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História Os Tronos Celestes - O Trono da Estrela - Capítulo 5


Escrita por: Pequenarosa

Notas do Autor


Você, querido leitor que está acampando essa história fielmente. Tenho algo para lhe dizer... HOJE TEM! Tem personagens fofos, tem paradas loucas, tem tudo de bom! Kkkkk esqueçam minha loucura e aproveitem sua leitura😉. Ah, e não deixem de ler "O trono do Sol" e "O trono da Lua". Os links estarão nas notas finais🙂

Capítulo 5 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Os Tronos Celestes - O Trono da Estrela - Capítulo 5

⚫Vincent⚫


13 anos atrás


      - Você pode fazer melhor do que isso, Vincent!- meu irmão esbravejava enquanto me acertava pela 5° vez com um bastão de madeira.- Se concentre em meus movimentos e desvie dos meus ataques.- Ergui novamente o objeto cilíndrico em minhas mãos e fiquei em posição de luta. Em seguida, o ataquei com toda minha força em um giro nas sua panturrilha, mas o mesmo sequer havia saído do lugar. Pois se protegeu com a madeira posta em suas mãos. - Não deixe que eu saiba qual será sua próxima ação.- keeran sorria petulante me derrubando mais uma vez com seu "acessório de tortura"- Fique sempre atento ao pontos sensíveis do seu inimigo e aproveite todas a chances possíveis de derrotá-lo o quanto antes. Em uma luta não se deve perder tempo. Então se concentre e tente vir até mim.- inspirei e expirei profundamente, fazendo com que acalmasse um pouco as batidas aceleradas do meu coração e controlasse a minha respiração ofegante. Depois de ter certeza que estava pronto, manejei o bastão em minhas mãos em giros rápidos e fui ao encontro do meu irmão. Ele se esquivou de todos os golpes, mas não desistir e continuei persistindo na luta. Suas ações não exerciam muito esforço. Parecia que estava brincando, na verdade. Além de desviar, ele me apanhava em qualquer movimento... Era quase impossível chegar tão perto dele. 

      Após muitas tentativas mal sucedidas de uma vitória na luta, Keeran faz um sinal com as mãos para finalizar o treino e me ajuda a levantar…de novo.

      - Persista, Vincent. A força não está somente em músculos, mas também na concentração, calma e inteligência. Não se esqueça jamais disso.

      - E como poderia? eu sinto isso na pele.- retruco com ironia ao ver meus pequenos hematomas.- Nem sei por que eu continuo nessa... Todo mundo sabe que quem vai ser escolhido é você. Pra quê me ensinar, então? 

      - Você deve proteger Méeridian. Independente de onde esteja . PROTEJA SEU POVO. A profecia irá se cumprir e precisamos da ajuda de todos. Não somente as princesas mas todo esse reino necessita proteção. Então, mesmo que não seja solicitado para ser seu guardião, tenha isso em mente. 

      - Tinha que ser assim tão certinho? Você chega a ser bem chato, sabia. Toda essa lealdade e devoção… você não cansa não? Tantas mulheres por aí pra te distrair e você só pensa em guerra. 

      - A esperança de um povo não pode ser ignorada por uma "distração".- Keeran rosnou com fúria me fitando.- Existem coisas que devem ser seguidas. 

      - Tá bom, tá bom. Mas…

      - Keeran, sua presença foi solicitada diretamente à rainha.- Um guardião do reino do Sol   nos interrompe de repente no meio caminho. Meu irmão se põe à postos e vai ao encontro de quem o chamou.

      - Nos vemos mais tarde.- Ele diz ao se despedir.

    

     Já havia passado horas sem saber notícias de meu irmão e a preocupação tomou conta de mim. Não podia perder mais alguém… já bastava a catástrofe que todos de Méeridian haviam sofrido.

