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História O Último Universo (Remasterizado) - Capítulo 20: O GRANDE DIA! (Como: todos)


Escrita por: NerdTuli e Enzobuilder

Notas do Autor


Esse será (está sendo? Ou Foi?) O maior capítulo de todos. Ele será dividido por personagens, cada um contando a história na sua perspectiva. Para que não ocorra confusões, irei por "como: XXX e (...)" no momento em que for feita a troca de personagens.

Espero que gostem.

Capítulo 21 - Capítulo 20: O GRANDE DIA! (Como: todos)


...2 dias para o "grande dia"...
(Como: Vortex)

São 12:25, final do expediente escolar e como combinado, o Joshua foi o único que ficou após o término da aula.

Ele estava com uma expressão de sono e ansiedade. Ambos extremos um do outro, como ele consegue fazer isso? Esse garoto tem potencial.

- Muito bem Joshua, vamos até um lugar particular - disse me levantando da cadeira, Adelaide já se encontrava de pé ao lado da porta.

Ele se levantou e foi en direção a porta e antes de tocar na maçaneta, Adelaide lhe desfere um tapa nas costas da mão de Joshua e o garoto recua.

- Paciência, senhor Joshua - Adelaide diz com um leve sorriso- nós devemos esperar o Lord Victor. 

Vou de encontro à eles e digo

- obrigado, Adelaide. Você é realmente encantadora, à seu modo, é claro. -ela ri e vou em direção à porta, mas antes de virar a maçaneta, eu viro e digo.

- Madame Adelaide, poderia por obséquio, alcançar-me à valisa.

Ela corre até a mesa, à pega e vem ao nosso encontro.

- Esplêndido! Todos prontos? -perguntei girando a maçaneta.

- SIM!- ambos gritaram juntos. Após girar a maçaneta, finalmente abro a porta e revelo o novo destino.

- CONTEMPLEM A DIMENSÃO QUE EU MESMO DESCOBRI!! A ZONA NEUTRA!!! - fiquei eufórico- Entrem na sala para que eu possa fechar a porta.

Eles entram e eu tranco a porta.

- A zona neutra é um lugar onde tudo é exatamente igual ao mundo normal, contudo, o tempo se passa gradualmente, uma hora aqui dentro equivale à um minuto lá fora. Não existe nenhum ser vivo, além de plantas, aqui dentro. Todas as ações feitas aqui não irão afetar o lado de fora, mas, se algo acontecer do lado de fora, algo fora do comum, algo poderoso, isso afetará o lado de dentro- continuo- fora isto, este é um lugar perfeitamente seguro e é excelente para treinar e meditar.

- Ah, então é igual a sala de Karin do Dragon Ball Z? - Joshua diz enquanto olha o lugar.

- Dragon... Ball Z?- Adelaide diz confusa.

- É um desenho, minha cara amiga- Respondo-a - E sim, Joshua, é semelhante à sala de Karin, a diferença é que aqui você tem universo inteiro e no seu desenho, você tinha apenas uma sala.

- Agora me siga até o pátio da sua escola- disse enquanto andava em direção as escadas que davam para o pátio.

O pátio era grande e amplo, com cadeiras e mesas, árvores e uma quadra de esportes fechada e outra a céu aberto.

Joshua colocou a sua mochila em cima de uma das mesas e veio até o centro do pátio, onde eu o estava esperando. Adelaide me alcançou a valisa e correu para se sentar no banco, onde estava a mochila de Joshua.

- E então meu jovem amigo, está pronto para se tornar meu aprendiz? -perguntei abrindo a valisa.

- Sim, eu estou pronto! -ele gritou.

- Ótimo, mas saiba que o meu treinamento não é nada fácil e que você não poderá usar seu traje. Está de acordo?- disse retirando da valisa a minha bengala especial e largando a valisa no chão.

- De acordo!- ele grita.

- Excelente! - digo enquanto ajusto a minha cartola - sua tarefa é simples, tire a minha cartola e evite que eu te acerte. Cada um de nós só pode cair no chão até 3 vezes, depois disto está fora de combate. Você tem exatamente uma hora para me vencer, fui claro?

- Sim! - ele diz entrando em posição de combate.

- Esplêndido, então comece! -gritei.

