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História O Sogro De Ferro - Capítulo 4


Escrita por: MonaJoker

Notas do Autor


EU VOLTEI!

Somos 634, galera! Eu estava tão desanimada com algumas coisas que estavam acontecendo que demorei para atualizar, mas tirei um tempo para reler os comentários de vocês e foi isso que me fez voltar. Muito obrigada!

Bem vindo novos leitores!

Boa leitura <3

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction O Sogro De Ferro - Capítulo 4

Jungkook realmente estava desacostumado a dormir em uma cama tão grande e confortável, já que a sua no dormitório em Harvard era uma de solteiro, confortável, mas de solteiro. Não havia melhor sensação matinal do que arrastar as pernas pelo colchão e lençol quentinho debaixo do grosso cobertor. Dando aquela sensação de conforto e uma prévia que talvez o dia seria bom.

Mesmo sua visão ainda estando embaçada por debaixo dos cílios, pôde ver que o ambiente ainda se mantinha escuro graças ao vidro modo fumê do janelão do quarto que um dia foi de Jimin - ou ainda era, mesmo que o loiro não estivesse mais o usando como no passado. Pôde ouvir uma música tocando baixinho ao seu lado, junto com um leve clarão. Não demorou para virar o rosto para a esquerda e vê o namorado virado para o outro lado, segurando o tablet e vendo mais uma vez o MV do seu idol vietnamita.

Jeon já havia desisto de tentar decifrar o fascínio que Jimin tinha por idols asiáticos. Mesmo ele tendo gosto eclético e gostando de vários gêneros, as músicas asiáticas sempre roubariam um espaço maior em seu coração. Era até mesmo engraçado quando estavam em algum intervalo da faculdade, com os amigos. Enquanto todos conversavam sobre algo importante ou banal, as vezes Jimin estava perdido em seu próprio mundinho e escutando música enquanto embolava-se em alguma estrofe de música coreana.

Aproximou o rosto da costa nua, sentindo a pele morna. Arrastou o nariz e selou com seus lábios em cima de uma pintinha, o corpo do outro rapidamente reagiu e mostrou um arrepio, arrancando um sorriso preguiçoso de Jungkook. Serpenteou um de seus braços pela cintura nua alheia, debaixo do cobertor.

— Vendo video de japones a essa hora da manhã? — Perguntou com a voz rouca, apenas para o provocar. Mas o moreno sabia muito bem o que o outro responderia, já havia decorado.

— É um vietnamita. — O corrigiu, enquanto deitava-se de barriga para cima, ainda sentindo o braço de Jungkook lhe abraçando. — E não é tão cedo assim, é oito e quarenta e três.

Olhou para Jungkook e sorriu quando viu o ninho que estava seu cabelo e o rosto completamente amassado, contendo algumas marcas do tecido do travesseiro fofo. Arrastou seu rosto mais para perto e finalmente pôde dar um pequeno selar na boca pequena e rosada, não passaria daquilo, até porque ainda não havia escovado os dentes.

O maior esticou o braço, dando um convite silencioso para Jimin deitar sobre o seu bíceps e aconchegar-se mais em si. E prontamente foi aceito.

— Bom dia, amor. — Disse baixo, beijando a têmpora de Jimin e deixando seu nariz colado à pele morna e convidativa. Por poucos segundos, ele deve o vislumbre do que seria a manhã de um casal que realmente eram casados. E querendo ou não, gostou da sensação que lhe invadiu. Era aconchegante, como das vezes que sentava-se em frente a lareira no inverno e dividia uma caneca de chocolate-quente com sua mãe quando criança. Lembrava casa, aconchego, carinho. Coisas boas.

— Bom dia. — Jimin sorria pequeno enquanto olhava para o outro, mas logo cortou a ligação e olhou para o tablet novamente, onde o idol cantava e atuava no seu mv preferido.

— Sério que você está me trocando por um homem de cabelo grande e de vestido?

— Não é um vestido, é tipo um roupão muito chique. E sim, estou te trocando. Ele parece aqueles homens de anime.

Jungkook riu baixo e negou com a cabeça. Olhou para o tablet e teve que admitir, a fotografia daquele MV era realmente boa, assim como a música. Talvez e só talvez Jimin havia lhe convertido mais uma vez para uma música asiática. Levou o dedo até a lateral do tablet e aumentou um pouco o volume, deixando que a parte do rap preenchesse o ambiente. Tocou na tela para que aparecesse o nome da música, e assim que leu, revirou os olhos. Quantas vezes Jimin já havia ouvido aquela música? Com certeza Lac Trôi do Son Tung já estava na lista de ‘’as mais tocadas’’ do celular do namorado.

