História O Último Universo (Remasterizado) - Capítulo 22 & 23: Um grito por socorro

(Como: Dennis)

Ao ver Josh caido no chão, em um impulso, saio de dentro do shopping e corro até ele. Coloco meus dedos em seu pescoço e não sinto seu pulso.

- SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA!- Eu grito incansavelmente até que surge uma sombra atrás de mim.

- Grande Escoth! O que aconteceu com ele?- ouso uma voz familiar e me viro para trás.

- PROFESSOR V! - Digo surpreso ao ver o professor Vortex e a professora Adelaide - Me ajude, eu não sinto o pulso dele! 

Rapidamente ele se aproxima de Josh e o levanta em seu colo. Ele se vira para mim e pergunta.

- Dennis, você confia em mim?- eu rapidamente respondo que sim e ele me faz uma outra pergunta- Você sabe guardar segredos? - novamente respondo que sim.

- Adelaide, abra aquela porta para nós- ele diz apontando com a cabeça em direção ao um apartamento ali perto. Ela corre até a porta e a abre.

- Rápido garoto! Corra para dentro!- ele gritou enquanto corria para dentro do apartamento e eu o segui. Quando entramos, não estavamos em um apartamento, mas em um hospital. Em um quarto vazio, para ser mais específico.

O professor V. Então colocou o Josh em cima da cama e depois se virou para mim, me segurou em meus ombros, olhou fixamente para mim e disse.

- Vá até a sala 26, no final do corredor à esquerda e chame pela residente Andy Cardoso Correa. Diga à ela que é um caso de vida ou morte e a traga até aqui. - ele me disse cada palavra como se estivesse em choque. Após isso, eu sai da sala correndo e fui até o local onde a Doutora estava.

Entrei na sala quase arrombado a porta e gritando. Haviam duas mulheres na sala e um velho na cama.

- Andy Cardoso Correa! Doutora Andy! - eu gritava até que uma mulher, de estatura média, olhos castanhos e cabelos curtos com algumas mechas loiras. Se vira em minha direção e diz.

- O que foi agora! Estou terminando de por o soro neste senhor. - ao me ver, ela vem até onde eu estava e me perguntou- qual é a sua urgência meu jovem ? 

- É um caso de vida ou morte! Não tem tempo, apenas me siga- segurei em sua mão e a levei correndo até a sala onde Joshua estava.

(Como: Andy Cardoso Correa)

Ao entrar na sala eu vejo aquele garoto da televisão deitado na cama e ao lado dele estavam uma mulher ruiva e um homem de cartola.

- Ai meu deus - digo me aproximando do garoto na cama- ele é mesmo o... - o homem com cartola me interrompe e diz que é sim e que ele precisa de ajuda rápido. 

Me aproximo do garoto, retiro a sua máscara e quando estava prestes a cortar a sua camisa, o outro garoto segura a minha mão e diz para apenas tirar sem corta-lá. Eu obedeço e tiro sua camisa, depois as suas botas e por último a calça.

- eu peço que vocês saiam agora! - digo apontando para à porta- ninguém pode ficar agora na sala!

- Não temos tempo para isto! Eu tenho conhecimento de suas habilidades, agora trate de cuidar do nosso jovem amigo!- disse o homem da cartola com um tom de voz poderoso e autoritário. 

- está bem! Mas não contem a ninguém! - eles concordaram e então volto a analisar o paciente- ele está com o pulso fraco, 4 costelas deslocadas, 7 osssos dos dedos foram quebrados, um tornozelo torcido, a mandíbula deslocada, o coração está quase parando e muitos ematomas - eles me olham desesperados- bem, já vi piores... 

Estendo as minhas mãos sobre o peito e sobre o rosto do garoto, então eu me concentro em seus ferimentos e uma luz vermelha começa a emanar das minhas mãos e fazendo com que a sala se encha com a luz.

- 5...4...3...2...1...-fiz uma pausa, abaixei os braços e me aproximo do garoto, colocando a minha mão em seu rosto. O silêncio é então quebrado quando o garoto abre os olhos, levanta e me abraça forte. 

- Obrigado! - o garoto dizia- muito obrigado! 

As pessoas olhavam felizes e surpresos.

- não foi nada, você tem que agradecer é a eles - me afastei do garoto e os seus amigos se aproximaram dele, com exceção do homem da cartola. Ele se aproximou de mim, colocou a mão em um bolso do seu terno e me entregou um cartão.

- me prometa que vai guardar o nosso segredo, assim como vamos guardar o seu. - ele diz me entregando o cartão- e me prometa que quando precisar da nossa ajuda, não vai exitar em nos chamar.

- eu prometo - digo apertando a sua mão- dou a minha palavra. Em seguida, eles ajudam o garoto a se vestir novamente e o ajudam a andar até a porta. 

- Ah, senhor! Espere, eu preciso lhe perguntar uma coisa!- quando eu abro a porta não os vejo em lugar algum daquele andar.

Continua...