     Quando eu tinha 6 anos nosso reino foi tomado pelas chamas. Aldrag com todo seu ódio derramou sua fúria sobre o nosso povo e os consumiu. Muitas famílias foram destruídas por esta tragédia. Inclusive a minha. Meu irmão tentou de tudo para salvá-los, mas a inflamação em suas feridas e inalação da fumaça acarretou a uma difícil melhora. Keeran não deixou que eu os vissem pela última vez. Talvez porque a imagem não fosse tão boa para uma "criança" ver. E Mesmo com apenas 10 anos, ele sempre me protegeu. Não somente à mim, mas toda Méeridian. 

      Ao chegar ao ápice do nervosismo saí da minha zona de conforto e fui procurar Keeran. Não podia e muito menos conseguiria esperar mais tempo algum. Logo após, sou pego de supetão pelo mesmo guardião que abordou meu irmão mais cedo.

      - Meu jovem. Peço que me siga imediatamente. A sua presença é necessária no recinto.- O homem murmura e não faço outra coisa além de lhe obedecer. Durante o caminho, percebo que estamos indo para uma habitação bastante escondida. Quase imperceptível. Adentro no local com o receio estampado do rosto ao lado do guardião. E logo vejo o que tanto me agoniava.

      - Keeran! O que aconteceu com você?- Gritei exasperado ao ver a situação de meu irmão. Ele estava todo ensanguentado e seu rosto todo deformado pelas feridas expostas.- Me diga quem foi e darei um jeito.- Falei sem ao menos pensar direito já perto do seu leito.- Vamos, me diga alguma coisa.- As lágrimas desciam em minha face.

      - Shiiiiii. - Ele me silenciou com os dedos e deu um leve, porém dolorido sorriso.- Não sabia que era tão dramático.

      - Péssima hora para fazer graça, Keeran. Péssima hora!- Repliquei ávidamente mas o seu sorriso se tornou sério repentinamente no seu rosto pálido. Ele me fitou por um bom tempo e se pôs a falar.

      - Somente escute. Fui designado pela rainha para resgatar uma criança que conseguiu sair da montanha. Infelizmente ela estava sobre o domínio dos bestantes de Aldrag e tive que lutar com eles. Como pode ver, eles lutam melhor que você.- Keeran ria e gemia de dor ao mesmo tempo.- Mas, consegui abater-los e a trouxe de volta em segurança.- Meu irmão faz um pausa e continua.- Quero que entenda o porquê estou contando isso pra você…- Keeran tosse e me causa um grande incômodo por vê-lo assim. -Vincent, eu perdi muito sangue e não sei se poderei resistir. Mas, Quero que saiba que eu faria tudo de novo. Porque é isso que nós devemos fazer. Dar a vida pelo nosso povo. Seja onde, quando ou a hora que for. A responsabilidade de cuidar dessas pessoas e de nossas princesas, agora está na sua mãos. Seja seu guardião, e lute  por elas. Seja forte, meu irmão. Aqui, aqui e aqui.- Ele apontava com seus dedos em meu coração, minha cabeça e fechou a mão em meu  punho.- Méeridian precisa de você. 


                             *******************

     

      - Está nervoso, meu amigo?- meu adversário me provoca aos risos.- Espero que ainda esteja lúcido quando eu derrotá-lo. 

      - Você deveria lutar mais ao invés de falar, Hektor- ergo minha espada e avanço em sua direção, mas não o ataco…ainda. Faço com que seus golpes reflitam nos meus. Como se fossem um espelho. Hektor era muito repetitivo no que fazia. Deixava suas táticas muito amostra facilitando meu desempenho na competição. O metal bate um com o outro por um bom tempo e vejo o cansaço no meu oponente. Mesmo assim ele me pegou de surpresa e conseguiu tirar a espada da minha mão com um golpe fenomenal.

      - Esperava mais de você, irmão de Keeran. É uma pena vencer tão fácil assim.- Hektor se vangloria  vindo em minha direção para o ato final. Mas, retiro a última "carta da manga". Empunho minha adaga presa em minha armadura, passo por baixo dele repentinamente e fico por trás dele. Imprenso levemente a prata afiada em seu pescoço, mas não tanto a ponto de matá-lo. 