Optou por não provocá-lo, apenas manteve-se em silêncio para apreciar aquele momento calmo, o que era difícil de acontecer. Difícil por dois motivos…

O primeiro era que na universidade eles não tinham muito tempo para estar juntos e sossegados, já que os estudos não permitiam. Precisavam fazer um  esforço para escapar de seus dormitórios e encontrar um local vazio para namorar um pouco. Ou ir para o quarto um do outro e dar uns amassos mais quentes, com direito a mão boba e sexo no final. E segundo, bom, Jungkook achou que com aquela viagem ele poderia finalmente tirar um descanso com Jimin e curtir mais os momentos com o namorado, mas isso não estava sendo possível graças ao seu sogro.

Quando finalmente estavam sozinhos, Tony dava um jeito de entrar no ambiente com algum assunto aleatório e até mesmo idiota, como da vez que havia conseguido encurralar o loiro para lhe dar um beijo e o sogro apareceu de repente, perguntando quanto tempo de vida um esquilo tinha. Por deus, ele havia perguntado aquilo de uma forma tão importante que parecia que era caso de vida ou morte. Ou até mesmo quando estavam vendo uma série ou um filme na grande tv da sala, o moreno via o momento perfeito e romântico para inclinar-se e dar um beijo em Jimin, e lá estava Tony Stark, metendo o rosto no meio dos dois e perguntando se estavam curtindo o filme. Por que de acordo com ele, estava deveras interessante.

É claro que Anthony ainda insistia em errar seu nome, o chamando de Kurt ou Dylan. Sempre tentando fazer alguma pergunta difícil para tentar lhe fazer de burro diante dos presentes. No começo havia achado engraçado a pose de pai super protetor, mas aquilo já estava lhe tirando do sério. Já havia dias que estavam naquela torre e todos os dias eram a mesma coisa, Tony Stark pegando no seu pé e dizendo algo com deboche. Sua paciência estava se esgotando, o mundo perfeito que havia criado quando soube que iria finalmente conhecer os pais do loiro agora estava em chamas, quase desintegrando.

Era simplesmente frustrante.

Essa era a palavra, frustrante.

No jantar da noite anterior, pela primeira vez, havia dado uma má resposta para o sogro. Havia rebatido deboche com deboche, deixando um silêncio desagradável da sala. Todos estavam surpresos, até mesmo Tony que achava que Jungkook jamais iria lhe peitar e se achar no mesmo nível para lhe dar uma má resposta. O jantar não havia sido nada agradável depois disso, os assuntos que apareciam eram forçados apenas para tentar dissipar aquele ar ruim.  

Não demorou para todos se despedirem e irem para seus respectivos quartos, Jungkook quase implorava por perdão ao loiro, pedindo mil desculpas por ter falado daquele jeito com o pai do namorado. Jimin apenas riu e lhe beijou os lábios, dizendo que estava tudo bem e que seu pai era realmente um homem dificil, que tinha o dom de tirar a pessoa mais paciente - Jungkook- da casinha.

Ah, mas aquele dia ninguém iria abalar sua alegria. Aquele dia seria reservado ao casal e apenas para o casal, com direito a passeios. Já estava tudo planejado, ou quase tudo. Era disso que sentia falta no relacionamento, encontros românticos. Por conta dos estudos, era simplesmente complicado bolar algo mais engenhoso e curtir como casal. Até porque, visitar uma lanchonete e caminhar pela calçada de mãos dadas quase todos os dias não era lá o programa mais interessante. Mas era o que tinham.

— Temos que levantar, para tentar aproveitar o dia. — O moreno falou preguiçoso, mesmo seu corpo implorando para ficar, sua mente realmente queria sair daquele conforto todo para aproveitar o máximo possível com Jimin. — Vamos escovar os dentes porque eu quero te beijar de língua. Obrigado.

Jimin riu baixinho e resolveu bloquear o tablet, os mv’s de Son Tung poderiam esperar, pois aquele dia seria reservado apenas para o seu namorado que gostava de implorar por atenção. Deus, Jungkook conseguia ser manhoso demais em certos dias. Mas não o julgava, até porque às vezes conseguia ser pior que o moreno quando queria atenção e carinho. Não era para menos, os horários de ambos eram apertados por conta dos cursos, então tentavam sempre aproveitar ao máximo.

— Hm… — Jimin murmurou pensativo, olhando para a face bonita e remelenta do outro. — Não sei se quero te beijar hoje, sei lá, estou começando a achar seus beijos muito sem graça.

Obviamente a atenção de Jungkook foi completamente roubada, parou de empurrar o cobertor bege e grosso com os pés e olhou para o menor. Jimin lhe encarava com um semblante calmo, aquele que Jungkook conhecia bem para saber que Jimin estava agindo de forma sapeca.

— Beijo mal, é? Bom, eu me recordo de você elogiar muito a minha boca quando estou te lambendo todo e te deixando melado.

— Eu não me lembro disso, você deve ter sonhado.

— É verdade. Bom, não custa nada pegar esse sonho e transformar em realidade, não é mesmo? — Levou uma das mãos até a costa do outro e lhe puxou para mais perto, grudando tórax com tórax.

