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História O Som da Música - INTERATIVA - Capítulo IV - Alerta de Tempestade


Escrita por: IamSpartacus

Notas do Autor


Salve peregrinos!
Prometi capítulo no meio da semana e promessa é dívida! Esses dias tive um surto de criatividade, porém estava estudando para uma apresentação na faculdade e não escrevi nada, mas por sorte fiz umas anotações. Devo ter uns 2 ou 3 capítulos articulados já e tenho certeza que eles vão deixar vocês desnorteados!

Outra coisa que queria dizer é, a fanfic já conta com 10 personagens músicos. E não é tarefa fácil ambientar e introduzir eles na história. Portanto declaro que, por enquanto, estão FECHADAS AS VAGAS PARA MÚSICOS. Porém só para músicos, se você que ainda não tem personagem e tá pensando em criar um engenheiro de som, assistente de palco ou produtor fica a vontade, vai até me ajudar.

Boa leitura a todos!

Capítulo 5 - Capítulo IV - Alerta de Tempestade


Fanfic / Fanfiction O Som da Música - INTERATIVA - Capítulo IV - Alerta de Tempestade

Novamente o sol raiava do lado de fora. Por uma pequena fresta feita pelo buraco das traças na cortina velha os raios solares entravam no quarto parcialmente destruído e atingiam o rosto do homem de barba loira. Billy não queria acordar. As lembranças da noite anterior se repetiam infinitamente na sua mente e mesmo quando a ação de fato terminou o sonho que teve foi satisfatório o bastante para preservar os bons momentos. Eles haviam feito em cada canto daquela casa, de fato só se lembrava de ter ido dormir um pouco antes do amanhecer.

Revirou-se na cama afim de escapar do feixe de luz, mas no fim das contas já estava acordado. Passou a mão no rosto limpando os olhos e deixou um longo bocejo escapar. As costas ardiam e mover-se as vezes era realmente desconfortável, Trixie não pegou leve nos arranhões e de certa forma aquilo era ótimo.

Ele virou-se para o lado oposto voltando para o feixe de luz enquanto procurava o celular no criado-mudo que ficava ao lado da cama. Não enxergou o celular mas viu o emaranhado de tecido que suas roupas faziam quando foram aleatoriamente jogadas no chão algumas horas atrás. Um sorriso safado brotou em seus lábios quando identificou a calcinha branca com babado azul e a estampa escrito “Let there be cowgirls”.

No momento seguinte ele foi surpreendido com a loira subindo em seu colo. O olhar safado de quem tinha um apetite insaciável era uma marca característica dela. Sem explicações e sem proferir qualquer palavra os lábios se uniram como se a necessidade pelo sabor do outro fosse tão grande quanto a necessidade de respirar. O corpo dela contra o seu e aqueles truques que só ela sabia fazer nos momentos de intimidade, era uma completa loucura, uma droga que ele sabia que acabaria ficando viciado.

Não demorou para a indecência de Trixie toma-la por completo. Os beijos foram descendo numa trilha suave e prazerosa, saber que ela estava sem calcinha então era a cereja do bolo, não que ele pudesse fazer algo enquanto estava totalmente a mercê dela. Os beijos foram de seu queixo para seu pescoço, onde ela depositou uma mordida ávida que sem dúvida deixaria uma marca. Então foram descendo mais e mais, passaram pelo seu peitoral e, no abdômen definido, a língua fez um trabalho impecável. Os pelos de seu braço estavam completamente arrepiados. Ele pendeu a cabeça para trás quando a loira finalmente chegou entre suas pernas.

Ela usava a boca como se tivesse possuída por um espírito glutão. Chupava, lambia, beijavam, não necessariamente nessa ordem. Em meio a êxtase de querer possuí-la novamente e o maravilhoso sexo oral que estava recebendo em plenas oito da manhã não havia pensamento que pudesse cortar o momento. A mulher realizou de seus truques enquanto alternava entre massagear sua virilha e masturba-lo. O celular tocou e claramente Billy nem olhou novamente, apesar do desconforto de imaginar poder ser algo importante, não mais importante que o aqui e o agora.

Ele olhou para baixo comtemplando a visão dela com a boca ocupada e o quadril elevado. Um gemido escapou de seus lábios enquanto podia sentir que chegava no seu ápice. – Trixie... – falou entre a respiração pesada – ...eu vou.. – ela pouco deu importância, sugou com mais vontade e o inevitável ocorreu. Despejou o sêmen direto na boca dela que parecia completamente a vontade com a situação. Ela engoliu e no fim ainda passou a língua entre os lábios. Por Deus, aquela mulher sabia o quão sexy ela era? Ela sabia como a imagem de Deus e do Diabo se manifestavam nela em momentos diferentes? Ela sabia que provavelmente Billy já estava completamente apaixonado?

