Depois de uma semana conturbada, o Conselho Tutelar decidiu encaminhar Taylor para a prisão, até o dia do tribunal. E ali estava eu, na penitenciária esperando a hora de visitá-lo. Sei que é meio estranho, você visitar a pessoa que te fez muito mal. Mas, preciso falar com ele.
Me sentei na cadeira em frente à mesa e esperei. Logo após, entrou com a cabeça raspada e com um semblante cansado.
- Oi.- Digo.- Sei que é meio estranho eu estar aqui.
- É... Depois desses dias aqui, percebi a merda que fiz.- Disse.- Destruí a sua vida.
- Sim... Você reconhece isso?
- Muito...- Agora ele já estava chorando.- Sinto que vou morrer aqui...
- Não diga isso...- O interrompi.
- Aqui é o inferno!.- Disse.- Eu só quero que você me... perdoe.
Eu não sabia o que dizer, ele está em prantos na minha frente.
- Eu te perdoo.- Digo.- Você errou, e está pagando pelos seus atos.
- Diz aos meus tios e o Beck, que eu os amo muito.- Disse sendo retirado da sala.
Saí da penitenciária, mas alguma coisa me dizia que essa seria a última vez que o veria.
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Passado um mês, o dia do tribunal chegou. Meus pais e os tios dele, decidiram ficar lá fora esperando.
Respondi todas as perguntas, e a decisão foi tomada. A pior possível... Pena de morte.
O levaram para uma sala, e não quis assistir. Me sentei na cadeira e chorei muito. O fim dele não poderia ser assim...
Saí da sala do tribunal, e dei de cara com os meus pais e os tios dele. Eu chorei muito, não tive coragem de contar na hora.
- Jade, o que aconteceu?.- Perguntou minha mãe.
- Ele... foi... indiciado à pena... de morte...- Eu ficava a soluçar.
Os tios dele, começaram a chorar.
Depois da pena, eles decidiram cremar o corpo e jogá-lo no mar.
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"Perdoar é uma atitude maravilhosa. Você se sente leve e não carrega um rancor dentro de si."
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