      - Se conhecesse mesmo o meu irmão, saberia que eu não sou tão tolerante quanto ele e que a persistência, a inteligência e a calma é sempre o que te faz vencer.- chego mais perto do seu ouvido.- E sua noivinha nunca reclama da minha capacidade. - Sussurro e o vejo se remexer de raiva pela provocação. Já sem paciência, uso meu antebraço para lhe dar um mata leão e Hektor cai ao chão junto com o grito eufórico da "platéia" ao nosso redor. 

      Alguns minutos depois, A rainha Heléne me inquiriu a uma visita e obedeci sem questionar. Entro em sua habitação e encaro essa mulher linda que ela sempre foi. Estávamos na sala da sua resi e a lareira acessa dava vida aos seus cabelos rosados. 

      - Você se tornou um grande guerreiro, Vincent. Fez um ótimo trabalho hoje e não há dúvidas de que será o melhor guardião para a princesa Estrela. Seu desempenho tem sido visto, e por seu mérito, ouso dizer que Keeran estaria orgulhoso nesse momento.- fazia 4 anos desde a morte do meu irmão e sua determinação mesmo diante da sua maior dificuldade, tem sido meu foco para proteger o povo de Méeridian. Keeran é e sempre será meu maior incentivador. 

      - Agradeço imensamente, majestade. Ele realmente deveria estar aqui.- falo nostalgicamente imaginando a situação. 

      - Ele sempre lutou bravamente. Ainda sinto falta do meu guerreiro fiel. 

      - Todos sentimos, minha rainha. Todos sentimos.- murmuro ao relembrar com um sorriso no rosto a frase que ele mais dizia "seja forte". 




                               ****************



       Aos 19 anos, finalmente fui aprovado para ser o guardião da princesa Estrela. E logo me mudei para Londres, o local onde morava. Comprei um apartamento perto da sua residência para poder vigiá-la melhor e lhe proteger de qualquer "imprevisto". Lucy só tinha 13 anos na época, mas era uma criança incrivelmente esperta. Porém, tinha muitas crises que ela não entendia. Passava noites sem dormir dizendo que ouvia vozes que a perturbava. Sua mãe, como sempre, a tranquilizava falando que não era nada demais… que iria passar. Mas isso nunca aconteceu, mesmo quando ela começou a fazer algumas aulas de artes marciais para "distrair" um pouco a mente. 

      E depois da morte de seus pais ela se viu mais perdida do que nunca. Lucy pensava que estava louca e pediu para ser internada. Quis interferir e ajudá-la, mas ainda não era o momento. Era agoniante ver como ela sofria e fazia de tudo para curar o que na verdade não tinha. As vezes ficava admirando a sua força em permanecer ali somente com suas lindas pinturas para lhe manter Sã, mesmo sem estar doente. Acho que no fundo, ela sabia disso. Por isso após um bom tempo Estrela implorou ao seu irmao para que lhe tirasse de lá e é claro que ele concedeu o seu pedido. Em diante ela investiu mais em seus esboços e conseguiu uma bolsa na faculdade de artes em Paris, onde conheceu o tal Pierre. O canalha mais ridículo de todos os tempos. 

      Pierre era um musicista metido a besta que teve o desprazer de cruzar o caminho de Lucy.  Tentava de todas as formas seduzi-la até que conseguiu com que se apaixonasse por ele. Infelizmente ela se decepcionou tremendamente quando descobriu que Pierre a traía frequentemente. Lucy lhe deu uma lição com golpe certeiro em seu olho esquerdo com o punho fechado. Mas eu não deixei barato e também fiz o meu trabalho, se é que me entende…



                      **************************



      Um longo tempo se passou e a princesa Estrela se tornou um linda mulher. Até demais… mesmo com seus cabelos tão curtos ela continua muito bela. 

      Lucy cortou suas longas madeixas para doação à fundação de crianças com câncer. Após o internato ela ficou bastante tempo no trabalho do seu irmão que era oncologista. Lia muitas histórias para distrair os pequenos e todos riam de sua trapalhadas. Nunca a vi tão sorridente e calma… até agora

      Estrela recepcionava seus convidados e falava com grande alegria sobre sua arte. Dava pra ver a paixão que ela sentia pelo o que faz. Seu sorriso estava esplendoroso naquele dia. E estava tão linda com aquele vestido azul de mangas longas que modelava seu corpo perfeitamente. Sem falar nas costas nuas muito atraente, que acabaria com  qualquer homem. 

