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História O Sol em meio à tempestade - Capítulo 58


Escrita por: nsbenzo

Notas do Autor


Voltei rapidão, só porque sou legal kkk
Boa leitura *-*

Capítulo 59 - Capítulo 58


Fanfic / Fanfiction O Sol em meio à tempestade - Capítulo 58

Tirar Peeta do meu apartamento foi difícil, mas, apesar das provocações, ele não fazia menção de me agarrar ou coisa parecida. Na verdade, ele era muito respeitoso em relação ao contato físico, e eu o agradecia por isso.

Antes dele ir embora, já tarde da noite, Gale surgiu com Madge para saberem de mim. Foi quando ele e meu melhor amigo saíram para o corredor de fora, para conversarem.

Não faço ideia do que Gale disse ao Peeta, mas quando voltaram, eles pareciam bem, e mesmo questionando os dois sobre o que tinham falado, nenhum deles me respondeu.

No fim, em poucos minutos, os três foram embora, deixando-me sozinha com a minha televisão, e ali, em meu sofá, eu acabei dormindo.

E era nele que eu havia ficado jogada – e ainda estava –, comendo restos de pizza, e de sorvete, assistindo programas aleatórios, enquanto trocava mensagens com Peeta desde que acordei, as dez da manhã.

 

Oq vamos fazer hoje?

[06:42 PM]

 

Nada :)

[06:42 PM]

 

Hj é sábado, pequena. Vamos sair pra comer \o/

[06:42 PM]

 

Não, Peeta

Quero ficar deitada no sofá o fim de semana inteiro,

comendo porcaria, e assistindo programas idiotas

[06:43 PM]

 

Então eu vou ai, e deito com vc <3

[06:43 PM]

 

Não. Ando muito espaçosa. Não quero dividir

meu sofá com você :)

[06:43 PM]

 

Não tem problema. Não preciso deitar ao seu lado

Vc pode deitar por cima de mim :P

[06:44 PM]

 

Tchau, Peeta :@

[06:44 PM]

 

Brincadeira, pequena. Não me deixe :(

[06:45 PM]

 

Tá. Espere um pouco

Alguém está batendo na minha porta

[06:45 PM]

 

Não me abandone :(

[06:45 PM]

 

Acabei rindo baixo do drama de Peeta, e escondi o celular no bolso do meu short jeans ao levantar.

Meu coração perdeu algumas batidas quando abri a porta.

– Oi, Katniss – disse Manoela, com um sorriso

– O que...?

– Vim saber como você está – respondeu ela, me cortando.

– Eu... – pisquei algumas vezes, aturdida. – Como assim “saber como eu estou”?

– Soube que você foi parar no hospital – explicou Manoela, olhando sobre meu ombro. – Está sozinha? – questionou, voltando a me olhar.

Eu estava completamente sem reação. Desde que eu descobri que Manoela havia sido a última ligação do meu pai, nós não nos falamos mais. Na verdade, eu cheguei até a esquecer que ela estava em Detroit ainda. Principalmente pelo fato de Annabelle não tocar mais no assunto.

– Como soube? – perguntei na defensiva, cruzando os braços.

– Sua irmã deixou escapar – respondeu.

– Hum. Eu estou bem – descruzei os braços, e segurei a maçaneta. – Obrigada por perguntar – ao dizer isso, empurrei a porta para fecha-la.

Contudo, Manoela deu um passo pra frente, impedindo-me de continuar.

– Posso entrar? – indagou.

– Não – repliquei.

Ela franziu o cenho.

– Até quando pretende me tratar assim? – perguntou.

– Sabe que não estipulei uma data? – rebati. – Agora, você pode sair do caminho, por favor? – pedi, com falsa simpatia.

– Não, Katniss – Manoela retrucou, com impaciência, e passou por mim, entrando em meu apartamento. – Eu não vou embora, porque precisamos conversar.

Claro que ela não tinha vindo só pra me ver.

Minha cabeça já começava a latejar, quando bati a porta com força, e me virei para encara-la.

Manoela havia caminhado até a sala, desligado a televisão, jogado a bolsa cara sobre a poltrona velha que meu pai amava, e finalmente virou pra mim, com um olhar impassível.

– Você nunca se perguntou o motivo da minha ligação para o seu pai? – soltou a pergunta.

Elevei a sobrancelha esquerda, cruzei os braços, e permaneci muda e imóvel, encarando a figura do que eu deveria chamar de mãe.

– Tudo bem, Katniss. Eu falo assim mesmo – Manoela saiu da área dos sofás, para andar pelo apartamento com olhos atentos. – Nem Annabelle sabe disso ainda – informou, entrando na cozinha. – Eu fui demitida do meu emprego em Chicago, há quase nove meses – ela passou a mão sobre o balcão de mármore –, e desde então eu tenho sobrevivido com as minhas economias.