(Como: Joshua)

Eu corro na direção de Victor, dou um salto e tento chutar a sua cartola, mas ele para o meu golpe com a bengala e me derruba no chão com um só movimento usando a bengala.

- A primeira queda é sempre a pior- ele diz sorrindo- não fique ai parado, já de pé!- ele grita- cair no chão significa baixar a guarda, baixar a guarda é dar uma chance para o adversário e dar uma chance para o adversário é a mesma coisa que abraçar a morte! - ele diz me encarando do alto.

Eu me levanto e entro em posição de luta novamente.

- muito bom - ele diz com um leve sorriso - mas me atacar daquela forma foi estupidez, me permita lhe mostrar como se deve atacar!- ele corre na minha direção e então... Desaparece em plena corrida!

Eu fico parado olhando ao redor e tentando localiza-lo, até que...

Ele aparece atrás de mim e me golpeia, com a ponta da bengala, nas minhas costas.

- AHHHH!- gritei e em seguida ele faz um movimento com a bengala, bate ela contra o meu peito e me empurra em direção ao chão. Um pouco antes de chegar ao chão, eu ponho os braços para trás e uso toda minha força pra não tocar o chão, ele me empurra mais forte e então eu vejo uma brecha. Chuto o seu peito e Victor recua, então, em um salto, eu me levanto novamente.

- Esplêndido, você não caiu no chão e ainda me golpeou -ele diz limpando o terno- mas infelizmente, você não derrubou a minha cartola e nem a minha pessoa.

Eu vou para a direção dele e começo a desferir diversos golpes, em uma tentativa de que um deles o derrubasse. Mas todos foram ineficazes, ele os bloqueou todos com a bengala.

Eu continuo com os socos sem parar.

- HAHAHA! um ataque de barreira- ele ri enquanto bloqueia com a bengala- um clássico ataque, mas ele é ineficaz se você não der cada soco como se fosse o seu golpe mais forte!- ele me da uma rasteira e eu começo a cair, enquanto caia, Victor me chuta nas costelas e sou arremessado em direção a uma árvore. Bato de costas contra a árvore mas não caio no chão.

Eu me recomponho, volto a ficar em posição de combate e ando lentamente até Victor.

- Você tem garra meu jovem - Victor diz girando a bengala enquanto eu caminho lentamente até ele com os meus punhos na altura do meu rosto.

- mas infelizmente, lhe falta autoconfiança - após dizer isso, ele arremessa a bengala em minha direção, ela vinha girando como se fosse um bumerangue, me acerta na cabeça e eu caio no chão. Como se fosse mágica, a bengala volta para a mão dele.

- Como os irmãos americanos dizem, Strike Dois- Victor ri e caminha até mim, se agacha e chega perto do meu ouvido.

- Se levanta- ele diz calmamente com aquele sotaque britânico- seu adversário não será tão cordial quanto eu estou sento, agora, se levanta e me derrube- ele diz em um tom agressivo e calmo, ao mesmo tempo.

Eu tento me levantar e então Victor apóia a bengala nas minhas costas e começa a me empurrar contra o chão.

- Eu mandei você se levantar- ele diz calmamente enquanto fazia quase nenhuma força pra me manter no chão, mas pra mim, parecia que estava com um rinoceronte em minhas costas.

- Eu... - tento falar enquanto tentava fazer mais força pra poder levantar- ... Eu já ouvi!

- Já ouviu? Então porque não obedece ?- Victor diz e aplica mais força contra as minhas costas- é uma tarefa simples, senhor Joshua, basta se levantar e me derrubar. Eu não estou pedindo muito à você, ou será que estou?

- Não... Não está, Senhor- eu respondo quase me levantando.

- Ótimo- ele diz- então, se levanta e me derruba.

Ele tira a bengala das minhas costas, e por um breve momento, eu consigo começar a me levantar, então, ele começa a bater nas minhas costelas e costas com a bengala. Me levantar era quase impossível, mas eu estava caido de quatro e não mais deitado no chão, estava na metade do caminho.

- Você está conseguindo, mestre Joshua - ele diz enquanto me espanca com a bengala- Vamos! Se levante e me derrube!

Seus golpes ficam cada vez mais fortes toda vez que me acertava.

