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História O Semi Deus de Afrodite - Indo ao Acampamento Meio-Sangue


Escrita por: Trivyan

Notas do Autor


Espero que gostem e se divirtam nesta aventura cheia de ação e entretenimento ^-^

Capítulo 1 - Indo ao Acampamento Meio-Sangue


Fanfic / Fanfiction O Semi Deus de Afrodite - Indo ao Acampamento Meio-Sangue

  

- Perfil de Kaito Trivyan -

Físico:

Kaito é muito pálido, quando exposto ao sol por um longo período de tempo sua pele começa a ficar avermelhada devido a irritação, os olhos do mesmo não são comuns, são um vermelho escarlate que brilha quando em contato com a luz do sol fazendo-o parecer uma chama, tais olhos combinam bastante com os cabelos negros que quando em contato com o sol parece mais um platinado do que um negro normal.Tem um físico magro, com sua face um pouco velha para a sua idade de 15 anos, tem 1,67m de altura e pesa aproximadamente 50kg.

Personalidade:

Ele é um cara que aparenta ser quieto no inicio, mas que quando adquire um certo grau de intimidade e é chamado para uma conversa, começa a se "abrir" para os amigos, geralmente usa o sarcasmo como uma das suas armas para se defender do mundo, sempre tem um sorriso um tanto sarcástico em seu rosto, fazendo com que as pessoas que o conhecem fiquem imaginando o que ele esta pensando, tem a mente muito barulhenta por isso costuma ficar pensando coisas bobas sobre como seduzir alguém e coisas do tipo, por não conseguir ser social é aquele tipo de pessoa reservada que só fala o necessário, isso leva as pessoas ao seu redor ao verem como uma pessoa fria, quando na verdade ele só não consegue se envolver com as pessoas, costuma ser um tanto possessivo quando se trata de amar, tem distúrbio de personalidade, isso o sujeita a várias situações que o mesmo considera desagradável, simplesmente por seu humor/ser oscilar tanto, fazendo com que ele machuque as pessoas afastando-as.

 

- História do Personagem -

     Os meus olhos se abriam aos poucos, tentando se adaptar a luz do sol que vislumbrava o meu quarto pelos vidros da janela. Parecia ate um caleidoscópio devido as diversas cores que pintavam os vidros, como as pupilas dos meus olhos eram frágeis demais acabará por causar uma ardência aos mesmos então, permaneci com os olhos quase fechados.  A noite tinha sido mais uma daquelas em que eu não conseguia dormir por causa dos pensamentos e da ansiedade que não paravam de circular em minha cabeça, me deixando ansioso e agitado durante toda a madrugada, o meu corpo que ainda estava exausto (por causa da insônia e da preguiça) se inclinava tentando se levantar, e com um leve impulso de força consegui me sentar na cama. O cansaço fazia eu me sentir confuso,  as memórias não fluíam muito bem, elas eram falhas e faziam parecer que tudo estava uma bagunça. 

 A brisa da manhã que ecoava pela janela do quarto passava pelo meu rosto e acabara trazendo um aroma estranho, um cheiro doce que parecia me atrair de alguma maneira... me esforcei um pouco mais para me recompor e levantar da cama, e com um pequeno impulso sobre a cama, consegui me levantar e então comecei a procurar por todas as partes do meu quarto tentando entender o que poderia ter ocorrido, não encontrei quaisquer repostas para aquilo, me vesti e tomei café me aprontando para sair de casa. Ao me retirar da minha cabana que ficava próxima a uma espécie de floresta escura, afastado de outros povos, saí procurando por aquele cheiro, não tinha nenhuma pista, nada além de: arvores, algumas cavernas, animais e grama... porém, ao ficar mais atento que o normal, consegui ouvir algo que pareciam rugidos vindos de uma parte mais profunda da floresta, algo que me assustava mais que o normal só que não me tirava a curiosidade. Logo resolvi ir em direção aqueles barulhos estranhos que faziam os pássaros voarem espantados com a ressonância que aquilo causava, segui o caminho para a floresta pois aqueles ecos poderiam ser uma possível origem daquele aroma doce e agradável que eu tinha  sentido logo cedo ao me acordar.

 Após caminhar por alguns minutos percebo que a parte exterior da floresta aparentava ser um terreno hostil, parecia uma floresta das sombras pois dificilmente se via alguma arvore que não fosse negra ali. Adentrando na parte mais profunda da floresta, encontrei um local onde poucos raios de luz ultrapassavam as copas das arvores, fazendo com que o local ficasse em uma quase completa escuridão, a pouca luz que tinha ali era dos pequenos feixes que conseguiam achar uma brecha entre as folhas das arvores, devido ao outono as folhas estavam com um leve tom laranja e o chão estava repleto das que já haviam deixado os galhos das arvores.  A vista dali era linda, porém, após chegar no local de onde eu tinha ouvi os rugidos, o som começou a aumentar mais ainda, causando-me calafrios e despertando mais curiosidade ainda. Devido ao medo, começo a observar ao meu redor e percebo que vários animais como: pássaros, veados, e lobos estavam espreitando ao meu redor, como se estivessem esperando por alguma coisa. Foi em meio aqueles diversos barulhos que eu senti uma sensação estranha pouco atrás de mim, como se estivesse sendo esmagado por uma estranha presença, algo quente e com um cheiro estranho que não era aquele cheiro doce que eu havia sentido logo cedo, esse cheiro era um odor pútrido. Foi então que após um de outros rugidos, os animais que rodeavam o local começaram a fugir em diversas direções, e eu ouvi uma grossa e estranha voz que ecoou por todo, fazendo os pássaros abrirem vôo novamente, dizendo:

- Olha só, parece que hoje o almoço vai ser ensopado de restos mortais, parece uma boa oferenda para mim um semi deus, hahahah! - Dizia a figura estranha que tinha um único e grande olho, enquanto ecoava a sua risada que arrepiava ate a espinha.

