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História O Support do Papai - Dos


Escrita por: taozing e Prolyxa

Notas do Autor


~prolyxa: hellooooooooooooooous, pessoas! A GENTE VOLTOU! olha, eu quero agradecer pelos favoritos na fic e pelos comentários que nós vamos responder, tá bom? Só dar uma aliviada na escola/cursinho/faculdade das gurias aqui e logo respondemos, beleza? MAS obrigada mesmo por dar tanto carinho à fic ♥ espero que gostem desse chanyeol mais uke que minha existência o/

~taozing: eu to tão feliz por a gente estar com quase 200 fvs que acho que vou chorar ijodifol sério, muito obrigada pelo carinho e pelos comentários, que, apesar da gente não ter respondido ainda, lemos todos com muito amor <33

~Coneislandqueen: Woooooow Vocês são destruidores mesmo, hein? Quase 200 favoritos em um único capítulo *^* Vocês são maravilhosos ♡ Espero que continuem gostando da fanfic e... Não sei mais o que dizer kddnjdjd sou péssima nisso kkkkk BEIJOS NO KOKORO ♡

BOA LEITURA!!!

obs: reparem nos títulos dos capítulos (e sim, tem mais um, que é o final, beleza?) Liga dos...

Capítulo 2 - Dos


 

Chanyeol se encontrava sentado em um banco de concreto na praça que ficava ao lado do centro de eventos da cidade, lugar este onde a feira geek havia acontecido durante o dia todo, balançando suas compridas pernas para lá e para cá. O rapaz estava compenetrado na tela do seu celular, jogava uma versão de Zelda para android, que nem tinha notado o céu escurecer e o local ir esvaziando aos poucos, restando somente ele e alguns gatos pingados. Fazendo Link avançar para dentro do bosque Minish atrás de informações sobre a tal espada sagrada, Chanyeol ouviu passos ao longe aproximando-se de si e desviou o olhar do jogo.

O Park assistiu Byun Baekhyun parar em sua frente, fitando-lhe de um jeito divertido, como se não estivesse acreditando que encontraria o outro à sua espera. E talvez fosse a luz da noite ou até mesmo o tanto de proximidade com um olhando diretamente nos olhos alheios, que fez Chanyeol finalmente notar que além de Baekhyun ser o gênio que tinha desenvolvido seu jogo favorito, também era bonito à beça. Deus era tão injusto, sinceramente.

Byun Baekhyun era uns bons centímetros mais baixo que Chanyeol, isso não tinha como negar. Sua pele branquinha como folha de papel virgem deixava óbvio que o cara tomava pouco sol por ficar grande parte do seu tempo enfurnado em uma sala desenvolvendo mais jogos para o mundo nerd. Seus cabelos tinham uma coloração bonita que durante o dia pareciam o mais puro mel e que à noite tornavam-se escuros como chocolate derretido.

Por baixo daquela camiseta azul-escuro com os dizeres “ERROR”, e do jeans de lavagem desbotada com os joelhos rasgados, o corpo de Baekhyun tinha uma boa aparência. Afinal, ele costumava visitar uma academia que existia no seu prédio quando sentisse que estava perdendo a boa forma. Além disso, apesar de aparentar ser jovem, algo comum entre os coreanos, Baekhyun beirava a casa dos 30.

E o modo que ele olhava analisando cada coisinha mínima, deixando um quê a mais que era incompreensível ao Park, transparecia um nível de conhecimento maior, o que contribuía para deixar de lado a imagem de um cara qualquer. Byun Baekhyun tinha presença, tinha poder, sua pessoa inteira se destacava sem dificuldade alguma.

– Você veio, graças ao reino de Asgard! – Chanyeol falou por fim, guardando o celular no bolso do jeans. – Pensei que fosse me dar o cano.

– E eu ia fazer isso – Baekhyun respondeu na lata. – Não costumo bancar de babá pra pirralho.

Chanyeol tentou não transparecer sua pequena chateação ao ser chamado de pirralho por alguém mais baixo que si.

– E o que te fez mudar de ideia? 

– Bom, você não tem um desafio para cumprir? – Baekhyun apontou para uma soverteria que ficava na outra esquina. –Vamos tomar um sorvete e...

– E...? – Chanyeol repetiu.