      - Oi, olhos azuis. Você vem sempre por aqui?- uma mulher voluptuosa com um vestido preto incrivelmente decotado se atirava para mim, Interrompendo minha visão direta de Lucy.

      - Não, mas pretendo.- falo sem parar de observar cada passo da princesa Estrela. Noto que finalmente está só em um canto fitando um quadro seu. Sua face era a calma em pessoa ao admirar sua pintura. Essa a qual poucos se interessaram. 

      - Então você gosta de arte…- a mulher tenta puxar assunto mostrando livremente seu decote profundo e mostrando seus seios fartos.- Sabe, eu tenho muitos quadros no meu apartamento. Talvez você queira ver… garanto que vai gostar.- Sorrio maliciosamente imaginando o quão bom seria me distrair um pouco. Na hora pensei no meu irmão… bom, ele jamais faria isso. Sempre foi certinho demais. Mas, bem… eu não sou ele.

      - Seria uma pena não poder admirar suas obras de arte, não é mesmo?- dou um bom gole no meu Whisky e pisco para a desconhecida. Lembro novamente de Lucy e retorno a olhar em sua direção. Ela continuava no mesmo lugar, fitando o mesmo quadro. Tão passiva, tão plena…- Mas preciso fazer algo antes. 

      Me despeço da loira e vou ao encontro da mulher mais intrigante que já conheci. Ando lentamente em sua direção e percebo que ela não bebia nada. Um garçom passa por mim e pego uma taça com vinho branco. Depois de pegá-lo, continuo o meu caminho. 

      - Linda... A sua arte.- me referia mais a ela, mas não queria transparecer tanto.- Aceita uma bebida?- ofereço vinho em minhas mãos, contudo ela rejeita veemente. 

      - Agradeço. Mas não bebo em serviço.

      - Então não bebe com frequência.- murmuro por saber que ela quase nunca bebia. Sempre estava ocupada demais fazendo suas pinturas. 

      - Não. Mas, não resisto ao um bom vinho tinto.- Estrela sorria e sua íris brilhava intensamente. Seus olhos pareciam duas amêndoas e por um breve momento me tirou um pouco a atenção.

      Lucy pára de rir e me fita parecendo estar decifrando algo. Ou lembrando…

      - Eu conheço o senhor…- Ela diz vagamente - Não me diga que é o…

      - Seu salvador? Sim. E não precisa me agradecer.- respondo antes dela terminar a sua pergunta. 

      Ontem, quando estava seguindo Lucy após sua saída da galeria, um bestante tentou atacá-la em uma calçada pouco movimentada. E tive que intervir pois a princesa ficou em estado de choque sem sair do lugar. Acho que no momento, ela não tinha noção do que estava acontecendo. O monstro se aproximava cada vez mais dela. Então, corri em seu socorro e a levei para uma ruazinha bem estreita antes desse ser chegar. Consegui distraía-lo, pois a criatura seguiu caminho a frente sem olhar para os lados. Porém, a princesa mesmo atordoada pelo movimento rápido, estava intrigada por minhas explicações. Fingi um falso estresse para enfatizar sua irresponsabilidade ao não olhar a "rua", pois poderia ser "atropelada". É claro que ela não acreditou, mas o meu deboche a "distraiu" o bastante para não perguntar mais nada. 

      - Meu salvador. Certo… mas de quê mesmo?- Estrela pergunta afetada.

      - Ué, além de cega você também tem amnésia?-    Zombo dela só para irritá-la. Ela tem um expressão incrível quando está com raiva.

      - Quando um estranho me imprensa num beco escuro, dizendo que eu quase fui atropelada sendo que eu nem estava na estrada, devo desconfiar. Então, por favor me explique do que afinal você me salvou.- Lucy me encarava seriamente me instigando a falar.

