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História O último cavaleiro - O Nascimento de um rei


Escrita por: Calixta

Notas do Autor


Esse é o segundo capítulo.
Os capítulos são todos curtos e objetivos.
Espero que gostem.


x História totalmente autoral
x Plágio é crime (Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 – Código Penal)

Capítulo 2 - O Nascimento de um rei


Fanfic / Fanfiction O último cavaleiro - O Nascimento de um rei

Crianças uma coisa que eu aprendi com a vida foi que: Sempre fique alerta, observe ao seu redor, pois o inimigo sempre está a espreita.
           Olavo nunca confiou muito nos garotos, tinha algo sobre eles que Olavo sempre manteve em segredo e por isso mandou dois guardas de confiança de seu general, Hereniano e Ricímero. Por toda viagem os dois observavam cada passo de Heitor e seus seguidores. E quando eles chegaram na divisão entre a floresta e o deserto Hereniano decidiu que iria voltar para contar ao rei as novidades, deixando Ricímero sozinho.

Ao cair da noite, Hereniano chegou ao reino e foi adentrando, até chegar ao castelo.

- Meu senhor, meu senhor. Hereniano chegara ao castelo galopando em uma velocidade que parecia que estava fugindo de uma Manticora. 

- Diga Hereniano, quais são as novidades?

- Meu senhor Heitor e os outros camponeses irão atravessar o deserto, eles descobriram novas terras a Oeste.

- Devo levar mais homens senhor? Perguntou o general Knuts que estava ao lado do rei.

- Aloe! Não general, quero que vá junto com Hereniano, quero conhecer essas novas terras, deixe que eles lhe levem a essa nova terra. Agora vá, pois logo logo irá amanhecer. 

Sem questionar Knuts e Hereniano montaram cada qual em seu cavalo e partiram. 

Logo amanheceu, Heitor e os outros camponeses já estavam preparados para atravessar o deserto.

- Não se separem, não desperdicem água e cuidado com as miragens. Falou Heitor assim que colocou o primeiro pé no deserto.

Já faziam sete horas que eles estavam caminhando no deserto e o sol já castigava, desolava até os homens mais apaixonados. Até que começaram a ouvir um som, um som calmo, um som inebriante, parecia uma harpa. O som vinha de trás de umas pedras próximas aos viajantes. Então eles resolveram checar o que tinha atrás da pedras, quando deram a volta nas pedras viram a cena mais linda que um mortal poderia ver, eles viram um pequeno lago de águas cristalinas e no meio desse lago tinha uma mulher seminua em cima de uma pedra dedilhando uma harpa de ouro. Quando essa mulher avistou os viajantes ela começou a cantar uma música em uma língua desconhecida. Imediatamente as mulheres caíram no chão sentindo fortes dores nos ouvidos a cada verso que a mulher cantava, enquanto os homens ficaram paralisados como se estivessem hipnotizados.

Depois de cantar ela pronunciou três palavras: Mermaids Mermaids Sirens e se levantou, ela estava vestindo apenas uma saia feita de algas e o seus seios estavam cobertos por seus cabelos negros que chegavam até seu quadril.

Kira ao ouvir tais palavras entendeu com quem estava cara a cara e falou em voz alta para que as  outras mulheres ouvissem:

- Mulheres, levantem-se, fechem os olhos de seus maridos e filhos, depois os beijem e digam em seus ouvidos: Calíope Aquelôo.

E assim elas fizeram e de um por um foram desencantando os homens, isso deixou a mulher do lado irada e aquela linda mulher foi se transformando em uma criatura horrível, as pernas se transformaram em uma cauda, suas unhas agora eram gigantescas, sua pele agora era cheia de escamas e suas orelhas agora eram pontudas, como de elfos.

Antes que eles conseguissem sair de lá ilesos, como um predador, ela arrastou um jovem fazendeiro, filho do meio de um casal de artesões, para o fundo do lago, onde eles sumiram da vista de todos. Aos prantos todos correram para longe dali e voltaram para rota de onde nunca deveriam ter saído. 

- Aquilo era uma sereia? Pensei que só viviam no mares e não em um deserto. Falou a mãe do jovem que foi levado, com lagrimas em seus olhos.

- Não, aquilo era um tipo de Ondina¹. Respondeu Aurora retirando o véu de seu rosto.

Aurora era a única filha de Heitor, essa teria sido a primeira vez que ela teria retirado o véu por anos. Ela era a moça mais linda de todos os reinos e isso era o seu calvário, pois todos os homens a desejavam e as mulheres a odiavam por tamanha beleza.

Miguel nunca foi do tipo romântico e nunca tinha se apaixonado por nenhuma moça, mas ao ver Aurora ele sentiu algo diferente, uma coisa que ele ainda hoje não consegue explicar.

- Quero ela para mim! Falou Miguel para seus irmãos.

Seus irmãos após de ouvir tamanha besteira apenas riram e falaram que eles deveriam continuar andando, pois pelos cálculos de Heitor Aloe estava perto.

Depois de um dia de viagem eles a encontraram, lá estava ela, Aloe, no meio do deserto. Heitor se aproximou da planta e assim como foi dito pintou três gotas de água e Aloe fez sua mágica, ela apontou o caminho e todo caminho agora não teria mais sol, apenas nuvens durante três dias. Que foi o necessário para que eles chegassem ao seu destino.

No terceiro dia de caminhada eles finalmente chegaram a floresta da Cauda de Algodão. Assim que chegaram ficaram maravilhados com o que viram, ela uma floresta verde, cheia de vida, pássaros cantando e por lado eles podiam ver pequenos Sylvilagus. Então eles adentraram a nova terra e escolheram o melhor lugar onde seria o novo lar deles. Depois de escolherem onde iriam ficar, Heitor se deitou debaixo de uma árvore e resolveu dormir um pouco.

-Querido acorde, eles querem falar com você. Falou Kira acordando Heitor, depois dele ter dormido por seis horas.

Assim que Heitor acordou, todos estavam ao seu redor e antes que tivesse tempo de perguntar o que estava acontecendo, um ferreiro se aproximou de Heitor segurando uma coroa improvisada e disse:

- Nós queremos que você seja nosso rei, você nos libertou e agora queremos que você aceite. Entregando a coroa improvisada para Heitor. 

- Eu não acho que eu sou digno de aceitar tamanha responsabilidade. 

- Por favor, apenas aceite, e seja nosso rei. O nosso verdadeiro rei. Falou um senhora saindo de trás do ferreiro que tinha lhe entregue a coroa.

Então, Heitor colocou a coroa em sua cabeça e com esse simples gesto todos se ajoelharam e falaram:

- Viva o rei.

Crianças, uma coisa que eu queria deixar de ensinamento para vocês é que o verdadeiro rei é aquele que é seguido e admirado e não o que é temido. Pois ele terá o respeito do povo, que lhe seguirão até na morte.

 

 

 

 

 

*1 Ondinas: É um espírito da natureza que vive em rios, lagos e mares.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, em breve estarei postando o segundo capítulo. Sugestões e criticas comentem.
abraços;
Se puderem comentar e compartilhar para os amigos, isso ajuda cada vez mais que eu escreva mais historias.



x Postarei continuação a partir do momento que pedirem.


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