Economias? A vida dela parecia ter sido muito melhor do que a nossa, depois que ela foi embora. Manoela se vestia como uma mulher rica e esnobe. Só usava roupas e acessórios caros, e sempre tinha um maldito batom vermelho nos lábios, para acompanhar seu sorriso ensaiado, e seu olhar penetrante e prepotente, como se fosse dona de tudo onde ela entrava.

Definitivamente, Manoela não tinha apenas “economias”. Economias tinha eu, que estava juntando moeda por moeda pra pagar o conserto do carro.

Não me manifestei, quando Manoela se silenciou. Apenas continuei a encara-la, com a mesma cara de poucos amigos, mantendo os lábios em linha reta e braços cruzados.

– Claro que me demitiram sem razão – ela voltou a andar, e parou na entrada do corredor, observando-o por um longo momento. – O caso é que eu não tinha pra onde ir – prosseguiu, sem olhar em minha direção. – Tentei de tudo para conseguir um novo emprego, porém, não é fácil conseguir vagas na minha área.

Franzi o cenho.

– O que você faz? – questionei, mais para saber o quanto ela ganhava, do que para me informar sobre sua vida.

Manoela me olhou, dando um sorriso.

– Sou executiva – respondeu.

– Você está dizendo que ganhava mais de US$10.000,00 por mês, e que ainda assim teve que “sobreviver” com suas “economias”? – disparei com ironia e irritação, descruzando os braços. – Você não sabe o que é sobreviver, Manoela – acusei. – Sobreviver é ter que trabalhar desde a adolescência, pra ajudar a sustentar a casa. É ter que focar todo seu dinheiro no bem estar da sua família. Você não sabe o que é isso.

– Meu estilo de vida é completamente diferente do seu, Katniss. Minhas contas são bem maiores do que as suas, querida – disse ela, com um ar superior, e eu senti meu coração acelerar de raiva. – Eu estou sem quase nada, por isso ainda estou em Detroit.

– E o que eu tenho com isso? Quer uma grana emprestada, mãe? – usei a palavra com desprezo. – Se for isso, precisamos nos unir como uma família feliz, e roubarmos um banco – falei sarcasticamente.

Manoela me fitou com os olhos brilhando, parecendo com raiva. Ela andou até mim, mas parou antes de ficarmos próximas demais.

– Você tem tudo a ver com isso. Sabe esse apartamento onde você mora? – perguntou, olhando ao redor, e voltando a me encarar em seguida. – Ele não é seu, nem de Annabelle – meu coração voltou a acelerar com mais força. – Eu e Jared compramos juntos, logo depois de nos casarmos. Ele só seria seu e da sua irmã, depois que eu morresse, filha. E como eu estou bem viva, eu vim aqui para reivindica-lo.

Eu estava com os olhos arregalados, e com a boca levemente aberta. Meu corpo tinha paralisado, e eu sentia só meu coração martelando contra o peito.

Meu celular apitou com o som de mensagem, mas eu o ignorei.

Assisti Manoela caminhar até sua bolsa, e abri-la, puxando alguns papeis, dobrados.

– Eu estive na prefeitura. Tenho tudo aqui, pra provar o que eu estou dizendo – ela voltou até mim, e me estendeu os documentos.

Descruzei os braços devagar, e os peguei, desdobrando-os para passar os olhos pelas linhas escritas.

– O que isso significa? – perguntei, sem emoção, erguendo os olhos para encara-la.

– Que eu pretendo vende-lo, Katniss – Manoela sorriu.

Minhas mãos amassavam os papeis entre meus dedos, e eu a fitava, sem saber como realmente deveria reagir.

– Você está me mandando sair daqui? – indaguei, friamente.

– Você pode ficar, enquanto eu não achar um comprador – ela me deu as costas, e voltou até sua bolsa para pega-la e ajeita-la no ombro. – Entenda que não estou fazendo isso para te atingir – disse Manoela, e eu não acreditava, nem um pouco, em suas palavras. – Eu realmente preciso do dinheiro – ela virou pra me olhar. – Mas você e Annie receberão 5% do valor da venda, cada uma – completou.

Fiquei calada, completamente chocada, encarando a mulher, que desfilava até a saída.

– E você pode ficar com os papeis. Essas são as cópias – comentou, já abrindo a porta, pronta pra sair.

– Você... Você... – gaguejei, fazendo-a parar e virar o rosto, pra me olhar. – Eu sabia que você estava aqui só por interesse próprio! – exclamei.

Manoela virou completamente o corpo, antes de me responder:

– Não é por interesse próprio, Katniss. Entenda que...

– Não tenho nada pra entender! – quase gritei, interrompendo-a, enquanto sentia o meu rosto ferver. – Você jamais voltaria por mim, ou por minha irmã.

