Fui até a estante pegar um livro e deitei na cama. Acabei adormecendo lendo. No dia seguinte, acordei com o livro na mão. Quando vi a página em que parei, a primeira palavra que vejo na página é família. Quando li essa palavra, senti como se estivesse com a minha incompleta, afinal, Tim também era da minha família, assim como meu pai.
Levantei e fui pra cozinha preparar um café. Passei pelo quarto da mimha mãe e ela não estava lá. Pelo visto deveria ter dormido em outro lugar.
Tomei meu café e depois troquei de roupa. Fui pra casa de Tim. Quando cheguei, bati na porta e a mãe dele quem abriu a porta.

-Você deve ser a Anna. De quem tanto Tim fala.-Deduziu ela.
-Sim, sou eu.-Afirmei.-A senhora deve ser a Elizabeth, mãe dele.-Também deduzi.
-Isso mesmo. Entre, por favor.-Ela disse.

Então entrei.

-Você deve tá preocurando o Tim.-Ela deduziu novamente.
-Não. Eu gostaria falar com o senhor Greenson.-Disse.
-Ele está em casa. Vou chamá-lo.-Ela disse.
-Obrigada.-Agradeci.

Depois de alguns minutos, ouço passos vindo em minha direção.

-O que a senhorita deseja comigo?-Perguntou ele.

  Como estava de costas, me virei. Vi nos olhos dele que ele sentiu alguma coisa diferente. Também senti uma coisa diferente. Como se fosse um reconhecimento.

-Pai!?-Disse de repente. Sem pensar.
-Como assim pai!?-Ele perguntou surpreso.
-Desculpe. Foi por impulso. Eu nem te expliquei.-Disse.
-Explicar o quê?-Perguntou ele.
-Eu sou Annabeth Roward. Filha de Thânia Roward. O senhor já deve conhecer minha mãe. Ela me disse que o senhor nos abandonou quando soube que ela estava grávida.-Expliquei.
-Eu não te abandonei. Nem sabia que sua mãe estava grávida.-Ele disse.
-Como assim!?-Perguntei surpresa.
-Sua mãe havia me dito que não me amava mais e que não me queria mais na vida dela.-Explicou ele.
-Minha mãe mentiu esse tempo todo pra mim.-Disse inconformada.
-Calma. Não sabemos o que aconteceu.-Disse meu pai.
-Ela vai ter que me explicar isso agora!-Disse muito nervosa aos prantos.

Liguei pra minha mãe, mas logo caiu na caixa postal. Não conseguia me preocupar com ela a essas alturas. Estava muito brava, sem saber pra onde ir, então saí da casa do meu pai e peguei o meu carro e saí em alta velocidade.
Lembrei de quando era a minha vida e a dela. Nossos momentos juntas, nossas alegrias, meus aniversários de quando era pequena e comemorávamos somente eu e ela, todas as vezes em que ela me ajudou nos deveres de casa, meu primeiro dente que caiu, minha primeira advertência no colégio por causa de uma briga, tudo veio à minha mente.
Mas de repente, só vejo uma claridade em meu rosto, não conseguia enxergar nada. Quando vi, estava tudo escuro. E do nada, vejo uma lâmpada e olho pros lados, minha visão estava um pouco turva, mas aos poucos ela melhora, e vejo todos em volta de mim.

-Onde estou?-Pergunto.
-Está no hospital filha.-Minha mãe responde.
-Saia daqui agora!-Grito.
-Filha, me escute por favor! Eu não fiz por querer.-Disse ela aos prantos.
-Saia daqui. Não quero nunca mais falar com você!-Digo.

No meio da discussão, uma enfermeira abre a porta e tira a minha mãe do quarto.

-Por que fez isso Anna!?-Tim pergunta assustado.
-Você não está sabendo?-Pergunto.
-Sabendo do quê!?-Ele me pergunta sem saber o que é.
-Nós...somos irmãos.-Revelo
-Irmãos!? Como assim!?-Ele pergunta surpreso,
-Sente-se do meu lado.-Peço.

Tim se sentou na cama e então contei toda a história. No fim, ele também ficou inconformado, mas disse que havia um motivo. Não quis acreditar, mas no fundo sabia que ele tinha razão. Resolvi então aceitar a falar com ela, mas não naquele momento. Tim e eu ficamos conversando. Rimos muito, acho que nunca ri tanto na minha vida como aquele dia. Depois meu pai entrou no quarto, contou algumas histórias da vida dele e eu contei um pouco das minhas também. Ele foi mega compreensível comigo. Me escutou o tempo todo. E o bom, olhando nos meus olhos. Aquele dia sim, estava sendo um dos melhores.
Depois de um bom tempo, escuto alguém batendo na porta, peço pra entrar. Era minha mãe.

