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História O Senhor da Chuva - Capítulo vinte e um: Interrogatório.


Escrita por: AliceDracno

Notas do Autor


Olá, pessoas! Desculpem-me a demora. Eu ia postar ontem a noite, mas fui atingida por uma escada e isso me atrapalhou um pouco.
Bem, vamos para as 5 pessoas que comentaram capítulo passado? Vamos sim!
Plabx, a maravilhosa do caralho que está aqui sempre.
ShandowCatt, outra diva do coração.
Netflixs2, outra pessoa maravilhosa e que sempre tem teorias. O que eu amo.
Tailsmo_LoverS2, chegou agora e chegou chegando.
LucyBlackbird, a maravilhosa, diva, incrível e linda Lucy! Beijos gente! <3

Capítulo 21 - Capítulo vinte e um: Interrogatório.


Em seu quarto, A permitiu-se chorar. Sentiu-se fraca de repente. Como se tudo o que, durante todos aqueles anos, manteve enterrado dentro de si, saísse sem sua permissão. Sem ver mais motivos para continuar maquiada, continuar escondendo o seu verdadeiro rosto, como voltou a fazer desde que retornou a ser A, tirou toda a maquiagem assim que entrou no banheiro, mesmo sem demaquilante. O resultado, ela viu no espelho: rosto borrado de preto, um tom de base e pó mais claro que sua pele, batom, sombra e blush, todas aquelas camadas que escondiam seu rosto, junto com partes de plástico como maquiagens de cinema, transformados em aquarelas horrendas que faziam seu rosto parecer demoníaco.

O rosto mostrado no espelho, depois que esfregou o rosto até arder e fazer as manchas desaparecerem, não era tão bonito quanto o que a fitava de volta antes. Os olhos azuis eram os mesmos, mas até a boca tinha formato diferente. Havia uma pinta pequena abaixo do olho esquerdo, uma outra acima do lábio direito, e sardas laranjas cobriam-lhe o nariz, testa e parte do pescoço. Uma cicatriz cortava uma parte de sua sobrancelha direita, descendo quase até perto do nódulo da orelha. A única pessoa de seu passado que já havia lhe visto sem maquiagem era BB, que estava preso e que podia ser morto. Quem estava ali, no espelho, não era a conhecida Amaya, a mulher forte, destemida e inteligente chamada de Amaya. Não, quem estava ali era a menina Ayla, tímida, reservada, calada e muito insegura de quem era e o que deveria ser.

A menina que sempre se escondia debaixo de maquiagem e que se pintava de uma outra pessoa na frente de Matt, Mello, Near e L para que eles não vissem como se sentia fraca diante deles, diante do passado.

Apertou a pia branca com força, chorando novamente. Era por isso que havia se afastado, porque não se sentia ela mesma diante deles. Mas estava na hora disso mudar. Se com 14 anos ela conseguiu fazer sua vida dar uma guinada para aquilo que ela queria, mesmo que o fizesse fugindo de tudo, o que a impedia de, com 18, consertar tudo o que fez e ainda assim emergir como ela mesma, a mistura de Amaya e Ayla que durante 4 anos deu tão certo?

—Nada te impede de ser quem é —murmurou. —Você não tem que voltar a ser a menininha que só se faz de forte, Ayla Andrews. Não agora que você é, praticamente, uma mulher. Uma mulher forte que conseguiu sozinha se virar por 4 anos, mesmo sendo uma criança, usando suas habilidades, inteligência e talento. Uma mulher com uma carteira de identidade dos EUA que diz que você tem 21 anos e que você nasceu em Nova York, que já provou poder ser quem quiser quando quiser. A mulher que enganou L e seus sucessores por 4 anos.

Sorriu para si mesma, um pouco melhor em se afirmar e se reestruturar. Eu sou a Irene Adler do Moffat de Lawliet, a única que conseguiu enganá-lo¹, provando que nem mesmo ele, o maior detetive, assim como Sherlock, não está inume a ser enganado. Ao se recolocar como a personagem, voltou a ser quem havia se tornado.

Melhor consigo mesma, ligou a banheira e se despiu, entrando na mesma depois disso. Agora, quando se olhasse no espelho, veria a garota de 18 anos que era, que transparecia ser uma mulher de 21, e não a menininha de 14 que era reprimida.

