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História O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - A verdade é que ele salvou a minha vida


Escrita por: DsSh

Notas do Autor


Attention, Please!
Quero dizer algumas palavras:
1º_Não me matem, mas... I LOVE THEO!
2º_ depois que lerem vocês vão realmente querer me matar, mas...
3º_ Lembrem-se que eu tenho uma fanfic pra terminar!
Então...
Boa Leitura!

Capítulo 23 - A verdade é que ele salvou a minha vida


Fanfic / Fanfiction O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - A verdade é que ele salvou a minha vida

Duas semanas haviam se passado. Ninguém tinha informações de Derek, e não havia noticias sobre Stiles. A Policia ainda procurava por eles. Scott e os outros tiveram que reviver aquela mesma noite na delegacia diversas vezes. As explosões, a correria. O medo e o pânico deixando pessoas com medo, ás vezes o Alpha sentia vontade de poder contar pra todos o que acontece naquela cidade, o porquê de diversas coisas ruis ou sem explicação aconteciam, mas o problema e que ninguém conseguiria lidar com isso. Mais medo, caos e mortes se instaurariam na cidade. E só de pensar que o grito de uma Banshee pode causar tanta confusão. Naquela noite, Lydia explodiu tudo o que tinha em um raio de 40 quilômetros: câmeras, lâmpadas, telas de celulares e computadores, vidros e espelhos. Pessoas saíram para as ruas com os ouvidos sangrando, crianças choravam com dor e com vidros nos braços, toda aquela dor e sofrimento inocente em vão. Derek havia seguido enfrente, eles haviam perdido Stiles novamente, e a dor fez com que o lobo desaparecesse sem dar satisfações. Talvez Derek não tenha suportado, talvez a morte do garoto tenha sido demais. Scott sabe o que a dor de uma perda pode fazer. Ele sabe o estrago que é.

Novamente a cidade estava de luto, e novamente eles estavam na delegacia, mas pela primeira vez frente a frente com Theo e Edward.

- O agente especial Rafael e o xerife John foram impedidos de assumir o interrogatório. Ambos são ligados ao suposto agressor então... Eu assumirei o interrogatório._ falava o oficial encarando o garoto amedrontado a sua frente. Mais aos fundos da sala dava pra ver a matilha de Scott fuzilar o garoto com os olhos. Malia parecia prestes a arrancar a cabeça dele. — Eu sou o agente Jordan Parrish, e quero que me conte exatamente o que aconteceu naquela noite. Tudo bem pra você?_ concluiu o oficial sorrindo afetuosamente para o garoto que correspondeu apertando ainda mais a mão de seu pai, e concordando com a cabeça.

- Era hora do almoço e eu estava na biblioteca. Geralmente almoço com meu pai na sala de historia, mas naquele dia as aulas dele eram mais cedo, o que o fez ir pra casa mais cedo. Então eu fiquei lá, sentado e encostado na estante de Ficção cientifica, lendo um livro qualquer e ouvindo musica. Geralmente eu ouço musica muito alta, mas naquele dia estava baixo o suficiente para ouvi-lo entrar. Ele estava furioso, completamente transtornado. Ele xingava, falava alto, socava a parede e jogava livros da estante no chão. Ele...

- Ele quem Theo?_ interrompeu o policial fazendo o garoto sair do transe que ele entrava. — Preciso que especifique, de quem está falando? Quem estava zangado, e por quê?_ concluiu Parrish sendo simpático com o garoto, e estendendo um copo com água que tinha sobre a mesa, mas o garoto recusou com um sorriso e continuou.

- Stiles, ele estava furioso e falava mal da cunhada. Ele parecia ter brigado com ela. Dava pra saber que ele não estava bem. No começo eu fiquei com medo, mas depois me lembrei de que ele é gentil. É carinhoso e que não havia nenhuma chance de ele me machucar._ enquanto falava de Stiles, o rosto do garoto ganhou um sorriso espontâneo e seus olhos um brilho especial. Aquilo fez Lydia questionara conduta do garoto, e fez Cora ficar atenta aos batimentos cardíacos dele. Se ele mentisse ela o pegaria no flagra. Malia e os outros se concentraram nos Sinais Químicos, e se surpreenderam com a quantidade de afeto, desejo e felicidade que vinham de uma única pessoa. Ao notar a expressão assustada dos outros, Cora também se ligou e o que ela sentiu não a deixou nada bem.

- Demorou um pouco pra ele notar que não estava sozinho, mas quando me viu lá, ele perdeu o ritmo. Ele desacelerou e ficou sem jeito. Talvez pelas coisas que ele falava enquanto xingava._ a lembrança fez o menor sorrir e abaixar a cabeça.

