História O sol, A Lua e Sterek- 1 Temporada - Stheo, a ponta de um iceberg

CASA DO XERIFE

07:00 DA MANHÃ

                - Bom dia._ cumprimentou o John sentando-se à mesa, e pegando uma caneca enchendo a de café. — Como foi à noite filho? Dormiu bem?_ perguntou o mais velho todo sorridente ao ver seu pequeno sentado na mesa, rodeado por bolachas recheadas e doces.  Havia começado.

A volta de Stiles e Derek havia sido uma festa. Literalmente. Melissa havia pedido folga e o xerife também, juntos eles preparam a casa, chamaram os amigos de Stiles e fizeram uma festa. Não uma daquelas que somente Lydia Martin dava, mas mesmo assim, uma inesquecível. Stiles estava feliz e todos também estavam.

Mas agora, de manhã, sentado ali na mesa tomando café, ele não parecia bem.

                - O que foi filho? Porque parece que você não está feliz?_ perguntou o homem quando o filho só respondeu suas perguntas com um sorriso torto, apagado e meio de lado. — O Derek não dormiu aqui ontem?_ insistiu o maior olhando pra escadas. Ao tocar no nome de Derek, Stiles se retraiu. Algo estava errado.

                - Stiles, ele te fez alguma coisa?_ perguntou John assustado e se levantando rapidamente. E logo em seguida, sua mente foi tomada por uma enorme enxurrada de pensamentos ruins. Logo em seguida ele colocou a mão em seu coldre.

“Meu filho não. Meu Stiles, não”._ berrava o homem em sua mente.

FLASHBACK ON

                - Por que você não vê? É uma armadilha, Stiles._ berrava o lobo completamente transtornado.

                - Não Derek, não é. Eu conversei com ele._ o menor tentava acalmar o maior, mas toda vez que tocava nele era como se ele explodisse ainda mais.

                - Aquele infeliz beijou você. Eu vou quebrar a cara dele._ disse Derek socando a parede com força e fazendo seus olhos brilharem.

                - Não!_ o menor agora não tinha mais calma. Foi aquilo o dia todo. Ele estava cansado.

                - Não Derek, você não vai fazer nada. Deixe o Theo em paz._ o lobo se virou assustado pro garoto que agora tinha uma postura dura e ereta.

                - Como é que é?_ rosnou ele indo à direção do garoto. — Você está defendendo ele?_ perguntou o moreno agarrando os pulsos do castanho com força. Derek não viu, mas suas garras estavam expostas e acabou perfurando o pulso do menor. Mas nenhum percebeu. — Você gostou não foi? Você anda tão atirado ultimamente, que gostou de outro tocando você. Gostou de outra língua explorando sua boca. O que? Ele te chupou como você sempre pede também?_ aquilo foi pior que um tiro. O castanho não esperava ouvir aquilo de Derek, não de Derek. 

Mas ele não iria deixar se abalar, não na frente daquele imbecil, então ele respirou fundo, deixou seu olhar recair temporariamente sobre seu pulso, onde as garras do lobo ainda estavam cravadas em sua pele, e depois ergueu o olhar até ver verde, dois olhos verdes que há segundos atrás estavam azuis, mas que era um verde sombrio. Um que não era apaixonante. Não o mesmo o verde pelo qual Stiles se apaixonou.

                - Se fosse há algum tempo atrás, eu diria: Ai, você está me machucando..._ começou o menor contendo o máximo possível o temores na voz. Ele não queria chorar, e não iria se mostrar fraco. Ele precisava ser frio. Sem emoções. “Emoções atrapalham seu julgamento”, ele ouviu de algum lugar. Sem entender, o lobo acompanhou o olhar do menor até seu pulso, assustado Derek logo se propôs a soltar, mas ates mesmo que pudesse se afastar, e falar alguma coisa, Stiles bateu sua cabeça contra o nariz dele. O impacto fez o lobo cambalear pra trás e soltar suas garras de forma brusca, o que abriu ainda mais o pulso do menor.