— Acho que não vai fazer mal. — Dedilhou um dos dedos pelo queixo de Jeon, bem abaixo do lábio inferior. Encarava a boquinha que tanto gostava. — Sabia que eu queria ser astronauta quando criança?

— Não estou surpreso. Mas por que está me dizendo isso?

— É que eu lembrei desse pequeno detalhe quando senti vontade de explorar o céu da sua boca.

Jungkook fechou os olhos e riu, Jimin era uma diabinho quando queria. Iria responder a investida do outro, quando escutou uma música com uma batida sensual preencher o ambiente escuro do quarto e cortando o clima de flerte por completo.  

— J.a.r.v.i.s, que porra é essa? — Jimin perguntou enquanto apoiava os antebraços na cama e erguia o tronco, completamente incrédulo. Não esperava aquilo.

— É que eu achei que a música iria combinar com o clima, senhor.

E em vez de ajudar, havia completamente quebrado. O que resultou no casal rindo alto por aquele momento levemente constrangedor e meio cômico, até porque nenhum dos dois esperavam por aquilo. Pelo fato do clima romântico ter se perdido logo após a máquina ter posto a música de repente, ambos resolveram realmente se levantar da cama macia.

Jimin pediu para J desativar o modo fumê do janelão, fazendo com que a grande janela se clareasse e dessa a visão do céu levemente nublado, fazendo um bonito contraste com os prédios altos de Nova York. Dentes escovados e banho tomado, Jimin lutou para sair dos braços do namorado que teimava em lhe apertar e roubar alguns beijos mais abusados. Saiu as pressas do local, deixando Jungkook trocar de roupa.

Jimin ergueu os braços para cima, espreguiçando-se e andando pelo corredor, indo em direção a luz forte que vinha da sala. Assim que entrou no cômodo, pôde ver Pepper correndo pelo local, vestida com mais um de seus terninhos social e com um salto na mão e outro no pé. A mulher claramente estava perturbada com algo, e se Jimin a conhecia bem, Pepper estava atrasada - o que não era de seu feitio.

— Onde é o incêndio? — O Stark mais novo perguntou risonho quando a viu virar o pescoço com tudo. Se duvidar, pôde até mesmo ouvir um estalo.  

— Eu estou atrasada e a culpa é do seu pai. — Pôs o outro salto no pé, dando pulinhos até o sofá, onde pegou a bolsa e enfiava tudo que iria precisar dentro dela. — Ele mandou J.a.r.v.i.s se desativar do nosso quarto para não atrapalhar meu sono. Até aí tudo bem, mas não ouvi o despertador e quando não escuto o J me acorda. Agora estou atrasada para uma reunião super importante na empresa, preciso fechar um contrato e tenho apenas dez minutos antes dela começar. Porcaria, cadê meu celular?

Jimin riu baixinho vendo o desespero dela, apenas apontou para o balcão da cozinha e a viu correr até ele, pegando o aparelho e enfiando na bolsa. Caminhou até a cozinha também e ligou a cafeteira.

— Por falar no pai, onde ele está?

— Missão. Mas dessa vez ele disse que não vai levar mais de um dia, então até a noite ele estará aqui. — Respondeu enquanto tentava arrumar um coque bem feito o mais depressa possível. — Só assim para ele dar um sossego para você e Jungkook, aproveite que ele não está e divirtam-se.

— E é isso que vamos fazer. Vamos sair para passear daqui a pouco e a noite vamos em um musical da Broadway.

— Que coisa maravilhosa, há muito tempo eu não vou assistir a um musical. O que vão ver? — Encarou Jimin, vendo o rapaz por bolo e pães na mesa.

— A Bela e a Fera. — Sorriu pequeno, com o rosto abaixado enquanto cortava algumas fatias de bolo para ele e o moreno. Sentia-se como se estivesse falando do seu primeiro encontro romântico. Há tempos estava ansioso para fazer algo diferente com Jungkook, coisas que não incluíam uma lanchonete e ficar perambulando por alguma calçada ao redor de Harvard. Queria novos ares, ver coisas novas com o namorado.

Pepper, naquele momento, parou de lutar contra o grampo e o cabelo e voltou sua total atenção para Jimin. Não pôde deixar de notar o sorriso apaixonado que ele não escondia, era tão bom ver alguém amando. Jimin simplesmente parecia mais reluzente quando dizia aquelas pequenas coisas que envolvia Jungkook, ia desde contando alguma mania de Jeon ou lembrando dele quando via algo.

— Eu vou ligar para um motorista para levar vocês aos lugares.

— Não precisa, não agora. — Jimin ergueu a cabeça e sorriu para ela. — Agora de manhã vamos de metrô mesmo, mas a noite vamos sim precisar de um motorista. Vamos tentar voltar do passeio um pouco mais cedo para nos arrumar e ir logo ao musical, porque haverá muito engarrafamento a noite. Ah, Pepper…

— Sim, querido? — Ela o olhou, enquanto colocava a bolsa no antebraço.