- O que ele dizia? Do que ele falava que pode ter o deixado constrangido?_ perguntou o policial deixando o garoto constrangido e apagando o sorriso de seu rosto.

- É algo que não desrespeita a mim. Eu só ouvi por que estava lá. É sobre ele e o namorado. Nada que importe muito._ com um sorriso de quem havia entendido Parrish confirmou com a cabeça e indicou que o garoto continuasse.

- Quando ele se jogou no chão e ficou lá, sentado a menos de três metros de distancia de mim, eu entendi que ele parecia precisar de ajuda, de alguém pra conversar.

- E você se ofereceu?

- É. Eu me aproximei dele e fiquei lá sentado ao seu lado. Por um tempo apenas ficamos em silêncio, mas depois começamos a conversar...

- Sobre o que vocês estavm conversando?_ investigou mais o policia.

- Ah, sei lá, a gente falou sobre filmes, series, musicas, e Star Wars e...

- E..._Parrish incentivou. — Sobre mais  que vocês conversaram?

- Sobre ele acreditar que sou um Theo capaz de machucar as pessoas. Que eu sou o Theo que machucou muitas pessoas nessa cidade há algum tempo atrás._nesse instante a lembrança parecia não o fazer mais sorrir. Ela machucava, qualquer assunto em relação a isso o machcava. A desconfiança do outro garoto o machucava. Percebendo a mudança e as oscilações corporais do garoto, parrish perguntou:

- Você está bem?

- Sim, claro._ tentava Theo esconder a dor que sentia dentro de si, e o desconforto que era lembrar-se desses momentos com o garoto.

- Como eu dizia nos conversamos sobre muitas coisas. Até que em um momento eu fiz algo que talvez não devesse ter feito_ todos conseguiam ver novamente o descoforto no rosto do garoto, porém dessa vez maior. Sua pulsação estava acelerando, um enorme cheiro de medo, e insegurança e desejo preencheu a sala.

- O que você fez Theo?

- Eu... Eu..._ as palavras pareciam ter fugido naquela hora, ele não conseguia encontrar uma maneira de falar. Era intimo, e era pessoal.

- Filho tudo bem, pode falar._ Edward sabia o que estava acontecendo, enquanto estava no hospital com Theo nas últimas semanas, o garoto teve febre, e em um desses surtos ele falava muito e delirava. Em meio aos delírios ele não parava de chamar pelo nome do filho do xerife, e não parava de falar de um momento especifico. Um que ele ficou feliz, mas ao mesmo tempo triste. Agora estava ele ali, pronto para ouvir o filho dizer exatamente o que aconteceu logo após aquilo tudo.

- Está tudo bem Theo. Estou aqui._ sussurou o homem apertando a mão do filho tentado confortá-lo.

“Se for preciso eu te quebro no meio que nem um graveto, ô seu bobão.” _ sorriu Malia ironicamente, enquanto pensava consigo mesma.

- Estávamos rindo, e perto demais. Eu podia sentir o cheiro dele, o hálito da boca dele perto de mim, e por um impulso louco eu..._ Theo parou e inspirou fundo, seu corpo estava tenso. Ele tinha medo.  Nem mesmo sabia por quê. — Eu o beijei._ cocluiu o garoto de cabeça baixa causando o maior alvoroço na sala.

- Como é que é?_ rosnou Cora se levantando irritada. O que fez Edward se colocar na frente do filho e Parrish se levantar com a mão em seu Coldre.

- Srta. Hale vou pedir que acalmasse, por favor._ com um rosnado feroz a loba se sentou e a confusão continuou. Eram várias pessoas falando ao mesmo tempo.

 

- Ele é gay?

- O Theo que conhecemos, não era?

- O Stiles traiu o Derek?

- Ele gosta do Stiles?

- Ele é um mentiroso.

 

 - SILÊNCIO!_ gritou o maior fazendo todos se assustarem e calarem a boca. Depois que todos se acalmaram, ele se virou para o garoto e pediu que ele continuasse. Contasse o que aconteceu depois que ele beijou Stiles.

- Imediatamente ele se afastou zangado, e se levantou. Ele gritava que tinha namorado e que não confiava em mim, que aquilo nunca mais se repetiria. Novamente ele ficou agitado e saiu da sala.

- E quando ocorreu a agressão?_ Parrish não entendeu. Se Stiles saiu da sala como ele poderia ter batido em Theo?

