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História O tempo pode apagar? - A Profecia


Escrita por: RakBlack

Notas do Autor


Olá, meus amores *-*
Semana meio complicada pra mim... Principalmente como kpopper. Meu utt fez merda e eu estou explodindo de preocupação aqui. Quase não sai nada, mas eu me esforcei. Qualquer coisa briguem com o Onew ¬¬'

Capítulo curto e sem fortes emoções. É como um interlúdio para os próximos capítulos.
Boa leitura *-*

Capítulo 23 - A Profecia


2 meses depois - Agosto de 1980

 

- Você está tentando se matar ou algo assim? – Lucius perguntou, irritado, ao ver o amigo entrar na mansão. – Quando o Lorde descobrir que você foi ver Dumbledore... O que há com você?

Algo na expressão de Severus o deixou desconfiado, mas parecia que o pocionista não estava muito interessado em conversar, já que o ignorou por completo e foi direto para onde os outros Comensais estavam reunidos.

Apesar de não terem um lugar fixo, era comum que reuniões secretas acontecessem nas diversas mansões que pertenciam aos Comensais mais ricos do Mundo Mágico. Tudo, é claro, mascarado como festas particulares e até mesmo vinculadas na mídia para que não levantassem suspeitas. Não que o Profeta Diário realmente soubesse a quantidade de crimes que rolavam naqueles “encontros da alta sociedade”. E aquela era a vez de Lucius de ceder sua casa para o destino trabalhar.

Ele seguiu Severus, irritado por ter sido deixado falando sozinho, e se deparou com o Lorde em uma das poltronas preferidas de seu pai. Sentiu vontade de rir ao imaginar o quão indignado Abraxas ficaria ao ver alguém sem o sangue Malfoy se sentindo tão poderoso em sua casa, mas apenas se inclinou em respeito ao homem, que parecia avaliar Snape com muita atenção.

- Fiquei sabendo que foi ver Dumbledore essa noite, Snape. Devo te matar agora ou tem algo a me dizer primeiro? – a calma na voz de Voldemort era o que deixava a ameaça de morte ainda mais assustadora.

- Dumbledore me ofereceu um emprego como professor de Poções em Hogwarts, Lorde. – Severus estava ajoelhado e tinha a cabeça baixa, em total submissão.

- E você pretende aceitar o emprego? – a risada sarcástica preencheu o ambiente, mas ninguém ousou rir junto. – Porque eu já tolerei fracassos demais da sua parte e só preciso que me dê um motivo para que eu te mate.

Silêncio. Aquilo estava ficando insuportável até para Lucius, que observava tudo de longe. Ele não coseguia nem imaginar como o amigo aguentava estar sob aquela aura maligna e ameaçadora sem sair correndo.

Voldemort pareceu perder a pouca paciência e ergueu a varinha, pronto para acabar com tudo aquilo, mas foi interrompido pela voz do jovem que ainda mantinha a cabeça baixa.

- Eu ouvi algo, meu Lorde. Eu ouvi Sibila Trelawney fazer uma profecia que falava sobre o senhor. – Severus levantou a cabeça e parecia bem sério, sem nenhum resquício de medo de morrer. – Não pude ouvir ela inteira, porque aquela imprestável me viu, mas a maior parte eu escutei e gostaria que você a visse antes de me matar.

Não foi preciso que Severus dissesse uma segunda vez, pois logo estava gritando de agonia ao ter suas lembranças e pensamentos vasculhados sem nenhum cuidado pelo legilimente em sua frente. Voldemort nem piscava, e quando encontro o que procurava, saiu da mente de Snape, que acabou desacordado.

- Yaxley, quero que me traga a lista de todas as crianças que nasceram no mês passado. Agora. – a voz do Lorde ainda era calma, mas seus olhos brilhavam de uma forma assassina. Yaxley não pensou duas vezes antes de se despedir e sai para cumprir a ordem, por mais estranha que lhe parecesse. – Malfoy, seu filho nasceu em julho? – a pergunta assustou Lucius, que negou na mesma hora.