O celular tocou novamente e ele ainda arfava quando ela se levantou da cama completamente nua e passou a caminhar em direção ao banheiro. Acabou cedendo a curiosidade e pegou o celular, quem o ligava não poderia ser pior. Jack estava estampado na imagem do visor, era a segunda ligação, antes também fora ele quem atendeu. A culpa atingiu Billy como um cruzado do Mike Tyson.

— Não demore. – ouviu de Trixie que parava na porta do banheiro olhando-o de rabo de olho antes de entrar. Afrodite se envergonharia na presença daquela mulher.

Mesmo achando melhor não atender, mesmo sabendo que jamais poderia revelar ao amigo o que ocorreu ali, ele tinha que atender. Foi só então que se recordou que eles iam se apresentar numa cafeteria pela manhã. Aquilo não poderia ser pior, poderia?

— Puta merda Jack, eu esqueci completamente. Me desculpa, tive uma noite... – a palavra errada quase escapou de seus lábios – ...turbulenta.

— Eu também não fui, mas não é por isso que eu te liguei. – a voz de Jack estava ligeiramente mais agitada que o normal, algo estava acontecendo, mas o próprio Billy tinha coisas de seu interesse acontecendo naquele lugar. Ele quase que inconscientemente já tinha andado até o banheiro e permanecia na porta apreciando a visão daquela mulher indecente lavando os cabelos que iam até o cóccix.

— Billy, você ainda tá aí? – Jack falou somente ouvindo o som da água caindo do outro lado da linha. – Mas que diabo Billy você não tá batendo uma, tá? – gritou pelo telefone.

William Gates finalmente despertou de seu transe ouvindo o amigo gritar. Se afastou rápido do banheiro voltando a sentar na cama. Se Jack ouvisse a voz de Trixie ele teria um sério problema então era melhor não arriscar.

— Pode falar, o que houve? – respondeu ainda um tanto quanto desnorteado e distraído.

— Liga a TV agora. Isso tá passando em todos os canais. – brandou agitado.

Billy ligou a TV do quarto que ficava acima de uma cômada, uma pequena televisão de vinte e uma polegadas, daquelas antigas que ainda possuem a enorme parte traseira. Ele precisou mexer na antena interna para sintonizar em algum canal, foi quando conseguiu captar o sinal da ABC. Estava passando um desses programas matinais que fala de tudo um pouco. Notícias do dia, dicas para a casa, receitas, convidados do ramo do entretenimento e fofocas sobre celebridades.

— Que merda é essa Jack? Você anda assistindo isso agora? – algumas risadas escaparam entre o tom altamente irônico de Billy, mas Jack pareceu não ser afetado. Ele continuou em silêncio até que a apresentadora finalmente tomou voz.

A mulher que vestia um terninho vermelho tom de vinho e lembrava muito a personagem Fish Mooney do seriado Gotham da DC começou a falar enquanto à sua direita abria um pequeno quadro com algumas gravações. O loiro ficou completamente sem palavras.

— Na noite de ontem a nova queridinha do mundo country, Grace Dominik Lanchester, ou Grace Cameron, filha de ninguém menos que Margaret Cameron foi vista saindo nada contente de uma festa num condomínio de classe alta em Lockland Springs no leste de Nashville. – a imagem cortou para uma cena que Grace parecia discutir fervorosamente com o namorado, Gared Landers. – Aparentemente segundo nossas informações ele teria brigado com Gared Landers, seu namorado ex-guitarrista da banda alemã Krusher e atual guitarrista da Grave Digger. Mas Mary, ninguém poderia supor o que essa menina poderia fazer.

Mary era a âncora do programa, ela ficava no estúdio enquanto a mulher que parecia a Fish Mooney estava na rua fazendo a reportagem. – O que você descobriu?

— Não sabemos ainda o que houve entre o casal, mas uma hora depois Grace foi vista saindo de seu carro com um homem desconhecido. – respondeu a repórter.

Na tela surgia a imagem da nova sensação do country saindo de seu carro caro com ninguém menos que Seth Bullock. O silêncio entre Jack e Billy era impagável, até mesmo Trixie que tinha acabado de sair do banho ficou pasma com o que viu. Logo em seguida cortaram para uma imagem que parecia ter sido gravada de um celular que mostrava Grace e Seth dançando dentro da casa de shows.

