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História O Terror Nerd - Capítulo único


Escrita por: Beako_Bia

Notas do Autor


Esse é um conto que fiz em uma manhã só pra participar de um concurso no meu colégio, que acabei não ganhando nada, mas todo mundo que leu gostou, então to postando aqui ;-)

Capítulo 1 - Capítulo único


O Terror Nerd

Eram 11 horas e 59 minutos, eu tinha acabado de chegar em casa, depois de uma longa viagem de volta da casa dos meus pais, que moravam no interior do estado do Ceará, em Guaramiranga. O meu apartamento parecia o de sempre, pequeno com uma sala, que tinha só uma televisão e sofá, dois quartos, sendo que o mais bagunçado com um banheiro pior ainda, obviamente, o meu, e outro o de hóspedes e laboratório, já que lá era onde eu deixava todas as minhas parafernálias de Química. Sim, eu sou um químico, e daqueles que gostam de uma explosão, por isso deixei tudo fora do meu quarto e escolhi um apartamento para morar, porque qualquer gás que vazasse de lá, ia embora pela janela a 10 metros de distância do chão. AH! Quase me esqueci, também tem uma cozinha, perfeita para um solteirão nerd de 25 anos. Só tinha um fogão, uma pia e uma geladeira.

            Enfim, voltando para história que era para ser de suspense, eu estava morto, simplesmente coloquei minha mala em qualquer canto, e um homem branco feito um espelho, com uma barba malfeita, cabelos e olhos castanhos, caiu como uma baleia encalhada na praia, no seu sofá (mas eu não sou gordo, pelo contrário, acho que se eu ficar de lado eu até desapareço. Por favor, não ria da desnutrição de uma pessoa que se esforça quando o assunto é jog...Opa, estudar, corretor maldito). Foi quando eu ouvi um barulho de vidraria batendo uma na outra. Pensei logo, pronto é um assalto, estou morto já. Mas como macho alfa da situação (só da casa mesmo, e na verdade é macho beta), eu criei uma coragem que parecia que ia virar “super sayajin” (desculpa, essa vida de "otaku"), peguei uma faca na cozinha e fui calmamente até o quarto/laboratório. Quando cheguei lá, não vi ninguém, mas algumas das vidrarias estavam sim foras do lugar (Transtorno Obsessivo Compulsivo de "Frescura"). Olhei para a janela, estava quase que blindada. Então, vento não poderia ter sido. Dessa forma, ou eu estou maluco ou virei sonâmbulo (Quem que "namora" com sofá no meio da noite lembra se dormiu ou não? Impossível).

            Fiquei pensando em várias coisas, minha cabeça já estava fervendo de tantas hipóteses. No final, eu meio que ignorei o fato sobrenatural e só arrumei a bagunça. Porém, assim que saí do quarto, passei pela porta, eu não voltei para o corredor do apartamento, mas direto para a minha sala, como se tivesse acabado de entrar. Tomei um grande susto, principalmente quando olhei para o relógio do R2-D2, ainda eram 11 horas e 59 minutos. Impossível! Demorou muito para eu terminar de arrumar o quarto. Com a calça jeans já toda urinada, fui olhando tudo o que tinha ao meu redor e voltei para o laboratório, e já estava todo desarrumado de novo. De assustado fiquei intrigado. Então, em vez de arrumar de novo, me virei para voltar para o corredor. Iria voltar, só iria. A mesma coisa aconteceu, estava lá em frente ao meu sofá. Só que dessa vez (finalmente o suspense), tudo estava como um filme de terror, ou quase. Algumas fotos de família pareciam rasgadas, o meu querido sofá também rasgado, a cozinha toda suja, cheia de barata (ainda bem que não tenho nenhuma mulher...ou será que não?). Aparentava que eu voltava para o passado, porque minhas calças estavam secas, mas em uma dimensão diferente, ou eu estou dormindo no sofá roncando que nem um burro mesmo.

            "Já basta!", isso sou eu ficando com raiva e pensando em fazer o contrário, em vez de ir ao encontro do possível fantasma da química, eu sairia pela porta da frente do apartamento. Tão simples, só que não. Assim que saí por essa porta, me veio um cheiro esquisito, mesmo eu, um químico, não identifiquei. Mas provavelmente era algum sonífero, pois outra baleia encalhou. Quando acordei, estava no sofá. Pronto, caso resolvido. Na verdade, as coisas tinham só piorado. Parecia que estava em uma festa de "Halloween", ou alguém realmente arrombou minha casa enquanto eu estava dormindo, e os barulhos que a tal pessoa fez, virou um sonho. Mais uma vez, minhas calças se molharam de um certo líquido amarelo, suando frio, fui até o tal laboratório do fantasma. Pelo caminho, na minha cozinha tinha passado o furacão Katrina, o Wolverine destruiu minha sala, alguém teve uma diarreia no meu corredor, o quarto onde eu dormia, um buraco negro engoliu, e, finalmente, o que era para ser o mais devastado, era o mais devastado (Atenção, quem tem estômago fraco aconselho parar por aqui, isso inclui eu. Então, continue lendo por favor). Todos os meus brinquedos de ciência estavam colados na parede, formando alguns formatos de corpos, e com sangue dentro de alguns, claro. E nas cabeça dos "corpos de vidro", tinha imagens de amigos e familiares, e o que era para ser o peito, tinham alguns dos palitos de vidro. Ótimo, lá se vai minha calça nova. E na parede onde tinha a janela, havia um símbolo, que mais parecia um alvo. Com uma curiosidade de uma criança, fui chegando perto da janela, já não sentindo as pernas. Quando coloquei a cabeça, apareceu uma menina com cabelos negros grandes e com uma cara até dócil. Ela sorria para mim, até pensei em dizer um "oi", e disse na verdade, depois dei um sorriso, sentindo minha calça já pesada.

            Porém, assim que dei o sorriso, ela gritou como se tivesse uma caixa de som na sua garganta. Eu, obviamente, corri como se fosse a lebre tentando alcançar a tartaruga (eu tinha 6 anos quando me contaram essa história, meu Deus!). Bati nas paredes, escorreguei, olhava para trás, não pensei em nada. Ao chegar na sala, corri até a porta, mas o burro olhou para trás assim que alcançou a porta, e bateu de cara nela. Já no chão, a menina chegou e pegou no meu pescoço, e eu e ela fizemos um coral de gritos de mulheres. Acordei num pulo tão grande da minha cadeira de escritório, que eu quase que cai de costas no chão. Depois do quase infarto, voltei a mim e olhei em volta. Estava no meu quarto, com um fone de ouvido daqueles que você não escuta nada em sua volta, e frente ao meu computador jogando um jogo de terror que se chamava PT (Não, não é o partido dos trabalhadores, mas dava para fazer um). Peguei o mouse e procurei o meu progresso. Eu morri 32 vezes durante o jogo. Pensei na minha vida, e realmente eu não era bom com esses jogos. Desliguei o jogo, o computador, a luz, e fui para a cama pensando naquela menina, e como um solteirão pode prevenir depressão com um jogo tão maravilhoso. E sim, era meia noite.


Notas Finais


Comentem aí ;-)


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