— Se o pai chegar antes e perguntar algo para você, por favor, não diga onde estamos. — Jimin praticamente implorou como uma criança ao fazer aquele pedido. Amava muito o seu pai, amava tanto que queria um certo espaço entre ele e Tony naquele dia.

— Acredite, eu seria a última pessoa que iria contar. Meu deus, não sei como vocês ainda não surtaram com a encheção de saco dele nesses dias. — Revirou os olhos enquanto ria, caminhou até Jimin e segurou seus ombros, dando um beijo na testa do rapaz. — Não se preocupe com ele, eu quero que você se divirta ao máximo que puder com Jungkook. Aproveite cada minuto, do Tony cuido eu.

Ela piscou divertida, mas logo a feição risonha desapareceu quando a loira olhou para o relógio. Pepper deu uma carreira tão rápida que praticamente deslizou no piso que tinha fora da cozinha e entrou no elevador para finalmente tomar o rumo até a empresa, onde uma reunião importante lhe esperava.

Jimin ainda ficou arrumando algumas coisas sobre a mesa enquanto trocava palavras com J.a.r.v.i.s, não demorou para o namorado aparecer no seu campo de visão, ainda com roupas confortáveis.

O café da manhã foi tomado no sofá, onde o casal assistia um filme na televisão.A programação para aquela manhã foi o filme Maria Antonieta, um dos filmes que ambos gostavam. Jimin aproveitava o sossego do local para tirar certos proveitos de Jungkook, já que seu pai não estava ali para importunar o momento como sempre fazia. Beijos, carícias em certas partes do corpo e até mesmo chupões estava no cardápio naquela manhã preguiçosa.  

(...)

Jungkook sabia que estaria morto caso o homem de ferro descobrisse onde eles estavam caminhando naquele momento. A rua daquele bairro simples estava praticamente vazia, os apartamentos que ali tinham não eram luxuosos, as paredes de tijolinhos laranja queimado estavam pichadas com palavrões ou desenhos da planta cannabis. O único som que se tinha, vinha de um carro antigo estacionado na frente de um pequeno bar e dele saia a melodia Sweater Weather, da banda The neighbourhood. Era óbvio que aquele local não era o melhor para Jimin andar, sendo ele filho do empresário famoso.

O maior olhou para o lado, tendo a visão do namorado caminhando calmamente enquanto segurava sua mão, e com a outra, o rapaz tinha uma simples casquinha de sorvete e deliciava-se com ela. Parar naquele lugar não havia sido planejado, mas a ideia de entrar no metrô e não ter um destino certo tinha sido tão tentadora que agora eles estavam ali. E não se arrependiam.

Enquanto olhava o loiro com a sua calça jeans cheia de rasgos fazendo contraste com a sua blusa vermelha que tinha como estampa um cartoon qualquer, Jungkook pensou em como Jimin era fascinante para si. Mesmo tendo uma vida cheia de riquezas, o Park ainda continuava simples, sem exigir coisas do alto nível. Talvez a única frescura que ele possuía era não gostar do fato de ter que engolir gozo na hora de algum boquete. Quando Jungkook estivesse perto do seu tão desejado ápice, Jimin tiraria a boca do membro do outro e começaria a masturbação até que Jungkook finalmente gozasse.

Sorriu sozinho, ainda olhando o parceiro. Desentrelaçou o dedo mindinho do dele para entrelaçar todos de uma vez, nesse momento Jimin o olhou enquanto sorria com os lábios fartos brilhosos pela calda do sorvete. Talvez aquela cena seria mais romântica caso estivessem em um local mais apropriado e não em um bairro afastado, onde o que mais tinha eram pontos de drogas e criminalidade em alta quando anoitecia - o que era ruim para os moradores, era bom para os noticiários.  

Mas não ligou para aqueles detalhes no momento, a imagem de Jimin sorrindo de forma bonita em sua frente foi o bastante para esquecer onde estavam. Passou o braço direito ao redor da cintura alheia, por cima da camisa vermelha de tecido macio. O puxou de forma delicada até que o peito e o quadril se encostasse com o dele. O aroma doce do sorvete de baunilha com chocolate impregnava em suas narinas, sem poder e sem querer se segurar, Jungkook aproximou o rosto, fazendo com que os narizes se tocassem e a sua sombra cobrisse o rosto bonito de Jimin.

O encostar dos lábios quase lhe desarmou por completo, o loiro tinha sua boca gelada e doce, sentir a textura lisa do lábio inferior de Jimin era praticamente um de seus momentos favoritos do dia. Teve que suspirar quando o menor mordeu levemente seu lábio superior e logo chupou sua língua, foi obrigado a desentrelaçar os dedos já que Jimin soltou sua mão apenas para levar a sua cintura e apertar de forma rude.

O sorvete se derretia na mão do namorado, fazendo com que a calda doce começasse a pingar pelos dedos gordinhos que tanto amava.