— O que você acha Mary? É possível que Grace já tenha trocado o namorado por esse rapaz? – falava a quase cosplay de uma das vilãs Gotham exibindo um sorriso sarcástico no rosto.

— Eu não sei não, mas é bem possível. Grace tem só dezenove anos enquanto o namorado tinha vinte nove. Vão dizer que amor não tem idade, mas convenhamos que dez anos de diferença é uma grande distância. Além do que, eu particularmente prefiro esse novo, o antigo tem aquele visual todo estranho e ‘dark’. – comentou Mary em tom animado enquanto a gravação do celular voltava a se repetir incansavelmente na tela.

— Liga pro Seth agora Billy, meu saldo tá acabando. – a voz de Jack mantinha ainda o tom de incredulidade, era simplesmente surreal pensar que o recém chegado na cidade já estava no pique de seduzir artistas jovens e famosas. – Que cachorrão esse senhor Bullock. – falou com os devidos direitos de um alívio cômico.

Jack desligou, Billy e Trixie se entre-olharam. Eles não sabiam o que dizer nem pensar. Só por precaução eles mudaram de canal inúmeras vezes e a surpresa desagradável confirmou que aquela notícia estava sendo exibida em praticamente todos os canais disponíveis na região e alguns até nacionais.

— Para quem tava caidinho pela Catt ele até que se recuperou rápido. – concluiu a loira enquanto caminhava até a cômada e abaixava-se empinando a bunda num ato bem claro de induzir Billy ao sexo novamente. A missão acabou falhando uma vez que o loiro tinha os olhos vidrados no visor do celular enquanto procurava o registro de Seth em sua agenda telefônica.

Praticamente do outro lado da cidade o senhor Bullock parecia ter desfrutado de um sono bem tranquilo e revigorante, mesmo considerando que passou a maior parte da noite em claro, não com agitações tão íntimas quanto uma certa dupla de loiros, é claro. Ele despertou e se espreguiçou. Encarou o quarto e tudo o que conseguiu pensar foi “caro”.

Levantou-se da cama mirando um colossal espelho que ocupava metade da parede a sua frente, foi só então que os detalhes começaram a fazer algum sentindo. Tudo ali dentro era tão caro que ele sabia que não conseguiria comprar mesmo se vendesse todos os seus órgãos no mercado negro. Aquilo não fazia o menor sentido uma vez que a última coisa que ele se lembrava era de estar dançando ao som de The Band Perry. Sem muita demora ele também percebeu que estava sem camisa, jogada no chão ao lado da cama, e que tanto o cinto quanto a calça estavam soltos e frouxos. Ele não precisava de mais coisa para imaginar o que poderia ter acontecido.

— Não, não, não, não... – repetiu quase desesperadamente enquanto pegou com agilidade a camisa do chão e abriu a porta. O corredor curto dava direto para a sala e a cozinha americana separada da sala apenas por uma meia parede.

No fundo, cozinhando algo que cheirava muito bem, estava Grace. A mulher acabara de fechar a geladeira quando deu de cara com a visão de Seth Bullock sem camisa ostentando o bom físico e com as calças no joelho deixando a bel prazer dos interessados o volume contido na cueca box de marca irrelevante.

— Já chega assim? Não convida nem para um jantar primeiro? – comentou em tom brincalhão a jovem enquanto sorria e mostrava a língua para ele. Parecia uma figura completamente diferente da que ela era na noite anterior. Ela parecia ter recuperado a vivacidade ou talvez a simples alegria.

Foi só com a piada que Seth olhou as calças e se recordou que assim que levantou não tinha abotoado o jeans ou fechado o sinto, ele simplesmente tinha levantado as calças e saído correndo. Precisou de alguns segundos para superar a vergonha e esquecer que queria enfiar a cara em baixo da terra para finalmente ajeitar o jeans surrado e vestir, adequadamente, qualquer outra peça ou acessório de indumentária.

— Grace, ontem depois que saímos daquele bar. Nós... – ele procurou alguma palavra melhor para usar, realmente tentou pensar em algo não tem direto e um pouco mais sutil, mas era impossível. – ...a gente...

— Transou? – ela acabou completando enquanto se virava para ele exibindo dois pratos brancos feito o mármore contendo uma porção de ovos mexidos e algumas fatias de bacon. Ela caminhou até a mesa de vidro forrada com uma toalha que mais parecia um tapete persa, daqueles que você nunca vai ver pois é pobre, e colocou os pratos ali junto de uma garrafa térmica metálica que exalava cheiro de café forte, um arranjo de petúnias e uma jarra com um suco vermelho.

