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História O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - Não o perderemos de novo


Escrita por: DsSh

Notas do Autor


Feliz 2017 meus amores... Felicidade, amor, paz e muito O Sol, a Lua e Sterek pra nós.

Passou muito tempo? Sim, passou. Mas o importante é que estou de volta, nénón?
Bom galera, eu queria fazer algo que já devia ter feito há muito tempo, mas sou desligado demais e acabei não fazendo... Eu queria agradecer muito a todos vocês que leem minha fanfiction.
Serio, é de verdade e de coração. Obrigado pelas visualizações e pelos comentários. Vocês são incríveis e fazem meu trabalho valer a pena. Obrigado!
Agora... Boa Leitura!

Capítulo 17 - Não o perderemos de novo


Fanfic / Fanfiction O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - Não o perderemos de novo

Ele estava de volta. Tudo era como antes. O corpo quente em contato com o meu. O cheiro que passava por minhas vias respiratórias e se assentava em meus pulmões. A delicadeza e a maciez dos lábios. Eu o tinha de volta.

 

- Sabe..._ sua voz me despertou e me virei para olhar em seu rosto. Com o movimento reduzi a velocidade do carro. Ele tinha um biquinho estranho e engraçado no rosto. Um que me dava vontade de largar as mãos do volante segurar seu rosto e beijá-lo. Vai com calma Derek, não vá matá-lo outra vez.

 

- Acho que devemos chamar a tia Mel. Ir direto pra delegacia e aparecer assim do nada pode fazer meu velho ter um ataque._ainda não acredito que é ele. Tudo é o mesmo, mas ainda tenho medo.

 

- Podemos ligar para o Scott. Ele avisa a mãe e pede que ela vá para lá._ disse olhando pra ele, que apenas concordou com a cabeça. Então me voltei para a estrada sorrindo.

Às vezes tenho tanto medo de perdê-lo outra vez, que temo até mesmo fechar os olhos e ele desaparecer quando eu os abrir novamente.

 

***

 

Chegamos à delegacia vinte minutos depois. Scott passou no hospital pegou a mãe e trouxe com ele. Ele mal estacionou a moto e tia Mel desceu da mesma correndo e se desajeitando ao tentar tirar o capacete e quando não conseguiu soltou um 'Droga' e esqueceu-se do mesmo jogando os braços envolta do meu corpo. Seu abraço foi tão apertado que senti falta de ar. Literalmente.

 

- Tia Mel?_chamei a sufocando. —Está me esmagando_ sussurrei baixo e ela se afastou um pouco. Não dava pra ver seu rosto, mas pelas mudanças e oscilações de seu corpo ela parecia estar emocionada e feliz. E o mesmo acontecia comigo. Eu estava feliz por estar em casa novamente. Eu estava bem por ter retornado a minha família.

 

- Tem alguma razão para ainda estar com esse disfarce de marciano._ a provoquei batendo uma das mãos em sua cabeça.

 

- Acho que não consigo tirar essa porcaria e... Espera um pouco._dizia ela tentado tira o capacete, e se enrolando ainda mais.

 

- Você está me chamando de ET?_disse ela com a cabeça ainda presa dentro do objeto. O que ela dizia quase que não dava pra ser entendido. — Se eu me lembro bem, o cabeça grande aqui é você._concluiu ela apontando pra mim.

 

Derek começou a rir então me virei pra ele, e automaticamente ele conteve a. A mulher apontou a cabeça em minha direção (acho que ela estava me encarando feio) e logo em seguida se virou para o filho demonstrando com as mãos no peito como estava ofendida e chocada.

 

- Que tipo de filho você é?_perguntou a Scott. ― Chamam sua mãe de Extraterrestre e você não faz nada? Você é um Alpha._ gritava a mulher presa dentro do objeto. A cena era engraçada. Muito engraçada.

 

- Desculpa seu alienígena. Eu não falo Marcianes._ zombou Scott entrando na brincadeira.

 

- Eu mereço._ exclamou tia mel se virando novamente pra mim.

 

Aproximei-me dela e desafivelei seu capacete retirando o de sua cabeça. Ela estava linda como sempre. O sorriso em seu rosto estava mais brilhante do que nunca.

 

- Obrigado filho dos meus sonhos._ disse ela me abraçando novamente. Scott que estava logo atrás de mim fechou a cara e eu mostrei a língua pra ele. Então ele cerrou os punhos e depois o bateu contra as mãos aberta varias vezes. Com o movimento ouvi Derek rosnar atrás de mim e sabia que era para Scott. E aquilo me fez sorrir.

 

- Bom, vamos ver meu pai?_perguntei me afastando de melissa. Todos concordaram e fomos entrando.