– E aí você honra esse teu tamanho e me mostra que de pirralho você não tem nada.

– Além disso, meu nome é Park Chanyeol e não pirralho, é meio idiota me chamar assim – Chanyeol reclamou depois de bufar.

Baekhyun riu sarcasticamente.

– Falou a pessoa que usou cantadas de League of Legends para seduzir alguém.

Chanyeol baixou os olhos para o chão, meio envergonhado.

– Eu só queria te impressionar.

– E pagar muito mico também – Baekhyun concluiu. – Bom, você foi corajoso, isso eu preciso admitir.

Byun perdeu o olhar em Chanyeol por alguns segundos vendo o rosto do garoto ganhar um tipo de brilho ao ser chamado de corajoso. Acabou sorrindo por achar bonitinho o jeito expressivo que o outro tinha. Na verdade, Baekhyun achou um tanto que adorável Park Chanyeol por inteiro, porque olhando de longe para ele, sua figura grande e de voz grossa passava certa maturidade, mas ao ter a chance de se aproximar e de conhecê-lo um pouco mais como realmente é, descobriria aqueles seus sorrisos que apareciam aqui e ali sem aviso nenhum e a maneira infantil que se portava, dando a ele um ar de meninão.

– Venha, Park Chanyeol – Baekhyun chamou, dando alguns passos pela calçada. – Você tem que me seduzir, não é mesmo? Sou todinho seu.

Chanyeol arregalou um pouco os olhos ao ouvir a última frase, as bochechas ficando quase tão rubras quanto seus cabelos bagunçados. Desengonçadamente, Chanyeol ousou pegar na mão de Baekhyun, mas logo a soltou quando ouviu o mais baixo soltar uma risadinha.

– Tá tudo bem – Baekhyun disse, pegando na mão de Chanyeol com firmeza, apertando os dedos dele. – Vamos.

Atravessaram a rua e entraram na sorveteria. Chanyeol, morrendo de vergonha, admitiu que havia gastado todo o dinheiro no evento e que só tinha uns reles centavos no bolso. Baekhyun suspirou e balançou a cabeça, pagando pelos sorvetes dos dois – de tutti-frutti para Chanyeol e de maracujá para Baekhyun.

– Então, moleque – Baekhyun puxou assunto –, me fale sobre você.

– Hm, tipo o quê? – Chanyeol passou a língua pelo sorvete branco pontilhado de cores. Baekhyun seguiu o movimento da língua do outro com os olhos negros.

– O que você faz da vida? Além, claro, de jogar LoL e bater punheta. – Riu baixinho.

Chanyeol esbugalhou os olhos e quase deixou sua casquinha cair.

– E-eu...! – E corando, abaixou o tom de voz: – Eu tenho tanta cara de punheteiro assim?

– Só um pouco. – O moreno sorriu, brincando com a colherzinha de seu sorvete. – A camiseta do Dragon Ball e o vício em LoL contribuem pra essa imagem.

– Não sei o que LoL tem a ver com isso. – Fez bico. – Você é um dos desenvolvedores do jogo, não devia falar essas coisas.

– Por que não? – Baekhyun pôs uma colherada do sorvete na boca, degustou o sabor amargo e continuou: – Você fala como se bater punheta fosse algo ruim.

– Bater punheta não é ruim. O ruim é bater punheta – Chanyeol disse, desviando o olhar, afundando a bola de sorvete na boca.

– Hm, enfim – Baekhyun mudou de assunto. – Estuda? Trabalha?

– Estudo e trabalho.

– Dedicado. Eu era assim também.

– Espero que algum dia eu possa ser como você, então.

Baekhyun sorriu de canto, fitando Chanyeol. O mais novo olhou para o outro e sorriu envergonhado, mordendo a casquinha – que já se findava.

– E o que você quer fazer da vida? Já sabe? – Baekhyun inquiriu, observando Chanyeol acidentalmente se babar com o sorvete. Rindo, Byun alcançou um guardanapo e limpou o queixo lambuzado do ruivo, que corou com a repentina proximidade entre os dois. – Aí eu te chamo de pirralho e você reclama.

Chanyeol fez bico e terminou de mastigar a casquinha, ignorando o jeito que seu coração acelerava no peito.