                - Por que fez isso?_ perguntou Derek pasmo, segurando o nariz que começa a sangrar.

                - ... Mas agora? Agora, eu consigo me soltar sozinho._ a voz do menor ecoou pelo quarto, fria e controlada. — Você me machucou Derek.

                - Desculpa, Stiles eu..._ o lobo foi em direção do garoto, mas o mesmo se desviou e ergueu a mão avisando ao lobo que parasse.

                - Eu não falo disso._ apontou para o pulso recém-curado. — eu falo do que disse. Você me machucou, por que quando pensei estarmos fazendo algo lindamente pervertido, mas ainda sim lindo, por que era nosso, você..._ Stiles fez uma pausa e balançou a cabeça como se apagasse algo de sua cabeça. — Quer saber? Esquece. Não vale a pena.

                - Não é nada disse pai, relaxa._disse Stiles suspirando e erguendo a cabeça enquanto voltava do transe. Seus olhos pareciam perdidos. Cansados. Ele parecia não ter dormido direito.

                - Então o que foi?_ perguntou John voltando a seu café, mas ainda sim desconfiado.

                - Derek e eu brigamos ontem à noite. Foi só isso._ respondeu o menor enfiando um pedaço de pão na boca e logo em seguida erguendo sua xícara de café com leite.

                - Você quer falar sobre isso?_ o menor apenas ergueu os ombros em: “Tanto faz”.

                - Foi por causa de o Theo ter te beijado?

                - Yeah!

                - E o Derek não acreditou em você?

                - Acreditou, mas queria tirar satisfações com ele, só que eu não deixei._ obviamente que Stiles não deixaria. Com todo esse tempo passado, apesar do tempo e das conversas com o garoto Stiles teve tempo suficiente para conversar e investigar, Theo. O Theo que Stiles conheceu mentia bem, mas Stiles sempre sentia quando ele estava mentindo. Mas aquele garoto da escola. O Theo que o beijou, não era o mesmo que mentiu, matou e enganou. Disso Stiles sabia.

                - Fez bem em não deixar._ concordou John sorrindo para o filho por trás da caneca. — Eu o vi. Ele ainda tem ferimentos pelo rosto e corpo. Estão leves, mas se você analisar bem são aparentes._ John sentia pena do garoto, e rezava todas as noites pedindo para que seu filho nunca passe por aquilo. Para que ninguém nunca bancasse o engraçadinho com ele, ou se não teria que se entender com um pai furioso e pronto pra atirar.

                - Ele me procurou alguns dias atrás._ comentou John roubando uma das bolachas do filho. — Ele queria pedir desculpas. Ele parece se sentir mal em ter causado todo aquele transtorno e queria saber noticias suas._ quando o pai falou aquilo Stiles se sentiu desconfortável, ele não sabia por que, mas estava se sentindo assim, sempre que Theo falava algo. — Ele parece gostar de você._concluiu o xerife com um sorriso no rosto, mas com uma enorme preocupação no olhar. Ele ainda se sentia em cima do muro em relação a Theo.

                - Tá legal, zona proibida._ avisou Stiles se levantando apressado e roubando o pacote de bolachas da mesa e uma maçã da geladeira no caminho até a sala. —Vou pegar minha bolsa, me leva pro colégio?_ perguntou ele subindo as escadas atrás de sua bolsa.

                - Claro, mas anda logo._ John se levantou colocou a caneca dentro da pia e foi pra porta esperar o filho.

- Pai preciso de grana pro almoço, então, vai abrindo a carteira xerife, porque isso é um assalto._ gritava Stiles enquanto dava um salto do topo da escada até onde o pai estava parado.

                - Quer parar de fazer isso._ raiou John arregalando os olhos assustado.