- AHHHHHH!!!- gritei de dor e finalmente consegui me levantar pegando a bengala de Victor com as mãos e jogando ela para longe, minhas mãos doíam - EU JÁ VOU TE DERRUBAR!!!- dou uma investida em Victor e nós dois caímos no chão, só que eu havia caido em cima dele e ele é quem toca o chão pela primeira vez.

-AHHHH!!!- Eu grito enquanto tentava socar ele com toda a minha força, mas ele desviava a cabeça, fazendo ser impossível tirar a cartola dele.

- Muito bom, mestre Joshua - ele diz desviando- Você finalmente me derrubou, mas não consegui tirar a minha cartola!

- PARA DE DESVIAR QUE EU TIRO!!- gritei com raiva de toda a sua serenidade, ainda tentando acertar ele.

- HA HA HA! - ele ri e então, quando estava prestes a tirar a cartola dele... ele desaparece bem debaixo de mim e reaparece ao lado da Adelaide, INTEIRO E SEM NENHUM ARANHÃO OU SUJEIRA DO CHÃO!!!

- MAIS?!!- começo a gaguejar - VOCÊ?! ESTÁ AQUI E SUMIU E FOI PARAR AI?!?? E DAI?!?!- a gagueira piora e eu fico lá de pé com cara de idiota enquanto eles ficam lá sentados, rindo da minha cara e tomando chá.

- Mais chá, My Lord?- Adelaide pergunta enquanto ri.

- A HA HA, sim, por favor minha cara- ele responde rindo.

- Como você Fez isso!?- perguntei perplexo.

- É simples- ele diz- sua uma hora acabou e aquele sujeito com a bengala, não era eu, era uma mera ilusão Hahaha- ele diz rindo - se você luta-se direto comigo, muito provavelmente eu mataria você com um único movimento da minha real bengala, então, eu criei um sócia que possuía apenas 25% do meu poder e habilidades.

Depois de ouvir isso, eu entendo que nunca seria capaz de derrubar o verdadeiro Victor Von Vórtex, e que muito menos, ele me aceitaria como aprendiz.

(Como: Adelaide)

Joshua estava com uma cara de profunda tristeza quando parei de rir e o perguntei.

- por que está com essa cara de lamentação, Joshua? - ele me olhou com profunda tristeza e chorando.

- porque eu não serei aprendiz do Lord Victor, mesmo dando tudo que eu tinha- ele responde soluçando.

- pare de chorar, faz quase 600 anos que ninguém consegue derrubar aquela cópia do Mestre Victor- eu digo indo abraçar o pobre garoto, ele chora em meus ombros.

- você lutou bravamente, meu jovem amigo- disse abraçando do lhe forte- mesmo que você não seja aprendiz do Lord Victor, você tem um grande potencial -ele me abraça forte e tenta parar de chorar.

(Como: Lord Victor Von Vórtex)

- escute à ela meu jovem, esta dama nunca me mentiu- disse tomando meu chá- e além de que, eu nunca disse que você não passou no teste- eles se viram e me olham.

- o que você disse?- Adelaide pergunta enquanto amparava o garoto.

-O que quero dizer é, terei prazer em ser seu mestre- disse tomando meu chá.

Joshua chora, não mais de tristeza, mas sim, de alegria.

- uma última coisa meu jovem -digo abrindo a porta da saida- você não pode contar à ninguém sobre o seu treinamento, fui claro?

- sim- ele me responde e então atravessamos a porta e saímos no quarto de Joshua.

Eu o ponho na cama e a Madame Adelaide põe sua mochila ao seu lado.

- Descanse, você vai precisar de energia para amanhã - Adelaide diz se despedindo e então partimos.

                        ...

Enquanto isso, em um outro lugar...

(Como: Krystal e Esmeralda)

- antes de irmos para o motel e deixar-mos o carro abandonado, cheque no porta luvas para ver se não tem nenhum dinheiro -eu disse para Esmeralda enquanto descia do carro, claro que eu estava levando o porrete junto comigo.

Ouso o barulho da Esmeralda mexendo no porta luvas e ela grita.

- ACHEI 200 PRATAS! - ela desce do carro pega o porrete que estava em baixo do banco e fecha a porta do carro.

- está pronta? Vamos então? - perguntei estendendo a mão.

-Sim vamos, o caminho é longo, já que vamos à pé  -ela diz segurando em minha mão.

