O dia tinha sido horrível, mas eles estavam tendo a chance de ficarem mais próximos, depois de toda aquela conversa triste, depois de colocarem pra fora o que os incomodava, estavam agora tendo um momento bom. Anne foi até a porta de correr da sala, ela era de vidro e tinha um cortina para deixar a sala mais escura. Anne abriu a cortina e deslizou a porta, chamou Rapmon assim que passou pela porta, a varanda era pequena, tinha alguns vasos de plantas uma cadeira no canto, Namjoom veio logo em seguida, ficaram encostados no parapeito observando a rua vazia.
- Então... Já tem alguma nova ideia de como você vai voltar para a Coréia?
- Na verdade eu estava pensando em algo diferente. No momento eu não tenho como pedir ajuda ou simplesmente voltar. Mesmo porque, não sei como as coisas estão por lá. Então...
-Então você pensa em fazer o que?
- Em trazer eles pra cá – Diz Namjoom com um olhar sério, carregado de raiva.
- Hum... Se você conseguir fazer com que eles venham pra cá a mídia vai ficar em cima de vocês.
- Exatamente –Sorriu e olhou pra Anne – Assim vai ficar impossível conseguir nos pegar, eles não vão poder se arriscar.
- Você é um gênio sabia? Anne virou-se pra ele sorrindo e seus olhares se encontraram.
Estavam muito próximos, tão próximos que um podia sentir a respiração do outro, Namjoom chegou mais perto ainda e vendo que Anne não havia se movido e continuava olhando fixamente pra ele, não conseguiu mais se controlar, encostando seus lábios aos dela, seu coração disparou quando percebeu que ela correspondia, passou a segurá-la pela cintura delicadamente, mas o beijo foi ficando mais intenso, logo ela estava com os braços em volta do seu pescoço e ele a segurava firmemente ela pela cintura, trazendo – a mais para perto dele. Sua mãos acariciavam sua pele e pode ouvir seus suspiros, definitivamente ele precisava tê-la. Afastou um pouco seus lábios e observou seu olhar, aqueles olhos verdes agora faiscavam pra ele, ela sorriu envergonhada e ele a soltou.
- Eu não sei o que houve Anne. Eu só sei que eu precisava disso, eu precisava de você – Segurou ela novamente – Eu não quero me afastar de você nem mesmo por um segundo.
- Namjoom... Eu – Abaixou a cabeça, mas ele tocou seu queixo e levantou a cabeça dela novamente – Eu não sei se posso...
- Pode! Você pode qualquer coisa, eu não vou soltar você. – A beijou intensamente de novo, ele não queria parar, era bom, seu coração e seu corpo pedia mais, o beijo dela era doce, e ele queria se perder ali com ela pelo tempo que fosse, ele colocou a mão por dentro da camiseta branca dela e a ouviu suspirar de novo. Nossa como aquele som era bom. Anne se envolvia naquele beijo cada vez mais, não dava pra negar o cara não era só fofo era um homem mesmo e tinha deixado ela ficar sem ar, desejou que aquele momento não acabasse, mas sentiu medo, um nó se formou em sua garganta quando imaginou que ele logo iria embora, ela sabia que isso iria acontecer, aproveitou o beijo ardente dele mais um pouco, mas antes que ficasse mais quente ela suavemente pegou as mãos dele e as afastou dela.
- Desculpa Namjoom, eu disse que não posso fazer isso. – Ela cruzou os braços e seguiu em direção a sala. – Vamos, já passou da hora de dormir.
Rapmon entrou logo atrás dela e deslizou a porta fechando ela atrás de si. Viu quando ela ia desligar a TV.
- Hã... Somos nós dois. Somos nós dois correndo hoje. Namjoom!! Estamos no jornal.
- Como assim?
Anne explicou a Namjoom que eles estavam passando no noticiário que passa por volta da meia noite e falava sobre uma perseguição na Av. paulista que havia sido gravada por alguns pedestres, tinham reconhecido ele, e parecia que as fãs do BTS no Brasil estavam tendo as mais diversas ideias sobre o porque ele estava correndo de mãos dada com uma brasileira, ao que parecia ninguém a reconheceu, mas ele já era outra história. Olharam um para o outro e Anne começou a sorrir.
- No que você esta pensando?
- Já sei como vamos trazer seus amigos pra cá. E depois que tudo acabar agradeça suas fãs, ela serão parte do plano.
- Achei que eu fosse o gênio.
- Acho que estamos andando juntos demais.
- Não estamos juntos o suficiente, pelo menos não pra mim.
- Engraçadinho... Esta tarde, é melhor você ir dormir.
- Só se você for comigo...
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