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História O Último Universo (Remasterizado) - Areias ao vento (Parte 2)


Escrita por: NerdTuli e Enzobuilder

Capítulo 39 - Areias ao vento (Parte 2)


(Como: Bóris)

O trajeto para fora do centro da cidade estava calmo, completamente sem trânsito, calmo até demais para uma grande metrópole. Passamos por diversos sinais abertos e pouquíssimos sinais fechados. 

Ao chegarmos em uma avenida, próxima ao ponto de club's, Bares de renome e danceterias famosas, eis que sou obrigado a parar na sinaleira. Havia diversos jovens e adultos que estavam curtindo a vida com as festas dessa avenida icônica da nossa cidade, ela é um dos nossos principais pontos turísticos. Por segurança, observo pelo retrovisor para ter certeza de que não estamos sendo seguidos e eis que vejo duas sombras, semelhantes a cães, se aproximando com velocidade e derrubando as pessoas que estavam atravessando a rua.

- FAREJADORES, PISA FUNDO!- grita a garota que estava dormindo no colo da Krystal.

- Mesmo que eu quisesse , eu não posso acelerar! tem pessoas atravessando a rua!- disse  enquanto observava os vultos se aproximando pelo espelho retrovisor.

Os vultos correm mais rápido e as pessoas começam a gritar, e então, os vultos acabam passando por de baixo de um poste de luz e foi neste momento que eu os vi. Eles pareciam cães, mas eram meio mecânicos e meio orgânicos, eu não sei dizer se eram "robôs com partes de cães" ou "cães com partes de robôs". Mas de uma coisa eu sei, eu reconheço bem uma minigun quando vejo uma! mesmo que esteja acoplada em um "robô-sei lá o que"!

- CRIANÇAS APERTEM OS CINTOS!- Gritei, buzinei e acelerei- SAIAM DA FRENTE!

As pessoas corriam e pulavam para a calçada, desviando do carro e dos "cães" que estavam nos perseguindo. As criaturas se aproximavam e latiam de forma grotesca, elas estavam poucos metros do carro e então fiz uma curva fechada na tentativa de despista-los. Mas isso foi inefetivo, pois elas seguiam o carro como se fossem carros de fórmula-1! 

-BÓRIS, SEU GORDO! FAÇA ALGUMA COISA!- gritou Krystal- ELES ESTÃO NA NOSSA COLA! -foi ela gritar que em poucos segundos, ambas as feras começam a alvejar o carro com força total.

- EU ESTOU TENTANDO! O CARRO É BLINDADO MAS ACHO QUE NÃO VAI AGUENTAI DISPAROS À QUEIMA ROUPA!- grito acelerando cada vez mais e fazendo manobras evasivas, quando  um dos disparos acerta um dos pneus traseiros. O carro puxa fortemente para a esquerda, eu tento controla-lo e então aciono o botão do volante para encher o pneu com líquido, ele é para emergências e aguenta por um bom tempo. 

- BÓRIS, O VIDRO! O VIDRO TRASEIRO ESTÁ ACABANDO!- gritou Krystal se abaixando junto com as garotas- CADE AS NOSSAS ARMAS SEU CARECA MALDITO! -faço outra curva fechada e respondo- ESTOU PROVIDENCIANDO! - puxo o botão do acendedor de cigarros e então o painel do rádio gira para dentro e dá lugar para o painel tático, aberto o segundo botão da direita e, ao mesmo tempo, desvio de um carro que vinha de outra rua paralela a minha. -Sistema de armas ativado- diz a voz de navegação tática.

- KRYSTAL, VEM PRA FRENTE E APERTA O SEGUNDO BOTÃO DA ESQUERDA NA FILEIRA DE BAIXO!- Gritei enquanto desviava dos disparos. A Krystal, pula do banco de trás para frente e põe o cinto de segurança. 

- O LARANJA? - ela grita desesperada- TEM TANTOS BOTÕES AQUI COLORIDOS!?!

- SIM! O LARANJA!- gritei desviando de outro carro.

- ESTÁ BEM!- ela aperta o botão e então é ativado o sistema de granadas traseira -Granadas armadas e lançadas- diz a voz do sistema tático. As garotas olham para atrás e vem o carro soltando pequenas esferas, os animais acabam pisando em cima delas e então surge uma enorme explosão.

- ESSE É O MEU GORDINHO!- gritou Krystal me dando um soquinho no ombro.

- Mas isso não foi o suficiente- eu respondo olhando o retrovisor- Eles ainda estão nos perseguindo!

Os animais emergem de dentro das labaredas da explosão e voltam correndo, não tão rapidamente quanto antes, mas ainda na caçada.

- COMO ESSAS COISAS NÃO MORRERAM!?!?!- gritou Krystal ficando em posição fetal em no banco.

As criaturas começavam a se aproximar novamente dessa vez estavam tentando subir em cima do carro.

-Krystal, eu preciso que você pilote o carro! - eu digo apertando o botão que fica no meio da fileira de cima do painel.

Minigun destravada- diz a voz do painel tático abrido o lugar que vago entre os bancos do piloto e do co-piloto, liberando a minigun.

- COMO!?!?!  TÁ MALUCO!?!?- Ela grita e respondo rapidamente- APENAS FAÇA!

Eu retiro o cinto, pego a minigun, abro o teto solar do carro - Krytal, confio em você- disse para ela e então saio para fora do carro.

O Vento era forte e as feras estavam pulando, quase conseguindo subir no carro, mas isso não me abalou. Não era isso que iria me abalar!

- NINGUÉM ATIRA NO MEU CARRO E SAI IMPUNE! - Grito para as criaturas e começo almeja-las com toda a minha fúria- MORRAM SEUS SAFADOS!! 

As criaturas desviam dos primeiros disparos, mas a minha mira é superior e acerto nos seguintes. Elas se contorcem enquanto correm, uma delas pula e eu a sigo disparando para cima, os projéteis à dividem ao meio. A segunda tenta pular de encontro comigo, assim como uma leoa pula para matar a sua presa, os projéteis haviam acabado mas eu ainda sou forte e segurei a fera com as minhas próprias mãos.

- VOCÊ NÃO É O ÚNICO QUE SABE CAÇAR!-gritei para o monstro- EU FAZIA SAFÁRI NA AFRICA E CAÇAVA LEÕES COM AS MINHAS PRÓPRIAS MÃOS! AHAHAHAHA! VOCÊ NÃO PASSA DE UM FILHOTE PERTO DELES!!!

A fera tentava me morder no rosto, mas ela não era pário para a minha experiencia de vida. Aproveitei a oportunidade  e vi o ponto fraco da criatura, a parte inferior de seu peito ainda era orgânico. Segurando a fera pelo cangote com a minha mão esquerda, rapidamente saco a minha fiel faca de caça com a minha mão direita e esfaqueio a fera no coração. Ela se contorcia e tentava fugir, segurei-a mais forte e torci a faca dentro do seu peito, a fera se contorcia com força e então desci a faca até chegar no estômago da criatura. Ela para de se contorcer, retiro a faca e solto a besta no asfalto. Ela cai como um saco de batatas morto no asfalto.

O restante do caminho foi tranquilo, o meu amigo perguntou o que havia acontecido com o carro e eu lhe respondo.

- Dia de caça...

Continua....



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