 

(...)

 

O lugar estava totalmente vazio, tirando, é claro, a presença de Ryuk e de Light, que provavelmente observava os dois pelas câmeras. Assoviando, BB aguardava a entrada de Light, que logo deveria estar ali, interrogando-o.

—Queria uma maçã —comentou Ryuk, o que fez BB rir.

—E eu queria um pote de geleia de morango. Mas tenho certeza que o Yagami não vai me dar um, já você... —Light entrou naquele instante, com um formulário nas mãos e um olhar rígido. Beyond abriu um grande sorriso de animação. —Olha só quem se juntou a festinha! O grande Light Yagami, atual L! Agora sim podemos começar essa festa, né não, amigo? —Olhou para Ryuk, o que fez Light ficar chocado.

—Com quem está falando?

—Relaxa, não estou alucinando. Estou falando com seu Shinigami de estimação —o descaso na voz de BB deixou Light sem palavras. Ele via Ryuk?

 —Hey, Shinigami de estimação não! —O deus da morte protestou.

—Você segue ele para onde ele vai, ele te alimenta e vocês fazem companhia um para o outro. Se você não é o Shinigami de estimação dele, não sei mais o que você é!

—Você o vê? —Balbuciou Light chocado.

—Vejo, e vejo também uma coisa bem interessante acima de sua cabeça, Light Yagami.

—Você fez o pacto dos olhos? —Sentou-se na cadeira, ficando de frente para BB.

—Não, eu nasci assim.

—Como isso é possível? —Estava chocado demais para raciocinar direito.

—Você é que é o maior detetive do mundo, atualmente. Me diga você —BB tirou as mãos de seu colo e colocou-as em cima da mesa, perto das mãos de Light, as algemas tilintaram.

—Isso é impossível —murmurou.

—Ouço muito isso sobre a minha pessoa —deu de ombros. —Aparentemente, coisas impossíveis acontecem comigo o tempo inteiro. Eu mesmo sou meio que impossível.

—O que quer dizer com isso? —Light, sério, perguntou. Agora era Kira para BB, uma conversa de um assassino para outro, e BB reconheceu isso quando viu o brilho nos olhos de seu oponente. Era isso que ele queria, tudo o que esperava e mais almejava: olhar para os olhos de Light e ver Kira, encarar o monstro olho no olho. Dois monstros se encarando. Parecia incrível, era incrível. Era épico. 

—O modo como eu nasci, é isso que quero dizer. Minha mãe estava grávida de nove meses de mim quando morreu, num beco, assassinada, na frente de meu irmãozinho. Levou um tiro na cabeça e morreu numa sarjeta, como meu pai. Eles morreram na frente de L e ela morreu comigo dentro dela. Só que eu sobrevivi pelo que eles chamam de milagre. Por isso Beyond Birthday é meu nome, por isso BB. Além do aniversário, além do nascimento. Por um tempo, também significou “Além de L”, muito mais que L.

—História de vida interessante —estreitou os olhos.

—Já disse, sou interessante.

—Qual é seu verdadeiro nome? —Perguntou, cansado de bancar L e agindo como Kira. Pra que tentar esconder isso de alguém que já sabia quem ele era e que estava a sua mercê. BB, surpreendentemente, gostou daquela pergunta.

—Rapaz, faz tanto tempo que não uso meu nome verdadeiro... sequer me lembro direito dele. E também, não o considero como sendo meu —olhou para Ryuk e depois para as câmeras. —Se você fez essa pergunta da forma como fez, isso significa que não tem ninguém mais aqui, com a gente, não é?

—Sou eu quem faz as perguntas aqui, Beyond. —Sem perder a compostura, respondeu.

—Oh, entendo, estamos só nós três aqui... Você não agiria como Kira se houvesse outra pessoa aqui. Hum, interessante. —Suspirando, Light disse:

—Beyond —chamou —, o que você, A, Near, Mello e Matt pretendem? —Os olhos vermelhos de BB pousaram nos castanhos de Light e ele riu. Começou a gargalhar muito.

