História O Suspeito - O Suspeito

- O rosto dele me parecia de um senhor cansado, por isso o desenhei sorrindo – Disse Angela para Dra. Brennan. Ela artista forense no Instituto de Jeffersonian.

 Angela é do tipo de pessoa que tem um jeito próprio e gracioso fazendo com que qualquer pessoa pare para observa-la, não esconde sua paixão pelo Jack Hodgins, o entomologista do Jeffersonian com quem trabalha.

- Está me olhando assim porque? Estou irresistível para você hoje? – Perguntou Hodgins com um sorriso de canto para Angela. Que não disse nada apenas, retribui o sorriso.

- Estou indo para a sala de hologramas, simular a cena do crime, mais tarde chamo vocês – Disse Angela saindo da sala, descendo as escadas – Tudo bem – respondeu Dra. Brennan.

Hodgins, de perto da mesa, podia perceber o quão cansada Dra. Brennan estava. Tinha olheiras sob os olhos dela.

- Precisa de um dia de folga Dra. Brennan, não esquenta, nós temos o Zack, não é muita coisa, mas é o suficiente até você voltar de férias – Hei! Eu estou aqui! Pensou Zack, quase não notado. Foi estudante de pós-graduação, hoje é um antropólogo forense profissional, ajudante da Dra. Brennan. Ele é extremamente inteligente, embora diversas vezes confuso quando se trata de situação que exige uma interação social.

- Não, eu ainda tenho esses ossos para analisar e os outros ossos dos soldados de guerra que ainda estão em minha sala – Respondeu Brennan, colocando uma mexa de cabelo por trás da orelha.

- Aposto que esses ossos podem esperar mais uma semana, não? – Brincou Hodgins. Brennan olhou para ele, dando um sorriso pequeno, mas por pouco segundo ela voltou atenção ao esqueleto em sua mesa.

- Dra. Brennan a vítima ele indica um corte em seus dois pulsos, mas isso não foi a causa da morte, porém por que ele tem cravado o número 49 em seu pulso esquerdo?

Perguntou Zack, com o osso em mão, indicando o ponto onde mostra o número no osso. O osso é colocado sobre a mesa de raio x, que mostra diretamente a tela da TV.

- Sim, tem razão Zack – Concordou Brennan, olhando para a tela – Esse osso é da época, quando ainda se procurava ouros nas grandes minas, ele deve ter morrido devido ao desmoronamento de umas das minas antigas, veja os ossos indicam que ele foi esmagado pelas pedras, mas essa é a primeira vez que vejo um com número cravado em seu osso.

- Existe uma mina de ouro amaldiçoada – disse Hodgins, coletando a amostra de areia deixada na roupa onde estava os ossos – Dizem quem entrar na mina de ouro a abandonada a meia noite, não sobrevivem para contar histórias!

- Bom saber que estão contando historinhas de terror, se continuar assim o Zack não conseguirá dormi a noite – Respondeu Cam ironicamente. Dra. Brennan coloca a mão no queixo disfarçando que iria começar a rir.

- Mas, mas eu não tenho medo – respondeu Zack, confuso, não compreendendo a brincadeira de Cam.

Cam como é conhecida é a chefe da Divisão de Polícia no Instituto. Possui uma personalidade forte, sempre está com o cabelo amarrado.

 - Achei que você estava com o Booth hoje no interrogatório – Perguntou Cam para Dra. Brennan – Pensei que ele não iria interrogar ninguém hoje – Respondeu Brennan.

- Sim, ele pegou um suspeito de violar os túmulos e atirar fogo nos cadáveres e ossos. E aproposito esse osso aqui era um deles que ele queria queimar. Se correr ainda dá tempo – Disse Cam, sem olhar para ela.

 Assim que a Dra. Brennan deixa a sala, Cam sem olhar para traz dá um pequeno sorriso.

- Você está muito encrencado meu amigo – Disse Agente Especial Seeley Joseph Booth, com o tom de voz alta. Trabalha na Unidade de Investigação de Homicídios do FBI.

Tem costume de usar gravatas e fivelas de cintos. Booth é conhecido por sua capacidade de adivinhar os motivos das pessoas.

 - O que é isso sal? Além disso fraldar cartão de créditos e falsos documento do FBI! Ho ho ho! Já é um ótimo motivo para prender você mas encontrei um outro motivo melhor ainda, você é acusado de assassinato! – Afirmou Booth, colocando suas mãos na mesa com algumas fichas - Você tem um irmão mais novo Samuel Winchester, porém ele não tem indícios de crimes igual a você Dean Winchester.

Dean, sentado algemado na cadeira. Possui olhos verde e cabelo curto que muitas vezes não tem certeza sobre sua cor de cabelo, castanho claro ou loiro escuro. Usa uma jaqueta e uma camisa xadrez sobre uma camiseta, calça jeans - É veem cá uma perguntinha por que será que todo agente especial fala sempre essa frase “Você está muito encrencado meu amigo” isso é meio cansativo – Afirmou Dean, para Booth.

Ele não foi com a cara de Dean.

- Você pode tirar sarro de vários agentes federais, mas de mim você não vai! Pode ter certeza! Afirmou Booth, olhando diretamente para Dean.

- Eu tenho direito a uma ligação? – Perguntou Dean. Booth, faz sim com a cabeça e pegando um celular de seu bolço e entrega para Dean – Não precisa não eu tenho o meu celular – Respondeu, porem Dean, vira com a cadeira fazendo uma cara de: “Você não está se esquecendo de alguma coisa? ” Booth esqueceu de solta as algemas dele.

