História O Sequestro - Temp. 1 - Namjoom em Perigo - Onde Tudo Começou

As viaturas saíram em disparada pelas ruas de São Paulo, pegar o responsável pelo sequestro do garoto coreano era a prioridade da equipe, os jovens estavam seguindo junto com a polícia para ajudar a encontrar o assistente. A velocidade em que os carros seguiam era assustadora, todos se seguravam para se manter sentado e não rolar por cima do outro, eles estavam indo juntos em uma van da polícia, sendo acompanhados pelo cabo Nogueira e mais alguns policiais, aquela noite parecia não ter fim.

- Vamos ficar bem né? Tae pergunta para o líder.

- Claro que vamos, somos a prova de balas, lembra?

Todos riram, eles iriam vencer e isso era um fato, o assistente pagaria pelo que tinha feito, Anne apenas observava os garotos juntos, tudo esta acontecendo tão rápido que mal puderam se conhecer direito, talvez quando essa loucura acabar eles possam ter um tempo e se conhecerem, ela queria ficar com Namjoom e isso era o que o coração dela gritava a todo o instante, ele sorria com os amigos enquanto o carro balançava de novo, eles faziam comparações com o Jimin dirigindo e todos riam, aquele sorriso... O sorriso pelo qual ela passou a viver. O som das sirenes a tirou de seus pensamentos, estavam chegando no aeroporto e isso trazia muitas lembranças.

- Foi aqui que nos conhecemos, lembra?

- E como eu iria esquecer? Você caiu em cima de mim... – Os dois riem e um policial abre a porta da van, mandando todos saírem.

Policiais se colocaram de forma estratégica ao redor de todo o aeroporto, tinham a informação de que os vôos estavam todos atrasados e sem informação de quando seriam liberados novamente, os jovens e mais polícias correram para dentro do aeroporto, todos sabiam quem tinham que encontrar, Anne e Namjoom entrelaçaram as mãos e correram, exatamente como no dia em que se conheceram, correram pelos mesmos corredores, eles tinham que encontrar Won Chan, era apenas isso que importava.

Os meninos corriam por todos os lados procurando pelo assistente, Jimin, jin Suga foram direto para o saguão para procurar por lá, Anne e Namjoom seguiram para área de embarque, Kookie, Tae, Hoseok se dividiam para olhar os banheiros , a polícia estava cobrindo todo o aeroporto, eles iriam em encontrar ele a qualquer custo.
Namjoom olhava tudo, o garoto mantinha-se atento, segurava a mão de Anne cada vez mais firme, de repente ele parou e fez sinal de silêncio, viu um homem de boné, calça jeans e camiseta azul, tentando se esconder com o boné.

- É ele. Me espera aqui...

Ele saiu, andando rápido mas não correndo, não queria chamar a atenção dele, queria pegá-lo desprevenido. Começou a controlar sua respiração sentindo cada parte do seu corpo relaxar um pouco, fechou o punho, estavam indo em direção as costas dele, assim ele não o veria chegando, aproximou-se, o ódio queimando em seu peito, ele pagaria, e seria agora. Namjoom o segurou pela camiseta, puxando-o e fazendo ficar de frente a ele, seguindo com um soco no nariz do assistente e fazendo-o cair para o lado com o nariz sangrando, Namjoom não deu tempo a ele de se recuperar e continuou socando o assistente com toda a sua força, Namjoom gritava com raiva, era possível ver a raiva em seus olhos, Anne correu para chamar os policiais e os outros meninos viram quando Namjoom começou a bater no assistente, todos correram para ajudar, Tae e Suga juntos seguraram Namjoom para que ele não fizesse um estrago maior no assistente que já estava em uma situação bem ruim, não dava pra ver mais o rosto dele devido a quantidade de sangue, Jin, Hoseok e  Jimin puxaram o assistente para trás para ele não apanhar mais, a polícia (sempre atrasada) chega para terminar de apaziguar a situação, sendo aplaudida pelos meninos quando algemaram o assistente e o levaram para fora do aeroporto.

-Está feito! Vocês são jovens livres agora, com certeza vocês irão voltar para a Coréia do Sul imediatamente. – Cabo Nogueira diz, cumprimentado os garotos. – Foi uma honra trabalhar com vocês jovens, espero que possam seguir em frente depois de tudo isso.

- Obrigado senhor! – Todos os meninos dizem juntos.

Esse era o fim de um pesadelo, podemos até dizer que era um recomeço, cada dia a partir daquele dia seria considerado uma dádiva, não é fácil passar por coisas desse tipo e ainda se manter forte, não é fácil encarar a morte e ainda poder voltar a sorrir.

Todos podem agora se sentir heróis, sobreviventes talvez? Isso talvez não importa, o fato é que a vida de todos acabou de mudar para sempre, quem poderá dizer o contrário? Quem poderá dizer que não?

Mas existe um ponto ainda indefinido... O que fazer quando há tanto amor e gratidão envolvido? O que fazer com suas responsabilidades e ainda ouvir o grito pulsante de seu coração?
Tudo depende da sua força para enfrentar as consequências...