- Não, senhor. Draco nasceu no início de junho. – sua voz saiu firme, por mais medo que estivesse pela vida do filho.

- Bom, muito bom. – apesar das palavras, Lucius viu que ele não achava assim tão bom. – Alguém tire ele daqui. – apontou Severus, ainda desacordado. – Se ele ainda servir para alguma coisa quando acordar, mande-o ajudar Yaxley.

 

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A Ordem da Fênix estava reunida de forma tensa. Ninguém ali queria acusar um ou outro de traição, mas também não tinham confiança suficiente para expor alguns assuntos, já que qualquer um naquela sala poderia ser uma gente duplo.

- Eu estou começando a achar isso insustentável. Como vamos vencer Voldemort se nem ao menos conseguimos ter uma reunião decente? – James estava irritado e não conseguia esconder.

- E o que você espera que a gente faça? Como eu posso saber que você não é o espião, Potter? – Edgar Bones rebateu, se levantando da cadeira e sendo contido pela esposa.

James nem se deu o trabalho de responder, apenas revirando os olhos e olhando o relógio na parede, torcendo para que tudo aquilo acabasse e pudesse voltar para casa. Para junto de Lily e seu pequeno Harry.

Ele tinha suas desconfianças de quem era o traidor, mas ficou em silêncio porque sabia que Remus já não era adorado por muitos dali por causa de sua condição. Se estivesse errado e o amigo sofresse nas mãos deles, nunca se perdoaria.

- Então não sei o porquê decidiram fazer essa reunião inútil. – Sirius falou, cansado de tudo aquilo também. – Ninguém vai falar nada, vamos ficar nos olhando com desconfiança e não vamos chegar a lugar nenhum com isso. – ele se levantou, jogando os cabelos para trás e sorrindo para todos. – Sendo assim, boa noite para vocês.

Ele saiu sem nem mesmo esperar o amigo, que só queria rir da atitude de Sirius, mas não pôde, pois mais uma discussão começava e não tinham Dumbledore ali naquela noite para que as coisas se acalmassem.

 

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Algumas horas depois, Severus estava completamente arrependido de ter deixado que Voldemort acessasse suas lembranças.

A profecia dizia que uma criança nascida no mês de julho, filha de pais que haviam enfrentado Voldemort três vezes (e sobrevido), seria capaz de enfrentar e matar o Lorde das Trevas. As duas únicas crianças que se encaixavam nas palavras da adivinha eram o bebê dos Logbottom e o dos Potter.

Voldemort estava disposto a acabar com a ameaça antes que ela se tornasse maior, ou seja, ele escolheria uma criança para eliminar, enquanto os Comensais ficariam responsáveis por matar a outra.

- Você não vai fazer nenhuma loucura, vai? – Lucius o viu quase arrancar os cabelos, tamanho seu nervosismo.

- Ele vai matá-la. Vai matar minha Lily. – Snape dizia em desespero e Lucius se sentia a pessoa mais competente com feitiço de memória que poderia existir. Quando o fez esquecer seus sentimentos por Lupin, Severus tinha voltado a acreditar que amava Lily Evans... Ou melhor, Lily Potter.

- Pode ser que ele mate apenas os Longbottom, certo? – Lucius tentou contornar a situação, mas não teve jeito.

- Você tem razão, eu estou sendo irracional. – as palavras não tranquilizaram Lucius, que soube o quanto o amigo estava se esforçando para mentir para si. – Vou para casa esfriar a cabeça e volto amanhã para o ritual de Draco.

Severus saiu da Mansão Malfoy, mas não foi para sua casa. Seus pés o levaram para a única pessoa que ele pensou que pudesse proteger a mulher que amava. Ele foi até Dumbledore.

 

Continua...


Notas Finais


Capítulo bem morno, eu sei, mas é apenas para nos acalmarmos para as próximas emoções ^^
Bjs e até semana que vem


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