Jimin foi dando passos para trás, puxando Jungkook consigo. Davam passos incertos pela calçada cheia de rachaduras, um gemido saiu da boca do menor quando sua costa deu um baque surdo na parede de algum estabelecimento atrás de si. E o hálito quente de Jungkook cobrindo seus lábios e seu nariz não lhe ajudavam em nada.

— Solta o sorvete. — Jeon disse baixinho e rouco para o parceiro, levou a perna direita entre as coxas fartas do outro e se acomodou ali. Rezava para que nenhuma criança aparecesse e visse aquele momento sem vergonha em plena dez horas da manhã. Sua boca foi atraída até a bochecha de Jimin, onde selou o local macio e morno. Logo desceu, dando atenção ao pescoço e clavícula do namorado.

— Não… — Teimou, mesmo o doce gelado estando derretendo em suas mãos e a deixando grudenta. Pôde ouvir uma risadinha vindo de Jungkook, contorceu-se contra o corpo do namorado quando sentiu e escutou a chupada molhada um pouco abaixo de sua orelha, fazendo com que seu corpo arrepiasse.

— Tsc. Como é teimoso. Sua mão vai ficar melada. — Jungkook afastou a cabeça para poder olhar melhor o loiro, vendo ele com os lábios vermelhos e maltratados. Se a sensualidade e até mesmo o pecado tivesse uma imagem concreta, sem dúvida nenhuma Jimin seria a personificação de ambos.

— Eu queria mesmo é estar melado em outro lugar, Jungkook. — Respondeu naturalmente, olhando para o sorvete praticamente desfeito em sua mão. A risada gostosa de Jungkook invadiu seus ouvidos e um selar carinhoso foi dado em sua bochecha, seguido de uma promessa sexual que com certeza iria fazer suas pernas fraquejarem.


(...)

Na mente do casal, o dia não poderia ter sido melhor. Passeios por alguns pontos da cidade, os amassos dado em uma bairro qualquer, andar de patins por uma das calçadas do Central Park - o que resultou em alguns arranhões na canela de Jungkook, já que o mesmo vestia uma bermuda jeans e em um Jimin caído em algum arbusto. E para fechar com chave de ouro, ir em um musical na Broadway. Coisa que estavam planejando há um tempo e Jungkook havia juntado dinheiro para pagar os ingressos. Naquele momento ele realmente sentiu-se feliz pelos pais sempre mandar dinheiro mensalmente na sua conta, já que ele apenas estudava e não podia sair para arranjar um emprego ainda.

Olhava-se no espelho do elevador, vendo se tinha algum fio fora do lugar. Fazia um tempo que não se vestia tão bem daquela forma, não que andasse vestido em trapos, mas suas outras roupas eram mais confortáveis e pouco chamativas. E naquele momento ele trajava uma blusa branca sem estampa, com um blazer preto por cima, acompanhada de uma calça jeans bem ajustada e sapato social. O cheiro de perfume preenchia o ambiente fechado, mas não ao ponto de fazer alguém espirrar pelo aroma estar forte demais.

Ainda olhando para o reflexo, começou a mirar Jimin que estava detrás de si. Ele também se encarava, mexendo no sobretudo azul marinho que lhe caía perfeitamente sobre o corpo, por cima da blusa gola alta preta e calça de lavagem escura. Estava elegante, mas tinha que admitir que era estranho não ver Jimin com sua calça jeans com rasgos.

Não tinha para onde escapar, o Park ficaria belo em qualquer peça de roupa.

— Você está lindo. — Jimin falou enquanto dava um passo para frente e levava a mão até os cabelos macios de Jungkook, onde começou a mexer em algumas mechas. Não que elas estivessem desalinhadas, mas aquilo havia sido apenas um pretexto para tocar novamente em seu namorado. — Parece um príncipe.

— Eu acho que entre nós dois você é o príncipe. Eu sou o plebeu da aldeia que por acaso teve seu destino entrelaçado com o filho do rei. — Virou-se para ele, com um sorriso nos lábios enquanto continuava sua pseudo atuação. — Ora, você deveria ter escolhido um príncipe para estar ao seu lado.

— Por que escolheria um príncipe sendo que há um pelo camponês gostoso na minha frente?

Jungkook precisou rir alto enquanto negava com a cabeça, Jimin podia ter a beleza de um príncipe, mas o linguajar? Jamais. O Park sempre quebrou as expectativas de alheios, alguém que não o conhecia julgaria quietinho, cem por cento obediente e quase alguém da realeza. Mas se tirasse umas horas para o conhecer; veria que o rapaz possuía a língua afiada como uma espada, vocabulário sujo e palavras de duplo sentido. Mas ainda sim, ele era carinhoso, doce e alguém apaixonante.