                - Qual é, vai durar por pouco tempo, eu quero aproveitar._ sorria Stiles enquanto passava pela porta e aguardava na viatura. Assim que chegaram à porta do colégio, o menor olhou para o pai e apontou o dedo pra ele e disse:

                - Não faça movimentos bruscos coroa._ advertiu o menor fazendo o mais velho sorrir e erguer os braços e sinal de rendição. — Preciso de grana pro almoço, então, vai abrindo a carteira xerife, porque isso é um assalto._ John sorria enquanto abria a carteira para pegar o dinheiro.

                - 20$ tá bom?

                - Isso é um assalto. Um assaltante vai querer mais._ repreendeu o menino de olhos âmbar. — Eu quero 100$.

                - O que?_ Gritou John se assustando. Stiles estava louco, cem dólares pro almoço. Por algum acaso ele pensa que dinheiro dá em árvore, (a não ser que você seja dono de com uma fábrica de papel), mas não era o caso do homem — Você tá louco? Vai trabalhar garoto._ nesse meio tempo Scott e Liam chegaram e se encostaram próximos a janela do menor.

                - Bom Dia, Xerife. Como é que vai, Stiles._falaram os dois ao mesmo tempo.

                - Oi meninos. Estou fazendo programa, então vão abrindo a carteira, que eu tô abrindo as pernas._ brincou o garoto fazendo seu pai engasgar com a própria saliva.

                - O que?_ gritou o mais velho furioso.

                - Tchau pai._ sorriu o garoto arrancando a nota de 20$ da carteira do pai enquanto abria a porta e saia correndo deixando Scott e liam sem entender nada.

                - Eu te pego em casa Stiles._ berrou o xerife enquanto dava partida e saia do local.

COLÉGIO BEACON HILLS

13: 00

Todos estavam reunidos em uma mesa só. Stiles estava sentado entre Scott e Lydia, Malia se sentou do outro lado da mesa de frente para o amigo. Liam estava de mãos dadas com Hayden que se sentou ao seu lado, com Mason e Cory ao lado da beta. Um tempo depois, Allison e Aiden apareceram, depois de uma semana e seis dias. Eles se sentaram e sorriram amigavelmente pra todos.

                - Então..._ começou Malia com cara de duvida. — O Stiles some, vocês evaporam. O Stiles volta e Phoff! Vocês aparecem? É isso mesmo_ perguntou a Coyote com curiosidade. Ela sabia da resposta, só queria ouvir deles. Todos estavam sofrendo, e eles foram embora. Isso não era muito legal.

                - Tínhamos coisas a fazer._ respondeu Aiden mordendo uma maçã.

                - E precisávamos de vocês. Sofremos acreditando que o Stiles tinha morrido. Aposto que sabiam que não. Seus covardes_ acusou Liam furioso, apontando para Allison. A morena apenas sorriu, e o ignorou se virando para Scott.

                - Seu cãozinho é agitado...

                - Acho que vai precisar de uma coleira mais forte._ completou Aiden sorridente. O que fez liam ficar ainda mais zangado.

                 - E acho que vai precisar de um rosto novo, vadia._ rosnou Hayden se levantando rápido na direção de Allison. A caçadora esperava o ataque da beta, mas nada aconteceu.

                - O que foi? Por que não vai enfrente?_ provocou a Argent, olhando pra mesa, onde Stiles deveria estar, mas não estava mais.

                - Droga._ murmurou a garota se sentando novamente.

                - Lydia, não!_ Lydia ia se levantar, sendo seguida por Scott e Malia, mas Aiden a impediu. — Ele quer ficar sozinho._ concluiu o garoto tentando fazer à ruiva e seus amigos acreditarem nele.

                - Desde o começo, ele quis ficar sozinho. Por isso não contamos a vocês._ falou a caçadora olhando para Liam que se sentiu incomodado por acusar a Argent.

                - Desculpa se fizemos vocês sofrerem, mas ele precisava desse espaço.

                - Por quê?_ Scott e Malia perguntaram ao mesmo tempo.