      - Talvez de você mesma.- Digo por saber do tamanho poder que habita nela, mas que ainda não tem conhecimento sobre isso. Se Lucy soubesse pelo menos um pouco sobre suas habilidades dilaceria qualquer um. Até ela mesma, caso não tenha controle sobre seus poderes.- Mas por que não me fala mais sobre esse quadro.- Falo mudando de assunto e voltando minha atenção para sua exposição. O quadro em especial,  tinha uma garota olhando para a janela apoiando seu cotovelo no batente  e com uma lágrima descendo em seu rosto usando uma camisola branca. Em sua vista está o céu repleto de nuvens encobrindo a lua e sem nenhum brilho das estrelas. Aquela figura era familiar… sim. Como poderia esquecer o olhar de Lucy nesse dia? 

      Era uma tarde completamente nublada e o céu parecia cinzas. Lucy sempre gostava de olhar as estrelas através da sua janela na clínica e eu aproveitava para observá-la do lado de fora. Ela sempre sorria ao ver o brilho delas mas nesse dia, a tristeza se apossou de seu coração e parecia que os céus estavam de acordo com seus sentimentos. Sendo escuro e sem vida. Não sei por que, mas a figura, por algum motivo a acalmava. Talvez a mantinha forte pelo que passou, pois seguiu adiante. 

      - Analisando bem, ele me lembra alguns artistas como Vincent Van Gogh pelo drama do cárcere. Ele foi internado em um asilo muito novo por sua depressão e pintou um dos seus quadros mais intrigantes: A vista de sua janela que era o céu com estrelas e nuvens em formas enroladas.- Tento lhe imprecionar falando de seus pintores favoritos, que desde criança dizia ser seus ídolos.- E também o pintor Francisco Goya por toda essa expressão em suas pinturas sombrias.- Depois de muito tempo vigiando a princesa Estrela, pude perceber a forma como ela se expressava através da arte. Seus quadros não eram nada além do que prova disso. 

      Lucy me fitava com a curiosidade estampada no olhar. Ela nunca falou para ninguém que seus quadros eram inspirados nesses pintores, mas sempre ouvia seus risos ao falar sozinha como se estivesse conversando com algum deles. "O que acha desse, Van? Não sei, acho que tenho que dar uma última pincelada, que tal?" Ou " Um quadro bastante triste, né Goya. Acho que você gostaria bastante" 

      - Como você…- ela indaga estupefata, mas a Interrompo me despedindo para voltar ao meu compromisso de última hora. 

      Logo que avistei a loira novamente, percebo o Olhar de desagrado da princesa Estrela, para ela.     

      - A vontade. - ela estende sua mão e libera a passagem para eu passar. Dou aguns passos a frente mas retorno para Lucy.

      - Nos veremos de novo, princesa. Em breve.- falo precipitadamente sem ao menos perceber que a chamei de "princesa". Notei sua estranheza mas acelerei o passo para não dar mais explicações. E em pouco tempo realmente nós iríamos nos ver muito. A profecia já começara a se cumprir, pois as três princesas: Sol, Lua e Estrela já haviam se conhecido e agora suas vidas estarão mais traçadas do que nunca. 

      - Por que demorou tanto? Pensei que já tinha me esquecido.- a mulher voluptuosa fazia biquinho enquanto falava. Ignoro seus estado ridículo e focaliso em suas lindas curvas. 

      - Só se eu fosse louco.- afirmo já na porta de saída com a desconhecida em meus braços. Ela sela sua boca com a minha e sinto o gosto forte de bebida nela.

      Chego no estacionamento com a loira já me preparando para o nosso destino, quando o meu celular toca. Vejo o número remetente e atendo prontamente. 

      - Alô?

      - Vincent, é chegada a hora. Esteja preparado. A profecia está para se cumprir.- ouço a voz familiar do nosso mestre e desligo quando a sua mensagem chega ao fim. 

      - Acho que nosso planos terão que ser adiados. Mas não tem problema, estou sempre disponível a ver lindas obras.- digo para a mulher que descobri se chamar Rachel. Pisco para ela me despendido e entro no meu carro o mais rápido possível.

      - É irmãozinho, não dá pra se distrair quando meu povo precisa de mim…


Notas Finais




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