Assim que as portas do elevador abriram, dando a visão do hall da torre e mais a frente as portas de vidro; Jungkook pôde ver que havia um belo carro preto lá fora. Mesmo não conhecendo veículos, sabia que aquele automóvel poderia pagar seu curso de engenharia biomédica. Caminhando ao lado do namorado, saíram pelas portas de vidro e rapidamente sentiram o ar gélido de Nova York.

O céu estava escuro, já que era nove e quinze da noite. O tempo nublado mostrava que a natureza estava em dúvida se mandava chuva ou não. Mas sequer estava longe de estar desagradável.

— Alteza. — Jungkook curvou-se teatralmente enquanto apontava para o carro com a porta aberta, dando passagem para Jimin primeiro. Soltou um riso divertido quando sentiu um tapa em seu ombro, viu o loiro entrar e acomodar-se no banco de couro.

— Só não começa a cantar como nos filmes da Disney, ok? Você canta muito mal.

— Que ignorante. — Fechou a porta logo após entrar. Por dentro, o carro era espaçoso, olhou para frente e viu o motorista com uma postura ereta enquanto tirava o carro da vaga para enfim ir para a rua. O homem falou um simples ‘’boa noite’’ e calou-se, talvez preferindo apenas focar em seu trabalho. — É o motorista do seu pai? — Perguntou bem baixo, enquanto passava um braço ao redor dos ombros de Jimin e o trazia para perto.

— Não, é da Pepper. — Sorriu. — Não iria arriscar chamar o motorista do pai, com certeza ele ficaria na nossa cola a pedido do Tony. Está ansioso para ver o musical?

— Sim, só tinha visto em filmes, hoje vou ver ao vivo. Você já deve ter ido em vários, não é?

— Olha, só tem um que eu realmente lembro.

— Era sobre o que?

— O mágico de Oz.

O silêncio implantou-se logo após a resposta de Jimin, preferiram ficar quietos enquanto aproveitavam a companhia um do outro. As luzes dos postes e dos estabelecimentos passavam de forma rápida pelo vidro fumê, havia engarrafamento pela avenida principal e pessoas corriam pela faixa de pedestre enquanto encolhiam-se em seus casacos. Nova York apenas sendo Nova York.

.

.

.

Jungkook sentia-se maravilhado com a visão que estava em sua frente, tudo colaborava para que o momento estivesse perfeito. As poltronas vermelhas confortáveis, o ambiente escuro na parte da plateia e a apresentação do musical no palco grande que estava a frente. Estava se sentindo uma criança enquanto escutava as músicas e via a atuação perfeita dos atores, era como se ele estivesse dentro daquele mundo de conto de fadas. Se um dia havia reclamado sobre o ingresso ter sido caro, agora seu pensamento era outro.

Sentiu a mão pequena e quentinha segurar a sua, buscando entrelaçar os dedos. Virou a cabeça para o lado, vendo Jimin sorrir para si e logo inclinar-se para lhe dar um simples selar. Sabia que Jimin estava feliz por ambos estarem ali, palavras não eram necessárias quando o olhar brilhante e semblante iluminado do Park lhe dizia tudo.

Voltou seu olhar para o palco, vendo a cena onde o pai da Bela cantava uma canção para a garota, e as palavras que sairiam da boca do senhor foram simples, mas significativas, fazendo Jungkook rapidamente lembrar-se do namorado que estava ao seu lado.

‘’Os outros são iguais. Você é mais, bem mais’’.

Aquilo resumia Jimin tão bem, e naquele momento não pôde evitar de sentir-se sortudo enquanto escutava a voz do loiro acompanhando as canções de forma decorada.

(...)

 

— Que tal um banho de banheira hoje? — Park perguntou de forma indecente enquanto deitava a cabeça na costa larga de Jungkook.

— Eu vou adorar.

— Então vou lá preparar, não demora ou deixo você para fora. — Disse divertido enquanto se afastava do outro e seguia para seu quarto com os pés descalços, fazendo barulho sobre o piso.

Jungkook permaneceu sorrindo em frente ao janelão da sala - enquanto tirava o relógio do pulso-, tendo a vista bonita dos diversos prédios iluminados. A chuva fraca e tímida ainda estava presente, batendo contra o grande vidro. O moreno tentava tirar aquele sorriso idiota a todo custo da boca, mas sequer adiantava.

Se pudesse escolher uma palavra para resumir sua noite, escolheria a palavra ‘’Mágica’’. O musical havia sido incrível, as melodias e atuações lhe prenderam de uma tal forma que nem lembrava se tinha piscado ou não. A cena clássica da Bela e a Fera dançando ao som da música ‘’Sentimentos São’’ foi o marco para si. Jimin, naquele momento, sussurrou em seu ouvido que para ele a melhor canção seria ‘’ À vontade’’, onde os utensílios da cozinha cantavam para a Bela enquanto apresentavam o jantar.

E Jeon não duvidou já que havia presenciado a animação do namorado quando a música tinha começado, ele até mesmo cantava as frases em francês que havia na canção.