—Não é o que nós pretendemos, Light Yagami, é o que o L pretende! Você não vê? Essa porra, a merda dessa situação toda, é um jogo criado por L. A porra de uma piada. A vida é a porra de uma piada.

—Um plano de L? —Perguntou, erguendo uma sobrancelha.

—É, um plano de L. —BB deu de ombros. —Agora, nesse instante, ele deve estar tomando um café beeeem doce e comendo um bolo de morango com A e os outros, só esperando acontecer.

—Esperando o que acontecer? L está morto, não pode mais esperar —afirmou, Light. Foi cortado por BB.

—Cara, você realmente acredita nisso? Somos uma roda, entende? Todos nós 10, L e seus sucessores e você com seus seguidores, somos partes de uma roda. Um aprende com o outro e, o que mais aprendeu com os outros, fica no topo da roda. Só que, uma hora, a roda gira porque outro aprendeu mais. E assim sucessivamente. Amaya aprendeu muitas coisas com L, L aprendeu outras coisas com A. Dentre essas coisas que meu irmão aprendeu com ela, está o manual de como fingir estar morto.

—L está vivo? —Light não sabia como se sentir, por isso, suprimiu todos os sentimentos. 

—Misa tem tentando te avisar sobre isso tem algumas horas, né? —B olhou para as câmeras e perguntou: —Hum, ainda estou vivo. O que significa que seus amiguinhos não conseguem me matar... curioso, não? Eles estão nos observando agora, por aquela câmera? —Indicou com o polegar a câmera.

—Estão. —Foi sincero. —Onde está L agora?

—Nem ideia, cara —deu de ombros. Light estava começando a se irritar com ele.

—Qual é o plano dele? —O olhar descrente de Beyond mostrou para Light como ele se divertia com o fato de estar ali.

—Cara, mesmo se eu soubesse, não contaria pra você. Meu irmãozinho é meio seletivo para com quem conta seus planos, você sabe. Só A sabe dele e o odeia demais. Devia ter pego ela antes que ela fugisse na viatura na qual você chegou ao nosso QG. —Aquela maldita provocação irritou Light profundamente. Todo o jogo cínico dele em tentar fazer Light acreditar que L estava vivo o enjoava e irritava muito. O fato dele ficar enrolando só deixava tudo ainda mais irritante.

—Se L realmente está vivo e tudo isso é um plano dele, até qual parte do plano você está ciente? —Tentou manter a calma, sua paciência estava por um fio. Beyond era cheio de piadinhas e contratempos que irritavam tanto Light que ele perdia a razão.

—Acredite em mim, você não quer saber nada sobre o plano dele.

—Só vamos saber se você me contar —retrucou.

—Gosto de você. Já disse isso hoje? —Riu. —Eu realmente gosto de você.

—Sem enrolação. Me conta logo o que sabe. —Exigiu, a voz dura, mas sem gritar nem mostrar quão irritado estava.

—Beleza, sossega aí. —Estalou a língua e se ajeitou na cadeira. —A parte antecessora a essa não importa, passado é passado, afinal. A parte do plano dele na qual estamos envolvia eu me deixar ser capturado para que pudéssemos capturar você quando chegasse a hora. —Light soltou uma risada seca. Apoiou-se na mesa, ficando de cima e ameaçando:

—E acha mesmo que esse plano ridículo funcionaria? É você que está acorrentado, é você que está capturado. Não eu. O que me impediria de matar você com as suas algemas e dizer que foi suicídio? Eu apagaria as filmagens, colocaria um malware no computador daqui e diria que Kira te matou. —Nariz a nariz com o clone mau feito de L, Light questionou: —Diga-me, o que me impede?

—Sabia que em um interrogatório você tem que ter certeza que é o homem mais esperto da sala antes de agir? —Confuso, Light observou BB estalar a língua no céu da boca. —E me desculpe, Light Yagami, mas você não é o mais inteligente nesse interrogatório. —O assassino sorriu de forma divertida, como uma criança cruel que vê alguém de quem não gosta se dar mal. —O que te impede de me matar usando minhas algemas, você pergunta... Hum, talvez o fato de ser você o algemado aqui —aumentou o sorriso. Light baixou o olhar e viu as mãos de BB livres e as suas, presas. Quando foi que ele fez isso? Antes que pudesse retrucar ou indagar alguma coisa, recebeu um soco forte que o fez cair para trás. Foi quando ele percebeu que seus pés também estavam algemados e os de BB, livres. —Isso é parte do plano de L. Ele nos disse que a única forma de vencer você era deixar você pensar que estava no controle, deixar seu ego agir pra depois feri-lo. Meu irmão tem sempre razão. O que é, na maior parte do tempo, uma merda. 