                - Porque todo aquele sangue fez mal a ele. Bagunçou com a cabeça dele._ explicou Allison. — Vocês já se perguntaram qual foi à sensação de ser ressuscitado por um centro do sobrenatural? O quão estável você e suas emoções ficam?_ Allison perguntou fazendo com que todos se autorrepreendessem. Nenhum deles havia pensado, eles haviam ficado tão felizes que não olharam o todo, e somente o que queriam ver: a volta do amigo.

                - Aiden e eu estamos melhores porque ficamos mais tempo presos lá, mas o Stiles não. Ele só teve um mês. Imaginem só, toda morte, caos e sangue que já ocorreu em Beacon passando por sua cabeça e você tendo que suportar a dor de revivê-la.

                - Foi isso que aconteceu com a gente. E foi isso que aconteceu com o Stiles, porém em um tempo muito curto_ completou Aiden olhando fixamente para Lydia. — Apesar de tudo ele esta abalado, sua felicidade tanto pode ser verdadeira quanto pode ser uma casca frágil. Ele precisa de vocês._ insistiu o garoto se levantando, e se retirando com Allison logo atrás dele. Ambos observaram enquanto eles se sentavam em outra mesa com...

                - Danny?_ falou Scott confuso.

                - E Ethan._ completou a ruiva surpresa.

                - Desde quando eles voltaram?_ o queixo torto perguntou olhando pra ruiva, enquanto os outros os encaravam com cara de paisagem em branco. Eles não entendiam nada.

                - Eles nunca foram embora. Continuaram no colégio, só estavam evitando vocês._ respondeu Malia fazendo todos olharem pra ela. Ela tinha os olhos fechados e parecia concentrada.

"Super Audição.” _ pensou Lydia pasma com a curiosidade da Coyote.

                - Agora desembucha. Todos queremos saber, quem são eles?_ perguntou a Coyote encarando Scott e Lydia.

***

Nossa, é estranho estar aqui de novo. Depois de tudo o que aconteceu pensei que não conseguiria mais vir, e me sentar perto da prateleira de ficção científica, e me perder e me desligar do barulho, lá fora. Mas acho que estava enganado, me sinto em casa novamente. O silêncio, a paz e a quietude.

Não tem ninguém por perto então posso ser eu mesmo.

Joguei-me no chão e me rodeio por livros, vários de uma vez só. Sei que não vou conseguir ler todos antes que acabe o intervalo, mas o que importa? Um ser humano pode sonhar, não é?

                - O que está fazendo aqui?_ não estava preparado pra isso. Esperava qualquer um. Meu pai, o time de lacrasse, o de corrida e até mesmo o de basquete, mas ele não. Merda ele de novo não.

Droga, por ele não para de olhar?

Acho que pelo leve incômodo do meu corpo, e a repentina onda de calor no meu rosto estou ficando vermelho demais. Mais que o necessário, e esperado.

                - Perguntei o que faz aqui?_ ele tem um sorriso tão lindo, e quando ele faz cara de duvida, ele faz um biquinho muito engraçado e fofo que me dá vontade de beija-lo. Sorrio meio sem jeito.

                - Ah... Lendo._ respondo rápido demais e deixo o livro que está nas minhas mãos cair. Ele sorri pra mim e eu juro que meu corpo se acendeu.

Tá, eu sei que pareço uma garotinha apaixonada, mas quem nunca se pegou assim? Apaixonado por uma pessoa de uma forma louca e completamente fora de questão? Quem nunca sentiu o coração disparar quando se está perto de quem se ama? Quem nunca se pegou sorrindo como besta, ao se lembra de cada detalhe fofo e engraçado que seus olhos conseguiram registrar daquela pessoa especial?  ( Cá entre nós, eu fiz isso semana passada e foi muito estranho, porque foi durante o sono, então falei coisas bem constrangedoras, e meu pai maliciosamente se ofereceu pra ouvir. Mas ninguém mais precisa saber, tá legal? Tipo, eu falo serio, se contarem pra alguém vocês desaparecem. Assistir “Como Sair De Um Crime Impunemente”, me deu algumas ideias.)