Nós andamos por um bom tempo naquela estrada, por sorte nenhuma viatura, ou carro, estavam naquela estrada. Ao chegar no motel, fomos falar com o recepcionista para fazer os check in.

- boa noite senhoritas, em que...- ele para de falar por um momento enquanto olha para os nossos porretes e para nós, que estávamos suadas com o calor que fazia neste verão e pela caminhada. Mas eu esqueci de uma coisinha... estávamos usando as roupinhas da prisão ainda.... ai... como pude ser tão burra!

- antes do senhor dizer alguma coisa, saiba que acabamos de vir de uma festa à fantasia e nosso carro quebrou no meio da estrada. Nós só queríamos um quarto pra passar a noite, o senhor teria um quarto vago por acaso?- Esmeralda respondeu rápido ao homem e devo dizer, ela fez uma saída de mestre na situação.

O homem pegou um caderno preto de baixo da bancada, o colocou sobre a bancada e então começou a folhar. Ele passa o dedo na folha até achar o quarto.

-  nós só temos um quarto vago- o homem diz nos encarando- é um quarto de casal, ou seja, só possui uma cama de casal. -o homem diz guardando o caderno.

- ótimo, como é o quarto?- perguntei.

- ele é grande e confortável, tem um banheiro com banheira; um sofá; uma televisão de 12 polegadas; uma mesa, para caso queiram comer algo no quarto e uma mini geladeira. Vão querer se hospedar? - o homem nos pergunta.

-sim, vamos- Esmeralda diz pegando o dinheiro- e quanto é para ficar só uma noite?

- São 50 dólares por pessoa- o homem nos respondeu enquanto pegava as chaves pro quarto. Ele se vira e nos entrega as chaves.

- aqui está o dinheiro - Esmeralda diz entregando o dinheiro.

-obrigado, o seu quarto é o número 42, seguindo reto, você vai virar no fim do corredor e vai ser o primeiro quarto à direita.

-obrigada - Esmeralda agradece e vamos para o quarto.

Assim como o homem havia dito, o quarto era "grande e confortável", ele era divido em três peças; sala, quarto e banheiro. A mini geladeira ficava no quarto, ao lado da cama.

Assim que chegamos no quarto, Esmeralda foi direto para o banheiro, pondo antes sobre a mesa as 100 pratas que haviam sobrado.

- Krystal, irei demorar no banho - ela diz em um tom alto do banheiro, era possível ouvir o som da banheira enchendo- você pode ver se estão falando de nós na televisão?

- é claro -respondo me sentando no sofá e ligo a TV.

- atenção, está começando mais uma edição do Jornal Notícia Hoje- disse o apresentador- olá boa noite, eu sou Hector Bonacroz e trago as notícias do dia- ele diz em um bom tom- hoje, homem é assassinado na rua Elm e culpado é registrado em câmeras de segurança, e também, polícia diz que este é o ano com maior índice de criminalidade em décadas, e mais, a meteorologista, Alice costa dos santos, é raptada à caminho do serviço e culpado não foi identificado. Tudo isso e mais, no Jornal Notícia Hoje.

- Esmeralda -chamei por ela.

- Não consigo te ouvir, já estou no banho - ela responde do banheiro. Eu desligo a TV, largo o controle no sofá e me levanto.
Caminhei lentamente até o banheiro, bati na porta e fui entrando.

- boas notícias, ninguém está atrás de nós -eu disse.

- isso é motivo para se comemorar - ela diz de dentro da banheira, me olhando de forma sedutora e fazendo gestos para eu entrar.

Então, começo a me despedir e entro na banheira.
Esmeralda começa a me beijar no ombro e foi subindo, até chegar em minha boca. Nossos corpos então começaram a se amalgamar, nossos corações batiam em ritmo acelerado com a troca de beijos, afetos e tentações carnais. E a água da banheira caia para fora conforme nos mexia-mos, mas não ligava-mos para isso, não havia nada lá de importância, a não ser, uma a outra.

                         ...

....um dia para o "grande dia"....

(Como: Morte)

Humanos, como vocês são curiosos. Sempre questionando, sempre indagando e isso faz parte de sua natureza. Mas, em todos os casos existem perguntas que não devem ser respondidas, outras podem passar como segredos entre duas pessoas, e existem aquelas em que as respostas são tão complexas para perguntas tão simples.