***

- De todas as coisas que eu pedi. De todas as lagrimas que derramei e os choros que tive que conter. De todas as coisas as quais eu poderia desejar e querer... Ter você outra vez ao meu lado era a que eu mais queria. A que eu mais desejei_ lagrimas desciam pelos olhos dele e sua voz quebrava um pouco ao final das palavras. Por semanas o Xerife se sentiu perdido. Ele esteve quebrado. Seu coração havia se partido e ele não sabia onde procurar os pedaços. Eles haviam se dissipado para tão longe e se escondido. Ele não conseguia encontrar... Não sozinho.

- Eu olho pra você..._dizia ele se aproximando do filho. ― Eu toco seu rosto e sinto o contato, o calor da minha pele contra a sua_ prosseguia ele acariciando o rosto de Stiles.

- Eu olho em seus olhos, sinto os seus cabelos. Eu ouço a sua voz, mas tenho medo que não seja verdade._ sua voz caiu, ficou baixa e trêmula. ― Se isso tudo for apenas um sonho, eu não quero acordar. Por favor, não me deixem acordar. Deixem-me aqui com meu filho. Vão embora e me deixem com a ilusão do STILES._choramingou ele deixando a cabeça cair, assim como as lagrimas caiam em seu rosto.

- Pai._ o garoto se aproximou mais, selando a curta distância que existia entre eles, aproximando ainda mais seus corpos. Por mais que todos ainda pudessem reconhecer o mais velho, seu estado mostrava uma pessoa completamente diferente. Barba crescida e por fazer, cabelos e uniforme amassado. Olhar destruído e brilho apagado. Morada Oficial da tristeza.

- Pai, sou eu. Ainda estou aqui pai._ o menor envolveu o mais velho com seus braços. Demorou um pouco, mas o maior cedeu e enlaçou seus braços ao redor do filho também. Ele apertou tão forte, tão forte, que Stiles chiou baixinho com a falta de ar. O contato de seus corpos apertados, reacenderam o amor. Restauraram a felicidade e transpassava a felicidade através das lagrimas saídas dos olhos de ambos.

- Meu filho. Meu bebê. Meu Stiles._o menor sorria. Apesar do tempo passado ele ainda sentia o quando era amado. O quando amava o pai.

- Calma pai, não chora_ sussurrava o menor acariciando o rosto do maior, secando as lagrimas de seu rosto, tentando acalmá-lo.

Depois de um longo e demorado abraço, o xerife pegou o filho pelas mãos e saiu em disparada para os fundos da delegacia.

- Pai?_chamou Stiles estranhando a reação pai. Mas ele não entendia nada. Em menos de cinco segundos eles estavam parados de frente para uma cela vazia, e então Stiles entendeu. Tarde demais, mas entendeu.  John empurrou o filho para dentro da mesma e se trancou lá dentro com ele.

- Pai?_ o menino de olhos âmbar olhou para seu pai completamente confuso.

- Eu não vou perdê-lo novamente. Não vou me dar a esse luxo._ todos observavam a cena confusos, mas apenas Derek parecia entender tudo aquilo. O Stilinski mais velho não estava louco, ele só queria ter a certeza de que não perderia o filho com chegada do sol amanhã de manhã.

- Pai, eu não vou a lugar nenhum._ Stiles tentava convenceu seu pai, mas parecia inútil, ele já estava se sentando em um canto vazio da cela.

- Derek?_chamou Stiles se virando para o lobo do lado de fora.

- Ele está certo._falou o maior com um sorriso morto no rosto. ― Ele só quer ter a certeza de que você não ira embora dessa vez._Stiles olhou para Scott e Melissa e ambos tinham uma expressão de conformados no rosto. Havia um brilho estranho em seus olhos.

- Todos nós queremos._ concluiu Melissa se sentando no chão perto da cela.

- Eu não acredito nisso._resmungou o menor quando viu Derek se sentar de frente pra ela, e logo em seguida Scott.

- Eu estou com fome sabiam disso?_ insistiu Stiles.

                - Você está sempre com fome Stiles!_flou o xerife.

- Não me importa. Fome é fome, e eu preciso de comida.

- Podemos pedir a Lydia que traga Hambúrgueres quando ela vier._ disse Scott pegando o celular.

- Eu quero no mínimo três. E dos grandes me ouviu?_ gritou Stiles. — Já que vou ficar preso, quero muita comida e muito refrigerante._ concluiu o pequeno deitando no chão e apoiando a cabeça contra as coxas do pai, que logo se abaixou beijou sua testa e sorriu para Scott.

- Pouco refrigerante Scott. Se conheço bem meu filho, o que eu conheço... Na primeira ida ao banheiro ele foge.

- Pai._ raiou Stiles. E todos riram.

- Eu não tenho culpa que todos os seus truques são velhos.

- Mas a sempre tempo para novos._ sussurrou o menor fazendo Derek sorrir. Ambos olharam um para o outro. Apesar de estarem tão perto, o maior se sentiu tão longe. Stiles se levantou e foi até a grade.

