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História O sorriso que eu tanto amo. - Mortes acontecem...


Escrita por: Rafaa_chan

Notas do Autor


Voltiiii.
Não garanto felicidade nesse capítulo...

Capítulo 8 - Mortes acontecem...


~ Gon POV ~

Haruna me chamou de dentro da loja para escolher uma pulseira de amizade ou algo assim, pensei em chamar o Killua mas a loira rejeitou a proposta e o albino ficou sozinho do lado de fora. Acabou por não dar certo por que Haruna não gostou de nada e disse que o colar não combinava comigo, mas eu comprei dois colares um com o pingente de lua e o outro de sol.

Saímos da maldita loja e Kill não estava mais apoiado na parede com as mãos no bolso, ele sumiu sem falar nada :

- Isso é ruim. - Alluka disse.

- Ele pode ter ido comprar alguma coisa lá atrás. - A loira já estava retomando o caminho, mas algo não me deixava ir embora.

Senti um cheiro familiar ao me aproximar de uma esquina, era cheiro de chocolate, o preferido do albino :

- Alluka, você consegue falar com a Nanika? - Ela assentiu, fechou os olhos e ficou estática.

Segui o cheiro que Killua deixara para trás, cada vez ficando mais forte. Gritei pela morena quando encontrei uma embalagem de chocorobot e a guardei no bolso traseiro, junto com os colares que comprei. Alluka conseguiu a localização de uma casa abandonada e eu entrei a passos largos gritando pelo albino.

Entrei num quarto grande com móveis cobertos por panos e lençóis, vasculhei por vários quartos e percebi a ausência das garotas, agora teria que procurar por três pessoas ao mesmo tempo!

Uma porta de madeira escura me chamou atenção, ela era maior que as outras e estava com uma fresta aberta. O desespero me dominou por inteiro...

Killua estava preso por correntes de ferro nos pés e nas mãos.

O sangue escorria dos seus cortes profundos, era como a nascente de um rio. Minhas lágrimas escorreram e corri para o albino que estava de olhos fechados até eu encostar nos seus ferimentos, ele arquejou e chamou meu nome :

- Não se esforce tanto. - Tentei abrir as algemas, sem sucesso, e pensei em socar mas poderia quebrar o pulso de Killua.

- Gon-chan... - Uma voz fina e chorosa chamou minha atenção, quando me virei Alluka chorava enquanto Illumi acariciava seu cabelo com seu rosto frio de sempre.

- Olá, Gon. Hmm... O que Kill viu em você para se apaixonar dessa forma? - Ele inclinou sua cabeça para o lado me analisando. - Bem, já o recuperei mesmo. - Agulhas apareceram entre seus dedos e vieram em minha direção.

Eu desviava de todas as agulhas de Illumi mas ele sempre me acertava com suas unhas quando se aproximava. Meu braço esquerdo sangrava e eu sentia o sangue escorrendo da minha cabeça. Eu concentrava toda a minha aura na palma da minha mão e a lançava no assassino, fazendo buracos nas paredes e no teto. Eu ofegava e apertava meu braço molhado de sangue:

- Terei que esconder o corpo e Kaluto já foi embora para me fazer esse favor. - Illumi não parecia cansado mesmo tendo pulado e corrido por todo o lugar.

- Cala a boca! - Me apoiei na parede e lancei o resto da minha aura mirando acima de sua cabeça e logo desabando no chão.

- Errou. - O irmão do albino se aproximava e eu torcia para que meu plano desse certo.

Antes que ele se aproximasse o teto rachado estremeceu e caiu no meu alvo. Sorri quando Illumi foi esmagado pelas pedras, me levantei com bastante esforço e fui até Killua que parecia ter assistido tudo, Alluka veio chorando e com a chave na mão. Abriu as algemas do irmão dos pulsos e tornozelos e segurei quando o albino desabou :

- G-Gon...- Ele riu. - Valeu. - O coloquei nas minhas costas.

- Eu tenho que retribuir, né? - Retribui o sorriso e saímos da sala. - Alluka onde está a Haruna?

- E-Ela já deve e-estar... - Desabou em lágrimas.

Alluka me levou para o fim do corredor do terceiro andar, os corredores tinham o chão cobertos por carpete vermelho, macios e cheios de pó. A morena parou na frente da última porta e a abriu com os olhos fechados e vermelhos. Eu não aguentava mais, as lágrimas escorriam pelo meu rosto do mesmo jeito que o sangue fresco da loira escorria e pingava no chão. Tinha os braços presos atrás da cadeira e uma faixa cobrindo seus olhos e o sangue a cobria, parecia ter sido torturada por um tempo e deixada para morrer. Killua desceu das minhas costas e se apoiou na parede, me aproximei de Haruna, acariciei seus cabelos úmidos e beijei sua testa :

- Kaluto passou aqui antes de ir embora.

- Percebi. - Voltei para albino e o abracei com força, mesmo meu braço ardendo. - Não vou deixar fazerem nada com você Kill! - Fiz a promessa.

- Eu também, mochizinho. - Killua me roubou um selinho e sorriu. - Vamos?

- Sim! - Eu o coloquei nas minhas costas e fomos para fora daquele lugar que eu tanto queria esquecer.


Notas Finais


Eu sei que ela não merecia tanto, mas achei que se encaixava com a família Zoldick.
- Você é uma pessoa horrível!
- Talvez um pouquinho hihi. * Esconde a faca cheia de sangue*


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