Eu realmente devia parar de ver dorama”, pensou com seus botões.

– Bom, eu estudo robótica – retomou o assunto. – Então espero fazer robôs e salvar o mundo.

Baekhyun riu gostosamente, balançando a cabeça. Terminou também seu sorvete e chamou Chanyeol para irem embora, dizendo-lhe calmamente que lhe daria uma carona até a casa do mais novo.

– Obrigado. – Chanyeol sorriu ao sentar-se no banco do passageiro.

Baekhyun apenas sorriu e deu a partida, ligando a rádio e deixando qualquer música tocar, apenas para que não ficasse cem por cento silencioso dentro do carro.

– E você, Byun? – Chanyeol fitou o mais velho depois de alguns minutos. – Algum plano pro futuro?

– Plano pro futuro? – Baekhyun franziu levemente o cenho, fazendo uma pausa. –Até tenho, mas acho melhor não te falar.

– Hmm, jogo novo? – O ruivo sorriu animado.

– ...É. Jogo novo – afirmou, mas o sorriso diabólico que dançava em seus lábios parecia falar de qualquer outra coisa que não fosse um jogo.

Ou ao menos que não fosse um jogo para consoles.

– Nossa, já tô ansioso! – Chanyeol riu, não percebendo o sorriso sinistro do Byun. – Só de saber que é seu, eu já fico todo...

– Todo o quê?

– Todo coisado.                                

Baekhyun soltou uma risada soprada e entrou na rua da casa do ruivo, que era um tanto sombria; plenas nove da noite e já estava deserta e com pouca iluminação. O mais velho estacionou e fitou o Park, que o encarou meio desconcertado.

– T-tem certeza que tá tudo bem você ter pagado meu sorvete? – Chanyeol murmurou.

– Claro que sim, moleque. – Sorriu, mas seu sorriso não era nada amigável, e dessa vez Chanyeol percebeu. – Até porque, Chanyeol, eu sou um cara que defende a igualdade e os direitos iguais.

– Como assim? – O mais novo arregalou os olhos, já sentindo que estava ferrado.

– Eu paguei o sorvete, certo? – Baekhyun meneou a cabeça, levando os dedos finos até o cós da calça. – Então você paga o boquete.

Chanyeol achou que podia desmaiar ali mesmo.

– Que foi? Vai dizer que nunca fez isso antes? – Byun sorriu malicioso, levantando um pouco os quadris para descer o jeans.

– N-não – respondeu, as bochechas incrivelmente vermelhas e os olhos piscando rapidamente em nervosismo.

– Não se preocupa, você aprende rápido – falou, pousando uma mão no pescoço do ruivo, trazendo-o para mais perto. – Acho que vai ser melhor se você se ajoelhar... – sussurrou no ouvido do mais alto, fazendo-o se arrepiar.

No instante em que Baekhyun ousou direcionar seus lábios para a pele sensível do pescoço de Chanyeol, deixando um rastro úmido pelo local, o garoto sentiu seu alerta de virgem e pseudo-hétero soar dentro de sua cabeça. Foi difícil tentar manter o foco em seus pensamentos que gritavam para sair daquele carro de vidros embaçados quando uma das mãos do Baekhyun desapareceu do seu pescoço e buscou bobamente a de Chanyeol, levando-a até às calças do mais velho.

Sem querer, Chanyeol acabou se lembrando de um episódio da série Law e Order: SVU, onde uma menina na mesma situação que a sua foi encontrada mortinha num beco qualquer. Baekhyun não faria isso com ele, faria? Porque mesmo que Chanyeol fosse o mais alto entre os dois e tivesse uma quantidade considerável de massa cinzenta, o que não se comparava com a inteligência extrema de Byun, o garoto não aguentava um peido sem abrir o berreiro. E seu orgulho não ajudava nem um pouco.

Sair correndo do carro gritando por ajuda não era lá muito másculo – se bem que o conceito de másculo pra quem assiste Toy Story 3 e chora toda vez fica discutível –, e se saísse do carro, além de ter que aguentar a zoação por parte de Jongin e Sehun em não concluir o desafio, passaria o maior micão na frente de Baekhyun, o seu ídolo; aí sim seria digno de um pirralho. Então, o que seria pagar um boquete, não é? Levaria essa cruz por um bem maior.

