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História O Último Universo (Remasterizado) - Capítulo 19: Julgamento Mortal (como: Morte)


Escrita por: NerdTuli e Enzobuilder

Capítulo 20 - Capítulo 19: Julgamento Mortal (como: Morte)


Ninguém nunca se perguntou da forma de como funciona o sistema de julgamento do plano pós-morte. Não julgarei vocês, pois o sistema é complexo e possui muitas variantes.

Eu sempre digo: a melhor forma de aprender algo, é na prática.

- Alex, que lugar é esse? - Tommy me perguntou enquanto atravessava-mos uma porta de madeira, no estilo de delegacias.
- é o antigo sistema ferroviário da cidade, agora, faça silêncio. Preciso trabalhar -respondo.

Havia dois "não mortos" na sala, um homem e uma mulher, e no chão estava um homem sem a cabeça, havia um forte cheiro de sangue e de carne queimada dentro da sala.

- Levante-se, Sttuart Cabral De Gonzaga. Abandone esta casca temporária e venha até mim para o seu julgamento. - disse enquanto tocava no corpo com a minha mão.

Não demorou muito para o espectro ouvir ao meu chamado e se materializar em sua forma original.

- onde eu estou?, Quem são vocês?- Sttuart

- Eu sou Morte e é só isso que importa. Seu nome completo é "Sttuart Cabral de Gonzaga", certo? - perguntei.

- s-sim, mas... - ele responde e eu continuo com as perguntas.

-  Você é filho de Orácio Maria De Gonzaga com Darcy Glória Cabral, está correto?

-Sim, Mas por que...- eu o veto e continuo com as perguntas.

- De acordo com o seu histórico, você nasceu no dia 8 de novembro do ano de 1972 e faleceu no dia 24 de outubro do ano de 2016, aos 43 anos. Você trabalhou no exercito como soldado especializado em confronto na mata. Durante o seu período de vida como soldado, você foi enviado ao Paquistão e lá você matou 25 inocentes, 5 estupradores, 6 pedófilos e 12 assassinos de mulheres, totalizando 23 culpados e 25 inocentes- ele me olha perplexo com o que acabo de lhe contar, eu continuo - após isso, você foi dispensado do exército e buscou outros serviços, mas nada lhe dava o mesmo prazer de trabalhar como soldado e foi ai que você se tornou um mercenário. -eu o olho fixamente e continuo- durante a sua vida de mercenário você matou 21 inocentes, 13 traficantes, 5 maridos que cometiam adultérios, 7 pedófilos, 14 assassinos de crianças e 6 mulheres que mataram os próprios filhos. Totalizando ao longo da sua vida 46 inocentes mortos e 68 culpados, em um total de 114 mortos. -ele me olha atônito- com um número desses você ganharia uma passagem só de ida para o purgatório. contudo, ao matar 68 culpados você salvou 272 vidas, mesmo que você não soube-se que havia as salvado, e encontra partida, ao matar 46 inocentes você arruinou 184 vidas, aplicando uma diferença entre elas, você apenas salvou 88 pessoas que realmente importam para o seu julgamento- ele e Tommy ficam perplexos - e seguindo as leis do mundo dos mortos/espíritos/seja lá como quiser chamar. Uma vida salva equivale à duas segundas chances e uma vida de inocente ceifada, equivale à menos uma segunda chance e pelos meus cálculos, você tem 176 segundas chances menos 130 chances, isso tudo nos dá o valor de 46 segundas chances e de acordo com as leis, se o seu número de segundas chances for menor ao número de inocentes mortos você irá ao purgatório, mas como o seu número de segundas chances é igual ao de inocentes e o número de pessoas que, de fato, foram salvas é de 88. - um silêncio imperou na sala- ... meus parabéns Sttuart, você irá para o paraíso.- após dizer isso ele comemora e eu lhe faço a última pergunta - agora me responda, qual a sua religião?

- eu sou Ateu, dona morte. Até agora eu não acreditava que esse tipo de coisa era possível, mas agora... - ele olhou para baixo cabisbaixo.

- Ai, o que eu faço com vocês. Pessoas Do seu tipo sempre me dão trabalho, você sabia? - suspirei- quer saber, eu vou te dar uma chance de escolher para onde quer ir. - falei.

- sério mesmo!, -Nossa! Você é muito legal dona morte! - ele diz animado.

- eu sei, eu sei. Mas me diga logo, para onde quer ir? -perguntei

- me leve para junto dos meus pais, por favor dona morte- ele diz.

- uhum, seus pais são cristãos e ambos estão no paraíso. Humm, ok, está bem. Feito - eu estalo os dedos e uma luz azul surge sobre ele e a sua alma começa à subir para o outro plano.

- obrigado!- ele diz subindo.

- só fiz o meu trabalho! - eu digo "sorrindo".





Continua....
   



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