—Como você fez isso? —Foi tudo o que conseguiu perguntar. Se odiou por isso.

—Tenho muita destreza com os pés e as mãos —deu de ombros mais uma vez, com descaso. —Sabe, há outra coisa que não deixaria você me matar com as algemas e fazer parecer suicídio. Eu só corto minhas vítimas, para mim, eu guardo o fogo —tirou a blusa branca e revelou uma pele branca queimada e deformada. Assustado, Light engoliu em seco arregalando os olhos. —Se você tivesse lido todo o relatório sobre meus crimes em Los Angeles saberia disso.

A risada de Ryuk soou: —Ele realmente pegou você nessa, Light.

—Pois é, Shinigami, eu o peguei nessa. Parece que até em arrumar ajudantes L é melhor que você, já que os seus não puderam me matar —gargalhou. —Mas acho que isso é porque não podem ver meu nome. —Revirou os olhos e disse: —É isso que eu mais odeio em vocês, participantes do clubinho do Kira, com seus Death Notes e pacto dos olhos: vocês têm os olhos de um assassino, tem a alma manchada de um assassino, pensam como um, mas não tem as mãos de um assassino. As mãos de vocês estão sujas de sangue de todos que vocês mataram, todavia, não foram por elas que eles morreram: vocês não puxaram um gatilho, não cortaram, não esfolaram, não espancaram até a morte ou nada do tipo. Vocês usam a arma dos covardes, se escondendo dentro de um quarto com papel e caneta, covardes que escondem o rosto e pensam ser um tipo de divindade só para se sentirem melhores com isso. Tenho uma péssima notícia para vocês, tolos assassinos covardes: o tempo de vocês está acabando. Assim como pararam de crer nos deuses antigos, vão parar de crer em vocês. Virarão só um mito morto que ninguém mais se importa ou acredita. Uma historinha que as mães vão contar para os filhos antes de dormir só para que eles se comportem. Como se sente sabendo que vai se tornar algo como o Papai Noel?

Antes de qualquer coisa, a cabeça de Light foi batida contra a parede e ele ficou desacordado. Caiu na imensidão negra, em espiral, enquanto sua mente repetia palavra por palavra do discurso de Beyond, tentando assimilar tudo. Não devia ter ficado sozinho ali.

Assoviando, BB colocou Light nos ombros e saiu da sala de interrogatório. Ryuk o seguiu, curioso com o desenrolar daquele plano. Ao saírem, A estava os esperando com a viatura que roubou.

—Ryuk, pode entrar, é a nossa carona —piscou para ele. Abriu a porta de trás e deitou Light ali, depois o cobriu com uma manta.

—Você demorou, imbecil —ela rosnou para ele. BB gargalhou.

 —Não tive outra opção. Trouxe o que pedi? —Amaya suspirou e respondeu:

—Está no porta-malas.      

—Obrigado, Amaya —se abaixou e beijou-a nos lábios. Abriu o porta-malas e pegou um galão de gasolina. Entrou no armazém novamente e foi até a cozinha do lugar, abrindo o gás e as bocas do fogão. Depois disso, saiu fazendo uma trilha de gasolina. Quando chegou perto de Ryuk, disse: —Eu realmente gosto de colocar fogo nas coisas e as explodir. —Riscou um fósforo e jogou-o na trilha de gasolina, ele se alastrou em laranja e azul até o armazém. Foi o tempo certinho de entrarem no carro e se afastarem para a explosão acontecer. Beyond olhou as chamas lambendo o lugar pelo retrovisor e riu, satisfeito com sua mais nova obra de arte.

—Pegue seus comprimidos no porta luvas, BB. Você está precisando de seus antipsicóticos. —Ele obedeceu Amaya, pegando os seus remédios e tomando-os com uma garrafa d’água que estava ali também.