Mas chupar um pinto que não fosse o seu seria complicado. Quer dizer, veja bem, Chanyeol uma vez disse a si mesmo que se tivesse que chupar um pinto na vida, gostaria que este fosse o seu, porque conhecia a estrutura do documento e não ficaria tão envergonhado. Francamente, Park Chanyeol. Tirando a parte em que ele não era nem um pouco narcisista e meio pancado da cabeça em pensar numa coisa dessas, enquanto sua mão sob a de Baekhyun massageavam a intimidade alheia, ficava cada vez mais claro que seria aquele dia que perderia a pureza da boca. Era muito garganta profunda feelings para ele.

– Não precisa ficar nervoso, garoto – Baekhyun falou rouco para Chanyeol, vendo-o se afastar ligeiramente no instante em que desceu o jeans por completo até os pés e ficou com a cueca e coxas aparentes. Byun abriu um sorriso de canto antes de também descer a cueca e deixar que seu pênis semidesperto ganhasse ar. Chanyeol estava encostado na porta do passageiro, olhando a cena e sentindo suas bochechas ficarem quentes. Aquela era a terceira vez na vida que tinha a chance de ver um pinto que não fosse o seu. – Vem cá, vem.

Meio hesitante, aproximou-se. Não queria fazer aquilo. Não queria mesmo. Em nome de qualquer entidade superior, Park Chanyeol não queria meter na boca o pinto de alguém. Malemá sabia chupar um sorvete sem fazer meleca, quem diria o dito cujo de um estranho que só conhecia através do Wikipédia e Google imagens.

– Toca nele – Baekhyun pediu.

Chanyeol respirou fundo.

– Não é como se ele fosse me comer – murmurou para si mesmo, como se fosse um mantra. – Não é como se ele fosse me comer. Não é como se ele fosse me comer.

– Eu não diria isso se fosse você, garoto. – O Park arregalou os olhos ligeiramente e ouviu a risada baixa de Baekhyun. – Porque vontade de te comer é o que não falta.

– B-Baekhyun...

Em seguida, sendo preso pelo olhar desejoso de Byun, Chanyeol finalmente levou sua mão até o membro do outro e sentiu-se inebriado ao ouvir o gemido que escapou da boca alheia. Se atreveu a movimentar a mão mais uma vez e daí parou, sem saber como continuar. Uma puta sacanagem, visto que bater punheta era uma de suas melhores especialidades na vida. 

– Você é o punheteiro da história, moleque, continua.

– Mas fazer em você é diferente de quando faço em mim, poxa – resmungou fazendo muxoxo. – E eu tenho vergonha.

– Engraçado você dizer isso, porque não parecia envergonhado quando ficou me jogando aquelas cantadas bobas – Baekhyun argumentou, colocando sua mão sobre a do garoto e fazendo-a se movimentar de novo. –É só você continuar me tocando que tá tudo bem.

Durante alguns minutos, a situação não passou de Chanyeol trabalhando com sua mão em um vaivém contínuo nas partes baixas de Baekhyun. Já o outro, às vezes de olhos fechados, às vezes de olhos abertos mantendo toda a sua atenção ao Park, deixava que de sua garganta escapasse certos sons que faziam do clima ainda mais quente.

– Agora me chupa – Byun mandou. – É só colocar na boca e ir sugando devagarinho.

–T-tá.

– Cuidado pra não morder. 

No início, Chanyeol não sabia como proceder, porque chegou até a morder o membro do outro, coisa que gerou um palavrão bem feio, só que convenhamos, ter o pênis mordido não era lá uma maravilha e xingar era o de menos. No entanto, Baekhyun foi paciente. Deixou que o garoto se acostumasse fazendo sucções desordenadas e então foi guiando com calma enquanto acarinhava a cabeleira vermelha, dizendo para chupar ali, passar a língua, chupar de novo e vice-versa. Os olhos de Chanyeol chegaram a se lacrimejar quando deixou que o membro de Byun fosse muito fundo em sua garganta, pensou que vomitaria o sorvete de mais cedo e obrigou o bagulho a descer de volta para seu estômago, e continuou na tarefa firme e forte, orgulhoso que só.