Tommy e eu havíamos voltado para o centro da cidade, na minha cafeteira favorita, ele estava mais quieto do que o normal.

- boa tarde, Alex, voltou para a nossa cidade ou só está de passagem de novo? - perguntou a Safira, a garçonete.

- parabéns -respondo pegando o cardápio.

- hum? Parabéns? - ela pergunta cruzando os braços.

- sim, pela sua faculdade, você passou, não é mesmo? - respondo.

- Sim, mas não contei pra ninguém, como você soube? Ah, já sei, você é bom de palpites. Né.

- A-HÁ, você é boa de memória - respondo sorrindo- bem, vou querer dois expressos.

- por na sua conta? - ela perguntou pegando a comanda.

-sim, por favor - respondo.

- Está bem - ela diz anotando na comanda e indo na direção da cozinha.
                          ...
- Alex, posso te perguntar uma coisa?- finalmente, Tommy falou  algo.

- mas é claro que pode, por que não poderia?- respondi.

- bom... me diga a verdade, está bem? - Tommy falou com um tom melancólico.

- prometo pela minha vida - disse levantando a mão direita.

- bom, eu queria saber... porque do nome "Alex", ele tem algum significado ou algo do tipo? -ele finalmente me perguntou.

- bem, eu acho que está na hora de abrir mão deste segredo - continuo- a muito tempo atrás, quando Alpha, o primeiro planeta a existir, foi criado. Existiam duas únicas raças no universo e ambos eram de Alpha, um dia o planeta se dividiu em dois, os Alphas vermelhos e os Alphas azuis. O lado esquerdo do planeta era dos vermelhos e o direito dos azuis, um dia, uma criança atravessou a fronteira para pegar uma bola e então foi atacada por um azul, esse foi o primeiro assassinato feito no universo. E graças a esta criança, uma guerra começou entre eles e foi assim que uma raça inteira se dizimou.

Tommy me observa quase chorando.

- e foi assim que aprendi a minha real função, e devido à isto, eu carrego o nome desse garoto como um lembrete do meu real serviço e do peso que ele trás com sigo.

- Alex... digo, Morte. Eu sinto muito, eu não sabia - Tommy pôs a sua mão no meu ombro.

- não sinta, tommy, a morte faz parte da vida, mas matar uns aos outros, da forma como eles fizeram... isso... bem, não gosto de falar disto - me recomponho e continuo- mas bem, você sabe por que eu te trouxe até aqui?

- pra falar a verdade, não, não sei. Por que estamos aqui? - ele leva a sua mão ao lado do corpo.

- seus cafés, senhor - disse Safira ponto as xícaras sobre a mesa- algo mais?

- não, não é só isso mesmo, obrigado -respondo alegremente e ela volta a atender as outras mesas.

- bem, onde eu estava? Ah é mesmo. hoje, às 18:56, você irá acordar do seu coma, mas antes me responda algo -ele me olha alegremente.

- você sabe quando tempo está comigo? -ele me olhou confuso e me respondeu que não sabia e então eu continuo - você está a quase um mês em coma, eu sei que pareceu menos, mas no mundo dos espíritos, o tempo é muito relativo... você se acidentou no dia 15/11/2016, às 17:24 - digo tomando meu café, estava quente, do jeito que eu gosto- e irá acordar hoje, 14/12/2016 às 18:56, quanta sorte.

- agora me responda, sabe que horas são? -ele olha para o relógio da cafeteira.

- são 18:50, nossa... eu to muito feliz - ele diz com um sorriso no rosto- espero não me esquecer de você, meu amigo.

Olhei para ele cabisbaixo, com um olhar deprimido e respondo com um leve sorriso no rosto.

- é uma pena que eu serei apenas um sonho em sua vaga lembrança...

- como assim?! Eu nunca vou esquecer de você! Um cara tão legal como você... - eu interrompi ele dizendo.

-... mas agora... já é hora de acordar, pois um lindo futuro lhe espera...

(Como: Tommy)

Após ele dizer essa frase, a sala começou a se encher de uma estranha o luz e tudo começou a ficar lentamente mais embaçado.