- Psiu! Ei grandão?_sussurrou o menor fazendo todos rirem, menos Derek que o olhava com desejo. E entrado na brincadeira ele apenas apontou o dedo indicador para si. E moveu os lábios em uma pergunta muda: “EU?”

- É, você mesmo. Vem aqui._o menor enfiou a mão por entre as grades e chamou o lobo com um movimentar do dedo indicador. Derek se levantou e se aproximou da cela. Quando estava bem próximo Stiles disse:

- Mais perto._ então Derek se aproximou.

- Mais perto._Derek se aproximou e seu corpo estava colado às barras.

- Me chamou garoto?_perguntou Derek com um sorriso nos rosto.

- Sim._Stiles deu uma piscadinha pra ele e passou sua mão pelo pescoço do maior e puxou ainda mais sua cabeça para as grades. Quando viu que não havia mais como aproximar se inclinou pra frente e tocou os lábios de Derek com os seus, suave e calmamente. Aos poucos o maior ia abrindo os lábios e deixando que o menor invadisse sua boca. Em segundos o beijo que era calmo se torna violento e desesperado. Com agilidade a língua de Stiles lutava com a de Derek por controle, mas ambos não queriam ceder, ninguém iria ceder. Quando o ar faltou e eles tiveram que se separar, ainda ofegante Stiles desceu a mão para frente da calça do maior e apertou seu membro duro ainda dentro da calça, o que fez o maior fechar os olhos e soltar um gemido controlado, fazendo o menor sorrir.

- Stiles, só pra lembrar. Eu sou o seu pai, e tem mais gente aqui além de vocês dois ouviram._ falou o xerife logo atrás deles constrangido com a cena. Stiles se virou pra ele e sorriu.

- Desculpa pai._ sussurrou e depois se virou para Derek.

- Que tal você espancar um dos policias lá fora, pegar o cartão reserva que abre essa cela e me tirar daqui pra gente continuar de onde paramos... Em um lugar mais reservado?_perguntava o menor ainda com a mão segurando membro de Derek. Que logo se afastou sorrindo e se recompondo.

- Acho que vou esperar até amanhã. Boa noite, Stiles._ sussurrou Derek se afastando do menor deixando o completamente furioso.

- Seu lobo imbecil._gritou o garoto chutando a grade e logo em seguida resmungando com a dor por ter batido o mindinho.

- Garoto em chamas._ cantarolou Derek zombando e se sentando onde estava. E Stiles voltou a se deitar sobre o colo do pai.

- Scott, Malia também vira?_ lembrou se Stiles erguendo a cabeça para olhar o amigo do outro lado, que apenas concordou com a cabeça. Então o menor apoiou novamente a cabeça sobre a perna do pai e sorriu.

“Vou sair daqui mais cedo do que imaginam.” _pensou Stiles se lembrando da amiga. Ela sim o ajudaria. Malia não falha.

- Minha Coyote preferida está chegando. E vai esmagar todos vocês e me tirar daqui. Vocês já eram. Vocês vão ver só._cantarolava o menor fazendo todos rirem, menos Derek que tinha uma expressão dura no rosto.

“Hum... Quer dizer que você está com ciúmes hein...” _pensou ele consigo mesmo enquanto mantinha os olhos fixos na carranca do lobisomem. E enquanto ele pensava em uma maneira de torturar Derek (além da canção que ele havia criado para torturar todos), o tempo foi passando e a Banshee e a Coyote chegou.

- Minha Coyote preferida chegou. E vai esmagar todos vocês e me tirar daqui. Vocês já eram. Vocês vão ver só._continuou ele. — Malia você poderia, por favor, dar uma surra no Parrish e roubar o cartão de acesso reserva dessa sala e me tirar daqui?_perguntou Stiles todo sorridente à amiga, assim que ela o viu atrás daquela cela.

- Não._respondeu ela se sentando ao lado de Derek enquanto Lydia se aproximava e o entregava seu jantar. Rapidamente seu sorriso morreu e a expressão de ponto de interrogação apareceu

- Como assim “NÃO”?_insistia ele confuso. — Minha Coyote preferida chegou..._seu rosto tinha uma expressão afobada, engraçada e desesperada. Já a da Coyote era convicta de suas escolhas.

- Perdemos você uma vez e doeu pra caramba. Não vamos perder de novo._Malia tinha a cabeça baixa. Seus olhos encaravam as próprias mãos como se não quisesse olhar para o rosto do menor. — Agora, coma e pare de cantar essa musica irritante e bajuladora, antes que eu entre ai e bata em você até você dormir._concluiu a Coyote pegando uma fatia de pizza que Scott havia acabado de pegar.

“Droga, não acredito que vão me deixar preso aqui. Lá se vai minha noite de sexo selvagem com meu lobão. Culpa sua seu cotoco de árvore sobrenatural. Eu ainda palitarei meus dentes com você. Ah se vou.” 


Notas Finais


Espero que tenham gostado do retorno pessoal. Muita coisa vem por ai.
Vejo vocês nos comentários.
Até!


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