      Sem entender a situação de perigo em que eu me encontrava, fiquei mais desnorteado ainda, procurei uma razão para aquilo estar acontecendo justamente comigo, não conseguia pensar e nem agir devido ao medo que tinha tomado conta de mim. Estava paralisado tentando entender que criatura era aquela, tal ser carregava uma espécie de martelo de pedra, os seus músculos eram exagerados e estufados e o seu rosto era deformado causando um terror aos meus nervos. Segurando firme a arma e preparando-se para esmagar a minha existência o monstro deu uma investida e, por um impulso de adrenalina, o sangue que estava pulsando e borbulhando por toda parte do meu corpo me fez começar a correr em uma tentativa praticamente inútil de me salvar daquele monstro, pois eu sabia que por mais que eu tentasse fugir ele iria me alcançar, ao dar cinco passos eu tropecei e vi que uma espada havia sido lançada entre a figura e uma daquelas grandes arvores, penetrando a sua mão e deixando-o preso, em um ataque de fúria o monstro gritava as palavras:

- Quem é que ousa interromper a minha gloriosa refeição?!

     As minhas pupilas então começaram a se mover freneticamente procurando desesperadamente de onde havia sido lançada aquela espada, seria mais um inimigo? um aliado? eu não estava mais entendendo exatamente nada do que estava acontecendo ali. Foi então que senti uma espécie de aura que transmitia uma energia doce, algo que fez eu me sentir aquecido e protegido, tal aura me transmitia um sentimento de segurança que parecia estar ali para toda e qualquer dificuldade, como uma mãe.

     Foi nesse momento que eu percebi algo que parecia um coração emanando aquela energia que eu estava sentindo antes, pouco acima da minha cabeça, mas me assustei quando uma espada dourada que tinha o tamanho um tanto incomum, foi lançada do céu em uma velocidade tão rápida que parecia um raio caindo e atingindo fatalmente o olho daquele monstro, ainda confuso, eu olhei para o lado e vi uma pessoa que estendeu a sua mão e com uma voz doce falou:

- Vamos filho de Afrodite, você corre grande perigo andando por essa vasta floresta sozinho! temos que nos apressar e chegar ate o acampamento antes que os Ciclopes subordinados, sigam os rugidos do líder deles!– Colocando-me nas costas, a pessoa me carregou ate uma espécie de zona protegida.

Pouco antes do monstro que eu agora sabia que era um Ciclope ser nocauteado, eu havia sentido uma presença quente e doce, transmitindo um sentimento de segurança, seria esta uma provável manifestação da minha mãe, a deusa Afrodite, essa lembrança não parava de tomar os meus pensamentos a todo momento durante a caminhada. Andando a passos rápidos chegamos e atravessamos algo que parecia ser uma bolha, assim, adentrando no tal acampamento. Curioso para saber que local era aquele eu perguntei:

- Ei, onde é que estamos? Que lugar é esse?!

 A vista embaçada tinha me impedido de enxergar aquela pessoa de uma forma nítida quando ela me salvou pela primeira vez, porém, agora que a terra tinha saído dos meus olhos, eu conseguia ver que era uma figura masculina, que me respondeu com uma voz calma:

- Este lugar? é o acampamento dos meio sangue, onde todos os semi deuses vem para ficar protegidos e treinarem as suas habilidades herdadas. Mas então... quem é você? e o que pensava estar fazendo em uma floresta densa como essa sozinho?!

Eu me impressionei com a gentileza daquele garoto, ele simplesmente encontrou eu, um estranho largado no meio do nada e me protegeu com unhas e dentes contra aquele Ciclope. Sorrindo pela sua boa vontade, eu o respondi:

-Eu me chamo Kaito Trivyan, eu senti um aroma doce que não se igualava a nenhum, vindo naquela direção da floresta, e foi então que decidi investigar para tentar descobrir o que seria aquilo. – Disse eu, apontando para a área mais profunda da floresta.

-Certo, tome cuidado cara, esse lugar é perigoso, não saia da barreira sem companhia, a partir de agora você esta sobre meus cuidados e este é o seu novo lar, mas esse aroma estranho que você sentiu provavelmente seria uma benção da sua mãe Afrodite tentando te proteger... Vamos! tenho que te levar a enfermaria para ter certeza de que você não sofreu nenhum dano interno!

     Logo, se iniciava uma grande história para mais um dos filhos de Afrodite, seria uma longa caminhada e um novo recomeço: com uma nova vida, novos modos e novos companheiros...


Notas Finais


Obrigado.


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