- Depois que ele saiu._ novamente a sala começou a ficar agitada.

- Se Stiles saiu, e você foi agredido depois que ele saiu, isso quer dizer que não foi ele._ falou Lydia fazendo o garoto se virar para encara-la. Ele tinha no roto uma expressão de quem não estava entendendo o que estava acontecendo.

- Claro que não foi ele. Foram uns garotos do time de basquete._ disse ele completamente incrédulo. Como alguém poderia disser que foi Stiles.

- Então, Stiles Stilinski não agrediu você?_ pergunta parrish completamente desnorteado. Por dentro ele e os outros não sabiam qual resposta queriam. Se ele dizesse que “SIM” foi Stiles, a morte dele teria sido menos horrível, mas se ele dissesse “NÃO”, isso significaria que o pobre morreu em vão. Fugindo de uma acusação falsa.

- Não, ele me ajudou. Por alguma razão ele voltou pra conversar e chegou na hora em que eles estavam me agredindo. Na verdade ele salvou a minha vida.

- Mas filho você disse que foi ele. Desde o momento que encontraram você. Você dizia: Foi ele. Foi o Stiles. Encontrem o Stiles._ Edward não estava entendendo. O que Theo estava fazendo? O garoto olhou incrédulo para o pai, e parecia não saber do que ele estava falando.

- O que? Eu nunca disse que foi ele. Eu queria que o encontrassem por que ele poderia estar corendo perigo. Aqueles caras não estavam de brincadeira._ falou o garoto assustado. — Vocês são amigos dele, o conhecem melhor que eu, por que acreditariam que foi ele?_ o garoto parecia espantado enquanto encarava os outros nos olhos. Lydia sentia um pesar tão grande. Ela não conseguia acreditar que talvez o amigo tenha partido outra vez. E dessa vez em vão. Por dias ela se pós a acreditar que ele não estava morto. Que ela havia conseguido. Mas as coisas estavam começando a ficar difíceis de acreditar, já que não havia um telefonema ou mensagem de nenhum dos dois, dizendo que estava bem.

- Por que está chorando? Onde está o Stiles_ sussurrou o garoto olhando para a ruiva que nem se deu conta das lagrimas descendo por seu rosto. Com um fraco sorriso ela secou as e disse:

- Por que ele é um Herói. Stiles foi um grande herói. _aquela sensação horrível de estar sozinha e ao mesmo tempo não estar, a assolava e a desolava. Ela precisava tanto de alguém pra conversar. Ela precisava das amigas. Ela precisava de Allison, mas a garota e Aiden haviam desaparecido completamente. Ela ainda pensava em por onde eles andavam.

- Onde está o Stiles?_ insistiu o garoto encarando Scott que apenas abaixou a cabeça.

- O Sr. Stilinski está foragido da policia e faz duas semanas que não temos noticias dele ou de Derek Hale._ foi Parrish que respondeu fazendo o garoto se virar para ele. O policial não os conhecia tão bem quanto os amigos, mas pelo pouco que conhecia sabia o quão legal e felizes eles eram, e por isso não teve como esconder o pesar estampado no rosto e voz.

- Eu sinto muito._ sussurrou o garoto se virando novamente para os amigos de Stiles.

- É bom que sinta mesmo._ vociferou Malia levantando agitada. Ela tinha as mãos cerradas em punho e os olhos furiosos. — É bom que sinta, porque se aconteceu alguma coisa com eles, a culpa será sua. Somente sua, Theo._ concluiu a Coyote indo em direção da porta.

- Onde está indo Malia?_ perguntou Parrish fazendo a parar com as mãos na porta.

- Pra casa. Não tenho mais nada pra fazer aqui, ou tenho?_ falou ela da porta mesmo.

- Não. Não tem, vocês já podem ir agora._falou o policial liberando todos. Um a um eles deixaram a delegacia. Os corações apertados, e lágrimas presas nos olhos. Cada um pegou seu rumo e quando estavam sozinhos, no conforto de suas casas ou de seus quartos, as lágrimas desceram por seus olhos como cachoeiras. As lembranças os bombardearam como Hiroshima e Nagasaki. Muitos não tinham amizades de anos, mas tinham carinho e afeto que ultrapassariam gerações interira de Stilinskis. Hales. MacCall’s, Martins, Tate’s, Dumbars, Parrishs,  Hewitts, Bryants, Romeros e até mesmo Snow’s.


Notas Finais


I’m Sorry. Foi maldade, mas eu não controlo meu cérebro e minha criatividade. Sou um refém da minha própria mente.
Até a próxima Pudinzinhos!


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