-Será que eu posso falar com você?-Perguntou ela.
-Está bem.-Digo, mas com um tom de voz magoado.
-Bem, acho que eu e Tim vamos comer alguma coisa na lanchonete.-Disse meu pai.
-Não. Fiquem. Vocês precisam saber da verdade, assim como a Annabeth.-Ela disse.

Estranhei, pois nunca ouvi minha mãe me chamando de Annabeth. Mas decidi não falar nada.

-Pode contar.-Disse Tim.
-Bem, quando eu engravidei, eu já estava prometida pra um outro homem. Meu pai havia garantido de que eu me casaria com ele para quitar as dívidas. Então, não falei nada pro pai de vocês. Disse que não queria mais saber dele, porque já estava cansada e não sentia mais nada por ele, mas era mentira. Só que eu não podia continuar com ele, pois meu pai disse que iria matá-lo se eu aparecesse com ele em casa. Então o abandonei. Depois me casei com o homem que estava prometida, ele sabia que estava grávida, parecia que havia compreendido. Mas logo depois, na noite de núpcias, ele me agrediu, fiquei com medo de perder você, Anna, porque estava perdendo sangue, então fui para o hospital e o médico disse, que era pra mim ficar de repouso. Mas eu não podia dormir no mesmo lugar do que aquele homem, então saí do hospital e fui pra minha casa. Lá timha algumas roupas, peguei algumas e fui ora um lugar bem longe. Depois você nasceu e tivemos uma vida nova, era só você e eu.-Ela contou.
-Mas por quê você mentiu dizendo que ele havia me abandonado?-Perguntei.
-Eu fiquei com medo de que você não me aceitasse como sua mãe. De sumir pelo mundo procurando seu pai.-Ela explicou. -Me perdoa?-Ela implorou.
-Claro mãe.-Disse a abraçando.
-Eu te amo, filha. Pra sempre.-Ela disse.
-Eu também te amo muito.-Disse.

Estava com um pouco de dores, mas não falei nada pra ninguém. Também, depois de um acidente daqueles, talvez fosse normal. Mas logo o médico entrou no quarto, chamou meus pais pra conversarem em particular, aquilo havia me deixado um pouco preocupada.
Quando eles voltaram, estavam chorando, não entendia o motivo, mas não quis perguntar. Meu pai chamou Tim e falou alguma coisa em seu ouvido, mas não consegui escutar. Tim ficou chateado e triste. A alegria dele foi embora.
Mais tarde, recebi auta do hospital e pôde ir embora. Quando cheguei em casa, havia uma pequena festa de boas-vindas. Comemos o bolo, os doces, os salgados e tudo mais.
Passaram-se alguns dias. Já poderia sair do repouso.
Num dia comum, ensolarado e bonito, decidi sair um pouco. Peguei o meu carro e saí. Do nada, tenho uma tontura, que começa a ficar mais forte.
Quando percebo, meu carro estavs embaixo da água e meu carro estava ficando cheio. Me soltei do cinto e abri a porta, mas quando percebi, estava bem fundo, não daria mais tempo pra chegar até a superfície.
Bem que dizem que quando estamos prestes a morrer, a maioria das lembranças vêem a mente. Não demorou muito e eu acabei ficando sem ar.

Tim:

Ficamos preocupados pelo fato de Anna ter saído de manhã e não ter voltado. Mas de repente, o meu celular toca.

-Alô.-Disse.
-O senhor é parente de Annabeth...Greenson?-Perguntou uma mulher.
-Sim. Sou irmão dela.-Falei.
-Lamento infornar mas...infelizmente ela...faleceu.-Ela disse.
-Como assim!?-Perguntei assustado.
-Ela caiu com o carro numa ponte.-Ela contou.
-Não pode ser...obrigado por avisar.-Disse.

Não acreditei minha irmã morta!? Logo agora!? Avisei ao meu pai e a Thânia que estavam na cozinha. Também ficaram aos prantos. Mais tarde, fomos reconhecer o corpo. Era ela mesmo.
Os dois trataram da parte do velório e do enterro. Ela teve sua morte "adiantada". Estava com câncer. Mas ela teria mais um tempo com a gente.
O velório e o enterro foram muito tristes, mas somente a Thânia, meus pais e eu estávamos lá. Mais ninguém.

Pensamento final de Annabeth:

Na vida, todos temos um propósito de existir. A minha história terminava ali,  tinha que conhecer meu pai. Sei que vou deixar saudades à todos que me amavam, mas era esse meu destino, não poderia mudá-lo, mas sabia que eles ficariam bem. Dei adeus à aquele corpo, minha alma, já estava indo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Obrigada por lerem. Beijos e até a próxima fanfic. Estou trabalhando em uma e em breve, postarei pra vocês


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