Assim que Baekhyun sentiu que era o suficiente porque gozaria, terminou o trabalho por si mesmo. Manuseando o próprio pênis, os dedos afilados de Byun iam e vinham para cima e baixo num ritmo acelerado. Sua respiração desregulada se tornou sonora quando as primeiras gotas do fluído leitoso começaram a sair. Sem precisar mandar, Baekhyun viu Chanyeol se debruçar sobre suas pernas e então engolir seu pênis, sorvendo o gozo em sucções estaladas. O gosto não era o dos melhores, mas o Park fez um excelente trabalho, sendo que aquele era seu primeiro boquete.

– Falei que você ia aprender rápido. – Baekhyun sorriu malicioso, resgatando a respiração aos poucos.

Chanyeol sorriu, cem por cento orgulhoso de si mesmo, e endireitou-se no banco do passageiro, fitando o mais velho para tentar descobrir o que deveria fazer em seguida. Baekhyun, virando levemente a cabeça, passou os olhos por Chanyeol e deu um sorriso de canto.

– Olha só... – começou, a voz carregada de luxúria. – Parece que alguém aqui gostou de chupar meu pau.

Chanyeol arregalou os olhos e desceu-os até suas calças, sentindo seu rosto pegar fogo ao perceber que sua barraca havia armado. Ouviu Baekhyun rir baixo e virou o rosto, zero por cento orgulhoso de si mesmo.

– Eu devia adivinhar que algo assim aconteceria. – Byun balançou a cabeça. – Vem cá, moleque. Deixa eu te ajudar.

Chanyeol olhou tão rápido para Baekhyun que seu pescoço até estralou, gerando um choramingo de dor. O moreno rodou os olhos e firmou as mãos na cintura pequena do outro, puxando-o para perto. Chanyeol piscou os olhos rapidamente, um pouco inebriado pelo repentino ato – porque, qual é, Baekhyun tinha uma pegada do caralho.

– Vem, Chanyeol – Baekhyun murmurou, arrancando Chanyeol de seus devaneios. – Senta no colo do papai.

O ruivo fez o que lhe foi mandado, sentando-se sobre as coxas roliças do mais velho. Baekhyun ajeitou Chanyeol em seu colo, uma mão mantendo-se na cintura dele enquanto a outra ocupou-se em descer o zíper de seu jeans.

– B-Baek... – chamou com vergonha, as mãos grandes encontrando refúgio nos ombros do moreno. – E-eu...

– Shh, relaxa, moleque. – Baekhyun sorriu, metendo a mão dentro das calças do ruivo e pegando em seu membro desperto. – Deixa tudo nas minhas mãos, hm? ...Literalmente. – Riu.

Chanyeol balançou a cabeça em afirmação, não ligando para mais nada assim que sentiu os dedos finos de Baekhyun masturbando seu pênis agilmente. Chanyeol até havia pensado que ia ser difícil para o mais velho lhe dar prazer apenas com uma masturbação, já que Chanyeol era o rei das punhetas, mas com um simples movimento de punho Baekhyun já provava o contrário.

– Chanyeol... – Byun riu. – Segura um pouco, tá?

Goku, que vergonha. Menos de dois minutos haviam se passado e Chanyeol já estava quase gozando.

Chanyeol agressivamente corou até a ponta das orelhas de abano e fincou os dedos com mais força nos ombros de Baekhyun, que sorriu e beijou as bochechas vermelhas do mais novo, aumentando a velocidade dos movimentos.

Baekhyun concentrou-se na masturbação, subindo e descendo a mão num ritmo meio aleatório, de vez em quando parando para provocar a glande com o polegar, espalhando o pré-gozo pelo membro de Chanyeol. O ruivo, por sua vez, gemia arrastado e manhoso, a voz grossa ficando ainda mais gostosa ao chamar pelo nome do mais velho de uma forma necessitada.

Quando Chanyeol começou a tremer incontrolavelmente no colo de Baekhyun, este soube que o nerd não aguentava mais. Sem parar de estimular o pênis de Chanyeol, Baekhyun sussurrou-lhe no ouvido:

– Goza, Chanyeol. Goza pro papai, sim?