E ao saírem do teatro, ainda tiveram a oportunidade para namorarem um pouco debaixo do sobretudo azul marinho de Jimin que estava jogado por cima da cabeça de ambos, em uma tentativa de se protegerem da chuva fina que caía na cidade de Nova York. E quem visse de fora poderia até mesmo comparar com a cena de um filme romântico qualquer, onde o casal beijava-se em frente a um grande letreiro luminoso onde tinha escrito ‘’ Musical da Broadway - A Bela e a Fera’’.

O rapaz obrigou-se a sair das lembranças daquela noite - as lembranças que guardaria com todo o carinho-, precisava ir para o quarto e tomar um belo banho de banheira com Jimin. Mas assim que virou-se, pôde ver a pessoa que menos queria naquele dia. Tony Stark saía do elevador, com as mãos no bolso e com passos elegantes até onde Jungkook estava. E o pior, ele carregava um sorriso no rosto.

— Boa noite, Jungkook.

A reação de Jeon foi imediata, o cenho franzido logo ficou estampado em sua face ao ouvir seu nome verdadeiro saindo da boca do sogro. O que não era algo natural, e isso lhe deixou um pouco preocupado já que Anthony não lhe chamava pelo nome.

— Boa noite, senhor Stark. — Apenas optou por ser educado, mas logo começou a andar para longe, querendo se afastar do outro o mais rápido possível. Mas foi obrigado a estancar os passos quando escutou a voz do mais velho atrás de si.

— Se divertiu essa noite?

Suspirou cansado, enquanto girava os calcanhares e virava-se para o homem mais uma vez. Não teve outra opção a não ser caminhar até ele novamente.

— Me diverti sim.

— Sei. — Anthony coçou o cavanhaque bem aparado enquanto olhava o outro que agora estava parado em sua frente. — Bela e a Fera, né?

Jungkook segurou a vontade de revirar os olhos e olhou para o janelão já que estava perto dele junto com o sogro irritante. Sabia que Tony apenas estava falando aquilo para mostrar que estava ciente e sabia para onde Jungkook e o filho haviam ido. Mostrar que nunca poderia ser enganado, era isso que o Stark estava fazendo naquele momento.

— Sim, o musical.

— Hm. — Encarou Jungkook dos pés a cabeça e sorriu. — Está bem vestido, elegante. Querendo impressionar?

— Na verdade, sim. Mas não se preocupe, não é o senhor. Não curto caras mais velhos, com todo o respeito, é claro. — Disse com um tom debochado, talvez mais tarde se arrependeria, mas no momento não estava conseguindo se segurar. Havia cansado de escutar calado as provocações do sogro.

Tony soltou uma risada, que ecoou pela sala que estaria vazia se não fosse por eles dois.

— Olha só, você resolveu mostrar as garras. Já estava na hora. — Ainda com as mãos no bolso, encarou a cidade iluminada lá fora e como os pingos de água desciam pelo vidro. — Sabe, quando lhe vi pela primeira vez eu tive certeza que não era perfeitinho como estava se mostrando. A pose de bom moço, um curso importante, promessas para o meu filho… tsc, eu sabia que tinha algo podre por trás. Eu tinha que chutar a merda para ver se ela iria feder.

Jungkook permaneceu calado, passando a língua pela bochecha interna enquanto encarava o homem de ferro a sua frente. Anthony exalava uma pose relaxa, seu tom de voz era calmo, como se ele estivesse conversando com um amigo. E pelo o que Jeon aprendeu nos últimos dias, aquilo significava apenas uma coisa: Perigo.

— Pedi para o J.a.r.v.i.s buscar informações sobre você, desde a sua época na escola fundamental. Eu queria ao menos algo para mostrar que eu realmente estava certo, que você não era esse bom moço. E para o seu azar, eu encontrei. — Encarou Jeon com o canto dos olhos, procurando por alguma expressão de desespero. Ele apenas estava quieto, o olhando fixamente. Tony guardaria aquela imagem por um bom tempo, lhe dava satisfação.

— E o que o senhor encontrou?

O homem de ferro sorriu pequeno, retirando uma de suas mãos do bolso enquanto puxava seu celular para fora. Ele clicou algumas vezes no ecrã do celular, até que estendeu o aparelho e o posicionou em frente ao rosto de Jungkook. O rapaz focou a visão na tela, vendo que ali, havia uma imagem do seu rosto, acompanhado por uma ficha. Lembrou-se na mesma hora sobre o que havia nela.

— Uma ficha criminal sua. Uma ficha de alguns anos atrás. O que você fez? Assaltou? É traficante ou é muito violento?

O ambiente ficou em silêncio por alguns segundos, até uma risada baixa o preencher. Uma risada que não era do Stark. Jungkook tinha sua cabeça abaixada e mão sobre a testa, rindo de forma tão leve que deixou Tony confuso com aquele momento. Quer dizer, era pra ele estar implorando por algo naquela hora, não é?

— Você está rindo do quê, moleque?

