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História O Tempo de Pinale - Negócios


Escrita por: Litera

Capítulo 6 - Negócios



   Eu acordo e sinto que estou deitada em algo bem macio, quando abro os olhos vejo que estou deitada na peito de alguém e quando me afasto bruscamente quase caiu da cama, eu estou pelada! Quando percebo isso Bato no Thomas o acordando.

-Idiota!- Falei e ele riu.

-Ela apagou mesmo sua memoria foi?- Falou ele.

-Não acredito que usaram meu corpo!- Falei.

-Agora já vi tudinho princesa- Brincou ele.

-Usaram proteção pelo menos? Sei lá se tem isso aqui...- Falei.

-Não tem- Falou ele- Você só engravida se as duas pessoas quiserem, e pode ter certeza que estou bem com a única filha que eu tenho.

-Duvido que seja assim, você engravidou a Layses pouco antes da execução dela- Falei.

-Naquele dia eu estava pensando "Ela não pode morrer antes de ter um filho meu"- Falou ele- E provavelmente ela também.

-Que cliche- Falei- Você gosta mesmo dessa Va-ga-bun-da.

  Falei para deixar bem claro que ela vai pagar por usar meu corpo para tranzar com o Thomás.

-Melhor não falar isso se não ela vai fazer de novo- Falou Thomás- Ela tem mais controle sobre seu corpo do que você imagina, mais que controle...

  Ele não tirava aquele sorriso idiota do rosto, não parava de pensar no que fez ontem a noite,eu me cobri totalmente com a coberta e acabei vendo seu corpo inteiro, sinceramente não queria ver isso.

-Coloca uma roupa, quero falar com você- Falei.

-Você que manda- Falou ele.

   Ele colocou uma roupa e eu também.

-Como estabelecemos um negociação com outras nações de novo?- Perguntei.

-O que... Ta mesmo se preocupando com isso?- Perguntou ele.

-Eu vivo aqui dentro mais já vivi lá fora, sei que sem isso um país não consegue se manter- Falei.

-Podemos tentar negociar com um vizinho, mas saiba que nosso reino perdeu a moral que tinha durante esse duzentos anos- Falou ele.

-Aceito o desafio- Falei.

-Vem comigo então- Falou ele- Para fazer isso precisa da sua coroa.

-Preciso?- Perguntei.

-Vou acelerar a sua coroação- Falou ele- Vou te mostrar os países vizinhos e vamos escolher um.

   Assuntos políticos são mais complicados do que eu pensava, mas estou conseguindo lidar com eles, eu sinto que preciso chegar mais perto do povo para entender o que fazer, peguei uma roupa simples emprestada com a Mirela e fui dar uma volta no meio do povo e não me reconheceram, as lojas estão abertadas a todo vapor, na verdade...creio que tem mais gente na cidade do que o normal, depois de tanto tempo eu consegui voltar o tempo de quase todo mundo ao normal, então sei que tem extrangeiros aqui.

-Venham aqui para eu lhes contar a historia da cidade!- Ouvi e fui atrás.

  Um homem estava no meio de uma multidão contando a historia de como o povo conseguiu para no tempo, ele culpou a realizar, os Tempinale, mas disse ainda que não nos odeia, assim como toda família tem seu lado escuro nós temos o nosso.

-O que anda acontecendo pela cidade?- Acabei pensando em voz alta.

-Os turistas se interessaram com o fato de que a cidade que ficou duzentos anos isolada poderia ter dentro- Falou uma voz masculina- E realmente é incrível essa cidade.

-Quem é você?- Perguntei.

-Prazer Ethan- Ela estendeu sua mão para mim e apertei, encarei seus olhos azuis, senti uma briza passando por mim trazendo um cheiro muito bom.

-Lisa- Falo o primeiro nome que me vem a cabeça.

-Posso te pagar um Chigus sem parecer que estou flertando?- Perguntou ele.

-O que é Chigus?- Perguntei.

-Quero descobrir- Falou ele apontando para uma barraca.

-Tudo bem- Falei.

   Chigus pareciam um taco só que muito melhor e bem grande, sem saber disso ele acabou comprando dois e tivemos que nos virar.

-Acho que vou explorir- Falei com a mão na barriga.

-Nossa esse negocio é muito bom- Falou ele- Se quiser como o resto do seu.

-Sinta-se a vontade- Falei- Como é tão magro desse jeito em?

-Nem eu sei para onde essa comida vai- Falou ele rindo.

-Por que pagou comida pra mim?- Perguntei.

-Eu...- Falou ele.

-Se estava tentando alguma coisa perdi o encanto quando te vi comendo- Brinquei.

-Como que nem um ogro- Falou ele rindo- Devia ter pensando em outra coisa.

-Você é um turista- Falei- Veio da onde?

   Ele estava com um capuz que cobria muito bem seu rosto e corpo, mas tenho certeza que ele não é daqui, quando ele se sentou  juro que dentro do seu casado vi algo brilhando.

-Hum...Oeste- Falou ele- E você?

-Daqui- Falei.

-E não conhece nada da cidade, duvido- Falou ele.

-Prefiro não falar- Falei.

-Perdeu mesmo o encanto?- Falou ele - Nem sabia que tinha.