- Morte! -gritei - o que está acontecendo! -ele nada diz e se afasta.

- EU NÃO QUERO ME ESQUECER DE VOCÊ!- gritei.

- não chore meu amigo, iremos nos rever...- ele me respondeu e então tudo ficou claro.
                    
                          ...

Hospital Padre Bom Frey, sala 54...

- Doutor! O paciente está acordando! - eu ouso a voz de uma mulher enquanto abro os meus olhos.

- o que aconteceu? Onde estou? - disse com uma voz de quem acorda de ressaca.

- você teve um acidente de carro e por sorte você não se quebrou, apenas ficou em coma, e bem, você está no hospital -disse uma enfermeira.

- eu... eu tenho a impressão de que está faltando alguém na sala... mas não sei quem... - digo me levantando e me arrumando na cama.

- senhor, a única pessoa que esteve aqui foi uma mulher que te encontrou com o carro capotado, ela sempre vem lhe visitar - diz a enfermeira sorrindo.

- e quem seria ela? - perguntei.

-bem, o nome dela é Safira -a enfermeira me respondeu olhando para a prancheta- ela já deve estar chegando.

Ao terminar a frase, uma mulher entra na sala... ela era muito linda e aparentava ser uma boa pessoa.

(Como: Morte) no lado de fora da sala, no corredor do hospital.

Eu te disse Tommy, você não precisa chorar, pois você tem um lindo futuro pela frente. -digo para mim mesmo enquanto caminho lentamente nos corredores do hospital- você e Safira irão se casar no verão, daqui à cinco anos e terão duas linhas filhas. E então, no dia 15/11... quando você tiver 93 anos, nós iremos nos rever... meu bom amigo.

Até lá, cuide bem da segunda chance que lhe dei.

                          ...
... 2 dias para o grande dia, quase na virada para um dia...

Durante a noite na estação de trens abandonada...

(Como: chefe/???)

- o que foi? Não me olhe deste jeito - respondo ao ver a mulher que estava amarrada e chorando.

Me agacho e me aproximei dela.

- Eu sinto muito pelo que você viu, sabe, este não é o meu estilo de trabalhar, sequestrando pessoas e tals -digo enquanto à desamarro - acho que começamos com o pé esquerdo- finalmente ela estava desamarrada- se levante.

Ela se levanta junto comigo.

- Eu me chamo Spark Plasma Blackout  -digo estendendo a mão - mas me chame apenas de Blackout.

Ela aperta a minha mão e solta rapidamente.

- ótimo, agora por favor vá com meu assistente pessoal, ele está nós aguardando.

Saímos da sala e vemos Bóris.

- Bóris, por favor leve ela até os cientistas e diga à eles que eu quero a "Coisa" pronta até amanhã.

- Sim, chefe. Seu pedido é uma ordem! - ele me respondeu fazendo uma continência.

- tá bom, vai,vai. -digo impaciente.

- ESPERA! -ela grita- eu... eu posso ir pra casa depois disto?- ela pergunta segurando o choro.

- Sim, é claro- respondo - eu já lhe disse,  eu não sou um sequestrador -digo abrindo os braços em sinal de boa fé.

-Obrigada! - ela me abraçou e em seguida foi escoltada pelo Bóris até a sala dos cientistas.

Caminhei até o centro da estação, local onde nos reuníamos e subi no palanque.

- Atenção todos! -falei no microfone- no dia depois de amanhã, será o nosso grande dia pelo qual tanto esperamos.

Eles aplaudem e gritam.

- E Este é o plano! Nós controlaremos por completo esta cidade! - Gritei-  E aniquilaremos todas as outras gangues rivais, saquearemos tudo! E não nada ficará ao nosso caminho, nem mesmo um herói zinho de merda!- gritei- nós começaremos EXATAMENTE às 17:30, nem um minuto a mais e nem um minuto a menos.

- Primeiro, Eu e uma equipe invadiremos a central elétrica da cidade. Segundo, a incursão começará EXATAMENTE às 17:30.

Todos gritam e comemoram.
Eu saio do palanque e volto para a minha sala.

Nada e nem ninguém poderá me impedir, HAHAHAHAHAHA, serei lembrando por séculos, e quem sabe, eles não me idolatrem, pedindo por misericórdia. HAHAHAHAHAHA!!!




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