E Chanyeol jogou a cabeça para trás e gemeu alto, ignorando a dor que sentiu ao acidentalmente bater o cocuruto no quebra-sol do carro. Gozou na mão do Byun, que não deixou nenhuma gotinha escapar de sua palma – não queria sujar nem suas roupas nem seu carro com porra de moleque.

– Feliz? – Baekhyun perguntou assim que a respiração de Chanyeol voltou ao normal.

– S-sim. – Chanyeol sorriu, constrangido. Havia acabado de chupar seu ídolo no carro dele e, como recompensa por ter sido um bom menino, ganhara uma punheta dele. Óbvio que Chanyeol estava feliz, estava explodindo de felicidade.

– Me prova essa felicidade, então. – O moreno sorriu malicioso. – Me dá um beijo.

Chanyeol sentiu o rosto esquentar. Baekhyun realmente estava o tratando como um moleque... e Chanyeol estava começando a gostar disso.

Inclinando-se, o ruivo grudou os lábios dos dois, as mãos se entrelaçando no pescoço de Baekhyun, que não demorou em dominar o beijo. Chanyeol grunhiu e sentiu uma mão do mais velho subindo por suas costas, num ato de carinho.

– Você é uma gracinha –Byun murmurou para o mais novo no momento que pararam de se beijar para buscar ar.

– Não fala isso.

– Hm, por que não?

– Porque eu fico com vergonha desse jeito – Chanyeol respondeu, tendo desviado os olhos do desenvolvedor do seu jogo favorito.

Byun sorriu e soprou no ouvido do outro um “fofo”.

Já era tarde da noite e nenhum se despedia. Chanyeol sinceramente estava gostando da companhia do mais velho, e este adorava ver o rosto expressivo do outro, principalmente aquela boca que se abria constantemente em sorrisos despreocupados. Um punhado de pensamentos ainda mais maliciosos bailaram na cabeça de Byun com a boca de Yeol. E aquela voz, então? Nossa, quase precisou abaixar as calças de novo só de se lembrar dos gemidos do garoto em sua orelha no instante que o ajudava a gozar. Uma perdição sem tamanho. Depois de mais alguns minutos de conversa à toa, decidiram que era melhor cada um ir para o seu lado.

O desafio já tinha sido completo, a prova para que Sehun e Jongin acreditassem estava dentro do celular de Chanyeol, armazenada em um áudio de alguns segundos repletos de gemidos com “mais forte, mais rápido! Isso, desse jeitinho, bem gostoso”. Porém, antes que Baekhyun desse a partida no carro e fosse embora, seu nome fora chamado de um jeito tímido.

– Diga, moleque.

– V-você... – Chanyeol começou. – V-você gostou?

– Hmm, vejamos. Você se saiu muito bem no primeiro boquete. – respondeu sorrindo. – Mesmo que quase tenha tirado meu pinto fora, foi muito gostoso.

O ruivo murmurou um “desculpe” e suspirou aliviado. Havia sido bom, no fim das contas.

– E você é um garoto dedicado. – Byun continuou. – Aposto que se praticar um pouquinho mais, vai fazer mil vezes mais gostoso do que o de hoje. Tudo é uma questão de prática.

Chanyeol franziu o cenho e deixou que a frase escapasse involuntariamente da sua boca:

– Praticar com quem também?

Fitando a camiseta do Dragon Ball de Chanyeol, Baekhyun balançou a cabeça e riu baixinho, perguntando para si mesmo a que nível tinha chegado naquela idade. Depois disso, tirou a mão do volante e deslizou sobre a pele morna da bochecha de Chanyeol em um gesto de carinho.

– Gatinho, eu não sou o shenlong, mas posso realizar esse seu desejo.

Os olhos do Park se arregalaram por completo, quase não crendo no que havia acabado de ouvir do mais velho. Ele tinha ficado bêbado com a porra do primeiro boquete ou Baekhyun disse aquilo mesmo? Por Goku no nível do Super Saiyajins 2, era como dizer na linguagem geek que se voluntaria a outros encontros com garganta profunda!

– A-ah é? – perguntou Chanyeol, sentindo aquela euforia estranha tomar conta de si novamente.