                - Stiles!_ falo empolgado demais, e fala dita na hora errada. A fase dos cumprimentos passou seu imbecil. Ah, qual é Theo, você consegue fazer melhor que isso.

                - Pensei que não o veria mais aqui._falou ele se sentando ao meu lado. De novo, perto demais.

Deus por que ele tem que ter um cheiro tão bom. Eu quero... Theo você não quer nada. Controle-se garoto.

                -Pensei que estivesse com seus amigos.

                - É estava. Só que eles começaram a discutir, então eu cai fora._ ele parecia triste. Quando ele fala dos amigos ele emite um tipo de pesar na voz, é estranho e ao mesmo tempo compreensível, já que eles estão sempre juntos.

                - Você não parece bem com isso.

                - Talvez não._ suspirou ele encolhendo as pernas e apoiando a cabeça nos joelhos. — Não gosto muito de brigas. Não mais._ ele estava triste. Mas por quê? Ele tem tudo. É lindo, gostosos, têm amigos que o ama, um namorado, uma vida cheia de amor. Por que ele não estaria bem?

                - Vai ficar tudo bem._ não sei por que fiz, mas apenas apoie minha mão em seu ombro e o confortei por um tempo. No início pensei que ele se afastaria, mas ele não se afastou. A verdade é que ele se virou e me olhou.

                - Como pode ter tanta certeza?

                - Porque tenho esperança. É acredito em você._ que patético. Tanta coisa pra dizer, e o que Theo diz? Uma frase de biscoitos da sorte: "PORQUE TENHO ESPERANÇA, E ACREDITO EM VOCÊ”.

Imbecil.

                - Quer um abraço?_ Theo seu imbecil, o que você fez? — Me desculpa, eu não sei o que me deu, não precisa...

                - Quero.

                - O que?_ espera. Ele disse que quer, ele quer que eu o abrace. Nossa isso é demais. Eu... Eu... É...

                - Quero seu abraço, Theo. Eu preciso disso.

                - Mas você não confia em mim...?_ isso é algo que até um cego veria.

                - Ainda não confio._ toma. Curto e grosso. Gosto assim.

Abri meus braços, e fui a sua direção, mas no meio do caminho ele levantou o dedo me parando e sorriu.

                - Sem mão boba._ levantei as mãos em sinal de rendição. E depois o abracei.

Ele é tão quente. Seu corpo em comparação ao meu é tão pequeno. Gosto da forma como o calor de seu peito assenta ao meu. Do jeito que sua respiração descompassada se agrega ao meu pescoço. Gosto de senti-lo em meus braços. Mesmo que ele já esteja se afastando.

Queria ter coragem para dizê-lo pra não fazer. Pra me abraçar outra vez e que fiquemos assim, juntos. Mas ele já está indo. Cada instante o vejo mais longe. Agora, só nossos rostos restam de proximidade. Enquanto o tempo passa lá fora, aqui dentro ele parece correr em câmera lenta. Os olhos dele estão fechados, mas os meus estão abertos, memorizando cada detalhe de seu rosto. Seus lábios são tão lindos, sua pele é tão linda. E eu só consigo pensar em 5 coisas;

1_ Eu preciso disso.

2_ Sem pensar, me inclino rumo a sua boca e a tomo pra mim.

3_ Minha cabeça explode, e enfim ele se assusta.

4_ Ele tenta se afastar, mas não posso deixá-lo ir agora, então o seguro contra meu peito, e...

5_ Ele para de resistir e se entrega.

                - STILES?_ uma voz forte se explode completamente transtornada atrás de nós, e nos afastamos. E mesmo não tendo...  Eu digo:

6_ Fudeu geral. O namorado dele chegou. E ele é brutamontes que pode me partir ao meio.

PAIÊ!