– Em partes, eu voltei pela gravidez de Annie. Eu queria tentar me redimir por ter ido embora, estando um pouco presente nesse momento da vida dela – respondeu, e meu coração afundou.

– Eu não vou permitir que você venda esse apartamento – falei com a voz firme, tentando ignorar a dor aguda em meu peito.

– Você não tem muito o que fazer, Katniss. E você deixou claro, que dinheiro tem sido um problema pra você. Vender esse apartamento, pode acabar te ajudando – argumentou.

– Mas é claro. Até porque 5% é bastante coisa. Com tanto dinheiro, posso até comprar um terreno... Embaixo de uma ponte – disparei com sarcasmo e com a voz exaltada. – Você não pode ser minha mãe – balancei a cabeça em negação energicamente. – Não é possível que uma pessoa tão interesseira e egoísta, tenha gerado uma pessoa tão ingênua e boba como eu.

Manoela torceu os lábios, em uma careta de desagrado.

– Minha decisão já está tomada, Katniss – falou, ignorando meu último comentário. – Apenas se prepare para tirar suas coisas daqui, porque tenho certeza de que em algumas semanas, já terei vendido esse apartamento – dito isso, ela saiu, batendo a porta com força.

Fiquei um tempo, completamente estagnada, encarando a porta fechada, até que meu celular voltou a fazer barulho, e dessa vez, resolvi pega-lo.

 

Qm tá ai, tomando o tempo,

q era pra ser dedicado a mim? -.-’

[06:56 PM]

 

Se for o Gale, diga a ele q não foi esse o combinado

Se for a Madge, diga q não é justo

Se for sua irmã... Hum. Não diga nada. As vezes tenho medo dela

De qlqr forma, eu qm devo receber atenção agora :)

[07:02 PM]

 

Um meio sorriso apareceu em meus lábios, e eu acabei suspirando pesadamente, enquanto andava até meu sofá, apertando os documentos que eu ainda segurava em minha mão direita.

Me joguei contra o assento, deixando de lado os papeis, para responder as mensagens de Peeta, mas antes que eu conseguisse digitar, meu cérebro simplesmente começou a trabalhar com mais rapidez.

Encarando o celular, as imagens da superioridade e do pouco caso de Manoela, invadiram minha mente, atingindo-me em cheio.

Eu me recusava a acreditar que ela estava agindo daquele modo para me atingir. O que eu havia feito de errado? Negado sua presença em minha vida? Ela estava me castigando por não aceita-la de volta?

Meu coração se apertou no peito. Como uma mãe poderia agir daquela maneira?

As lágrimas subiram até os meus olhos, e um nó se formou em minha garganta.

Eu já tinha me acostumado com a decepção que Manoela significava. Por que eu me sentia tão mais destruída agora? Teria Annabelle, conseguido me fazer duvidar das intenções dela?

Balancei a cabeça lentamente, sentindo as primeiras lágrimas caírem.

Olhei ao meu redor, analisando meu apartamento.

Tantas memórias estavam impregnadas naqueles metros quadrados, que era como se a ideia de ter que abandonar o local, estivesse abrindo um novo buraco em meu peito. Era sufocante, e me fazia derramar mais lágrimas do que eu gostaria.

Lá estava eu, assistindo minha vida desmoronar novamente, completamente sozinha dessa vez.

Uma nova mensagem, me fez sair dos meus devaneios.

 

Não me faça ir ai u.u

[07:10 PM]

 

Sorri em meio ao choro.

Talvez eu não estivesse tão sozinha.

 

Na verdade...

Eu estou indo ai

[07:11 PM]

 

Vindo aqui? Como assim?

[07:11 PM]

 

Indo até sua casa

Vou pegar um táxi

[07:12 PM]

 

Aconteceu alguma coisa?

[07:12 PM]

 

Hum...

Eu só... Preciso ir

[07:12 PM]

 

Vc está bem?

[07:13 PM]

 

Para de fazer perguntas...

Posso ir?

[07:13 PM]

 

Claro

Mas eu posso te buscar, se quiser

[07:13 PM]

 

Não precisa

Nos vemos logo

[07:14 PM]

 

~||~

 

Minhas mãos estavam agarradas nas laterais do encosto de cabeça do banco do carona, enquanto meu coração parecia querer sair pela garganta. Eu podia ouvir claramente o retumbar das batidas, fortes e descompassadas, o que deixava-me levemente atordoada e enjoada.

Respirei fundo, e encostei a testa contra o estofado do banco da frente, fechando os olhos.

– A senhora está bem? – o taxista, que parecia ter um pouco mais que trinta anos, perguntou, em tom preocupado.

– Sim. Me dê mais um minuto, por favor – pedi, sem me mover.

– Claro – respondeu ele.