— Ah Seth, você não se lembra? – ela ia sentando-se na cadeira enquanto falava – Nós chegamos um pouco bêbados. Começamos a transar aqui no sofá, mas eu estava com muita sede então acalmei os ânimos e fui pegar um pouco de água, quando eu me abaixei você nós começamos a fazer um anal bem gostoso aqui na cozinha mesmo e só terminamos no quarto quando eu cavalguei em você até a cama quebrar.

Quando ela terminou de falar Seth estava completamente perplexo, parecia que ele tinha encarando a Medusa. Boquiaberto e com os olhos arregalados as palavras não processavam em sua mente e parecia aquele momento que tudo congela no seu computador e você começa a xingar e bater na máquina.

Grace caiu na gargalhada vendo a cena e logo colocou uma fatia do bacon na boca. – Não se preocupe eu estava apenas brincando. Não aconteceu nada. Você estava um pouco mais altinho por causa das cervejas que bebemos na noite anterior e o porteiro do prédio precisou me ajudar a subir com você até aqui. Eu só tirei sua camisa e te joguei na cama do quarto dos hóspedes. Você dormiu parecendo que tinha tomado um tiro até agora. – deu de ombros e voltou a comer.

Um alívio sem precedentes tomou o corpo de Bullock que teve uma crise de risos logo em seguida. Ele tinha ido do inferno pro céu em questão de segundos, sem falar que odiava ficar bêbado, por isso sempre tentava maneirar na bebida. Não era nenhum questão religiosa, era apenas princípios, não queria perder a razão, é quando se perde a razão que as piores coisas costumam acontecer. Sem falar que ele ficou completamente traumatizando quando teve seu primeiro porre de vinho aos quinze anos e acordou entre as galinhas no galinheiro do vizinho. Não foi nada legal precisar fugir de lá completamente nu enquanto tentavam lhe acertar com uma espingarda de matar pombos.

— Nossa senhora, eu quase tive um infarto agora. – comentou se sentando à mesa e bebendo uma boa xícara de café. Forte e amargo do jeito que ele gostava. Trocaria os ovos com bacon por um humilde pão com geleia, mas não iria reclamar, tinha quase certeza que a galinha que chocava aqueles ovos deveria passar o dia de biquíni e óculos escuros em alguma piscina num spa de luxo para galinhas.

Em tempo cronometrado o smartphone dela tocou vibrando a mesa de vidro como se fosse um terremoto, já no bolso dele o Zenfone soou a intro da música Amanda de Waylon Jennings. Para ela era o empresário, para ele era Billy, ambos claramente eufóricos, só que um raivoso e o outro completamente animado.

— O que? – gritaram juntos Grace e Seth. Eles trocaram olhares de espanto muito brevemente quando ela praticamente saltou da cadeira para o sofá e ligou a televisão onde em todos os canais passava a mesma reportagem que Billy, Trixie e Jack tinham visto.

— Meu Deus... – escapou dos lábios de Seth enquanto do outro lado da linha Billy já estava em êxtase chamando-o de “cachorrão”, “malandro”, “pegador” e até imitando os latidos de um cachorro.

A animação e alegria antes estampadas no rosto de Grace deram lugar a uma expressão quase assombrosa de seriedade e preocupação. Ela apoiou os cotovelos nos joelhos e em seguida tapou a boca com ambas as mãos. Era incrível como a mídia não perdia tempo em espalhar suas mentiras e criar reportagens completamente fantasiosas e desconexas, mas também, talvez tinha sido ingenuidade da parte dela suspeitar que algo assim não aconteceria. Ela era uma figura pública, mesmo que teoricamente nova no mundo das celebridades, era filha de uma artista famosa e seu primeiro single, lançado duas semanas atrás já despontava como hit entre o top 20 da billboard country e o top 100 da billboard hot 100.

— Está tudo bem Grace, é só uma manchete idiota. Eles precisam disso para atrair audiência, vamos acabar com os rumores e tudo vai estar resolvido. – ele tinha se levantado e sentado no braço do sofá ao lado dela. Só agora ele tinha notado a imponente varanda que havia no apartamento e o grande número de carros e pessoas que se aglomeravam lá em baixo.

— Seth, me desculpa eu acabei te arrastando para isso. – o tom de voz amargurado era o mesmo que ela tinha usado na noite anterior. – Eu briguei com meu namorado ontem e nós terminamos depois da discussão. Dirigi aleatoriamente até a gente se encontrar naquela rua e não passaram-se nem seis horas para isso virar manchete na imprensa. – Grace abaixou a cabeça e levou as mãos aos cabelos. Depositando-as entre as madeixas negras numa clara expressão de desconforto.

