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História O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - Despedida em Evolução


Escrita por: DsSh

Notas do Autor


Mais um Capitulo de O Sol, a Lua e Sterek.
Par quem curte Ler e ouvir musica, eu escrevi esse capitulo ouvindo Let me sign_ Robert Pattinson.
Espero que gostem!

Capítulo 11 - Despedida em Evolução


Fanfic / Fanfiction O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - Despedida em Evolução

- Ele está morto._ foi só o que ela disse. Meu corpo fraquejou, meus olhos escureceram e tudo começou a rodar como um imenso e interminável buraco negro. Eu ouvia alguém me chamar, mas não me importava, não era a voz dele. Nunca mais seria a voz dele. Ele havia me deixado. Stiles havia me abandonado, assim como o abandonei no deserto. Sem direito a despedida ou a intervenções.

Mas nesse abandono havia um, porém, eu voltei. Já ele... Ele não podia. Ele não voltaria.

- Stiles? Stiles meu filho acorda_ mesmo não podendo ver, eu ainda ouvia. Eu ainda podia ouvi-los. Cada choro, cada lágrima que tocava o chão. Eu queria poder desligar tudo aquilo, mas eu não conseguia.

- Stiles não faz isso comigo filho. Por favor..._ sussurrou o xerife.  — Volta pra mim._ aquilo era horrível, era como se automaticamente meus sentidos de lobo tivessem perdido o controle: audição, olfato... Tudo. Eu sentia o que eles sentiam. Cada dor, cada tristeza recaia sobre mim como uma imensa e pesada bigorna. E com o peso da bigorna eu fui desparecendo, lento e gradativamente.

***

- Derek?_ alguém se aproximou de mim, segurou minha mão e senti tocar meu rosto. Era... Aquela voz. Não. Não. Não. Não.

- Derek, seu lobisomem bobão, abra os olhos._ apertei ainda mais os olhos cerrando-os.

- Der? Olha pra mim!_ ele chamou de novo, mas não era ele. Não podia.

- Você não é real._ então lábios úmidos tocaram os meus. O sabor era o mesmo. A maciez e a delicadeza dos traços era a mesma. O cheiro e a respiração ofegante e descompensada era a mesma.

- Stiles?_ chamei ainda de olhos fechados.

- Pode abrir os olhos Sourwolf. Sem medo._ lenta e gradativamente fui abrindo os olhos, não sabia, mas lagrimas desciam por eles, mesmo enquanto estavam cerrados. E com um pouco de dificuldade. Pude vê-lo. Ele estava lindo. Seu cabelo castanho levemente bagunçado, tudo por preguiça de pentear. Seus olhos âmbar, brilhando mais vivos do que nunca e seu corpo completamente nu, expondo sua pele incrivelmente linda. Por um tempo apenas o observei. Mas não resisti pulei em seu corpo e o abracei forte, o prendi em meu aperto na expectativa de poder segurá-lo ali comigo, pra sempre.

- Oi, Der._ disse ele sorrindo, ainda com os braços envolta do meu corpo.

- Isso é real? Você realmente esta aqui? _Perguntei cravando ainda mais minha cabeça na curva entre seu pescoço e o seu ombro. O cheiro era o mesmo. Doce e amadeirado. Ele tinha cheiro de Stiles, mas era o Stiles?

- Não. Ainda não._ respondeu ele, me afastando, e se livrando de meu aperto facilmente. Olhei pra ele confuso:

- Como assim?_ perguntei. E ele sorriu.

- Ainda é cedo pra explicar, e mesmo que eu contasse você não se lembraria de nada.

- Também e cedo pra explicar o porquê de você estar pelado?_ perguntei mudando de assuntou. Algo me dizia, lá no fundo alguma coisa me dizia que seja o que for aquilo, não duraria por muito tempo. Ele sorriu e sua gargalhada ecoou por todos os lados, fazendo-me olhar ao redor.

Estávamos no quarto dele, porém havia muita fumaça e ao invés de sua cama, estávamos sentados sobre o tronco cerrado do Nemeton. Olhei assustado pra ele, mas suas mãos tocaram meu rosto, e ele dizia estar tudo bem. Pra ficara calmo.

- Porque estamos aqui?

- EVOLUÇÃO._ respondeu ele sério. Mas eu não havia entendido nada.

- O que?_ ele sorriu de novo.

- Nada. Mas voltando a sua pergunta sobre eu estar pelado... Bom... Eu não sei. Deve ser calor._ concluiu ele dando de ombros. Sorri de sua careta. Aquela que ele faz um biquino meio torto os lábios e revira parcialmente os olhos, e o faz ficara inda mais admiravelmente fofo.

- Der?_ me chamou em tom sério, outra vez. Olhei em seus olhos e sabia o que estava por vir, mas eu não estava preparado, talvez nunca estivesse, mas com ele, eu nunca estaria disposto ou pronto a dizer Adeus.

- Não._ afirmei negativamente com a cabeça.

- Você precisa ir!_ suas mãos tocaram meu rosto, e eu o abracei novamente, dessa vez, apertado ainda mais. Se fosse preciso usaria força de lobisomem, queria ver alguém tira-lo de mim.

- Stiles, por favor... Fica comigo_ aprofundei mais ainda inspirando seu perfume. As lagrimas novamente voltaram.

- Stil, eu...

- Shíííí..._ me interrompeu ele, afastando-me novamente de seu corpo, como se minha força não fosse nada, e colocando seu dedo sobre meus lábios, impedindo as palavras de saírem.

- Agora não._ concluiu ele.

- Der, preciso que diga algo pro meu pai. Diga a ele que eu o amo. Diga a todos eles... Meus amigos. EU OS AMO._ na medida em que ele falava, minha visão ia falhando. Era como se eu estivesse caindo gradativamente em uma espécie de sono.

- Agora você._ disse ele pegando em meu rosto. E quando o cantado da sua pele com a minha ocorreu, tudo voltou a ficar nítido novamente. - Não temos muito tempo então quero que me prometa que será forte, que vai suportar isso. Que vai enxugar essas lágrimas de seu rosto e não vai mais chorar_ enquanto ele falava um de seus dedos tocou abaixo de meus olhos capturando uma de minhas lágrimas, e outro as socou. Seus olhos fixaram nos meus: ― Você promete?_ perguntou ele. Afirmei com a cabeça, pois não tinha palavras.

- Então ótimo. Agora preciso que vá, que esteja comigo. Que esteja feliz._ sua voz foi ficando distante, e eu fui me perdendo.

- Como vou me lembrar de tudo isso?_ procurei manter o foco, mas estava cada vez mais difícil. Eu o estava perdendo de novo, e aquilo me deu medo. Novamente aquela sensação de estar adormecendo gradativamente me pegou.

- Você vai se lembrar por que EU TE AMO._ eu queria poder ver ele, olhar em seu olhos, mas eu não via mais nada. Apenas sentia. E como um presente, senti seus lábios tocarem os meus mais uma vez, desesperados e sedentos. Sentia os dedos dele buscarem minha nuca e se entrelaçarem com meus cabelos. Senti o gosto de sua boca, e sua outra mão encostar-se a minha cintura. Depois de um tempo, me afastei de forma relutantemente contra minha vontade, pois precisava de oxigênio. Então ele se foi. E eu também.

- Eu te amo, Sourwolf._ ouvi ecoar antes de tudo desparecer.


Notas Finais


Até a proxima!


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