– É, só que hoje não rola. Eu tenho umas coisas pra resolver ainda, mas... Me dá aqui sua mão – disse Baekhyun, estendendo a mão e tendo a de Chanyeol logo sobre a sua, com a palma virada para cima. O Byun pegou uma caneta, que sempre deixava ali por emergência, e escreveu alguma coisa que Chanyeol não conseguiu ver e logo terminou. – Nos vemos outro dia, gracinha.

O Park deu alguns passos para trás e viu o outro dar a partida e sumir pela rua com o carro. Passou a mão entre os cabelos ruivos suados e suspirou, olhando em seguida para a sua outra mão.

9934-xxxx

O cara gostoso que te ajudou na aposta.

Chanyeol sorriu. Talvez ali estivessem os seus números da sorte.

 

*

 

Enquanto estavam os três amigos sentados numa parte vazia do refeitório da faculdade em completo silêncio para terminar de ouvir um áudio muito do suspeito, Sehun olhava Chanyeol de forma desconfiada com uma mão no queixo e outra pegando a cada minuto uma batatinha frita para comê-la lentamente. Já Jongin, calado observando a reação do seu quase-ainda-não-se-sabe-namorado, comia silenciosamente seu sanduíche.

Chanyeol estava com uma expressão vitoriosa no rosto ao mesmo tempo que comia algumas balinhas Fini da edição limitada do Star Wars.

– Então você quer que a gente acredite que esses gemidos são de Byun Baekhyun, o cara mais supimpa da atualidade?

– Yep. E quem diabos hoje em dia fala "supimpa", Sehun? — Chanyeol simulou as aspas com os dedos e apoiou a mão de baixo do queixo, imitando o Oh.

– Escutei a minha avó falando um dia desses. Pareceu ser uma palavra supimpa de ser usada.

– Sehun... Essa palavra não é legal – disse o Kim, tapando a boca quando deu uma pequena risadinha.

– Parem de tentar me reprimir. E o foco da conversa não é supimpa... Na verdade é... Enfim. Eu não acredito que esses gemidos sejam dele, não mesmo, negativo, com toda a supimpice do mundo não é.

Chanyeol revirou os olhos e jogou uma balinha de Darth Vader na cabeça platinada do Oh.

– É claro que é, Sehun. Eu já te disse, saímos, tomamos sorvete e... Rolou umas paradas.

– Quais paradas, especificamente, Chanyeol? – perguntou Jongin, se aproximando mais do Park e deixando para lá o resto da comida. – Tu traçou o Byun, cara? Sério mesmo?

Sabe aqueles momentos na vida onde você quer manter segredo, mas então aparece outra alternativa muito mais legal para sair de uma situação constrangedora? Porque acatar ao Byun e querer chamá-lo de papai na noite passada com certeza entraria na lista de dez coisas que Chanyeol adoraria fazer na vida, mas ninguém precisava saber disso. Então o seu querido amigo vem e entende que na verdade foi você quem foi o fodedor máster-pica-das-galáxias-comedor-de-última-geração, e o que resta fazer depois? Resta seguir o fluxo, pois se existe um lado que ganha nessas horas, com toda certeza é o lado do diabinho.

– Foi, cara. Eu comi ele ontem.

– Caralho! Park Virjão Chanyeol traçou Byun Baekhyun? Eu não tô crendo. Cara, eu quero um autógrafo seu. – Jongin apertou o amigo num abraço esmagador que quase deixou o Park sem ar.

– Para de viadagem Jongin, é óbvio que não. Chanyeol come malmente comida, imagina comer alguém com mais experiência e ainda mais velho – Sehun argumentou.

– Mas eu trouxe os gemidos – o Park falou, fazendo um bico em seguida.

– Que poderiam muito bem ser de um pornô de quinta – Sehun respondeu.

– Você tá é com inveja que eu comi ele e você não.

– Posso estar mesmo – Sehun disse –, mas ainda não acredito que seja ele.

Chanyeol olhou zangado para Sehun e ganhou dele uma expressão de “não vou acreditar na tua, marmanjo, conta outra”. O ruivo se questionou por que carambola Oh Sehun não podia ser menos chatinho e acreditar na sua mentira deslavada, droga, não ia doer se acreditasse. Mas fazer o que quando o amigo tinha um sexto sentido dizendo para não cair no papo furado do outro.