Ele não sabia o que dizer, estar sob os holofotes pode parecer ótimo para quem aspira a fama, mas a verdade é que pode ser uma jornada bem desconfortável quando você perde aqueles momentos de solidão e calmaria que todo mundo precisa, ocasionalmente, para colocar os pensamentos em ordem, refletir ou simplesmente relaxar sem grandes preocupações. Seth torceu os lábios voltando a olhar pela janela, aquilo parecia a cena de um filme de apocalipse zumbi.

— Não é tão ruim quanto parece. – respirou fundo e colocou uma das mãos sobre o ombro dela, fazendo-a encará-lo. – No fim tudo dá certo, se não deu certo, é porque ainda não é o fim. – deixou um sorriso bobo surgir entre os lábios, aquilo até apaziguou um pouco toda a preocupação de Grace, mas não foi o suficiente para eliminá-la.

— Não é tão simples assim. – ela murmurou – Desde uns dias pra cá eu venho me sentindo meio enjoada pelas manhãs sabe? Ontem antes de ir encontrar o Gared eu resolvi passar na farmácia. Não fiz o teste ontem, mas contei para ele que minha menstruação estava atrasada alguns dias. – ela fez uma pausa, mas nem precisava terminar as palavras para que ele já soubesse o que ela ia dizer. – Hoje de manhã eu fiz o teste, deu positivo. Eu estou grávida.

Era um turbilhão de pensamentos e emoções sem igual. Seth abriu a boca, porém som algum saiu. Não sabia se a parabenizava ou se ficava de luto. Grace Cameron tinha apenas dezenove anos, a pouquíssimo tempo tinha lançado seu primeiro single. No ponto de vista artístico ela tinha assassinado a sua carreira a sangue frio, no ponto de vista humano um bebê é uma benção, lógico, mas para ela, era muito a perder.

Foi então que batidas e solavancos furiosos colidiram contra a porta da sala. Eles não paravam, mas pareciam serem feitos por apenas uma pessoa. A voz soou irada atrás da entrada do apartamento.

— Grace, abre essa porta agora. Sou eu o Gared. Precisamos conversar. – Gared Landers estava ali, claramente furioso com as notícias da TV e pelo término do namoro. Grace encarou Seth sem saber o que fazer, Seth também não tinha ideia de como proceder. – Vamos Grace, mas que merda! Eu sei que você está aí com ele. Abre essa porra de porta!


Notas Finais


E ae o que acharam do capítulo? A treta tá batendo forte né!? Imagina quando Trixie e Billy encararem o Jack. O diabo vai sair do inferno pra assistir, tenho certeza!!

Bom, sobre as músicas. Essa aqui foi a que tocou no celular do Seth:
— Amanda de Waylon Jennings (um clássico dos tempos de ouro do country): https://youtu.be/jKjT6RsIFjA
— Sobre as cenas de Billy e Trixie gosto de pensar que eles caíram nos puff puff ao som de Arctic Monkeys. Mais especificamente com as músicas Are You Mine (https://youtu.be/VQH8ZTgna3Q?t=23s) e Do I Wanna Know (https://youtu.be/bpOSxM0rNPM). Fazem bem o estilo de algo bem animado com a Trixie, não?

Agora vamos lá. Vocês tem que me ajudar em três pontos, ambos são sobre a história.
1. Estou pensando em criar uma espécie de "voz do personagem". No caso vocês escolheriam um cantor ou banda e ele seria a voz do personagem de vocês. Os personagens começariam a fazer suas próprias músicas que seriam as músicas dessa banda ou cantor. O que vocês acham? Lembrando que não podem ser cantores muito conhecidos e tem que ser dentro do gênero musical que vocês colocaram seus personagens. O que acham?

2. Billy e Trixie devem contar assim que encontrarem o Jack sobre o que houve? É claro que o Billy se sente culpado, porém ele está completamente enfeitiçado pela Trixie.

3. O que Grace deve fazer? Esconder Seth e deixar Gared entrar? Fugir pela janela? Chamar o segurança/porteiro para colocá-lo para fora? Vamos lá, deem ideias e soluções.

E de bônus presentinho para vocês! To fazendo o Aestethic de cada personagem da fic. O primeiro a sair foi o da Trixie. Confere lá: http://iononparloitaliano.tumblr.com/

Até o próximo capítulo gente, espero que tenham gostado desse. O próximo só sairá no final de semana.


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