História O Último Universo (Remasterizado) - Auto estrada para o inferno (como: Morte)

Existem apenas duas maneiras de se ir ao inferno, a primeira é morrer e ter uma lista enorme como sendo "um menino mau" e a segunda, e menos recomendada, é entrando pela porta da frente, ou como é chamado, pelos Portões do inferno.

A sua real localização é na floresta do suicídio, no japão. E foi justamente para lá que eu fui, tenho que admitir, aquele lugar põe medo até em mim, mas bem, o portão fica bem no meio da floresta, dentro de uma caverna e lá no fundo da caverna, está ela, uma enorme porta negra e dourada, feita de ossos humanos, de animais e qualquer outra coisa. Para entrar é necessário falar com o porteiro, ele é um demônio que finge ser um velho cego. 

- bom dia Bob- disse dando um sorriso- como vão as coisas aqui na frente?

- HAHAHA, Alex Kid... Como você cresceu- ele diz dando uma risada em um tom que não caberia em um velho- as coisas vão bem, e você? o que traria vossa visita até os portões do inferno? tenho certeza que não veio me ver- ele pergunta me encarando.

- Bem, eu estou bem... sabe... na realidade eu preciso de um favor seu- disse coçando as costas com a minha mão direita.

- E que "favor" seria esse? meu velho amigo - ele me encara se debruçando por cima do balcão, que também era feito de ossos de coisas vivas.

- É... Sabe, eu preciso entrar no inferno- ao me ouvir ele faz um gemido e diz que não ouviu direito, eu então repito em alto e bom som- EU PRECISO ENTRAR NO INFERNO!

- HA HA HA HA HA HA!! -Ele ri como um louco e bate no balcão- NINGUÉM ENTRA NO INFERNO DE GRAÇA! HA HA HA!! Você mais do que ninguém sabe, meu bom amigo, sinto muito mas são as regras da casa. Se quiseres entrar no inferno terá que "Molhar a mão do barqueiro" - ele estende a mão em minha direção- e então? tem algo para me dar ?

- se eu tenho algo para lhe dar?- eu lhe olho com olhar de desafio- eu tenho sim algo muito precioso, você quer?

- SIM, EU QUERO!- Ele balança a mão em sinal de "me dê" e então eu levo a minha mão até ele e abro.

- Mas... Mas.. VOCÊ NÃO ME DEU NADA!- ele bate a mão fechada no balcão.

-Eu lhe dei algo muito precioso, se chama Esperança e ela é a última que morre- ele me olha com desdem, xinga e então desse do balcão e abre os portões.

- Muito bem, pode passar... Dessa vez vou aceitar, mas da próxima vez me de algo de valor!- ele diz abrindo as pesadas portas.

depois que eu entrei, o velho demônio fechou e trancou novamente os portões do inferno.

Se você está se perguntando como é o inferno eu lhes contarei: o inferno é um lugar sem fim, extremamente quente, muitos demônios e criaturas terríveis, filhas dos piores pesadelos. E o pior de tudo, aqui em baixo tinha os piores caras dos quais eu já havia ceifado a vida, muitos deles me odiavam e todos eles sabiam que aqui eu não tenho quase poder algum, pois eles já estão todos mortos.

Se você está se perguntando "Então porque você não exorciza eles?" bem, começa pelo fato que todos sabemos que quando se exorciza um demônio do corpo de alguém ele, na realidade, não morre (pois eles não tem alma para morrer), mas enviados de volta para o inferno da forma mais dolorosa possível. Exorcizar um demônio no inferno é a mesma coisa que lavar um carro em dia de chuva. Fora a parte de que a única forma de se matar um demônio, é fazendo ele tocar em algo santo ou fazer ele se arrepender de seus pecados. 

após andar alguns quilômetros, um cérberos aparece, diferente do habitual, ele não me atacou. invés disso ele me perguntou:

- Poque vossa pessoa se faz presente no inferno? - disse a criatura com voz grossa e dúbia.

- Eu vim buscar uma alma que foi enviada para cá por engano!- respondi com toda coragem que havia dentro de mim, pois a criatura era imensa, quase tão grande quanto um elefante.

- Vosso rei e senhor, lúcifer acaba de ser comunicado e espera pela sua vossa presença em seu castelo- respondeu a gigantesca criatura- aprece-se pois vosso rei não gosta de esperar!

- irei o mais rápido possível- repondo com uma leve reverencia- compartilho de mesmo sentimento que vosso rei, pois também não é de meu agrado ficar esperando pelo meu anfitrião.

continua...