Foi por isso que um Chanyeol dominado pelas emoções do momento mais conhecidas como burrice e desespero – pensamento do pessoal de humanas para se levar na vida: do que adiante ser tão inteligente e tirar notas boas nas provas de matemática se vive fazendo merda? Pense nisso – tirou o celular do bolso e procurou nos contatos o nome Baekhyun-senpai.

A criatura apertou para discar e colocou o aparelho sobre a mesa com o viva-voz ligado. A cada “tuu-tuu-tuu-tuu-tuu” que o telefone fazia, o coração do Park acelerava. Por que ia ligar para o Baekhyun? O que ia dizer para ele também? Melhor, que merda tinha na cabeça quando fez a burrada de discar o número dele? Ainda dava tempo de desistir, mas se desistisse, os amigos não acreditariam, só que se continuasse com aquela ligação e ela não o ajudasse, o tamanho do mico que iria passar seria maior que o pi todo.

Chanyeol orou de novo. Ultimamente seu lado religioso estava no modo on nível hard, até porque só restava ele para auxiliar o geek nessas causas impossíveis em que se metia de cabeça e tudo. E como num mantra, o ruivo ficou repetindo mentalmente para que Baekhyun não atendesse o telefone pelos poderes de Grayskull, mas que se atendesse, por favor, não o fizesse pagar de mentiroso na frente de Jongin e Sehun.

O coração parou rapidamente assim que a ligação foi atendida.

Alô?

Fazendo um “shhhh” para Sehun e Jongin num pedido de calem a boca e ouçam, o rapaz prosseguiu.  

– Baekhyun? – O geek chamou. As pernas por debaixo da mesa do refeitório tremiam e as mãos suavam. – Sou eu, o Chanyeol.

Hey! – teve como resposta. – Pensei que não fosse me ligar.

“Nem eu pensei que fosse te ligar”, o Park pensou.

– Você acha que eu sou do tipo que não liga no dia seguinte? – Chanyeol tentou dizer com firmeza, aproveitando da chance para se dar bem. – Eu não ia te esquecer, cara – confessou uma verdade, se esforçando para não deixar a vermelhidão tomar conta das suas bochechas e assim os amigos perceberem algo de errado.

Seria sacanagem se me esquecesse depois da noite de ontem.

– Foi ótimo, não é? Você... é incrível, Byun, sério – soltou na sinceridade. – Quero repetir qualquer dia desses.

É só me dizer o dia e a hora que a gente se encontra e repete tudo de novo, Chanyeol.

– Daquele jeito gostoso? – arriscou.

Do jeito mais gostoso possível, moleque.

– Daí eu vou poder fazer aquilo de novo com você?

Claro! Você precisa praticar, lembra?

– E vai me deixar ir fundo?

Novamente, o coração de Chanyeol gelou e não foi só ele que ficou dessa forma, uma outra parte do seu corpo, a toca do índio, ficou abaixo do zero grau bem espremidinha, apertada como nunca. Dependendo da resposta que ganhasse, Jongin e Sehun acreditariam e xablau, tudo chique no bonito e glória ao senhor. E pelo olhar apreensivo que os dois tinham à espera da resposta de Byun, se ela fosse boa – precisava ser boa, pelo wifi sagrado de cada dia – eles nunca mais encheriam o saco com isso. Chanyeol pediu aos céus para que Baekhyun o ajudasse naquele instante e que pensasse no boquete que ganhou, que pensasse no boquete, por favor, e desse uma resposta boa.

Mais do que ontem, gatinho.

Pronto, fechou. Jongin e Sehun arregalaram os olhos e ficaram dando ataque pior do que as fangirls em frente ao ídolo. Piorou depois que a ligação com o mais velho foi encerrada e os dois amigos sentaram ao seu lado fazendo um milhão de perguntas sem dar tempo ao geek de conseguir um respiro. Parecia uma daquelas cenas de filmes gringo onde a loira peituda conta para as duas best friends que dormiu com o capitão do time de futebol americano. A única diferença entre a peituda e o Park era que a garota contava uma verdade.

Chanyeol só não sabia que a mentira tinha perna curta e um irmão mais velho chamado vingança. E a vingança vinha trajada de Byun Baekhyun.

 


Notas Finais


a gente espera que tenham gostado e nos vemos no próximo sábado ♥


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