-Você é uma pessoa legal, não é só aparência que conta- Falei- Mas eu quero te ver.

-Você parece uma pessoa muito perdida...- Ela pareceu pensar alto- Tudo bem.

   O capuz caiu sozinho e consegui ver seu cabelo preto, uma pele que ta na cara que nunca vai ter barba ou coisa do tipo.

-Essa franjinha combina com você menino- Falei.

-Não sou uma criança- Falou ele.

-Seu rosto delicado me lembra uma- Falei- Eu devo ter mais arranhões que você.

-E minha altura o que te diz?- Perguntou ele.

-E pelo meu corpo você acha que sou uma vagabunda sem marido- Falei me levantando- Dispenso, mas obrigada pelo Chingu.

-Quando foi que eu disse isso?- Falou ele.

-Você...- Ia falando mais ele me parou.

-Você não parece ter duzentos anos, como não sabe que as coisas mudaram?- Falou ele.

-Mudaram como?- Perguntei.

-As regras sobre o corpo ainda são as mesmas, mas...eu não to nem ai pra isso- Falou ele.

-Não deveria abordar uma mulher desse jeito- Falei.

-Não gosto quando as pessoas me chamam de criança- Falou ele -Desculpa.

-Não devia descontar em mim- Dei as costas para ele.

   Sem falar mais nada eu andei para dentro da floresta, cheguei a um lugar com uma vista muito bonita sem querer, é um lugar alto onde dá para ver a cidade inteira, até mesmo o castelo, é meu novo lugar favorito, a brisa com aquele cheiro bom passou de novo por mim, eu olhei para os lados e não vi ninguém, olhei de novo para frente e não muito longe tinha uma cachoeira e então fui para lá, quando cheguei vi roupas masculinas e uma espada que parecia de ouro jogados em cima de uma pedra, cheguei mais perto e vi o Ethan dentro da água lavando o rosto.

-Eu sei que você está ai- Falou ele.

-Espada legal que você tem- Falei e a peguei, mas do nada ela saiu da minha mão, e como se o vento tivesse tirado ela de mim- O que veio fazer aqui homem do Oeste?

-Negociar- Falou ele- Sou mercador.

-Não parece- Falei- Todo lugar que vai procura uma garota?

-O que ganha fazendo essa pergunta?- Falou ele.

-Nada, só quero saber- Falei.

-Quando falo o nome de Layses as pessoas me olham como louco- Falou ele- Por que?

-O que sabe sobre ela? -Falei.

-Achei o diário de um tataravô meu- Falou ele -Ele viajou para cá e contava maravilhas sobre o local  , e ele contou que conheceu a Layses...uma mulher forte e digna de respeito.

-É...ela realmente foi isso- Falei -Só que ela cometeu alguns crimes graves a favor da sua pesquisa e todas a odeiam.

-Entendi- Falou ele.

-Tribo Arlima- As palavras saíram da minha boca, com certeza foi a Layses- Se juntou ao reino de Clock a 250 anos atrás.

   Ele me olhou surpreso, ele não sabia mais o que falar, ele só me encarou.

-Como sabe?- Perguntou ele.

-O que...- Falei- Arlima?

-Sou Ethan Arlima-Falou ele.

-Não fui eu- Falei- Foi a Layses, ela morreu mais ao mesmo tempo ainda vive dentro de mim, se ela se mostrou confia m você.

-Ela nem me conhece- Falou ele- Por isso que ficou ruiva?

-Você é tataraneto do Garp- Falou Layses- Não tem como essa linhagem não ser confiável, ele me deve um favor e você vai pagar.

-O que? Eu não tenho nada haver com isso- Falou ele.

-Tem sim- Falou Layses- Até por que...não tem outra opção.

-Sei que é poderosa mais não tenho medo- Falou ele.

-Deveria...- Falou Layses- Você só controla o vento, ar...ou como queira, eu posso controlar o tempo espaço, quer mesmo competir.

-Do que você precisa?- Perguntou ele cedendo.

-As únicas pessoas que entendiam de negócios morreram -Falou Layses-Ajude a Línea e o Thomás a estabelecer esse país novamente.

-Isso pode demorar!- Falou ele- Eu nem sei quem são essas pessoas..

-Línea é a próxima rainha e Thomás um nobre- Falou Layses- Eles são péssimos em negócios.

-Por que você não ajuda?- Perguntou ele.

-As pessoas daqui me odeiam, não posso- Falou Layses- Você colocou um rastreador na Línea que eu sei, faça isso por ela pelo menos.

-Colocou um rastreador em mim?- Então voltei ao normal.

-Você mentiu para mim- Falou ele.

-Sou a rainha,queria me misturar, não ia dizer meu nome...- Falei.

-A rainha ta me olhando pelado, isso é vergonhoso- Falou ele.

-Só da pra ver do seus ombros para cima- Falei- Não se preocupe, como assim colocou um rastreador em mim.

-Coloquei um aroma diferente em você, só isso- Falou ele- Não tem como tirar.

-Por isso que fiquei sentindo aquele cheiro bom- Falei- Depois que terminar ai pode ir para o castelo?

-Ta bom- Falou ele.

  Eu fiquei de costas e esperei ele terminar de tomar banho e quando ele terminou seguimos para o castelo.



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