No mesmo lugar a um vidro que permite ver e ouvir a conversa de Booth interrogando Dean, estava Dra. Brennan vendo e ouvindo tudo. Com as mãos cruzadas, até que Booth saia da sala e encontra Brennan.

– Então descobriu por que ele fez isso? – Perguntou para Booth.

– Não, nada Bones, ele é esperto E você descobriu alguma coisa nos ossos? – Bones, “Osso” é assim que Booth a chama, apelido que ele deu para Dra. Brannan, é o único que a chama assim embora ela no início não tinha se acostumado - É Ah! Antes que eu me esqueça pegue isso aqui é um diário que me parece ser do pai dele John Winchester, veja se encontra alguma coisa sobre – disse Booth acompanhando a Dra. Brennan até o elevador entregando o diário para ela.

– Não ainda não, eu vou entrega-lo para Angela, talvez ela possa encontrar alguma coisa. Olhando para ele dentro do elevador.

– Nada faz sentido isso, porque um Pai ensinaria a um garoto a violar túmulos e queimar ossos? Não vejo uma razão logica para isso. Perguntou Booth, enquanto via o Brennan dentro do elevador se fechando.

Dean com o celular, sozinho na sala de interrogatório, aguardando Sam atender o celular - Sam! Conseguiu alguma coisa? – Perguntou Dean.

– Não, só o fato que o resto dele, foram transferidos para o Instituto de Jeffersonian, ele não apareceu mais nas Minas de ouro – Respondeu Sam, no outro lado pelo celular, pesquisando na internet pelo seu notebook na mesa do quarto do hotel.

- Então, quer dizer que o espirito se deu conta sumiu de vez! – Respondeu Dean, sua voz era de frustação com um pouco de sarcasmo.

- É. Bom não. Não dá para saber ao certo Dean, por que dependendo de que tipo de espirito estamos lidando – Afirmou Sam se levantando da mesa, segurando celular - Mas e se for um espirito que de alguma maneira está “preso” ao alguma coisa? Já que dele nunca foram retirados? – Questionou Sam.

- O que quer disser?  

- Quero disser que ele não se apegou ao local e sim aos próprios restos do corpo ou algum objeto que foi retirado de lá! – Respondeu Sam.

- Então não vai demorar muito tempo até que ele parecer e fazer a festa – Respondeu Dean, em quanto dava voltas da sala.  

- Por isso que temos que ser rápidos! – Respondeu Sam.

- E por isso que você vai primeiro. Encontro com você mais tarde – Dean desliga o celular, bem na hora, quando escuta a maçaneta da porta se abrindo era o Agente Booth entrando novamente na sala de interrogatório.

- O que? Dean! – Perguntou Sam, com a ligação cancelada.

No laboratório, estava trabalhando Hodgins e Zack.

Zack estava burrificando os mesmos ossos na quais estavam analisando hoje pela manhã. Ele o colocava com todo cuidado na máquina, deixando na temperatura correta. Já Hodgins, sentado, se aproximava do telescópio, para analisando as partículas de areia, acreditando-se que podia encontrar vestígios de ouro. Zack estava tentando convencer Hodgins, que dele não tem medo de história de terror apesar dele nunca ter assistido se quer um filme ou um seriado. Hodgins se surpreende ao saber que seu melhor amigo nunca assistiu um filme de terror. Zack se cala por uns minutos, e observa o vidro, da mesa de Hodgins, e começa percebem que ela está ficando embasada, como se estivesse ficando frio. Mas sua atenção mudou completamente quando as luzes do laboratório começaram a piscar sem parar e a temperatura do começaram a baixar rapidamente – Não sabia que tínhamos refrigeradores nesse laboratório – Perguntou Zack. Podia ver o ar frio saindo de sua boca – E Não temos – Respondeu Hodgins, sua voz era de dúvida. Ele se levanta e vai até a porta de correr, era de vidro resistente, feita para impedir de qualquer substância tóxica de sair e se espalhar pelo instituto. Elas se fecham com força, com impacto Hodgins é jogado no chão, Zack chega perto dele, perguntando se ele estava bem, ele faz sim com a cabeça.

Zack tenta abrir a porta, batendo com a mão para fazer barulho, mas nada acontece

 – Hei! Alguém ajuda! – Grita Zack, porem ninguém ouve no outro lado. Hodgins se levanta e tenta fazer o mesmo, porem ele percebe uma sombra de um objeto se levitando. Objeto é jogando para cima dos dois, Hodgins se joga para direita emburrando Zack para o chão junto com ele. Era a mesa de Hodgins que foi jogada com muita força conseguindo quebrar a porta de correr de vidro em pedaços.

Cam e Angela e mais 2 seguranças chega no local e veem Hodgins em cima de Zack os dois olhando para a porta destruída, suas expressões era de surpresa e de choque, coma a boca aberta, olhando um para o outro e sem se tocarem que ainda estão no chão – Não foi a gente – Respondeu Zack, antes mesmo de alguém começar a fazer as perguntas.

- O que aconteceu lá? Vocês estavam fazendo experimento outra vez? – Perguntou Cam, com as mãos na cintura, sua voz era de preocupação – Não – respondeu Hodgins, com um saco de gelo na cabeça segurando por Angela, sentando no sofá na sala – Não avia o porquê de nós fazermos experiência hoje na aquela sala Dra. Cam – Respondeu Zack, segurando o braço machucado – Então como aquela mesa foi jogada na aquela força? – Questionou Cam, olhando para os dois, Angela percebeu que eles não fizeram nada no laboratório que algo aconteceu.