— Do senhor. Desculpa. — Pôs a mão sobre o peito, ainda sentindo que seus ombros mexiam-se por conta da risada que ainda estava presente. — Ai, senhor Stark. O senhor está tão obcecado por me jogar para fora da família que sequer deu a verdadeira atenção para essa ficha criminal. O senhor deve ter se empolgado quando achou ela, se empolgou tanto que nem a leu por completo.

— De que merda você está falando? Você foi preso, garoto.

— Sim, eu fui. Mas sequer fiquei mais que um dia na delegacia, apesar da ficha suja. E respondendo a sua pergunta, não houve roubo e eu não matei ninguém. Só por curiosidade, o senhor se lembra da empresa cosméticos Diamond?

— Sim, a empresa que faliu por testar produtos em animais. O que isso tem com essa conversa? — Franziu o cenho, agora irritado enquanto olhava para o moreno a sua frente. Era para ele estar debochando e rindo ali, não Jungkook.

— Exato, ela fazia teste com animais. E quando isso vazou, teve vários grupos protestantes que juntaram-se afim de intimidar os donos da Diamond. O projeto maior foi em um sábado, teve até mesmo uma equipe de reportagem no dia por conta do número de pessoas. Eu fazia parte do grupo que era a favor dos animais, invadimos o hall da empresa para protestar lá dentro e por isso fomos presos. ‘’Invasão’’, é o que está escrito na minha ficha. Mas não me arrependo, graças as pessoas de bem, a empresa faliu.

Anthony Stark sentia sua garganta seca e podia jurar que alguma veia em sua testa pulsava. Estava esperando algo grande quando viu aquela porcaria de ficha, realmente, não havia parado para ler com atenção. Mas só pelo fato dele ter uma ficha criminal, isso contava muito, não é? Esperava por tráficos, assédio e roubos… e não pelo outro ser preso porque era a favor dos animais e por uma causa nobre.

Não havia palavras para demonstrar o quanto estava puto naquele momento. O sorriso de Jungkook estava lhe irritando, ver ele negando com  a cabeça enquanto andava para longe estava sendo a pior coisa de seu dia.

— Ah… — Jeon disse, ainda caminhando lentamente e de forma leve até o quarto onde o namorado lhe esperava. — Não se preocupe em contar para o Jimin, eu mesmo já contei há tempos. E ele achou um máximo e um ato nobre. E se pudesse, ele também faria isso. Palavras dele. — Olhou por cima do ombro, ainda sorrindo para o homem que estava parado com o celular na mão. — Tenha uma boa noite, Senhor Stark. — Aquele dia, definitivamente, estava sendo o seu dia preferido.

Jeon Jungkook; 1.

Tony Stark; 0.

 


Notas Finais


Se não fosse pelos comentários de apoio de vocês, eu não sei quando iria voltar. Uns dias atrás eu tirei uns minutos para reler cada comentário, por isso estou aqui hoje <3. Eu estava tão desanimada com algumas coisas, mas consegui atualizar.

Gente, Tony Stark quebrou a cara. #CholaMais. Imagine que merda, você vai todo empolgado esfregar na cara do outro que ele foi preso... daí você descobre que ele foi preso porque estava a favor dos animais. Eu me sentiria um lixo.

E esse Jikook cheiroso? Quem mais quer ver o Jimin ficar melado em outros lugares? o/

Ah, tem um novo enredo gostoso para vocês. Jikook também, será uma fanfic curta, mas estou gostando muito de escrevê-la. TEM UM CERTO PARK JIMIN VESTIDO COM UMA CAPA E CAPUZ VERMELHO! cofcof.


https://spiritfanfics.com/historia/nos-veremos-novamente-10133201

Sinopse:
Aquela seria a caçada perfeita, eu estava de olho na bruxa escondida dentro da cabana. Iria atacá-la, se não fosse pela intromissão do rapaz de capuz e capa vermelha, com um arco de ferro em mãos.

Eu precisava matá-la se quisesse ganhar o dinheiro. Nós caçadores não levamos uma vida exatamente digna, não somos heróis como as crianças costumavam achar quando nos viam carregando uma bruxa e a pondo na fogueira. Nós matamos por dinheiro e roubamos pequenas coisas para nossa sobrevivência durante as viagens como; comidas, bebidas e até temperos para usarmos quando acharmos alguma caça na floresta.

Agnes seria minha passagem para tirar meu bolso da miséria, mas pelo visto, Jimin também estava querendo a cabeça da bruxa em um bandeja de prata.

‘’ — Façamos um acordo, caçador. — O loiro virou-se para mim, ainda com o capuz tapando o rosto, mas eu podia enxergá-lo bem já que estávamos próximos. — Iremos juntos atrás da bruxa, mas assim que a encontrarmos, quem a matar primeiro… leva o prêmio. E o outro não poderá interferir, entendeu? ‘’

Jikook◾Caçadores de bruxas!AU◾ShortFic


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