—Obrigado, por se preocupar comigo, sabe. —Disse, inacreditavelmente corado. Ryuk não soube dizer se era pela ação e o fogo ou pela preocupação da mulher. 

—Idiota, é claro que eu me preocupo com você, eu te amo —declarou, tirando uma das mãos do volante e acariciando o rosto de BB sem desviar a atenção da rua. Isso fez o assassino sorrir de forma apaixonada.

—Aliás, gosto da iniciativa de estar sem maquiagem. —Passou um dedo pela bochecha dela, acariciando-a.

—Não sou tão bonita sem. —Murmurou.

—Pra mim, você é bonita de qualquer forma, Ayla.

—Eu também te acho bonito, Brandon. —Trocaram sorrisos sinceros, ambos ignorando a presença do Shinigami e do desacordado Light. Ryuk observou a interação dos dois e, sem saber exatamente porque, perguntou:

—O seu nome é Brandon? O verdadeiro, digo. —Beyond apenas assentiu.

—Por quê? Você tinha a teoria de que se eu não considerasse Brandon meu nome ou sequer tivesse tido contato com meu nome verdadeiro, ele seria invisível aos olhos de um Shinigami? —Riu. —Era a teoria inicial de L, sabe-se lá porque. Acho que Rem, o Shinigami que está com ele, disse isso.

—Hum —Ayla murmurou.

—Não, essa teoria não faz sentido. Seu nome não é invisível como os dos Shinigamis, é borrado. E seu tempo de vida marca zero, o que significa que você deveria estar morto. —O deus da morte explicou.

—E você tem uma teoria para isso, senhor Shinigami? —A garota perguntou, fitando-o. —Sim, eu posso te ver. Toquei uma folha do Death Note pertencente a você. Cortesia do Lawliet.

—Não tenho teoria alguma —respondeu, fitando os olhos da garota pelo retrovisor também.

—Hum.

—Eu posso saber para onde vamos?

—Para a etapa final. Nossa reunião de famílias problemáticas. —Beyond riu. —Os três devem estar com muita raiva de você, não é, Ayla? —BB viu A abrir um sorriso pequeno.     

—Com raiva o suficiente.

—Como foi o reencontro?

—Adorável! Você vai ver quando chegarmos lá. Deixamos para lavar a roupa suja pra quando todos nós estivermos reunidos, pra ser bem intenso mesmo. —Ela foi irônica, o que significava que o reencontro deles foi terrível. Talvez fosse por isso que agora ela estivesse sem maquiagem.

               

 

(...)

 

—80% de chance de desistirmos —Mello murmurou quebrando o silêncio de 4 horas que havia construído muralhas entre eles. Da cama, ele fitava o teto, brincando com a embalagem do último chocolate que comeu. —O que ele trama?

—Não faço ideia —Matt já estava no terceiro cigarro, sentado na janela e deixando a fumaça sair por ela, sem ligar para a repreensão muda dos dois companheiros. —As coisas estão tão descarrilhadas que não tenho ideia do que está para acontecer. E não sei se quero saber.

—A saiu de carro tem uma hora. Onde diabos ela se meteu? —O loiro perguntou.

—Buscar BB, onde mais? —Near respondeu. —Ela e L não nos disseram que estavam para encerrar essa história? Se isso é verdade, ela foi atrás das peças que faltam: Light Yagami e Beyond, que estão juntos, aparentemente.

 —O que mais me preocupa é: o que vai acontecer quando estivermos com Light Yagami, como vamos prendê-lo? Matá-lo? —Matt perguntou.

—Também tenho minhas dúvidas. Ele matou no mundo inteiro, de quem é a responsabilidade de levá-lo ao corredor da morte ou prendê-lo perpetuamente? Rússia, Alemanha, Japão, Inglaterra, França ou Estados Unidos? Quem ficará com ele? —Mello se perguntou. Near quem respondeu:

 —Se L disse que tem um plano, ele tem um. Acalmem-se.

 


Notas Finais


1- Irene Adler do Moffat foi a única mulher a conseguir enganar Sherlock Holmes. Isso prova alguma coisa sobre ela, não?
Se encontrarem algum erro, por favor, me reportem. Beijos, e até a próxima. u


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