Apertei mais forte as minhas mãos fechadas, e senti as lágrimas se formarem embaixo das minhas pálpebras.

Desde o momento em que percebi que Peeta não me deixaria sozinha, meu coração ficou inquieto, como se faltasse algo essencial pra ele voltar a bater em seu ritmo normal, e eu sabia o que era.

Eu sentia, em cada célula do meu corpo, que eu necessitava urgentemente do consolo que só o abraço de Peeta tinha, e isso me assustava.

Me assustava tanto, que fazia um bom tempo que eu estava dentro daquele táxi, encarando aquela bendita casa, enquanto o taxímetro rodava loucamente.

Desde que eu cheguei ali, assisti várias vezes, algumas luzes acenderem e apagarem, conforme alguém caminhava pelos cômodos, mas eu nenhum momento tive coragem de sair do carro.

Ergui a cabeça, e inspirei profundamente, antes de abrir os olhos, e encarar o motorista, que me observava pelo retrovisor.

– Quanto é? – perguntei em voz baixa, sentindo-me atordoada.

– Olha, moça. Eu deveria cobrar uma grana preta por ter ficado parado por tanto tempo aqui, mas a senhora parece tão mal, que vou cobrar só a viagem – o taxista declarou, virando a cabeça para me fitar diretamente. – São dez pratas.

Dei um sorriso fraco, tentando parecer grata, enquanto tirava o dinheiro da bolsa, e estendia em sua direção. O homem pegou as duas notas de cinco dólares, e as enfiou no bolso da camisa.

– Obrigada – murmurei, abrindo a porta.

– A senhora tem certeza que está bem? – perguntou, antes que eu saísse, fazendo-me voltar a olha-lo, deixando apenas uma perna pra fora do veículo. – Eu posso te levar até um médico, ou coisa parecida. Seu rosto tá tão branco, que tá parecendo um fantasma.

Soltei um riso fraco.

– Eu vou ficar bem – respondi, saltando pra fora. – Obrigada pela ajuda e pela preocupação – agradeci, fechando a porta, e arrumei a bolsa no ombro.

O homem deu um pequeno sorriso, e apenas assentiu com a cabeça, antes de sair com o carro.

Eu não precisava deixar claro que eu necessitava dos cuidados de Peeta, certo?

Mesmo precisando do consolo dele, eu ainda me sentia confusa com o que estava acontecendo entre nós dois, por isso, eu não queria demonstrar fragilidade. Talvez, só o fato de vê-lo, eu me sentiria menos desolada, e poderia voltar para o meu apartamento, um pouco em paz.

Meu apartamento, pensei com sarcasmo, enquanto alcançava a calçada com passos rápidos. Aquele apartamento não tinha nada de “meu”. Com certeza, Manoela havia destruído o pouco de felicidade que eu vinha sentindo.

Por que tudo ao meu redor era tão preto e branco?

Bom. Nem tudo.

Suspirei, ao lembrar da minha própria analogia, dizendo que Peeta era o sol, em meio ao céu nublado e constante que era a minha vida. Talvez, eu não tivesse como fugir de algo tão grande como o “sol”.

Em questão de segundos, eu estava parada em frente à entrada da casa.

Inspirei lentamente, e fechei minha mão direita, que estava fria e trêmula, para dar três batidas na porta de madeira.

O silêncio tomava conta da atmosfera, graças a falta de movimento da rua, por isso, eu conseguia ouvir claramente a minha respiração nervosa, e meu coração saltitando no peito.

Dei mais três batidas contra a madeira, e decidi aguardar, segurando com força as alças da bolsa em meu ombro.

Quando pensei em me virar, para correr até a avenida principal, e quem sabe, arranjar um outro táxi, a porta foi escancarada. Nossos olhares se cruzaram, e Peeta começou a me estudar cuidadosamente. A preocupação ficou estampada em seu rosto, depois que ele terminou de me analisar, e finalmente, ele se manifestou:

– Você está bem? – perguntou, em um tom sério, que eu não ouvia há dias.

Meu coração aumentou tanto as batidas, ao ouvi-lo parecer tão preocupado, que eu sentia que desmaiaria a qualquer momento. Sabendo como eu realmente precisava de Peeta, tudo parecia mais intenso, naquele momento.

Minha boca secou, e minha pele começou a formigar. Eu sentia como se meu cérebro estivesse entrando em curto circuito, e eu não conseguia pensar. Não, ao sentir o peso do olhar de Peeta sobre mim, como se destrinchasse cada pedacinho do meu ser, em uma tentativa de descobrir o que estava acontecendo, para eu ter ido até sua porta, e não ao contrário.

Então, sem pensar em nada, minha boca se abriu, e a frase escorregou por entre meus lábios:

– Você é um idiota.


Notas Finais


Beijos ♥


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